Documentário que discute a décima terceira emenda à Constituição dos Estados Unidos - "Não haverá, nos Estados Unidos ou em qualquer lugar sujeito a sua jurisdição, nem escravidão, nem trabalhos forçados, salvo como punição de um crime pelo qual o réu tenha sido devidamente condenado" - e seu terrível impacto na vida dos afro-americanos.
Direção: Ava DuVernay
*O link que estamos diponibilizando é apenas para o trailer. O documentário na íntegra está disponível apenas para os assinantes da plataforma de streaming Netflix.
Entrevista com Antônio Bispo dos Santos, ativista político e militante de grande expressão no movimento social quilombola e nos movimentos de luta pela terra no Brasil.
*Postagem sugerida pela Professora Eliana Aparecida Novaes
Esta animação baseia-se na narrativa contada pelo tamuiz Vicente, sábio guajajara. É parte do projeto "Coisa de Índio" realizado na Terra Indígena Araribóia (Maranhão), em setembro de 2015, com jovens cineastas do povo Guajajara que hoje integram o Mídia Índia.
Programa Sempre um Papo com a participação de Ailton Krenak, principal líder do movimento indígena dos anos 70, para o debate e lançamento do livro integrante da série “Encontros-Ailton Krenak” (Azougue Editorial).
O documentário traz à tona a história das lutas dos atores negros pelo reconhecimento de sua importância na história e da telenovela brasileira. O diretor Joel Zito Araújo, baseado em suas memórias, e em uma minuciosa investigação, analisa as influências das telenovelas nos processos de identidade étnica dos afro-brasileiros.
Direção: Joel Zito Araújo
O vídeo reflete sobre os conflitos para a demarcação de Terras Indígenas: De um lado, os interesses dos povos indígenas. De outro, os interesses do agronegócio e do modelo de desenvolvimento vigente no país.
Uma afro-americana que venceu a pobreza, construiu um império de produtos de beleza e se tornou a primeira milionária pelo próprio esforço. Baseado em uma história real.
Direção: Nicole Asher
*O link que estamos diponibilizando é apenas para o trailer. O documentário na íntegra está disponível apenas para os assinantes da plataforma de streaming Netflix.
“A Vida Imortal de Henrietta Lacks” (2017, na HBO), dirigido por George Wolfe, conta a história da mãe de Deborah Lacks (Oprah Winfrey), que morreu devido a câncer no colo do útero. Suas células tinham um comportamento fora da curva e viraram objeto de pesquisa da Universidade Johns Hopkins. Graças a elas, a medicina descobriu medicamentos para doenças como poliomielite, leucemia e mal de Parkinson, além da cura por células-tronco. Porém, o nome de Henrietta Lacks permaneceu apagado da história, e é isso que Deborah Lacks e a jornalista científica Rebecca Skloot (Rose Byrne) pretendem trazer à tona. O filme se baseia no livro homônimo de Skloot, um best-seller publicado em 2010.
Direção: George C. Wolfe
*O link que estamos diponibilizando é apenas para o trailer. O documentário na íntegra está disponível apenas para os assinantes do canal à cabo HBO ou para compra no Google Play.
AFROFLIX é uma plataforma que disponibiliza conteúdos audiovisuais online com uma condição: aqui no AFROFLIX você encontra produções que possuem pelo menos uma área de atuação técnica/artística assinada por uma pessoa negra.
São filmes, séries, web séries, programas diversos, vlogs e clipes que são produzidos ou escritos ou dirigidos ou protagonizados por pessoas negras.
O documentário traça o pensamento e a trajetória de Ailton Krenak, líder indígena natural de Minas Gerais, descendente da etnia Krenak, outrora chamados Botocudos. Depois de estudar em São Paulo, Ailton foi atuante na defesa dos povos indígenas. Ao viajar pelo Brasil e pelo mundo, transformou-se numa espécie de embaixador das culturas originais brasileiras. O filme traz imagens e depoimentos de Ailton em diferentes momentos de sua vida, além de outros personagens que fazem parte de seu universo.
Direção: Marco Altberg
No Roda Viva, a jornalista Vera Magalhães recebe o ambientalista e escritor Ailton Krenak. Considerado uma das maiores lideranças indígenas do Brasil, Ailton Krenak é filósofo, escritor, poeta e jornalista. Se dedica à defesa dos direitos indígenas desde a década de 80. Fundou a ONG Núcleo de Cultura Indígena, organizou a Aliança dos Povos da Floresta e é doutor honoris causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Minas Gerais.
AmarElo - É Tudo Pra Ontem, de Emicida, estreia com animações, entrevistas e cenas de bastidores. Usando o show do rapper no Theatro Municipal de São Paulo em 2019 como espinha dorsal, o filme dirigido por Fred Ouro Preto explora a produção do projeto de estúdio AmarElo e, ao mesmo tempo, a história da cultura negra brasileira nos últimos 100 anos.
Direção: Fred Ouro Preto
*O link que estamos diponibilizando é apenas para o trailer. O documentário na íntegra está disponível apenas para os assinantes da plataforma de streaming Netflix.
AmarElo Prisma - Em uma série de vídeos e podcasts, Emicida propõe estratégias para cuidar de de nós mesmos. E isso envolve também a maneira como o ser humano se relaciona com a terra, com o consumo, com o corpo e com a alimentação. Então Emicida reuniu não apenas as experiências e referências que ele carrega, mas também convidou outros olhares. São pessoas que trazem repertórios diferentes, seja pelo meio de atuação, pela vivência ou, até mesmo, por sua localização geográfica dentro do Brasil.
Esta animação é parte integrante do projeto de pesquisa "Impactos do Mercúrio em Áreas Protegidas e Povos da Floresta na Amazônia: Uma Abordagem Integrada Saúde e Ambiente""
Direção: Thiago Carvalho
os convidados falam sobre suas trajetórias profissionais, projetos e criações recentes, compartilhando as particularidades de seus processos criativos.
Programa de TV apresentado por Regina Casé, procura mostrar a cada episódio uma árvore da flora brasileira. A abordagem parte de aspectos botânicos, como origens, características físicas, épocas de floração e vai buscar passagens em que elas pontuaram a história do Brasil ou da vida de pessoas comuns.
Direção: Estevão Ciavatta
Bahia, década de 20. No interior os negros continuavam sendo tratados como escravos, apesar da abolição da escravatura ter ocorrido décadas antes. Entre eles está Manoel (Aílton Carmo), que quando criança foi apresentado à capoeira pelo Mestre Alípio (Macalé). O tutor tentou ensiná-lo não apenas os golpes da capoeira, mas também as virtudes da concentração e da justiça. A escolha pelo nome Besouro foi devido à identificação que Manuel teve com o inseto, que segundo suas características não deveria voar. Ao crescer Besouro recebe a função de defender seu povo, combatendo a opressão e o preconceito existentes.
Direção: João Daniel Tikhomiroff
Alunos negros de uma conceituada universidade norte-americana enfrentam desrespeito e a política evasiva da escola, que está longe de ser "pós-racial".
Criação e Direção: Justin Simien
*O link que estamos diponibilizando é apenas para o trailer. O documentário na íntegra está disponível apenas para os assinantes da plataforma de streaming Netflix.
Para dar dicas de como criar crianças antirracistas, Mariana Kotscho e Roberta Manreza convidam o integrante do movimento negro Uneafro Brasil e da Coalizão Negra por Direitos, Douglas Belchior e a psicóloga e ativista Mafoane Odara.
No Roda Viva, a jornalista Vera Magalhães recebe a escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie.
Considerada uma das jovens autoras de maior destaque na literatura africana, Chimamanda Ngozi Adichie é mestre em Escrita Criativa pela Universidade Johns Hopkins de Baltimore e mestre de Artes em Estudos Africanos pela Universidade Yale.
Nesta coleção você encontrará conteúdos sobre a luta antirracista, incluindo documentários sobre líderes históricos do movimento negro como Angela Davis e Martin Luther King Jr.
*A Plataforma de Streaming O Tamanduá apresenta uma vasta gama de conteúdos independentes: séries e filmes sobre música, arte, cultura, história e outros. Estão disponíveis várias coleções de conteúdo. Alguns são gratuitos e outros pagos.
Videoaula da Disciplina oferecida em parceria com o Programa de Formação Transversal em Relações Étnico-raciais: história da África e cultura afro-brasileira.
*Sugestão da Professora Eliana Novaes
O Conversas que Transformam é um congresso digital gratuito para educadores de todo o Brasil. Nesta live, o congresso promoveu o encontro de dois grandes nomes da literatura nacional, Conceição Evaristo e Daniel Munduruku, com mediação de Letícia Reinapara discutir os caminhos para a formação de um país leitor.
O escritor e ambientalista Ailton Krenak conta um pouco da história de seu povo, impactado brutalmente pelo rompimento da Barragem do Fundão, no município de Mariana/MG, responsável pela morte do Rio Doce
Ganhador do prêmio do júri popular na 49ª edição do Festival de Brasília, este curta-metragem documental aborda o papel da referência estética na construção da identidade. Homens e mulheres de diferentes perfis e idades – da estudante Luiza, de apenas 12 anos, à atriz Sheron Menezzes – contam como a relação com o próprio cabelo se tornou uma ferramenta política e de contato com a ancestralidade. O filme toca, também, na importância de falar sobre diversidade e identidade com crianças e jovens, discutindo a aplicação (ou não) da lei de 2003 que regulamentou o ensino de história afro-brasileira e africana nas escolas brasileiras.
Direção: Flora Egécia
*Postagem sugerida pela Jornalista Maggi Krause
*O documentário está disponível na plataforma de streaming Itaú Cultural Play. Para assistir, basta se cadastrar gratuitamente.
No Vídeo o escritor indígena Daniel Munduruku faz uma importante reflexão sobre a origem dos povos indígenas brasileiros e sua relação com o mundo e a natureza.
No Vídeo, criado especialmente para nosso site, a Socióloga Avelin Buniacá traz a discussão sobre o "Dia do Índio" e a necessidade de ressignificar a data.
*Curadoria da Postagem e autoria do vídeo: Avelin Buniacá
No Roda Viva, a jornalista Vera Magalhães recebe a escritora e filósofa Djamila Ribeiro. Em 2019, Djamila foi considerada pela BBC uma das 100 mulheres mais influentes do mundo. A escritora ganhou, no mesmo ano, o prêmio Prince Claus Awards, concedido pelo governo holandês, por produção cultural no Brasil.
Neste curta vencedor do Oscar, um homem faz diversas tentativas de voltar para casa, mas se vê forçado a reviver um confronto mortal com um policial.
Direção: Travon Free e Martin Desmond Roe
*O link que estamos diponibilizando é apenas para o trailer. O filme na íntegra está disponível apenas para os assinantes da plataforma de streaming Netflix.
Drum é um filme de 2004 baseado na vida do jornalista investigativo sul-africano Henry Nxumalo , que trabalhou para a revista Drum , chamado "a primeira revista sobre estilo de vida negro na África".
Direção: Zola Maseko
1ª Parte: Emicida fala sobre racismo e a importância de refletir sobre a desigualdade social no Brasil. O cantor define o rap como uma ferramenta para contar histórias e afirma encarar o hip hop como um movimento político.
2ª Parte: Emicida fala sobre a inserção das mulheres e homossexuais no movimento hip hop. O cantor ainda aborda temas como representatividade e religião.
1961. Em plena Guerra Fria, Estados Unidos e União Soviética disputam a supremacia na corrida espacial ao mesmo tempo em que a sociedade norte-americana lida com uma profunda cisão racial, entre brancos e negros. Tal situação é refletida também na NASA, onde um grupo de funcionárias negras é obrigada a trabalhar a parte. É lá que estão Katherine Johnson (Taraji P. Henson), Dorothy Vaughn (Octavia Spencer) e Mary Jackson (Janelle Monáe), grandes amigas que, além de provar sua competência dia após dia, precisam lidar com o preconceito arraigado para que consigam ascender na hierarquia da NASA.
Direção: Theodore Melfi / Roteiro Allison Schroeder, Margot Lee Shetterly /Elenco: Taraji P. Henson, Octavia Spencer, Janelle Monáe
*O link que estamos diponibilizando é apenas para o trailer. O documentário na íntegra está disponível apenas para os assinantes do canal à cabo TeleCine, no stream Disney Plus ou para compra no Google Play
Documentário produzido pelo canal de streeam Globo Play. Com depoimentos me primeira pessoa, o programa mostra a riqueza cultural dos mais de 300 povos indígenas existentes no país, que falam aproximadamente 200 línguas diferentes. Para dar luz a essa variedade cultural, do conteúdo aos bastidores, a produção contou com profissionais indígenas em todo o processo de criação.
Direção: Antônia Prado
Série documental, com 13 episódios, que possui como objetivo de formar um olhar do antropoceno a partir da perspectiva indígena.
Direção: Mariana Fagundes
*O documentário está disponível na plataforma de streaming Tamanduá. Para assistir, basta se cadastrar gratuitamente.
O filme, baseado numa história real, retrata a região Sul dos Estados Unidos nos anos 60, que possuía uma lista de hotéis que aceitavam hóspedes negros. Conta a história de um conceituado pianista, que contrata um motorista para levá-lo a uma turnê marcada pelo Sul dos Estados Unidos.
Direção: Peter Farrely
**O link que estamos diponibilizando é apenas para o trailer. O filme na íntegra está disponível apenas para os assinantes do Prime Video.
O professor Flávio Muniz, criador do canal "Caçador de Histórias", faz live com Djamilla Sequeira e Vanilda Santos, sobre a História da África
A professora Beth Nunes, em seu Canal Aprendizagem Divertida, no YouTube conta a história a "Vovó Fininha", escrita por Luci Lobato. Uma história de amor e ancestralidade, contada de maneira prazerosa e emocionante.
No Vídeo, Avelin Buniacá faz importantes reflexões sobre a realidade dos povos indígenas e como esses entendem e se relacionam entre si, com os/as outros/as, com natureza e com o planeta. Vídeo gravado com exclusividade para nosso site.
*Curadoria da Postagem: Avelin Buniacá
Intervenção realizada pelo escritor e professor indígena Daniel Munduruku, sobre a diferença entre os conceitos de índio e indígena durante a edição do Mekukradjá em 2018.
Kaê é indígena do povo Guajajara, cantora, compositora, atriz, fundadora do Coletivo Azuruhu. No vídeo, de maneira divertida, provoca reflexão sobre diversos termos.
*Curadoria da Postagem: Avelin Buniacá
A Itaú Cultural Play é uma plataforma de streaming gratuita dedicada a produções nacionais. O catálogo diverso é composto de filmes, séries, programas de TV, festivais e mostras temáticas e competitivas, além de produções audiovisuais de instituições culturais parceiras.
Em 2014, a festa do Jerosy Puku (Batismo do Milho Branco para os Guarani Kaiowá) estava ameaçada de não acontecer na Aldeia Panambizinho em Mato Grosso do Sul, então um grupo de jovens Kaiowá encabeçados por Ademilson Kiki Concianza e Micheli Perito tomam a frente e ajudam a organizar novamente a festa, o resultado é esse filme que conta um pouco de como é esse momento.
O Documentário apresenta Registro Íntimo do Ritual da Jurema, como é feito na Umbanda da Irmandade Cercado de Boiadeiro em Sepetiba, Rio de Janeiro, sob o comando da Ialorixá e atriz Chica Xavier.
OBRA DO Cineclube Atlântico Negro : Cineclube fundado, organizado e produzido por Clementino Junior, em setembro de 2008, e que atualmente realiza sessões mensais no Terreiro Contemporâneo, na Lapa, no centro do Rio de Janeiro - Direção: Clementino Junior - Cineclube Atlântico Negro
A Terra Indígena Araribóia (MA) é uma das mais ameaçadas da Amazônia. É o território do povo Guajajara e também de um grupo de índios isolados, os Awá Guajá. O filme é um alerta e pedido de socorro dos Guajajara pela proteção das florestas e de seus parentes Awá Guajá, um dos últimos povos caçadores e coletores do mundo, cujo modo de vida depende essencialmente da floresta e, se a destruição continuar, está com os dias contados.
Direção: Flay Guajajara, Edivan dos Santos Guajajara e Erisvan Bone Guajajara
Konãgxeka na língua indígena maxakali quer dizer “água grande”. Trata-se da versão maxakali da história do dilúvio. Como um castigo, por causa do egoísmo e da ganância dos homens, os espíritos yãmîy enviam a “grande água”. O filme é falado em língua Maxakali, com legenda.
Direção: Isael Maxakali.
Jaqueline Conceição fala sobre a intelectual Lélia Gonzalez - antropóloga e ativista negra - e o racismo estrutural que estudava antes mesmo de ser um conceito amplificado.
Vídeo da Entrevista de Carina Oliveira Silva, uma indígena Pataxó em retomada, cursou Pedagogia na UFRJ e, em 2021, defendeu Dissertação de Mestrado, no PPGE- UFRJ, concedida durante o Festival do Conhecimento da UFRJ (setembro/2022) . A dissertação de Carina visou compreender os sentidos produzidos por autores e autoras indígenas sobre a literatura indígena brasileira. Carina organizou entrevistas on-line com 9 autores indígenas em lives no Instagram “Literatura Indígena Brasileira”. A pesquisa levantou questões para se pensar tanto as características da literatura indígena, quanto o seu lugar na produção editorial e na educação. A entrevista com Carina Silva intenta conhecer sua trajetória e seu processo de retomada como indígena Pataxó e os resultados de sua investigação que tem a literatura indígena como luta pela demarcação de um território simbólico dos povos originários do Brasil.
No programa Papo de Segunda, no GNT, a publicitária Luana Génot, autora do livro "Sim à Igualdade Racial" e fundadora do Instituto Identidades do Brasil, conversou com o quarteto do Papo de Segunda e explicou os conceitos de lugar de fala e lugar de cala.
A websérie Maracá - Emergência Indígena” é dividida em 8 episódios e tem o objetivo de ampliar a rede de apoios e ajudar o movimento indígena no combate dos efeitos da pandemia do novo coronavírus.
A série foi produzida pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e conta com o apoio de mais de 200 personalidades, artistas, cientistas, ativistas e pesquisadores indígenas e não indígenas de diversos países.
Mbyarekombaraete (Guarani: resistência como modo de vida) é um vídeo documentário que aborda os três tempos do modo de vida Guarani: a infância (pureza, tempo de aprender); a vida adulta (força, tempo de lutar, terra); e a velhice (sabedoria, tempo de ensinar). Ambientado nas comunidades indígenas Guarani participantes do Componente Indígena do Plano Básico Ambiental (CI-PBA) do Contorno Rodoviário de Florianópolis.
“Em 1998, o historiador Sydney Aguilar ensinava sobre nazismo alemão para uma turma de ensino médio quando uma aluna mencionou que havia centenas de tijolos na fazenda de sua família estampados com a suástica, o símbolo nazista. Esta informação despertou a curiosidade de Sidney e desencadeou sua pesquisa. Pouco a pouco, o filme mostra como o historiador avançou com a sua investigação, revelando que, além de fatos, ele também descobriu vítimas.
Sidney mostrou que empresários ligados ao pensamento eugenista ( integralistas e nazistas) removeram 50 meninos órfãos do Rio de Janeiro para Campina do Monte Alegre/SP para dez anos de escravidão e isolamento na Fazenda Santa Albertina de Osvaldo Rocha Miranda.
O trabalho de Sidney vai reconstituir laços estreitos entre as elites brasileiras e crenças nazistas, refletidos em um projeto eugênico implementado no Brasil. Aloísio Silva, um dos sobreviventes, lembra a terrível experiência que escravizou os meninos ao ponto de privá-los do uso de seus nomes, transformando-o no “23”.
Direção: Belisário Franca
*Postagem sugerida pela Professora Elisete Dutra
"Os tempos mudaram. Os índios também. Mas eles continuam lutando pelo direito de ser índio."
Minha História é um retrato intimista da vida da ex-primeira dama dos EUA, Michelle Obama, durante um momento de grande mudança não apenas para ela, mas também para o país ao qual ela e seu marido serviram por oito anos na Casa Branca. Com uma rara proximidade, o filme apresenta os bastidores de uma jornada por 34 cidades e destaca a união capaz de romper barreiras e a conexão que surge quando abrimos o coração e compartilhamos nossas histórias.
Direção: Nádia Hallgren
*O link que estamos diponibilizando é apenas para o trailer. O filme na íntegra está disponível apenas para os assinantes da plataforma de streaming Netflix.
Em Mumbi 7 cenas pós Burkina (2010) a atriz Maria Gal interpreta uma cineasta que reflete sobre o fazer cinematográfico após participar do Fespaco, o mais importante festival de cinema da África, realizado em Burkina Fasso. As filmagens feitas pela diretora dialogam com imagens de obras como Limite (1931), Alma no olho (1974) e A deusa negra (1953).
Direção: Viviane Ferreira
*Postagem sugerida pela Jornalista Maggi Krause
*O documentário está disponível na plataforma de streaming Itaú Cultural Play. Para assistir, basta se cadastrar gratuitamente.
A websérie documentária Mulheres de Raiz Forte propõe a discussão sobre temas caros às mulheres negras como feminismos negro, ancestralidade, silêncios, mercado de trabalho e educação racial. Os episódios foram gravados em colaboração com as artistas Priscila Rezende (MG), Xis Makeda (ES), Uana Mahin (PE) e a secretária Rejane Bicalho (Portugal). Em diferentes ocasiões os episódios foram lançados no Espírito Santo com a presença das artistas.
Concepção e Direção: Charlene Bicalho
*Postagem sugerida pela Professora Elisete Dutra
O documentário-festival NÃO HÁ SOL A SÓS exibe os diversos números artísticos criados e protagonizados pela comunidade do Morro das Pedras através das vivências experimentadas na Escola de Artes. E apresenta participações especiais de grupos e artistas renomados de Minas Gerais e do Brasil. Dirigido pelo artista audiovisual, produtor e roteirista Chico de Paula, o documentário-espetáculo amplifica, definitivamente, a diversidade de vozes e valores do Morro das Pedras.
Direção: Chico de Paula e Lílian Nunes
Os dez anos da Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas são o mote do documentário “Mulheres Indígenas: Vozes por Direitos e Justiça”, lançado pela ONU Brasil em março de 2018, em Brasília (DF). O vídeo recupera alguns momentos do diálogo entre as mulheres indígenas e as Nações Unidas em torno de sua articulação pelos direitos humanos e em defesa de seus povos e territórios, no Brasil e no exterior.
Djamila Ribeiro fala sobre "O que é lugar de fala?", primeiro livro da coleção Femininos Plurais, que visa abordar em uma série de pequenos volumes diversos aspectos e perspectivas dos feminismos, tendo como pilar principal mulheres negras e indígenas e homens negros como sujeitos políticos.
Durante a 6ª edição do Festival Literário Internacional (FLI), a escritora Djamila Ribeiro refletiu sobre a urgência pela quebra de silêncios instituídos, tratando da importância de se trazer outros olhares que rompam com a história única. A mediação é de Bianca Santana.
Utilizando diferentes técnicas de animação, e com olhar feminino, as jovens diretoras celebram a importância da cultura afro-brasileira como espaço de preservação da memória, de respeito aos mais velhos e à natureza. Participação de Carlinhos Brown.
Direção: Jamile Coelho e Cíntia Maria
*Postagem sugerida pela Jornalista Maggi Krause
*O documentário está disponível na plataforma de streaming Itaú Cultural Play. Para assistir, basta se cadastrar gratuitamente.
O filósofo do direito e presidente do Instituto Luiz Gama, Silvio Almeida, destrincha didaticamente o conceito de racismo estrutural neste depoimento colhido por Artur Renzo para a TV Boitempo.
A escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, faz reflexões sobre a necessidade de nos colocarmos como questionadores do que ouvimos e procurarmos nos inteirarmos sempre com todas as versões e visões sobre os fatos e acontecimentos que temos acesso. Chimamanda reafirma a importância de descolonizar a história.
O documentário explora o problema da falta de bonecas negras no mercado brasileiro e mostra o trabalho das bonequeiras que tentam mudar esse cenário, enfrentando a gigante indústria de brinquedos com seu artesanato consciente.
Direção: Bruno Graziano
*Postagem sugerida pela Professora Elisete Dutra
A estratégia PIA – Primeira Infância Antirracista tem como objetivo chamar a atenção de profissionais brasileiros da educação, assistência social e saúde sobre os impactos do racismo no desenvolvimento infantil, além de garantir, de fato, um atendimento qualificado e humanizado, que leve em consideração as especificidades étnico-raciais das crianças e suas famílias, apoiando mães, pais ou cuidadores a exercer uma parentalidade positiva e estruturante das bases do desenvolvimento infantil.
Produzido e Publicado por UNICEF Brasil
Pisa Ligeiro apresenta um painel da variedade de bandeiras e estratégias de luta que orientaram o movimento indígena brasileiro após a contituição de 1988.
Direção: Bruno Pacheco de Oliveira
Dois indígenas nômades, do povo Piripkura, sobrevivem cercados por fazendas e madeireiros numa área ainda protegida no meio da floresta amazônica. Jair Candor, servidor da FUNAI, acompanha os dois índios desde 1989. Ele realiza expedições periódicas, muitas delas acompanhado por Rita, a terceira sobrevivente Piripkura, para monitorar vestígios que comprovem a presença deles na floresta e para impedir a invasão da área. Packyî e Tamandua vivem com um facão, um machado cego e uma tocha. Piripkura aborda as consequências de uma tragédia e revela a força, resiliência e autonomia daqueles que foram expostos a todo tipo de ameaças e têm resistido ao contato.
*O documentário está disponível na plataforma de streaming Tamanduá. Para assistir, basta se cadastrar gratuitamente.
Direção: Bruno Jorge, Mariana Oliva e Renata Terra
Plataforma Durban+20 Brasil convida ativistas da sociedade civil para analisar os 20 anos da implementação das diretrizes no Brasil da última Conferência Mundial da ONU sobre Combate ao Racismo.
O canal GNT, em comemoração ao dia das Crianças de 2021 apresentou a Série "Por uma Educação Antirracista". A cada episódio, uma família recebeu em casa um livro feito especialmente para a série com uma história lúdica e uma atividade pedagógica antirracistas. A série tem 5 episódios.
Outro mundo é possível? Quais seriam as suas bases? A Pandemia e os seus graves efeitos humanos e materiais evidenciam as profundas e insanáveis contradições e desigualdades produzidas pela estrutura social capitalista. Que referências podem nos pautar para pensar um outro mundo? Seria este um mundo sem fronteiras?
O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da UNIDADE EXECUTORA (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal”.
O cantor Emicida relata os motivos de lançar um livro para crianças e fala da importância de começar, ainda na primeira infância, a fortalecer as crianças para o combate ao racismo e o respeito às diversidades.
Em uma palestra sobre inclusão social e justiça, Djamila Ribeiro trata de questões como o direito à voz em uma sociedade que se silencia frente às desigualdades.
Durante entrevista no Programa Roda Viva (TV Cultura), o escritor e ambientalista Kaká Werá comenta as terminologias usadas para descrever os povos indígenas e se os termos usados hoje em dia são pejorativos de alguma forma.
A artista urbana Kawany Tamoios, traz no vídeo reflexões sobre os estereótipos reproduzidos durante as "comemorações " do "Dia do Índio".
*Curadoria da Postagem: Avelin Buniacá
No canal, a Drag Queen Rita Von Hunty oferece aulas-cápsula espirituosas sobre debates contemporâneos.
Quando pretendeu ser um blogueiro de viagens, AD Junior se deparou com um forte racismo estrutural. De forma clara, ele apresenta uma linha do tempo com os elementos da própria legislação brasileira que constituíram essa estrutura que até hoje impede que negros cheguem a um lugar que todos os brancos têm o privilégio de ocupar.
Vídeo produzido pelos alunos de informática do 1º ano da turma de 2017 do IFBA - Campus Paulo Afonso.
Sankofa: a África que te habita é uma série documental que vai narrar, em 10 episódios, a expedição de César Fraga, fotógrafo afrodescendente que um dia sonhou ir ao encontro de sua própria história na África, e de Maurício Barros de Castro, escritor e professor pesquisador da diáspora africana. Juntos eles percorreram dezenas de cidades e povoados de 9 países do continente africano em busca de lugares de memória do tráfico transatlântico de pessoas negras. Os relatos de César e Maurício, bem como as imagens registradas pelo fotógrafo, são os fios condutores dessa aventura de retorno ao passado. Suas impressões junto aos depoimentos de historiadores, africanistas, antropólogos, arquitetos, linguistas, escritores, artistas e diversos outros agentes sociais constroem novos diálogos e múltiplas perspectivas sobre a herança da escravidão colonial tanto no Brasil como na África, recontando e reescrevendo a História tradicional.
Direção: Adriana Miranda e Rozane Braga
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Live em comemoração do primeiro ano de existência do Grupo de Estudos Afropedagógicos Sankofa. As particpantes apresentaram uma roda de conversa sobre a educação para as relações étnico-raciais e a descolonização do pensamento, numa perspectiva de ressignificar as práticas de forma a a sintonizar teoria e práxis no cotidiano educacional mediante a participação de algumas escritoras que participaram da obra com seus estudos e sobre a relação dessa teoria e práxis com as reflexões em relação ao 13 de maio ; laçamento do livro “ SANKOFA E EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: Descolonizar o pensamento, ressignificar as práticas, sintonizar o pensar e o fazer”
Daniel Munduruku apresenta o texto "Sou Índio" de Daniel Cabixi, publicado em 1993.
*Curadoria da Postagem: Avelin Buniacá
O Todes Plays foi criado com a intenção de aumentar a representatividade das produções audiovisuais de artistas negros e negras. Gerenciado pela APAN (Associação de Profissionais do Audiovisual Negro), o serviço vai distribuir longas, médias e curtas-metragens em duas formas de acesso: enquanto alguns títulos estarão disponíveis gratuitamente, fruto de parcerias com festivais e mostras, outros serão exibidos mediante assinatura mensal ou anual.
Ailton Krenak é o primeiro entrevistado da série Vozes da Floresta - A aliança dos Povos da Floresta de Chico Mendes a nossos dias.
O projeto Voz das Mulheres Indígenas, implementado pela ONU Mulheres em cooperação com a Embaixada da Noruega, tem fomentado o empoderamento, a mobilização social e a participação política de mulheres indígenas de mais de uma centena de etnias no Brasil. O projeto fortalece a atuação de mulheres indígenas em espaços de decisão dentro e fora de suas comunidades.
O Voz das Mulheres Indígenas conta com 5 eixos temáticos: 1. violação dos direitos das mulheres indígenas (incluindo a violência contra mulheres e meninas); 2. empoderamento político; 3. direito à terra e processos de retomada; 4. direito à saúde, educação e segurança; e 5. tradições e diálogos intergeracionais.
Texto adaptaado do site: http://www.onumulheres.org.br/mulheres-indigenas/A série conta a história de um detetive que usa identidade secreta para investigar um grupo antigo de supremacistas brancos, conhecido como a Sétima Kavalaria.
Direção: Zack Snyder
*O link que estamos diponibilizando é apenas para o trailer. O filme na íntegra está disponível apenas para os assinantes da plataforma de streaming HBO Max.
O documentário apresenta um dos rituais ais importantes dos A’uwé Uptabi (Povo Xavante): a cerimônia Wapté Mnhõnhõ, que marca a passagem dos jovens para a vida adulta, iniciando uma nova e importante fase de suas vidas. Cantos, danças, pinturas corporais e a religiosidade são componentes que simbolizam a preservação da memória e o processo de resistência cultural passado de geração para geração.
Direção: Gilson Costa
O documentário propõe um mergulho inédito na infância Yudja (Parque Indígena do Xingu/MT) e os cuidados que acompanham seu crescimento. O brincar, a vida comunitária e as influências de uma relação espiritual com a natureza, são revelados como elementos que organizam o corpo-alma dessas crianças.
Direção: David Reeks, Renata Meirelles e Paula Mendonça
*Postagem sugerida pela Professora Elisete Dutra
**Para assistir ao filme é preciso cadastrar-se na plataforma VideoCamp
A vida da cantora, pianista e ativista Nina Simone (1933-2003). Usando gravações inéditas, imagens raras, diários, cartas e entrevistas com pessoas próximas a ela, o documentário faz um retrato de uma das artistas mais incompreendidas de todos os tempos.
Direção: Liz Garbus
*O link que estamos diponibilizando é apenas para o trailer. O documentário na íntegra está disponível apenas para os assinantes da plataforma de streaming Netflix.