O Bode para Azazel

"E lançará sortes quanto aos dois bodes: uma para o Senhor e a outra para Azazel." (Levítico 16:8 NVI).

O dia da Expiação

Levando consigo o sangue do bode para o Senhor, que representava o sangue de Cristo, o sumo sacerdote aplicava-o no altar dos holocaustos e no altar do incenso, os quais haviam sido aspergidos no decorrer do ano com o sangue das ofertas que simbolizava os pecados confessados (Levítico capítulo 4; Hebreus 9:1-10). E, no lugar Santíssimo, o sumo sacerdote aplicava o sangue no propiciatório(a), na presença de Deus, a fim de satisfazer as exigências de Sua lei, visto que pecado é a transgressão da lei e sem derramamento de sangue não há perdão (I João 3:4; Romanos 6:23; Hebreus 9:22).

Todo o processo que envolvia o sangue do bode para o Senhor simbolizava o imensurável preço que Cristo pagou por todos os pecados confessados (Hebreus capítulo 9:23-28; Isaías capítulo 53; Atos 2:38). Assim, o sumo sacerdote efetuava expiação pelo povo e pelo santuário, ambos eram purificados:1

"Havendo, pois, acabado de fazer expiação pelo santuário, pela tenda da Congregação e pelo altar, então, fará chegar o bode vivo." (Levítico 16:20 RA).

Na etapa seguinte, representando a Cristo como mediador (Hebreus 8:1-2; Hebreus 9:11-15), o sumo sacerdote assumia sobre si mesmo os pecados que haviam sido depositados ao longo do ano no santuário e os transferia para o bode que tinha sido sorteado para Azazel. Após essa transferência, o bode para Azazel era conduzido para um local distante, fora do alcance da congregação de Israel. Este ato removia todos os pecados que haviam sido simbolicamente transferidos para o santuário. Através dessa liturgia o santuário terrestre era habilitado para mais um ano de atividade ministerial (Levítico 16:29-34),2 e todas as coisas eram colocadas em harmonia entre Deus e o Seu povo.3

Resumidamente, o cerimonialismo do dia da Expiação consistia em duas etapas: a primeira era destinada a prestar contas por todos os pecados confessados, os quais encontravam-se registrados no santuário através do sangue dos sacrifícios (Levítico 4:16-18; Levítico 5:9-10); e a segunda etapa tinha o objetivo de eliminar esses pecados que haviam sido acumulados no santuário. Portanto, o dia da Expiação era destinado à pagar (quitar) os pecados e eliminá-los definitivamente do arraial israelita. Em outras palavras, era um dia de julgamento que visava purificar o povo de Deus e erradicar o mal (Levítico 16:15-16; Levítico 23:26-29).

O bode para Azazel

A análise cuidadosa de Levítico capítulo 16 revela que Azazel representa Satanás, e não Cristo, como alguns errônea e terrivelmente ensinam. Os fatos que apoiam esta afirmativa são:

Azazel é tratado como um ser pessoal que é o oposto, e se opõe, a Deus. O verso de Levítico 16:8 diz literalmente dois bodes, "um para o Senhor e o outro para Azazel";

O santuário era inteiramente purificado pelo sangue do bode destinado para o Senhor, antes, que o bode de Azazel fosse introduzido na cerimônia (Levítico 16:20); e,

O bode para Azazel não era morto como sacrifício, sendo assim, não poderia ser usado como um meio para trazer o perdão (fazer expiação), uma vez que "sem derramamento de sangue, não há remissão" (Hebreus 9:22).

Ademais, para que lançar sorte sobre os dois bodes, se ambos fossem uma representação de Cristo e destinados a Deus? Portanto, na parábola do santuário (Hebreus 9:9-12), o bode sorteado para o Senhor simbolizava Cristo e o Seu sacrifício em favor do perdão e, o bode para Azazel simbolizava Satanás e a sua culpa pelos pecados cometidos (João 8:44 cf. Ezequiel 28:12-17, Isaías 12-14). A instrução levítica fora claríssima: o sumo sacerdote deveria purificar inteiramente o povo de Israel e o santuário mediante o sangue do bode destinado para o Senhor e, somente depois do término da expiação, o ritual envolvia o bode para Azazel (Levítico 16:20-22). Este último passava pelo seguinte processo:

"Então colocará as duas mãos sobre a cabeça do bode vivo e confessará todas as iniquidades e rebeliões dos israelitas, todos os seus pecados, e os porá sobre a cabeça do bode. Em seguida enviará o bode para o deserto aos cuidados de um homem designado para isso." (Levítico 16:21 NVI).

A flexão verbal "confessará" é traduzida do hebraico "yadah", que significa: arremessar, entregar, lançar (em alguém, em algo, ou, para fora). A atitude de "colocar as mãos" sobre o bode destinado para Azazel não representava a confissão de arrependimento pelos pecados cometidos, mas lançava sobre ele a responsabilidade (a culpa) pela origem e consequências do pecado. O banimento desse bode para longe de Israel era uma simbologia do que ocorrerá com Satanás. Assim como o bode para Azazel era exilado no deserto, restando-lhe tão somente aguardar a morte, da mesma forma Satanás será solto neste mundo desolado e sem vida; e aguardará o fim dos mil anos para receber a sua devida punição (Apocalipse 20:4-10).

Jesus através de Seu sangue proporciona condição para que o pecador arrependido seja perdoado e alcance a salvação pela graça, que é obtida mediante a fé depositada nEle(b) (Efésios 2:8; I Pedro 10:10-11). Porém, o sacrifício de Jesus não elimina a punição final para aquele que é o originador e incentivador do pecado. A sentença final será declarada e imposta a Satanás e aos seguidores no fim do julgamento (Apocalipse 20:15 cf. Êxodo 32:33, Levítico 23:29). O ritual realizado com o bode para Azazel ilustra a eliminação da "raiz e galhos" do pecado (Malaquias 4:1); serão como se nunca tivessem existidos (Ezequiel 28:18-19; Isaías 65:17 cf. Apocalipse 21:3-4).

A liturgia mosaica que era praticada pelo sumo sacerdote no santuário terrestre é similarmente hoje, realizada por Cristo, o sumo sacerdote do santuário celestial (Hebreus capítulo 8). Ele tem ministrado mediante o Seu sangue derramado na cruz do Calvário (Colossenses 1:20), os benefícios de Sua completa expiação pelo Seu povo(c). E quando Cristo houver completado a Sua obra de purificação e redenção no santuário celestial, isto é, ter assegurado o perdão e o direito à salvação para os Seus filhos (João 14:1-3; Apocalipse 3:5; Apocalipse 16:17), Ele lançará (transferirá) os pecados de Seu povo para Satanás, o originador e instigador do mal(d). De nenhuma forma se pode dizer que Satanás é quem efetua a expiação pelos pecados dos cristãos penitentes (Apocalipse 22:14). Cristo é o responsável por realizar completamente esta obra. No entanto, Satanás será responsabilizado por todos os pecados que ele sagazmente elaborou e induziu que os salvos praticassem, este é o verdadeiro significado litúrgico que envolvia o bode para Azazel.

A visão que João teve do milênio descreve nitidamente o exílio de Satanás. João contemplou que, no começo dos mil anos, "o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás", estava presso em correntes e confinado ao "abismo". Isso retrata a cessação temporária das atividades de perseguição e engano de Satanás (cf. Apocalipse 12:12). Ele estará impedido de iludir e seduzir as nações com seus ensinos e desejos "até se completarem os mil anos" (Apocalipse 20:2-3). A palavra "abismo" utilizada por João, vem do grego "abussos", e descreve apropriadamente as condições da Terra naquela ocasião(e).4 Assolada pelas sete últimas pragas que antecedem a volta de Cristo, e coberta com os cadáveres dos ímpios, a Terra estará em completa desolação.5 Confinado à Terra, Satanás estará "preso" por meio de uma cadeia de circunstâncias (não por correntes liderais), pois nesse tempo não haverá sobre a Terra qualquer vida humana. Satanás não terá a quem tentar ou perseguir, restando-lhe tão somente aguardar a sua devida punição (Apocalipse 20:10-15).

"Durante mil anos Satanás vagueará de um lugar para outro na Terra desolada, para contemplar os resultados de sua rebelião contra a lei de Deus (Apocalipse 12:17). Durante este tempo os seus sofrimentos serão intensos. Desde a sua queda, a sua vida de incessante atividade baniu a reflexão; agora, porém, está ele despojado de seu poder e entregue a si mesmo para contemplar a parte que desempenhou desde que a princípio se rebelou contra o governo do Céu, e para aguardar, com temor e tremor, o futuro terrível em que deverá sofrer por todo o mal que praticou; e ser punido pelos pecados que fez com que fossem cometidos."6

Sobre estas questões, o judeu Marcus Moritz Kalisch, hebraísta e comentarista bíblico formado pela Universidade de Berlim e pela Faculdade Rabínica de Berlim, declara:

"Após as refinadas concepções dos versos anteriores [Levítico 16:1-5], não é uma pequena surpresa deparar-se com uma noção condizente, não a definitiva, porém a mais rudimentar cena de educação religiosa - a noção do infeliz demônio ou diabo Azazel, o originador e promotor do pecado, habitando os desertos e recebendo de volta, por meio de um bode, as transgressões na qual a sua malignidade incitou os hebreus."7

"[...] Portanto, eles [bode para o Senhor e o bode para Azazel] não representavam realmente um dualismo peculiar; ainda que implícito o reconhecimento de dois antagonistas e forças opostas no mundo moral, uma vez que Azazel, embora passivo no cerimonial do dia da Expiação, foi considerado como tendo sido o mais ativo ao longo do ano como um tentador e instigador do pecado."8

"Assim como Deus e Azazel são contrastados, igualmente são o santuário e o deserto, em um reside a vida, tranquilidade, bênção e santidade, no outro situa-se o isolamento sombrio e a irreversível escassez, portanto, o covil apropriado de gnomos e espíritos malignos, que a partir de suas tenebrosas solidões iludem e corrompem a mente dos homens. Movendo-se no mesmo círculo de ideias, o Talmude declara que, no tempo do Messias 'o sedutor será levado para uma região deserta e desolada, onde ele não encontrará ninguém para hostilizar com sua sagacidade e traiçoeiras habilidades'."9

A "Enciclopédia Judaica", referência internacional quanto a história dos israelitas e do judaísmo, comenta:

"Longe de envolver o reconhecimento de Azazel como uma divindade, o envio do bode foi, como afirmado por Nahmanides(f), uma manifestação simbólica da ideia de que os pecados do povo e seus resultados malignos foram conduzidos de volta para o espírito da desolação e ruína, a origem de toda a impureza. O próprio fato de que os dois bodes foram apresentados diante de YHWH [Yahweh, Jehovah] antes que um fosse sacrificado e o outro encaminhado para o deserto, é a prova de que Azazel não estava relacionado com YHWH, mas considerado simplesmente como a personificação da maldade, em contraste com o governo justo de YHWH."10

O ministro presbiteriano James Hastings, graduado pela Universidade de Aberdeen, foi enciclopedista e editor; e uma de suas literaturas afirma:

"[...] O exemplo mais marcante dessa transmissibilidade, todavia, é visto na principal cerimônia pela qual os pecados da nação são transferidos para a cabeça do 'bode para Azazel', 'o espírito demoníaco no deserto."11 "Azazel. O nome em hebraico do espírito no deserto a quem um dos dois bodes foi enviado, carregado com os pecados do povo, no ritual do dia da Expiação. [...] Azazel é um nome próprio no original, em particular o nome de um espírito poderoso ou demônio que supostamente habita o deserto ou 'região solitária'. [...] No livro de Enoque(g), Azazel aparece como o príncipe dos anjos caídos [...]"12

A "Chambers's Encyclopaedia", elaborada a partir da enciclopédia alemã "Konversations-Lexikon" (Brockhaus Enzyklopädie), traz o seguinte esclarecimento:

"Azazel, um nome que ocorre em Levítico 16 no relato das cerimônias do dia da Expiação, interpretado por alguns como o 'bode expiatório', que foi levado para o deserto carregado com os pecados do povo; por outros, com muito maior probabilidade, como uma designação de um ser a quem o bode foi enviado - Satanás, de acordo com Hengstenberg, ou um demônio da religião pré-mosaica de acordo com Ewald(h)."13

Ernst Wilhelm Hengstenberg, teólogo luterano, foi acadêmico e professor nas universidades de Bonn e Berlim, seus trabalhos tiveram reconhecimento na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos. Quanto ao assunto em pauta, ele declara:

"A maneira na qual a frase, 'para Azazel', é contrastada com, 'para Jeová', necessariamente requer que Azazel deveria designar uma existência pessoal e se assim for, apenas Satanás pode ser cogitado. Se por Azazel, Satanás não é apresentado, não há razão para que as sortes fossem lançadas. Não veremos nenhuma razão para que a decisão fosse atribuída a Deus; pois o sumo sacerdote não atribuiu meramente um bode para oferta pelo pecado, e o outro para enviar ao deserto."14

A "International Standard Bible Encyclopedia", considerada uma clássica referência bíblica, foi elaborada por historiadores, arqueólogos, linguistas, lexicólogos, geógrafos, teólogos(i), entre outros profissionais. Ela traz a seguinte informação no verbete "Azazel":

"[...] Em tempos posteriores, a palavra Azazel, foi por muitos judeus e também pelos teólogos cristãos, como Orígenes, considerada como o próprio Satanás que havia se afastado de Deus. [...] Qualquer que seja o significado da imposição de mãos em outras condições, se a ênfase situa-se mais sobre a alienação ou na apropriação de propriedade, nesta circunstância ela é certamente apenas um símbolo da transferência de culpa, que era confessada sobre o bode e então levada para o interior do deserto através do bode sobre o qual fora colocada."15

Outra referência literária escriturística que teve a participação de vários teólogos e historiadores, é a "New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge". Em seu verbete, "Azazel", ela comenta:

"O significado da palavra tem ocasionado muita discussão. Partindo do fato de que, 'para o Senhor' e 'para Azazel' estão em oposição (verso 8), muitos acreditam que ela seja o nome de um ser contrário ao Senhor: um monstro no deserto, um demônio, ou precisamente Satanás. [...] O contraste entre 'para Senhor' e 'para Azazel', no verso 8 porém, favorece a interpretação de Azazel como um nome próprio, e por si mesmo sugere uma referência a Satanás."16

O "Novo Dicionário da Bíblia" (New Dictionary of Bible), considerado o maior produto da Tyndale Fellowship for Biblical Research, esclarece:

"O termo 'azazel (em nossa versão, 'bode emissário') ocorre somente na descrição sobre o dia da Expiação (Lv 16.8, 10, 26). Há quatro interpretações possíveis: 1. A palavra denota o 'bode emissário' [...]. 2. É usada como infinitivo, "a fim de remover" [...]. 3. Significa uma região(j) desolada (cf. Lv 26.22). 4. É o nome de um demônio que vagueava naquela região [...]. A maioria dos eruditos prefere esta última possibilidade, já que no verso 8 o nome aparece em paralelismo ao nome do Senhor. Como anjo caído, Azazel é frequentemente mencionado em Enoque (6.6 em diante), mas provavelmente o autor do livro adquiriu esta ideia de Lv 16. O significado do ritual deve ser que o pecado, de maneira simbólica, foi removido da sociedade humana e levado para a região da morte (cf. Mq 7.19). Não é subentendido que um sacrifício fosse apresentado ao demônio (cf. Lv 17.7)."17

Thomas Kelly Cheyne(l) (clérigo anglicano) e John Sutherland Black(m) (escritor escocês), publicaram a "Encyclopaedia Biblica", e desta extrai-se a seguinte declaração:

"O significado de Azazel é muito discutido; é, claro, um assunto fortemente relacionado com a investigação sobre a origem de seu uso. Pelo menos é certo que, enquanto Azazel recebe um bode, Jeová recebe outro; ambos devem ser seres individuais. [...] Em todo o caso, devemos admitir que os antigos tradutores que identificaram Azazel com Satanás tem alguma plausibilidade do lado deles. Podemos, ao menos, ousar a dizer com Reuss(n) que: 'a concepção de Azazel situa-se no caminho que posteriormente conduzirá ao diabo'. Pois Azazel é certamente descrito em algum sentido como um ser hostil a Deus."18

O Alcorão, livro sagrado islâmico, também refere-se a Azazel como sendo Satanás:

"O diabo (Sheitan ou Iblis) tem como nome próprio Azazel. Ele foi expulso do Éden por rejeitar a se prostrar diante de Adão, quando Deus ordenou-lhe (Surah 7:10-17). Sua hoste demoníaca é numerosa e terrível."19

Considerações finais

Quão apropriado é o último ato de Deus em relação ao pecado, fazer retornar sobre Satanás todos os pecados e suas respectivas consequências e culpas que, partindo originalmente dele, causaram uma vez tal tragédia na vida daqueles que agora foram libertados pelo sangue expiatório de Cristo. Completa-se desta forma o ciclo, encerra-se o drama. Somente quando Satanás, o instigador do mal, for finalmente exterminado, poder-se-á afirmar apropriadamente que o pecado foi erradicado do universo de Deus. Neste sentido harmonizado, podemos entender de que modo o bode para Azazel tomava parte no dia da Expiação' (Levítico 16:10). Com os justos estando salvos, os pecadores 'desarraigados' e Satanás não mais existindo, então - e somente então - estará o universo no mesmo estado de harmonia em que se encontrava antes do surgimento do mal.20

Texto baseado em: Nisto Cremos, 7.ª ed., 2003, São Paulo: CPB, cap. 23, p. 414-415; ibidem, cap. 26, p. 473-474.

a. Tampa (cobertura) da arca da aliança; local da arca onde Deus Se manifestava (Êxodo 25:17-22).

b. Acesse: Perdão e Salvação

c. Acesse: O Tribunal Celestial; Jesus, o Advogado

d. Acesse: A Origem do Mal

e. A Terra durante o milênio se encontrará, pelo menos em parte, como no princípio, quando ela era "sem forma e vazia e as trevas cobriam a face do abismo." (Gênesis 1:2 YLT). Fonte: SDA Bible Commentary, edição revista, vol. 7, p. 879.

f. Moses Ben Nahman (Nahmanides) atuou como rabino em Gerona e rabino-chefe em Catalunha. Entre os principais estudiosos rabínicos da Espanha, Nahmanides foi pressionado a participar de um debate público com os cristãos diante do rei James I de Aragão, e de seus súditos mais notáveis. Após sua vitória nesse debate, ele foi forçado a fugir da Espanha. Fonte: "Nahmanides". (2010). Encyclopædia Britannica. Chicago: Encyclopædia Britannica.

g. Obra literária apócrifa que centraliza seus temas no patriarca Enoque registrado no livro de Gênesis.

h. Georg Heinrich von Ewald foi professor de Antigo Testamento e de idiomas orientais na Universidade of Göttingen e, de teologia na Universidade de Tübingen.

i. Anglicanos, batistas, congregacionalistas, luteranos, metodistas, presbiterianos, e etc.

j. Alguns afirmam que Azazel seja alguma localidade geográfica, porém, não existe nenhum lugar registrado com esse nome. Moisés frequentemente mencionava o nome das localidades citadas nos seus escritos, por exemplo: montes de Seir, monte Horebe, monte Sinai, deserto de Berseba, deserto de Sur, deserto de Sin, e etc. Outro fator que inviabiliza esta interpretação eram as constantes mudanças do acampamento de Israel que impossibilitaria a ida nesse suposto local. Fonte: JENNINGS, D. (1837). Jewish Antiquities, 9.ª ed., London: Thomas Tegg and Son, book III, chap. VIII, p. 450; "Azazel". (1915). International Standard Bible Encyclopedia, vol. I, Chicago: Howard-Severance Company, p. 343a.

l. Foi professor de Antigo Testamento na Balliol College, e de interpretação da Sagrada Escritura na Oxford University.

m. Foi autor e editor do "Dictionary of National Biography" e colaborador da "Encyclopædia Britannica" (1911).

n. Édouard Guillaume Eugène Reuss foi teólogo luterano e filósofo, estudou teologia na Universidade de Göttingen e línguas orientais na Universidade de Halle. Entre suas obras literárias destaca-se a "Die Geschichte der Heiligen Schriften des Alten Testaments", que é uma enciclopédia da história de Israel, abrangendo deste o seu início até a invasão de Jerusalém pelo general Tito.

1. Levítico 16:16 cf. Hebreus 9:13-14; Daniel 8:14 cf. Hebreus 8:1-3, Hebreus 9:23-25.

2. Hasel, "Studies in Biblical Atonement II: The Day of Atonement". In: Sanctuary and Atonement, p. 115 e 125.

3. Hasel, "The 'Little Horn', the Saints, and the Sanctuary in Daniel 8". In: Sanctuary and Atonement, p. 206-207; TREIYER, Day of Atonement, p. 252-253.

4. WHITE, E. G. Grande Conflito, O; São Paulo: CPB, sec. IV, cap. 41, p. 658-659.

5. II Tessalonicenses 2:7-8 cf. Apocalipse 16:18-21, Jeremias 25:31-33, Malaquias 4:1-3.

6. WHITE, E. G. ob. cit., p. 660.

7. KALISCH, M. M. (1872). A Historical and Critical Commentary on the Old Testament, vol. III, part. II, London: Longmans and Co., chap. XVI, p. 207b-208.

8. Ibidem, p. 209b.

9. Ibidem, p. 210a.

10. "Azazel". (1902). The Jewish Encyclopedia, vol. II, New York: KTAV Publishing House, Inc., p. 366 (Azazel Personification of Imputiry).

11. HASTINGS, J.; et. al. (1909). Dictionary of the Bible, New York: Charles Scribner's Sons, p. 75b (Atonement, Day of).

12. Ibidem, p. 77 (Azazel).

13. "Azazel". (1901). Chambers's Encyclopaedia: A Dictionary of Universal Knowledge, vol. I, London: William & Robert Chambers, p. 621.

14. HENGSTENBERG, E. W. (1850). Egypt and the Books of Moses, N.Y.: Robert Carter & Brothers, chap. VI, p. 170-171.

15. "Azazel". (1915). International Standard Bible Encyclopedia, vol. I, Chicago: Howard-Severance Company, p. 343-344. Too in: BEECHER, C. (1864). Redeemer and Redeemed: An Investigation of the Atonement and of Eternal Judgment, Boston: Lee and Shepard, p. 68.

16. "Azazel". (1951). The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge, vol. I, Grand Rapids, MI: Baker Book House, p. 824.

17. DOUGLAS, J. D.; et. al. (2006). O Novo Dicionário da Bíblia, 3.ª ed., São Paulo: Vida Nova, p. 135.

18. "Azazel". (1899). Encyclopaedia Biblica: A Critical Dictionary of the Literary Political and Religious History the Archaeology, Geography and Natural History of the Bible, vol. I, Toronto: George Morang & Company, colunn 395.

19. ZWEMER, S. M. (1907). Islan: A Challenge to Faith, New York: Student Volunteer Movement, chap. IV, p. 89.

20. SDA Bible Commentary, edição revista, vol. I, p. 778.

Outros estudos: