Exemplo de descenção em tubulão e campanula a ar comprimido com utilização de guincho e cabos de aço com trava quedas acoplado ao cabo de aço ocorrido no Viaduto de Campinas - SP.
Empresa prestadora de serviço:
Número de colaboradores previstos para a obra: 14
Endereço da sede:
Telefone da sede:
Email:
CNPJ:
Inscrição estadual:
CNAE:
Grau Risco (CNAE):
Este plano estabelece um conjunto de diretrizes e informações para o aperfeiçoamento das ações de socorro por parte dos Trabalhadores nas frentes de serviço da Obra civil de execução para trabalho em taludes.
3.1 TRABALHOS EM ALTURA SOBRE PLATAFORMAS DE ACESSO
Realizar inspeção das plataformas de acesso sempre antes de utilizá-las. Esta inspeção deverá ser realizada pelo líder da atividade através da utilização de PT (Permissão de trabalho em Plataforma Suspensa).
É proibido a utilização de escadas ou qualquer outro dispositivo sobre a plataforma de modo a acessar lugar mais alto que possibilitado com a simples utilização da plataforma.
Conservar as plataformas limpas, livres de entulho, mantendo somente o material, máquinas e ferramentas necessárias ao trabalho.
As Plataformas de acesso deverão atender aos requisitos mínimos listados abaixo:
•Guarda-corpo, rodapé, piso (plataforma de trabalho toda preenchida e livre);
•Não devem possuir rodízios (rodas) em seu apoio ao solo;
•Possuir dispositivo de fechamento do acesso à plataforma de trabalho recompondo o guarda-corpo ao redor de toda a plataforma;
•Montado para resistir às solicitações a que estará submetido;
•Placa de identificação com a carga máxima de trabalho permitida em local visível;
• Laudo técnico ou projeto elaborado por profissional habilitado que comprove a estabilidade e resistência do conjunto;
Para qualquer atividade em altura deve-se verificar se esta poderá ser executada utilizando uma plataforma elevatória;
•O empregado deverá realizar o exame pré-tarefa de saúde antes do início da execução da atividade de trabalho em altura;
•Todos os equipamentos e sistemas de proteção devem ser inspecionados antes do início das atividades e substituídos em caso de detecção de anormalidades como: deformação, trincas, oxidação acentuada, rachaduras, cortes, enfraquecimento das molas e costuras rompidas, além de verificar a capacidade de carga do equipamento antes de operá-lo.
•Para todo trabalho em altura 2,00m deve ser emitida a PT – Permissão para Trabalhos, PTE – Permissão de Trabalho Especial, especifica e ART – Análise Riscos de Tarefas.
•Verificar a capacidade de carga do andaime e direcionar para aquele trabalho, somente a quantidade de pessoas necessárias;
•É proibido usar qualquer tipo de equipamento de guindar como suporte/apoio de elevação de pessoas para atividades de trabalho em altura, salvo quando se tratar de acesso vertical á atividades de Espaços Confinados tais como tripé e monopé;
•A ancoragem do talabarte duplo será feita em ponto externo à estrutura de trabalho, salvo em situações especiais tecnicamente comprovadas por profissional habilitado. Nestas situações especiais, deve ser elaborado, por profissional habilitado, projeto que comprove a estabilidade e resistência do conjunto.
•Na mudança de turno/equipe de trabalho, deve-se dar baixa nas permissões de trabalho (PT) e trabalhos especiais relativas às atividades de todas as equipes envolvidas que encerrarão sua participação e emitir as novas PT’s e PTE’s para a continuidade dos serviços, ou então revalidar as PT e PTE’S iniciais.
•Em cima dos andaimes, plataforma ou qualquer estrutura elevada os materiais, ferramentas e equipamentos devem ser colocados de forma ordenada, deixando uma área de circulação, sem obstáculos;
•A PT e PTE será preenchida pelo responsável pela execução dos trabalhos e liberada por pessoa responsável pela liberação (empregado ou contratado treinado neste procedimento e no procedimento de avaliação e liberação de atividades criticas, que tenha cargo de liderança) e que esteja formalmente autorizado pela Gerência de sua Área para LIBERAR TRABALHOS EM ALTURA.
•É obrigatório o uso de cinto de segurança tipo paraquedista com duplo talabarte confeccionado em poliéster, com dispositivo tipo gancho de trava dupla. Deve-se respeitar os limites de carga estabelecidos pelos fabricantes;
•Somente pessoas treinadas, habilitadas e autorizadas podem realizar trabalhos em altura;
•Não é permitido trabalhos em telhados em condições que ocorra concentração de carga total no mesmo local;
•Não é permitido o uso de plataforma adaptada à empilhadeira e caminhão guindauto (munck) para a elevação de pessoas;
•Somente o SESMT está autorizado a definir os equipamentos de proteção coletiva e individual credenciados e aprovados para uso nas áreas. Qualquer aquisição, aluguel, uso provisório ou teste deve ser autorizado pelo SESMT através do Procedimento de revisão de novos projetos. Para empresas contratadas e sub-contratadas, o SESMT destas empresas deve identificar junto ao SESMT quais são os procedimentos a serem adotados
•Toda ferramenta e peças utilizadas durante o trabalho em altura deverão estar amarradas de forma a garantir que não haja possibilidade de quedas ate o piso inferior;
•Não jogar ou arrastar ferramentas, para suspendê-las, usar auxílio de corda;
•Qualquer necessidade de trabalho em altura e em prevenção de quedas, que apresente condições de riscos e cujo procedimentos não estejam especificados nesta norma, devem ser levadas ao conhecimento da gerência da área, da área de engenharia e tratadas junto ao SESMT realizando a ART – Análise de Riscos da Tarefa e PT necessárias para a respectiva atividade ou tarefa.
Acesso por corda é a técnica de progressão utilizando cordas, com outros equipamentos para ascender descender ou deslocar horizontalmente ou verticalmente no local de trabalho, assim como posicionamento no local de trabalho, normalmente incorporando dois sistemas de segurança. Devem-se adotar medidas preventivas em todos os trabalhos realizados com risco de queda, visando garantir a segurança de todos os colaboradores envolvidos na execução da atividade para atingir eventual plataforma de trabalho de sondagem.
•Qualificação dos colaboradores que executarão a atividade por pessoal qualificado e em acordo com a NR-18, NR-35;
•Delimitação da área para prática da atividade (terá acesso a tal local ou área apenas pessoal autorizado) zona de exclusão;
•Estudar a área onde serão instalados os equipamentos para o acesso por corda, detectando possíveis riscos de queda de colaboradores ou materiais e outros riscos existentes na realização da atividade;
•Instalar equipamentos de proteção coletiva (EPC) de forma que os pontos de riscos sejam neutralizados, ou seja evitar que o trabalhador se desprenda do seu trabalho e se projete na parte inferior da obra, o mesmo deverá sempre trabalhar pescado a uma linha de vida de tal sorte se o mesmo sofrer mal súbido ou queda em dferença de nível ou falha da manobra de descenção nunca trabelhe sem estar atado a linha de vida;
•Equipamento de proteção individual (EPI) próprios para a atividade;
•Inspeção de todos os EPI's e EPC's no início e no final de cada atividade ou uso dos mesmos.
- Necessita de um colaborador (Técnico de Segurança ou Encarregado), além do executor da atividade, para supervisionar a execução da mesma;
- A ancoragem consiste em duas ou mais hastes (pós Análise Preliminar de Riscos - APR) cravadas em solo;
•Utiliza-se como hastes tubos tipo ROHR ou similar com capacidade para suportar até 600 Kg e com comprimento de 1,5 metros;
•O responsável pela atividade deve certificar-se que o cravamento da haste ou tubo metálico galvanizado Ø 2" siga corretamente o protocolo de acordo com a FIGURA 1, com profundidade suficiente para garantir a estabilidade de toda estrutura instalada em terreno sólido (firme) e resistente;
•A estabilidade da haste ou tubo metálico galvanizado Ø 2" deve ser verificada antes, durante e tendo um novo reinicio das atividades (pós almoço);
•A corda deve ser amarrada na base (pé) da haste ou tubo metálico galvanizado Ø 2" de acordo com a FIGURA 2, sendo que a haste deverá ser marcada no local correto da amarração da corda;
•Demais itens pertinentes a acesso por corda devem estar de acordo com as normas vigentes;
•Nos locais onde houver contato direto da corda com quinas vivas e/ou terreno, deverá ser utilizado a proteção de corda evitando o desgaste prematura de mesma.
FIGURA 1 - TRABALHO EM CORDA DUPLA COM FIXAÇÃO DALINHA DE VIDA
Avaliação do local da atividade e definição do plano de trabalho, exemplo de local que será executado solo grampeado
As atividades realizadas em taludes onde há risco de queda em água deverão seguir os requisitos mínimos descritos abaixo além das determinações específicas para trabalho em altura conforme NR35.
•Atividades realizadas onde exista risco de queda de pessoa em água deverão ser acompanhadas por bombeiro civil socorrista.
•A atividade só poderá ser realizada com barco de apoio no local durante toda sua duração, responsável para possíveis resgates.
•Barco de apoio de alumínio tipo quilha ou similar, desde que possua especificações, fabricante, carga de trabalho (número de passageiros), motorização permitida constando na documentação do barco.
•O condutor do barco deverá ser habilitado e qualificado para a condução e resgate de pessoas.
•Durante a navegação os passageiros deverão permanecer sentados.
•Tanto o barco quanto o motor devera ser acoplados a um dispositivo de sinalização caso venha a pique (corda de comprimento duas vezes a profundidade do local navegado, juntamente com boias que demonstrarão sua localização, podendo ser usadas caso uma pessoa caia na água).
Todo colaborador que executará atividades em altura deverá:
•Ser treinado de acordo com o que determina a NR35 e requisitos internos da contratante.
•Estar apto e liberado para trabalho em altura conforme PCMSO e diretrizes das NR35 e NR07.
•A equipe que realizará atividades por acesso por corda deve estar apta e habilitadas conforme determina o Anexo I – NR35.
•Deverá existir na obra uma equipe de profissionais habilitados (socorristas), capacitados e treinados para execução de resgate.
•O treinamento das pessoas envolvidas no processo de trabalho, onde os riscos à saúde e à vida são mais evidentes, será priorizado o conhecimento dos aspectos básicos de higiene, saúde, segurança e a aplicação de medidas de primeiros socorros minimizando os agravos à saúde garantindo a qualidade de vida dos empregados.
•A visão do aspecto global da saúde do indivíduo há grande relação com a ocorrência de agravos e/ou acidentes no seu ambiente de trabalho. O treinamento dos elementos-chave na execução dos processos de trabalho assegura ao empregador uma resolução melhor dos problemas referentes ao aspecto saúde e outros.
Em caso de acidentes o acidentado deverá ser removido até ao ambulatório da obra, por veículo de apoio equipado para atender situações de emergência e por pessoal previamente treinado em primeiros socorros e técnicas de atendimento a vítimas de acidente, onde o mesmo receberá assistência imediata e encaminhamento se necessário para o hospital mais próximo listado neste documento.
• Haverá barco de apoio para as atividades em altura realizadas onde possa existir risco de queda sobre água, principalmente nos locais onde haja proximidade as margens com o lago e os taludes sejam mais íngremes;
• Caso se faça necessário em casos de emergência poderá ser utilizado o helicóptero de apoio a obra para fazer resgate de urgência de funcionários.
O ponto de encontro no caso de sinistro será na área de convivência da obra em local aberto e bem identificado marcado e visível a todos na obra, haverá treinamentos de rotina e informações regulares em DDS para informação a equipe da obra de como proceder e onde se encontram esses pontos de encontro e as rotas de fuga que conduzem até esse ponto de encontro.
O Técnico de Segurança é o principal coordenador de respostas a emergências, sendo responsável em liderar as equipes de evacuação, equipe de primeiros socorros em solo e responsável pelas comunicações aos órgãos pré-relacionados neste documento, e será elaborado um fluxo de informações a ser colocado em local visível na obra.
Treinamento em resgate e trabalhos em altura e taludes
Resgate: Capacidade da equipe de profissionais envolvidos nas atividades em altura, adquirida através de treinamento para sair de situações de emergências ou adversas por conta própria, sem intervenções externas, existente nas equipes internas da empresa já aptas e treinadas nos núcleos de profissionais da obra.
Auto Resgate: Capacidade do profissional em atividade em altura, adquirida através de treinamento para sair de situações de emergências ou adversas por conta própria, sem intervenções externas.
Toda condição de queda entre fator maior que 1 até 2, inclusive deve ser utilizado ponto de conexão dorsal ou peitoral, nas condições de fator de queda menor ou igual a 1 pode ser utilizada no ponto de conexão ventral, seguindo o passo a passo da NBR-15.595,ou utilizando 2 trava-quedas ou utilizando o talabarte em y, seja com apoio nas linhas de vidas existentes, ou até mesmo nas cordas de emergência lançadas, ou ate mesmo utilizando a estrutura da eventual tela metálica instalada no local sob a supervisão do responsável da frente de serviço.
Toda equipe da frente de serviço, deverá possuir 02 socorristas, previamente treinados em técnicas de atendimento a vítimas de acidente, para proceder no campo, em caso de acidente e contará, ainda, com profissionais da Saúde e Segurança do Trabalho.
A vítima, conforme a gravidade do acidente, será imobilizada e removida até o ambulatório mais próximo e posteriormente se necessário após avaliação médica a unidade mais próxima de atendimento hospitalar. Por meio de telefone, rádio ou qualquer outro meio de comunicação disponível no momento da emergência, faz-se o prévio contato com o ambulatório da empresa, e a chefia imediata da obra, informando a gravidade da ocorrência, para que a unidade hospitalar e a administração da obra possam tomar as medidas necessárias ao pronto atendimento na chegada da vítima e/ou se necessário, a remoção para hospitais que ofereçam melhores recursos.
A equipe de segurança do trabalho (SESMT) fará relatório, detalhando todos os elementos necessários à sua avaliação para apuração, investigando as causas que levaram à ocorrência do evento para posterior preenchimento da CAT (Comunicação de Acidente do Trabalho) que deverá ser preenchida até 24 horas após o acidente.
Tratando-se de acidente Fatal (Óbito) ou ainda, de vítima em estado grave, o local do acidente deverá ser isolado até a liberação pelos órgãos competentes (Delegacia de Polícia e Delegacia Regional do Trabalho).
Os casos leves (tipo contusões, pequenos ferimentos e escoriações) deverão passar por avaliação médica.
As afecções moderadas (tipo queimaduras químicas, entorse, dores e febres, hipertensão, etc.) após atendimento local, serão encaminhadas para atendimento médico.
Os casos graves (traumatismo craniano, fraturas expostas, acidentes com animais peçonhentos, hemorragias e etc.), após os primeiros socorros locais, para estabilização do quadro, exigem uma avaliação do médico ou enfermeiro, para a decisão sobre a remoção imediata ou especial, para unidades de saúde mais completas da região.
O fluxograma geral de atendimento às vítimas nesses três casos é visualizado a seguir:
Descrição: • Realizado simulado de emergência fazendo com que todos os trabalhadores envolvidos sigam os mesmos passos que devem ser seguidos em um caso real.
Objetivo: Avaliar o tempo de resposta a emergência e testar os recursos e equipamentos disponíveis.
✅ O Tempo total do resgate 08:15 min.
✅ Tempo de resgate do talude até ponto de apoio 01:30 min.
✅ Tempo de chegada do socorrista (técnico de enfermagem do trabalho) no local do evento foi de 02: 30 min e o tempo para realizar os primeiros socorros foi de 02:50 min.
✅ Ponto positivo: Tempo de resposta a emergência considerável.
✅ Ponto Negativo: Dificuldade natural de acesso ao local. Emitente: Luiz Antonio Naresi Júnior
HOSPITAIS
ENDEREÇO
TELEFONES
CIDADE
Hospital Endereço do hospital previsto no rotograma mais próximo da campanha de sondagem
Exemplo:
SAMU Endereço TEL. 192 Local: Belo Horizonte/MG
Será disponibilizado nos quadros de aviso e Programas Legais da obra os números de emergências dos profissionais capacitados e autorizados a realizarem o resgate e tomada de decisão para execução do mesmo.
Nos casos de acidentes de qualquer natureza: leve, moderado ou grave, os procedimentos básicos incluem a aplicação de medidas de Primeiros Socorros no local do acidente (Encarregado ou pessoas treinadas) acionar e/ou removerem o acidentado, para um atendimento Médico da Região.
O encarregado deve comunicar imediatamente a ocorrência, por rádio, telefone ou outro meio de comunicação adequado, à Unidade Médica do canteiro, a Gerência.
Em caso de completo impedimento da retirada do acidentado do local da ocorrência por razões que propiciam o agravamento da lesão ou que ultrapassem a competência dos socorristas locais (encarregado ou pessoa treinada), o encarregado deve acionar o Coordenador do PAE e de Emergências através do rádio ou celular a ligação poderá ser a cobrar.
No caso de remoção externa e/ou especiais, os Estabelecimentos de Saúde externos devem ser notificados previamente pelo Coordenador do PAE e Coordenador de Emergências.
Cabem ao Coordenador do PAE e de Emergências acompanhar junto ao estabelecimento de saúde, a evolução do caso e manter a Gerência.
• Limitar as consequências de um acidente nas atividades em altura sob andaimes;
• Preparar e organizar os meios humanos e materiais existentes, para garantir a salvaguarda de pessoas e bens, em caso de ocorrência de uma situação de emergência.
• Conhecimento real e pormenorizado das condições de segurança, nas áreas em atividades em altura;
• Organização dos meios humanos internos, tendo em vista a atuação em situação de emergência;
• Desencadear ações oportunas destinadas a minimizar as consequências do sinistro;
• Dotar as frentes de serviço a um nível de segurança eficaz;
• Qualificação dos colaboradores que executarão a atividade, por pessoal qualificado e em acordo com a NR 18, NR35, NBR15475 e NBR 15.595;
• Delimitação de área para prática de atividade (terá acesso a tal local ou área apenas pessoal devidamente treinado), zona de exclusão;
• Instalar equipamentos de proteção coletiva (EPC) de forma que pontos de riscos sejam neutralizados;
• Equipamento de proteção individual (EPI) próprios para a atividade.
• Inspeção de todos os EPI’s e EPC’s no inicio e no final de cada atividade.
Maior percepção e sensibilidade dos riscos existentes durante a execução da atividade em altura, práticas e maneiras fáceis de neutralização dos riscos e por fim, término da tarefa/atividade sem nenhuma anormalidade, paralisação ou ocorrência de acidentes.
• NR 06,NR 18, NR 35, NBR 15.595, NBR 15.475, NBR 15.986, EN 1891, NBR 14628, NBR 15834.
• Em caso de necessidade de transporte de vítima será utilizado o veículo de apoio da Progeo, que fica tempo integral no canteiro de obras. Em caso de acidentes graves e/ou fatal é necessário ligar (192 – SAMU OU 193 BOMBEIRO) e aguardar a chegada do serviço de emergência publica do município.
• A coordenação de todas as atividades referentes aos acidentes é de responsabilidade do Técnico (a) em Segurança do Trabalho da frente de serviço e dos responsáveis pela execução da obra.
Competem também a estes responsáveis, a mobilização de recursos pessoais e materiais necessários ao atendimento do acidente de abrangência pela durante execução das atividades.
• Nestas situações ficam subordinadas todas as áreas e atividades dos Serviços de Atendimento, de abrangência das obras, que se fizerem necessárias ao atendimento de emergência.
• Em caso de ocorrência de Acidente / Incidente em altura, onde o trabalhador esteja consciente e em condições físicas de realizar o auto-resgate será utilizada a linha de vida no andaime e na escada de acesso ao andaime, mantendo sempre a ancoragem com talabarte duplo na descida até o solo onde recebera atendimento medico necessário.
• Caso não haja condições do colaborador realizar o auto-resgate, mais estando consciente, solicitar ajuda a outro colaborador apto para auxiliá-lo na descida com segurança para que seja realizado o atendimento em solo.
• Feita a realização do auto- resgate a vitima deve ser encaminhada imediatamente ao hospital mais próximo da obra;
•Resgate em altura
Será executado por um líder da equipe com um nível mínimo de treinamento. Que ser eleito mediante um planejamento prévio do responsável da equipe, analisando muito bem cada intervenção e as particularidades nela contidas, seja ela para um treinamento para montagem de uma plataforma, corte de uma pequena árvore, planejando e pensando passo a passo e analisando criticamente como proceder no caso de acidentes, com possíveis manobras de resgate sendo que isso poderá numa eventualidade ocorrer com qualquer um e a qualquer hora, por isso devemos analisar previamente todas as tarefas fazendo a analise prevencionista de tarefas diminuindo e analisando os riscos objetivando a redução dos mesmos com exímio planejamento buscando erro zero como consequência acidente zero.
•As equipes seguiram normas e padrões mínimos com profissionais que já executam essas atividades e acompanham a empresa e até mesmo especializados. Envolvem manobras de médio e alto nível técnico, com seus riscos, devidamente controlados e analisados, além de um treino rotineiro com a desenvoltura do dia a dia da própria obra. Para tanto, um trabalho bem planejado deve considerar vários fatores, entre eles o de evitar que aconteça qualquer acidente, optando pela técnica de resgate mais fácil, mais rápida e mais eficiente.
Sempre que um profissional se pendurar numa corda para efetuar um trabalho, todos os riscos típicos de qualquer atividade que envolva verticalidade estarão presentes, ainda que de forma controlada e com todos os dispositivos de segurança e bloqueios previstos no sistema.
• A) Como fazer o resgate em Altura:
No resgate simples que estatisticamente ocorre em 80% dos casos não é um RESGATE COMPLEXO, que necessita de uma equipe maior, uso de maca, ou até mesmo em alguns casos com atendimento sem necessidade de ser encaminhado até mesmo para atendimento médico hospitalar, ou pré hospitalar, e suporte avançado, locais de difícil acesso, etc. Serão basicamente casos de trabalhos em altura, por exemplo: Corda que se prendeu em alguma reentrância da rocha, corda de apoio que ficou presa na tela, algum sistema ascensor que por alguma razão travou durante a atividade, queda com vítima suspensa em andaimes ou estruturas metálicas, onde qualquer pessoa com um treinamento mínimo de oito horas (padrão para qualificação em Trabalhos em Altura no Brasil, conforme a Norma Regulamentadora 35) consiga executar, se submetida e aprovada à avaliação teórica e prática e ainda PLANEJAR ESSE TRABALHO.
A base de todo sistema de resgate simples em altura com vítima suspensa (seja na própria corda, em trava quedas ou talabarte duplo) é: aliviar o peso da vítima, soltá-la de sua ancoragem e depois descer de forma controlada até o chão (para kit de resgate pré-montado), ou até a plataforma de trabalho mais próxima, removendo a vítima lateralmente. Podemos prever um sistema de socorroonde a ancoragem poderá ser debreável, onde o sistema de resgate já estará “embutido”, bastando apenas acionar um freio e descer a vítima – dessa forma ganhasse mais tempo na descida da vítima, tornando o resgate mais simples e eficiente e evitando que o socorrista se exponha aos riscos da verticalidade. Existem várias formas de conseguirmos executar essas técnicas e inúmeras combinações de equipamentos em nossa obra que poderemos disponibilizar as técnicas abaixo.
Trata-se de um kit, acondicionado em uma pequena bolsa de fácil transporte e manuseio, que deverá ser facilmente acessado e operado por alguém treinado, quando ocorrer queda com vítima suspensa. Particularmente chamo essa técnica de Sistema de Resgate Passivo, já que depende da instalação do kit na vítima. Esse kit pode ser montado com a combinação de vários equipamentos, desde que obedeçam à seguinte lista:
Deverão ser preferencialmente de bloqueio automático, tipo I´D , Grigri, D4…; caso você prefira usar o bom e velho freio oito, recomendo usar junto um cordelete com um nó blocante – isso evitará que a vítima caia de forma descontrolada caso as mãos do socorrista soltem da corda. No freio automático, o cordelete não é necessário.
Preferencialmente de base chata para facilitar o uso com o cordelete que funcionará como captura de progresso. Quanto menor e mais leve forem as polias, melhor será, para que o kit tenha dimensões pequenas, facilitando o uso e transporte.
1 Cordelete ou 1 Trava Quedas ou 1 Bloqueador de Cordas tipo ropegrab ou 1 Rescucender
Funcionarão como captura de progresso, ou seja, ao tracionarmos a vítima para liberá-la de sua ancoragem, a captura de progresso evitará que esta volte para sua posição inicial, evitando a queda. Qualquer um dos equipamentos acima pode ser usados, mas particularmente um trava quedas ou blocante de corda facilita muitíssimo a operação do sistema, caso seja necessário liberar a captura de progresso para ajustar o tamanho do bloco de polias; o cordelete terá um pouco mais de dificuldade, mas funcionará tão bem quanto. O único cuidado importante é: ajustar muito bem seu tamanho, pois caso haja muita distância entre o nó blocante e a alça do cordelete, poderão ocorrer solavancos e um pequeno fator de queda caso as mãos do socorrista soltem inesperadamente da corda.
Corda de 11mm (tamanho vai depender do vão livre do resgate)
O comprimento de corda ideal para se montar cada kit deve ser analisado para cada tipo de vão livre onde estará a vítima e a distância do chão ou da próxima plataforma ou estação de trabalho. A quantidade de corda escolhida cabe em uma bolsa de fácil transporte e devera haver em quantidade suficiente estocada no almoxarifado da obra e em pequenas quantidades próximas as estações de trabalhos nas frentes de serviços. Essas decisões finais geralmente são tomadas pelo encarregado e o líder de trabalho em altura da frente de serviço e estas e outras questões deverão ser feitas no momento da análise de riscos e da análise previa de tarefas do resgate, ou seja, dependerá novamente de um bom planejamento. Por exemplo, teremos cerca de 4 equipes de perfuração de acesso por corda , cerca de 1 equipe de desmonte de rocha e limpeza e execução de bate choco, 2 equipes de aplicação da rede tecco (telas de alta resistência) , duas equipes de execução de drenagem, 1 equipe de recuperação de ravinas, total de 11 equipes se no talude nossa estação de trabalho terá aproximadamente o maior vão livre de 40 metros (talude), o kit deverá atender pelo menos esses 40 metros, pois a partir daí, os vão menores também serão atendidos. Cordas certificadas geralmente são vendidas em múltiplos de 50 metros, portanto recomendo montar um kit desse com uma corda nessa medida – 50 metros x 11mm – isso dará um vão livre útil de 45 metros e fica bem acondicionada em uma bolsa pequena.
1 Fita de Ancoragem
Esse kit deverá ser ancorado um pouco acima da vítima e nem sempre é possível utilizarmos diretamente um mosquetão. Aí a fita envolve o ponto de ancoragem e teremos isso resolvido. Recomendamos uma fita com carga de ruptura mínima de 22kN, já passada por dentro de uma proteção para cantos-vivos (pode ser um pedaço de mangueira de incêndio velha).
4 Mosquetões
Mosquetões de aço automáticos
Mosquetões em aço com trava automática, devido à sua facilidade e segurança de uso. Mosquetões de rosca podem acabar abrindo sem percebermos, durante as movimentações do socorrista no momento do resgate.
Utilizando dois mosquetões e duas polias, monte um sistema de vantagem mecânica de 4:1 com desvio de direção – acesse a postagem sobre esse tema clicando AQUI para facilitar seu entendimento; deixe um mosquetão em baixo e outro em cima; prenda o nó oito duplos junto com o mosquetão de cima;
Kit de resgate em altura pré-montado | Passo 1
Monte a Captura de Progresso – prenda o trava quedas, bloqueador de corda ou cordelete na primeira corda que sai da carga;
Montagem do kit de resgate em altura | passo 2
3 – Prenda o freio na polia de baixo e instale o outro chicote da corda (que está dentro da bolsa) nele; caso esteja usando o I´D, como na ilustração, não se esqueça de passar a corda novamente no mosquetão (re-renvio). Caso tenha dúvidas em como usar o I´D, clique AQUI e veja mais informações sobre ele.
montagem do kit de resgate em altura | passo 3
Pronto! Kit de resgate em altura pré-montado em condições! Veja agora como utilizar:
A palavra “debrear” significa liberar, desengatar. E é exatamente isso que irá ocorrer nesse caso: ao invés de ancorarmos a corda diretamente em um ponto de ancoragem, prenderemos um freio à ancoragem e a corda a este. Essa técnica de Sistema de Resgate Ativo, já que o simples fato de alguém estar pendurado nessa corda ou nesse sistema de ancoragem, já faz com que possa ser descido até o chão no caso de queda com vítima suspensa.
Nesse caso, basta a pessoa (não precisa ser socorrista) saber acionar o freio responsável pelo sistema de ancoragem e a vítima pendurada descerá até o chão. Isso faz com que o resgate seja mais rápido, simples e seguro, já que ninguém precisará acessar a vítima, e quanto menos pessoas estiverem penduradas, melhor.
Descensores automáticos
Como sempre, preferencialmente de bloqueio automático. Caso use um freio oito, o cordelete com um nó blocante é obrigatório.
Deverá ter um comprimento bem superior à distância da vítima ao chão (pelo menos o dobro), senão o resgate não será possível.
SEMPRE DEVERÁ SER EXECUTADO OS NÓS DE CONTENÇÃO.
NÓS DE CONTENÇÃO: Caso a corda chegue ao fim antes da vítima chegar no chão, o chicote passará por dentro do freio e a vítima irá cair. Para evitar que isso ocorra devemos fazer o nó de contençaõ ou final de curso. Faça dois nós oito duplos, sendo um no chicote final da corda e outro dois metros antes. Assim você será avisado quando a corda chegar ao final e esses nós farão a corda ficar travada no freio, evitando acidentes.
Vamos ver como funciona:
Caso houver mais de um trabalhador na mesma linha de vida, esta terá que ser fracionada, senão quando um trabalhador cair os outros serão puxados:
Sistemas de resgate em altura| ancoragem debreável
É possível fazer também em linhas de vida verticais, em andaimes ou escadas, por exemplo:
Sistemas de resgate em altura| ancoragem debreável em andaimes ou escadas
Nesse caso, ancora-se a corda ao pé da escada junto ao talude para que não suba junto com o trava queda.
– Pouco equipamento exigido;
– Pouco treinamento necessário para realizar o resgate.
– as cordas deverão estar totalmente livres de enrosco ou cantos-vivos, o que às vezes pode ficar bem difícil de fazer, portanto muita atenção!
Cada situação é uma e cada caso é um caso. Qual desses sistemas é o mais útil dependerá da análise do profissional, do local, da disponibilidade de equipamentos e recursos, nível de treinamento do socorrista, etc.
• Prestar primeiro socorro à vítima (quando possível);
• Acionar o técnico de segurança do trabalho, encarregados ou a equipe da Fiscalização;
• Prestar Primeiros Socorros a vitima quando possível.
• Emitir a CAT. (Comunicação de Acidente de Trabalho).
• Comunicar ao setor de segurança e Medicina da empresa, ao Setor administrativo da Obra, ao gerente da obra.
• Determinar um funcionário qualificado para acompanhar o desenvolvimento do quadro do acidentado. Este funcionário deverá informar qualquer evolução na situação do acidentado, inclusive toda alteração que venha a ocorrer no decorrer do atendimento.
• Agir e orientar conforme fluxograma interno da Progeo.
17 TRANSPORTE DE ACIDENTADOS
Transporte por meio de maca, padiola, cadeiras, por ajuda de mais pessoas.
A maca é o melhor meio de transportar o ferido. A padiola pode ser improvisada amarrando-se em duas varas existentes, cobertores dobrados.
Como colocar um acidentado na maca, treinamento realizado em 27/08/2020
1. Tala de imobilização de corpo inteiro (Prancha longa) em compensado ou PVC com tirantes de fixação, e imobilizador lateral de cabeça
2. Talabartes em Y para em altura (plataforma )
3. Cinto tipo pára-quedista (plataforma)
Treinamento de NR-35, de acordo com a Norma Regulamentadora Nr 35 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que se refere à segurança e precauções nos trabalhos em altura.
A NR-35 estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção e segurança para o trabalho em altura. Isso inclui o planejamento, a organização e a execução de trabalhos em altura, a fim de garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores em atividades executadas acima de dois metros de altura, ou em qualquer atividade onde haja risco de queda.
Trabalhadores em atividades executadas acima de dois metros de altura, profissionais de acesso por corda, montadores de estrutura, bombeiros civis e militares que exercem trabalhos em altura. Este curso serve como treinamento inicial ou como treinamento bienal, quando exigido em certos casos.
Capacitar trabalhadores de altura (profissionais de acesso por corda), montadores de estruturas, bombeiros civis e militares a utilização de técnicas e manuseio de equipamentos específicos para trabalhos em altura.
• Normas e Regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
• Sistemas e procedimentos para trabalho em altura;
• Análise de riscos e condições impeditivas;
• Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;
• Equipamentos de proteção individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e limitação de uso;
• Acidentes típicos em trabalhos em altura;
• Aprendizado de nós;
• Material suspenso;
• Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
• Instalação e deslocamento de linha de vida;
• Comentários sobre instalação de pontos de fixação;
• Comentários sobre utilização de andaimes;
• Sistemas de ancoragem;
• Utilização de vara de manobra;
• Condutas em situações de emergência, noções de técnicas de resgate e de primeiro socorros;
• Preenchimento da Análise de Risco e Permissão de Trabalho Especial;
• Preenchimento da ficha de avaliação;
• Posicionamentos com o uso do cinto;
• Trabalhos em equipe;
• Condições inseguras;
• Deslocamento em escadas tipo “marinheiro”;
• Técnica de descida em cordas (rapel);
• Técnica de subida em cordas;
• Noções de auto-resgate e resgate simples de vítimas.
O material a ser utilizado para prestação de primeiros socorros serão os descritos no PCMSO conforme definição do medico do trabalho.
GERENTES/PREPOSTOS
• Garantir o cumprimento integral deste procedimento em sua área de atuação.
• Designar formalmente os executantes de trabalho em altura e os responsáveis por analisar e assinar a “Permissão para Trabalho em Altura”.
RESPONSÁVEIS/DESIGNADOS PELA LIBERAÇÃO DA PERMISSÃO PARA TRABALHO EM ALTURA:
• Realizar a análise de riscos e escolha na forma mais segura de execução juntamente com o executante.
• Analisar e assinar a “Permissão para Trabalho em Altura”.
EXECUTANTES DO TRABALHO EM ALTURA:
• Cumprir todos os itens deste Procedimento e preencher corretamente os anexos
• Em caso de não se sentir seguro para execução do Trabalho em Altura não executar a tarefa e preencher o formulário Direito de Recusa conforme procedimento específico.
• Informar imediatamente a chefia imediata qualquer anormalidade nos equipamentos ou EPI’s relacionados ao Trabalho em Altura.
SESMT
• Assessorar tecnicamente as áreas em orientações quanto às condições de segurança para execução de trabalhos em altura
• Apoiar na elaboração de anexos para este procedimento.
Todos os tratamentos de Primeiros Socorros são registrados no sistema da empresa pelo profissional de saúde e segurança da obra. As informações a serem registradas devem incluir:
• O nome do acidentado;
• O acidente, hora, local e ocorrência;
• O tipo e a gravidade do acidente;
• Os primeiros socorros aplicados;
• O cuidado médico adicional requisitado.
O Registro de Primeiros Socorros, normalmente, não substituirá o relatório realizado pelo TST, às informações relativas à saúde da vítima, bem como contribua com a segurança do trabalho.
No caso de acidente fatal, procede-se da seguinte forma:
• Comunicar o acidente de forma imediata a gerencia e SESMT e fiscalização e, conforme NR-18 item 18.31, aos organismos competentes nos níveis, Municipal, Estadual e Federal;
• Providenciar, com máxima urgência, notificação dos familiares fornecendo o devido apoio Social;
• Elaborar um relatório de investigação contendo no mínimo:
I. Descrição do acidente;
II. Local preciso;
III. Dados relativos às pessoas acidentadas;
IV. Causas básicas e imediatas;
V. Providências a serem tomadas visando prevenir a repetição
20 ELABORADORES DO PLANO
Luiz Antonio Naresi Junior Engenheiro Civil, Geotécnico e Segurança do Trabalho
Com a equipe de treinamento
Manter-se suspenso por um cinto de segurança, cinto de resgate ou uma linha de vida depois de uma queda tem riscos, especialmente se a assistência de resgate não for feita de forma rápida e eficiente, esta situação, chamada de "Síndrome de Arnês" pode ser muito grave se as ações não forem tomadas.
O referido problema foi estudado inicialmente após a morte de vários espeleologistas que abandonaram os métodos tradicionais de escalada que utilizavam escadas, pelo método que utilizava apenas cordas e passava longos períodos em suspensão. No início dos anos 80, a publicação de óbitos em indivíduos aparentemente saudáveis, principalmente relacionada à espeleologia e que foram
encontrados mortos suspensos em cordas, sem trauma aparente, intrigou vários investigadores.
A falha no sistema circulatório ocasionado pela compressão das fitas do cinturão de segurança tipo pára-quedista, devido longos períodos em suspensão em trabalhos de Alpinismo Industrial ou após ter a queda retida e encontrar-se suspenso pelo sistema de segurança contra quedas, foi inicialmente chamado de Síndrome do Boudrier, mas algumas literaturas tratam como choque ortostático ou trauma da suspensão e no Brasil popularizou-se como Síndrome da suspensão ou Síndrome de Arnês.
Síndrome Arnés é uma condição que requer a combinação de dois fatores para a sua aparência: a imobilidade e a suspensão em uma corda. O primeiro, pode ocorrer tanto com pessoas inconscientes ou conscintes com estado de exaustão, o que pode ocorrer devido a suspensão a partir do cinto ou corda (segundo fator necessário).
Esta situação faz com que ocorra uma acúmulo de sangue nas pernas (cerca de 60% do volume corporal) por uma falha no retorno venoso, o que significa menos deslocamento de sangue para o coração para manter adequadamente os órgãos vitais. Rapidamente, a vítima pode perder a consciência chegando a óbito nos casos mais graves.
Estudos posteriores demonstraram outras peculiaridades. Os membros inferiores comportam cerca de 20% do volume circulatório e sob circunstâncias normais o retorno deste volume ao coração é favorecido pelo sistema valvular venoso e pelo mecanismo "vis a tergo", ou popularmente bomba muscular. Uma pessoa em suspensão inerte, independente do cinto utilizado, fica com este volume represado nos membros inferiores. Esta situação é semelhante a um choque circulatório classe 2 (15 - 30%) e as reações fisiológicas posteriores tendem a agravar o quadro, levando uma pessoa rapidamente à inconsciência.
São sinais e sintomas relacionados à suspensão inerte em cintos de segurança, estes podem começar já após o segundo minuto de suspensão após a imobilidade:
1. Formigamento, Amortecimento;
2. Tonturas, Náuseas, Hipertermia, Inconsciência;
3. Represamento de volume circulatório nos membros inferiores, resultando varias complicações (choque circulatório, reações fisiológicas, entre outras);
4. Redução do volume de sangue (comprime veias e não artérias);
5. Obstrução do fluxo sanguíneo evita retorno venoso;
6. Coração fica sem sangue;
7. Redução de função do miocardio;
8. Acúmulo de sangue nos membros;
9. Tempo resposta;
10. Traumas irreversíveis, óbito.
1) Em caso de emergência e o cesto suspenso por qualquer razão ficar parado;
2) Em caso de pane do equipamento de guindar guindaste ou caminhão Munck e travamento do freio como consequência a paralisação da atividade por pane elétrica ou Hidraulica e o funcionário ficar no cesto suspenso;
3) Utilizar os pontos fixos de apoio no cesto para atar as cordas e descer por auto resgate o próprio funcionário com a corda dupla até o piso inferior do terreno, mantendo o cesto travado;
4) Promover o auto resgate descendente
5) Fixar a corda em dois pontos do cesto; por segurança
6) fazer a descensão do funcionário utilizando o trava quedas e o descensor
7) Descer até o piso mais próximo do cesto;
8) comunicar a liderança e a supervisão do fato ocorrido;
TREINAMENTO PRÁTICO FEITO PELO ENG. SEG. TRAB. LUIZ ANTONIO NARESI JÚNIOR
DE RESGATE EM TUBULÃO
Sistema de resgate com polias
Trabalho em Taludes - 16-07-2025
Boa prática de acessso por corda para polias sistema 5 x 1 para içmento de cargas
Antes do início de cada atividade o treinamento de simulado foi verificado a conformidade dos equipamentos de segurança e apoio através de formulário de inspeção diária de equipamentos de acesso por corda
Visita prévia ao local da execução das atividades para determinar a técnica de equipamentos de proteção coletiva e individuais e a técnica de resgate mais segura e ágil, que tenha efciência para socorrer a vítima devido as particularidade de cada obra, neste caso em taldes de forma a reduzir o tempo da suspensão do trabalhador;
Analisar previamente o caminho que será percorrido pela vítima.
AÇÕES PRÁTICAS PRÉ-SIMULADO
Realização de DDS Diálogo Diário de Segurança Prático sorbe resgate (forma de aproximação da vítima, link curto, posições de conforto, pontos possíveis de transferência de equipamento);
TREINAMENTOS FEITOS NA OBRA PELOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA DO LOCAL
1) Forma de aproximação da vítima, link curto, posição de conforto, ponto de atrito transferência de equipamento, ...
2) Instruções Básicas de primeiro socorros
Mobilização da vítima por rolamento e cavalgada com apoio da maca.
3) Aberturado Evento
Apresentação do objetivo do simulado; Conceitos Normativosda NBR15475 e 15595
4) Equipe de Emergência
Primeiros socorros com a vítima em superfície estável.
5) Transporte da vitima
Auxilio da maca até o ponto de encontro
6) Ponto de encontro
Aguardar a chegada do socorro externo especializado.
7) Analise:
Adesão por todas as equipes;
Participação ativa da equipe SESMET contratante em todo processo;
Conformidade dos colaboradores na realização dos procedimentos;
Capacidade técnica dos envolvidos no resgate;
Equipe preparada para atender a um eventual sinistro;
Disponibilidade, em todas as obras, dos equipamentos necessários ao resgate;
Definição da duração do resgaste (até o ponto de encontro):
Simulado de resgate em altura com técnicas de aceso por cordas em talude. Feito pelo Thiago Ramos.
No dia de hoje tivemos a oportunidade de realizar um simulado de resgate na obra da Mina da Mutuca, com o intuito de garantir o tempo de resposta eficiente em uma possível situação real.
Luiz Antonio Naresi Júnior é engenheiro civil com ênfase na área de Saneamento, possui pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho, Analista Ambiental pela UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), e em Engenharia Geotécnica pela UNICID (Universidade Cidade de São Paulo). É especialista em obras de Fundação Profunda, Contenções de Encosta, Obras de Artes Especiais, Projetos de Contenção, Infraestrutura Ferroviária e Rodoviária. Atualmente é sócio da ABMS (Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica),diretor do Clube de Engenharia de Juiz deFora (MG) desde 2005 até 2017, participa como voluntario pela ABMS como apoio a defesa civil de Belo Horizonte, Professor da Escalla Cursos para Mestre de Obras (CEJF / CREA/MG), consultor de fundação pesada e geotecnia, comercial e assessor da diretoria da Empresa ProgeoEngenharia Ltda .
Endereços para contato:
LAN CONSULTORIA GEOTECNIA E FUNDAÇÕES - RPA
RUA DELFIM MOREIRA, 85 - SALA 701 - 2o andar
CEP. 36.010-570 - JUIZ DE FORA - MG - BRASIL
TEL.: (31) 99230-1333 - TIM
TEL.: (32) 3212-9170