137) TRILHOS FERROVIÁRIOS
Trilhos Ferroviários
Trilhos são perfis de aço laminado, dispostos de forma paralela entre si, sobre dormentes as quais são peças de madeira, de concreto armado, de aço ou ainda de polímeros.
Os trilhos são fixados sobre os dormentes através de elementos de fixação, compostos por grampos. Os dormentes assentam por sua vez em cima de brita, composto por rochas trituradas em granulometrias definidas.
O conjunto forma as denominadas vias-férreas por onde podem circular trens, bondes, automotoras. Os trilhos também podem ser utilizados para formar o caminho de rolamento de uma ponte rolante.
É comum atribuir a designação de trilho a qualquer dispositivo que permita o guiamento ou o suporte e o guiamento de rodas, ganchos ou outros. Assim, as portas de correr têm trilhos, e também as cortinas.
A partir da Esq.: tipo UIC 60, tipo Vignole, tipo Broca ou a garganta, tipo duplo cogumelo: simétrico, e assimétrico
Os tipos de trilho são dos mais variados, existindo aqueles não mais fabricados, mas ainda existentes na malha ferroviária e os mais recentemente usados, cujos tipos previstos são conforme dados da CSN(Cia. Siderúrgica Nacional) e Padronização recomendada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
O perfil de trilho mais comum utilizado na ferrovia é o
designado perfil "Vignol".
Partes:
a cabeça ou "boleto", cuja face superior constitui a mesa de rolamento;
a alma, parte vertical ligando a cabeça à patilha;
a patilha ou "patim", base inferior que assenta sobre as travessas, alargada e oferecendo resistência à alteração da inclinação transversal dos carris.
Tipos e medidas:
Norma AREMA(AREA)
Norma UIC
Norma UIC
TABELA DE TRILHOS PADRÃO UIC
UIC - 60
UIC - 54
DORMENTES
DURABILIDADE DE DORMENTES
FUNÇÕES DO TRILHO
"TIPOS" de trilhos ferroviários em função do mercado
Normais : Assim denominadas aqueles trilhos que possuírem comprimento superior a 7 (sete) metros lineares.
USO: Estaqueamento e escoras na construção civil. Rolamentos: desvios, pontes rolantes, canteiros de obras, etc.
Intermediárias: São as barras de trilhos com comprimentos compreendidos entre 3 (três) metros lineares e 7 (sete) metros lineares.
Uso: Laminações, escoras e estaqueamento restrito, e outros com menor cotação.
Sucatas: São as barras de trilhos constituídas de pedaços menores que 3 metros linear e as retorcidas com qualquer comprimento.
Uso: Laminações restritas, sucatas e outros com menor cotação.
Dimensões dos trilhos obsoletos
São trilhos já utilizados, com perfis inferiores ao TR 45 e comprimento superior a 7 (sete) metros que apresentam o patim e o boleto em bom estado de conservação.
Trilhos já erradicados
- Subdividido em :
Posto Pátio
É a situação em que os trilhos foram erradicados pela empresa geradora do material e transportado em pátios de armazenamentos de fácil acesso aos interessados compradores.
Ao Longo de Trechos
São os casos de trilhos erradicados e deixados ao longo do leito, sem os serviços de carga, transporte e descargas nos pátios de armazenamentos. O serviço de carga e transporte é de responsabilidade do comprador.
Trilhos à erradicar
- Subdividido em:
Fácil acesso
Considera-se de fácil acesso a possibilidade normal de se erradicar os trilhos e quando for possível a utilização de veículos e equipamentos para carga e transporte, ainda que em pontos esparsos, desde que não muito distantes entre si
Difícil acesso
Considera-se de difícil acesso os casos onde não há possibilidade de uso de veículos e equipamentos para erradicação, carga e transporte, e ainda difícil circulação de pessoal em cortes, aterros e faixas estreitas
LAN - ESPECIALISTA EM FUNDAÇÕES PESADAS E GEOTECNIA
VELOCIDADE DA FERROVIA EM FUNÇÃO DOS TRILHOS
MARCA DO TRILHO
TRILHOS E SOLDAS
SOLDAGEM ALUMINOTÉRMICA
ACESSÓRIOS DOS TRILHOS
FIXAÇÃO
AMV
PONTA DE AGULHA
CORAÇÃO DE JACARÉ, ASA, PÉ E GARGANTA, PONTA INTERMEDIÁRIA, PONTA TEÓRICA E PONTA DO MEIO
LUIZ ANTONIO NARESI JUNIOR
Luiz Antonio Naresi Júnior é engenheiro civil com ênfase na área de Saneamento, possui pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho, Analista Ambiental pela UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), e em Engenharia Geotécnica pela UNICID (Universidade Cidade de São Paulo). É especialista em obras de Fundação Profunda, Contenções de Encosta, Obras de Artes Especiais, Projetos de Contenção, Infraestrutura Ferroviária e Rodoviária. Atualmente é sócio da ABMS (Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica), diretor do Clube de Engenharia de Juiz deFora (MG) desde 2005, participa como voluntario pela ABMS como apoio a defesa civil de Belo Horizonte, Professor da Escalla Cursos para Mestre de Obras (CEJF / CREA/MG), consultor de fundação pesada e geotecnia, comercial e assessor da diretoria da Empresa ProgeoEngenharia Ltda .
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