ACONTECIMENTOS
Estamos no ano de 2000
* Na Unidade de Cuidados Intensivos do Centro Hospitalar do Funchal, existia um grupo razoável de Enfermeiros que queriam fazer Formação na área de Reanimação.
* Foi sugerida a frequência de um Curso de Suporte Avançado de Vida ou similar uma vez que na altura este Curso era únicamente direccionado para Médicos, e o que se pretendia era para Enfermeiros.
* A EMIR (Equipa Médica de Intervenção Rápida) da Madeira já se encontrava em actividade e colocou-se ao seu Coordenador a hipótese de fazer um aproveitamento dessa massa humana nesta área.
* Como a recém formada Equipa não podia intervir fora do seu âmbito, uma vez que visava unicamente a intervenção e a formação de Bombeiros, as atenções viraram-se para a Cruz Vermelha.
* O antigo colaborador dessa Instituição ( Enfº Juan Francisco) delineou objectivos que foi desenvolvendo. Optou-se por uma formação de Tripulantes de Ambulâncias de Socorro para Enfermeiros, dando desta forma resposta a pretenção dos Enfermeiros da UCIP, reduzindo a carga horária, mas em contrapartida aumentando o grau de exigência e aumentando a Qualidade, promovendo uma mais valia para o serviço que seria prestado.
* De lembrar que a Delegação da Madeira se debatia com alguns problemas de cumprimento da lei que determinava a existência de dois TAS nas tripulações das AMS. A presença de um Enfermeiro nessas equipas iria ser um ponto forte a ser explorado.
* Sabiamos também da vontade politica (na altura) em satisfazer uma exigência, de especializar o socorro Pré Hospitalar, e isso seria também uma vantagem a apresentar aos futuros candidatos.
* A evolução do Sistema passava também por este Grupo uma vez que elementos de Enfermagem com experiência no terreno, teriam vantagens no ingresso futuro, tanto no Grupo de Formação como na própria Equipa de Intervenção pela destreza de que já eram possuidores.
* Em Machico numa reunião de Bombeiros sobre a Emergência Pré Hospitalar foi defendido pelo Coordenador da EMIR o benefício de um Grupo com formação e conhecimentos que pudessem ser o futuro, ou até mesmo, poder melhorar o Sistema na vertente Pré Hospitalar e disse ainda, que a Delegação da Madeira da CVP, como um grupo pequeno e com características de voluntariado puro, poderia ser um laboratório vivo dessa evolução sem custos de maior, podendo ser alargado caso desse bons resultados, justificando desta forma o investimento.
** A partir deste momento o responsável pelo projecto interpreta esse comentário como sendo uma luz verde para avançar e apresenta-o à Direcção da CVP Madeira.