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A execução da Receita Pública possui três estágios:

Previsão: quando a arrecadação da receita é estimada para determinado exercício. 

Lançamento: é a fase em que são verificados os créditos a receber, como o cálculo de determinado imposto, quem é o devedor e a inscrição da respectiva obrigação.

Arrecadação e Recolhimento: fase cujos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas repassam os valores aos cofres públicos. É a realização da receita.

A Receita Pública possui uma estrutura classificatória que identifica sua natureza. Essa codificação é útil para classificar as diversas receitas existentes. Ela é composta por:

Categoria Econômica: Divididas entre Receitas Correntes (recursos que aumentam o patrimônio do Estado, como arrecadação de tributos, prestação de serviços, locação de imóveis etc) e Receitas de Capital (obtidos através de empréstimos, venda de patrimônio público etc).

Origem: Possibilita a identificação da forma como a receita foi obtida, se através de impostos, prestação de serviços ou obtenção de empréstimos e financiamentos.

Espécie: Detalha a origem da receita, identificando sua espécie. Como exemplo, podemos detalhar a receita tributária, diferenciando os impostos das taxas.

Há a possibilidade de demais desdobramentos para aumentar o detalhamento da receita. 

Fonte de Recursos representam a origem dos recursos arrecadados que serão utilizados para determinada finalidade. Esses recursos são identificados através de uma codificação que determina a origem da arrecadação, possibilitando que as políticas públicas sejam desenvolvidas.