MÃOS EM AÇÃO
MÃOS EM AÇÃO
A educação bilíngue de surdos é uma modalidade de educação escolar oferecida em Língua Brasileira de Sinais (Libras), como primeira língua, e em português escrito, como segunda língua, conforme a Lei nº 14.191, de 2021. A educação bilíngue fundamenta-se no direito dos surdos de acessarem a educação por meio de sua língua natural, a Língua de Sinais.
Para atender a essa demanda, foi criado o Mãos em Ação, um ensino bilíngue de Libras/Português escrito para alunos com surdez/deficiência auditiva matriculados na Rede Municipal de Ensino de Joinville. Atualmente, são quatro unidades escolares que oferecem salas de ensino bilíngue para este público.
A comunicação é uma das barreiras enfrentadas pelas pessoas com surdez ou deficiência auditiva, já que a precariedade na acessibilidade linguística se constitui como um grande desafio, assim como a falta de professores com formação em Língua Brasileira de Sinais (Libras), resultando em desinteresse e déficit de conhecimento acadêmico do aluno.
Os alunos com deficiência auditiva ou surdez matriculados em diferentes unidades escolares da Rede Municipal de Ensino de Joinville não tinham profissionais capacitados em Libras devido a escassez de professores bilíngues para o atendimento eficaz. Foi assim que surgiu o primeiro projeto bilíngue, na Escola Municipal Monsenhor Sebastião Scarzello, em 2018, com uma turma multisseriada com oito alunos surdos matriculados, sendo um na Educação Infantil e sete nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Atualmente, são 170 alunos com surdez/deficiência auditiva matriculados na Rede Municipal de Ensino, sendo que 59 frequentam o ensino bilíngue.
O objetivo do programa Mãos em Ação é garantir os direitos humanos dos surdos, respeitando princípios éticos, identitários, culturais, educacionais e linguísticos, além de assegurar a qualidade do ensino para os alunos surdos ou com deficiência auditiva matriculados na Rede Municipal de Ensino. Para isso, busca-se oferecer condições adequadas para que esses alunos possam aprender e se apropriar da Língua Brasileira de Sinais (Libras) como sua primeira língua, ao mesmo tempo em que desenvolvem o domínio da Língua Portuguesa na modalidade escrita.
FORMULAÇÃO
O primeiro passo para atender os alunos com surdez ou deficiência auditiva foi realizar um levantamento detalhado para identificar a localização desses alunos e as escolas em que estavam matriculados. Na época, muitos desses estudantes não recebiam atendimento especializado por professores bilíngues, mas pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE).
Em 2018, a Secretaria de Educação implementou as duas primeiras turmas de ensino bilíngue (Libras/Português escrito) na Escola Municipal Monsenhor Sebastião Scarzello, voltadas para os estudantes com surdez dos anos iniciais do Ensino Fundamental da região Sul da cidade. A implantação foi aprovada pelo Conselho Municipal de Educação, por meio do Parecer nº 151/2019/CME.
Com o objetivo de expandir a oferta de ensino bilíngue na região, em 2021 foram abertas mais duas turmas, desta vez na Escola Municipal Professora Anna Maria Harger, para atender os estudantes com surdez dos anos finais do Ensino Fundamental.
No ano de 2022, a Escola Municipal Monsenhor Sebastião Scarzello, além de continuar atendendo as duas turmas dos anos iniciais do Ensino Fundamental, passou a oferecer também uma turma bilíngue para alunos do 1º e 2º períodos da Educação Infantil. No mesmo ano, a Secretaria de Educação de Joinville lançou um edital para concurso público com o objetivo de contratar professores bilíngues, tanto surdos quanto ouvintes, para atender às demandas das unidades escolares. Como resultado, foram convocados oito professores, sendo três deles bilíngues surdos.
A presença do professor surdo em sala de aula desempenha um papel fundamental no desenvolvimento das habilidades narrativas dos alunos surdos em Língua de Sinais, além de contribuir para o fortalecimento de sua identidade como surdos desde a infância. Esse processo também favorece a construção de papéis sociais diversos durante as interações, especialmente na relação entre os alunos e o professor surdo, promovendo um ambiente de aprendizado significativo e inclusivo.
O professor bilíngue ouvinte adapta os materiais didáticos, conceitos e auxilia os alunos surdos na aquisição do português escrito, adaptando estratégias de ensino para respeitar as especificidades linguísticas da comunidade surda. Atua como um elo entre alunos surdos e ouvintes, promovendo a comunicação e ambientes educacionais inclusivos. Esse profissional trabalha em conjunto com professores surdos, criando abordagens pedagógicas complementares que valorizem tanto a vivência surda quanto o domínio técnico-pedagógico.
Em 2023, visando ampliar o atendimento para a região Norte do município, foram implantadas duas novas turmas de ensino bilíngue na Escola Municipal Professor Avelino Marcante (Extensão), para estudantes dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Com essas ações, a Secretaria de Educação conta, atualmente, com sete turmas de ensino bilíngue (Libras/Português escrito), atendendo um total de 51 estudantes com surdez matriculados na Educação Infantil (pré-escola) e nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental.
Em 2024, visando ampliar o atendimento especifico para a Educação Infantil, foi implantada uma turma multisseriada de primeiro e segundo período de ensino bilíngue no CEI Zé Carioca. Com essas ações, a Secretaria de Educação conta, atualmente, com oito turmas de ensino bilíngue (Libras/Português escrito), atendendo um total de 59 estudantes com surdez matriculados na Educação Infantil (pré-escola) e nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental.
Em relação às crianças e adolescentes com deficiência auditiva ou surdez, o ensino bilíngue Mãos em Ação da Rede Municipal de Ensino de Joinville está amparado, sobretudo, pela Lei Federal nº 14.191/2021, Lei Federal nº 10.436/2002 e pelo Decreto Federal nº 5.626/2005. As legislações estabelecem a Língua Brasileira de Sinais como meio de comunicação e definem a educação bilíngue para surdos como uma modalidade que utiliza a Libras como primeira língua.
A proposta pedagógica do Mãos em Ação está ancorada na implementação de um currículo que contemple tanto a cultura surda, quanto a cultura ouvinte. Ele visa promover a convivência entre surdos e surdos, surdos e ouvintes, ouvintes e ouvintes, além de fomentar a interlocução entre profissionais surdos e ouvintes. Para o melhor desenvolvimento dos alunos surdos nas escolas com o ensino bilíngue, foram organizadas salas com boa iluminação, layout que permite uma visão clara facilitando a interação visual entre alunos e professores.
Foram disponibilizados recursos visuais como lousa interativa e materiais pedagógicos visuais, como infográficos, vídeos em Libras, sinais luminosos e placas indicativas bilíngues (Libras e Português) em todo o espaço escolar. Isso facilita a localização e o entendimento de todos e constrói um ambiente que garante o pleno desenvolvimento cognitivo, cultural e linguístico dos estudantes surdos, respeitando suas particularidades e promovendo a inclusão. O objetivo é propiciar o desenvolvimento da linguagem dos alunos surdos, tanto na comunicação e expressão em Libras quanto na Língua Portuguesa escrita, já que são essenciais para o desenvolvimento de todo o processo educativo.
A concepção de aprendizagem no ensino bilíngue baseia-se na organização de um currículo para surdos, estabelecendo uma base linguística e cognitiva sólida para impulsionar o aprendizado dos conteúdos escolares e a aquisição de uma segunda língua. Para incluir a Libras como componente curricular, são necessários novos ambientes de ensino e aprendizagem, além de metodologias e práticas educativas adequadas às necessidades dos estudantes. A Libras, sendo uma língua predominantemente visual, requer atenção especial para que os alunos surdos possam aprender toda a sua estrutura gramatical e aplicar essa aprendizagem no processo educativo.
CURRÍCULO
O Currículo da Língua Brasileira de Sinais está organizado desde a Educação Infantil até o Ensino Fundamental I e II, e é pautado no Currículo da Língua Brasileira de Sinais do Ministério da Educação. Quanto aos demais componentes curriculares, segue-se o currículo aplicado na Rede Municipal de Ensino, com exceção da Língua Estrangeira Moderna (Inglês), que é substituída pela Libras. Neste contexto, é fundamental que a Língua Brasileira de Sinais seja compartilhada por toda a comunidade escolar, de forma que as relações estabelecidas permitam o pleno desenvolvimento das crianças surdas.
PÚBLICO-ALVO
Atualmente, o ensino bilíngue Mãos em Ação da Rede Municipal de Ensino de Joinville é desenvolvido em quatro unidades escolares: Escola Municipal Professora Anna Maria Harger (6º ao 9º ano), Escola Municipal Avelino Marcante Extensão (1º ao 5º ano) e Escola Municipal Monsenhor Sebastião Scarzello (1º ao 5º ano), CEI Zé Carioca (1º e 2º períodos). A Secretaria de Educação fornece transporte gratuito para todos os alunos matriculados no ensino bilíngue.
O público-alvo do ensino bilíngue Mãos em Ação são os alunos com surdez desde a Educação Infantil até o Ensino Fundamental, com comprovação do diagnóstico, por meio de exame/relatório audiológico atualizado, sejam usuários ou não de tecnologias.
ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS
As turmas são organizadas de acordo com a etapa de ensino. Na Educação Infantil são alunos de 4 e 5 anos. No Ensino Fundamental, os alunos são distribuídos em quatro subdivisões, sendo: 1º e 2º anos; 3º, 4º e 5º anos; 6º e 7º anos; e 8º e 9º anos. Os atendimentos são realizados nos turnos matutino ou vespertino, com atendimento educacional especializado no contraturno e acompanhamento em sala de aula.
PROPOSTA CURRICULAR
Educação Infantil: os CEIs seguem a Diretriz Municipal da Educação Infantil, inserindo na sua organização curricular, o ensino da Língua Brasileira de Sinais (L1). Assim, o trabalho com crianças é organizado a partir de seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento: brincar, conviver, explorar, expressar, conhecer-se e participar. Diante disso, são propostos cinco campos de experiências, denominados: “O eu, o outro e o nós”; “Corpo, gestos e movimentos”; “Traços, sons, cores e formas”; “Escuta, fala, pensamento e imaginação”; e “Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações”. Cada um deles se desdobra em objetivos de aprendizagem e desenvolvimento, que definem as competências e habilidades que as crianças devem desenvolver ao longo da Educação Infantil.
Ensino Fundamental I e II: as escolas com turmas de ensino bilíngue – Libras/Português Escrito para estudantes com surdez do Ensino Fundamental seguem as orientações da BNCC e do Currículo da Rede Municipal de Ensino de Joinville (2019, 2022). Para que os estudantes com surdez tenham acesso aos conteúdos por meio da Libras nas unidades escolares há as seguintes organizações:
Anos iniciais: quatro professores atuam em sala de aula, sendo um professor bilíngue ouvinte (Língua Portuguesa, Ciências, Geografia, História e Ensino Religioso), um professor bilíngue surdo (Matemática e Libras), um professor ouvinte (Educação Física) e um professor ouvinte (Arte). Assim como na Educação Infantil, as turmas são acompanhadas por auxiliares de educador com domínio da Libras.
Anos finais: são nove professores em sala de aula, sendo sete professores ouvintes (Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Geografia, História, Educação Física e Arte), um professor bilíngue surdo (Libras) e um professor bilíngue ouvinte, que faz a mediação entre os professores ouvintes dos componentes curriculares e estudantes com surdez. As turmas também são acompanhadas por auxiliares de educador com domínio da Libras.
Os indicadores mostram um desenvolvimento positivo do ensino bilíngue para alunos com deficiência auditiva ou surdez. O programa, que começou com apenas uma escola, expandiu-se para quatro unidades e registrou um aumento significativo no número de estudantes: de 10 matriculados em 2018 para 59 alunos em 2025. Essa expansão possibilita que os alunos surdos tenham acesso a duas línguas — a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e a Língua Portuguesa escrita —, o que facilita a comunicação, o desenvolvimento linguístico e o acesso à informação e ao conhecimento.
Além disso, o programa contribui para o fortalecimento da identidade surda, ao reconhecer e valorizar a Libras como a língua natural da comunidade surda, promovendo o respeito à diversidade linguística e cultural do país. O ensino bilíngue para surdos traz uma série de benefícios significativos, como o desenvolvimento linguístico e cognitivo, a inclusão social, o fortalecimento da identidade surda e a preparação para o mercado de trabalho. Estas evidências positivas ressaltam a importância e a eficácia deste modelo educacional na promoção da igualdade e de oportunidades para a comunidade surda.
O programa de ensino bilíngue Mãos em Ação, da Rede Municipal de Ensino de Joinville, desempenha papel essencial na construção da identidade e no desenvolvimento psicossocial e cultural das pessoas surdas. Para aqueles que utilizam a Língua Brasileira de Sinais (Libras), o bilinguismo é indispensável.
Assim, o reconhecimento e o direito de se expressar em sua língua natural, a Libras, representa mais do que uma conquista linguística: significa o reconhecimento pleno de sua cidadania. Em outras palavras, ser bilíngue é ser reconhecido como um sujeito capaz de exercer direitos e deveres na sociedade. A implementação do ensino bilíngue da Rede Municipal de Ensino de Joinville, conta com alguns diferenciais, os quais destacamos a seguir:
A criação de ambientes linguísticos para a aquisição da Libras como primeira língua (L1) e a aquisição do português como segunda língua (L2) por crianças surdas, no tempo de desenvolvimento linguístico esperado.
Promoção de experiências visuais, expressivas e mecanismos de processamento da informação e todas as formas de desenvolver o seu aprendizado.
Para o desenvolvimento do raciocínio matemático, foi priorizado o uso de materiais concretos que o estudante possa manipular e construir a compreensão do conteúdo.
Professores bilíngues com formação e especialização adequadas, em nível superior para atender o público-alvo (alunos com surdez, deficiência auditiva e surdo cego).
Formação continuada em cursos regulares de Libras para toda a equipe escolar (professores, diretores, auxiliares de educador e demais funcionários).
Considerando que os estudantes com surdez residem em diferentes bairros do município, o transporte escolar é um recurso fundamental para garantir o acesso e a permanência dos estudantes com surdez nas escolas que oferecem o ensino bilíngue conforme Diretriz do Ensino Bilíngue.
Promoção de parceria com a instituição SESI para oferecer aulas de Libras (básico, intermediário e avançado) à comunidade escolar sendo diretores, professores, auxiliares de educador e demais profissionais atuantes na escola.
Para implementar o ensino bilíngue para surdos, buscamos desenvolver uma abordagem cuidadosa e sensível às necessidades específicas da comunidade surda, que inclui:
Familiarizar-se com a cultura, a língua de sinais e as experiências da comunidade surda ajuda a compreender melhor as necessidades e perspectivas dos alunos.
Priorizar o ensino e o uso da Libras como a língua natural dos surdos garante que ela seja valorizada e respeitada no ambiente educacional.
Desenvolver atividades que permitam aos alunos surdos aprimorar suas habilidades tanto em Libras quanto em língua escrita auxilia na integração das línguas, reconhecendo a importância de ambas para a comunicação e o aprendizado.
Utilizar materiais visuais, lousa digital e tecnologias assistivas acessíveis aos alunos surdos, como vídeos em língua de sinais e materiais didáticos adaptados ajuda a promover uma aprendizagem mais inclusiva e significativa, facilitando o entendimento dos conteúdos e garantindo que os alunos surdos tenham acesso pleno às informações, respeitando suas especificidades linguísticas e culturais.
Defender a educação bilíngue como um direito fundamental dos alunos surdos garante que eles tenham acesso a uma educação de qualidade em sua língua natural e na língua majoritária do país.
Abaixo, você encontra os principais documentos que poderão auxiliar na elaboração de políticas públicas semelhantes em seu município ou Estado.
Lei Federal nº 10.436/2002: garante direitos fundamentais relacionados à acessibilidade linguística para pessoas surdas, reconhece a Libras como língua oficial no Brasil. (acesse aqui)
Lei Federal nº 14.191/2021: define a educação bilíngue para surdos como a modalidade de educação escolar que utiliza a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como primeira língua e o português escrito como segunda língua. (acesse aqui)
Decreto nº 5.626/2005: promulgado para regulamentar a Lei nº 10.436, detalhando as diretrizes de implementação e exigindo a formação de profissionais em Libras e a inserção de intérpretes nas instituições de ensino, além de promover o uso de Libras em serviços públicos. (acesse aqui)
Resolução MEC/CNE nº4/2009: estabelece as diretrizes operacionais para o atendimento educacional especializado (AEE) na educação básica, dentro da perspectiva de educação inclusiva no Brasil. (acesse aqui)
Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência, da Organização das Nações Unidas: garante a defesa dos direitos humanos das pessoas com deficiência. Essa convenção estabelece uma série de garantias para assegurar igualdade, dignidade e inclusão social para pessoas com deficiência. (acesse aqui)
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva: tem por objetivo assegurar o direito à educação de qualidade para alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. (acesse aqui)
Parecer CME nº 148/2024: documentos aprovados pelo Conselho Municipal de Educação referentes ao ensino bilíngue/Libras da Rede Municipal de ensino de Joinville. (acesse aqui)
Diretriz para o ensino bilíngue Libras/português escrito da Rede Municipal de Ensino. (acesse aqui)
Currículo da Língua Brasileira de Sinais da Rede Municipal de Ensino de Joinville (acesse aqui)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPOVILLA, F.C.; RAPHAEL, W.D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira. Volume II: Sinais de M a Z (Vol. 2, pp. 835-1620). São Paulo, SP: Edusp, Fapesp, Fundação Vitae, Feneis, Brasil Telecom, 2001b.
CAPOVILLA. F.C.; RAPHAEL, W.D.; MAURICIO, A.C.L.. NOVO DEIT-LIBRAS: Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira (libras) Baseado em Linguística e Neurociências Cognitivas. 2 vol. Editora EDUSP, 2013
QUADROS, R. M. de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre. Artes Médicas. 1997. SKLIAR, C (Org.). Atualidade da Educação Bilíngue para Surdos (vol I).Mediação, 1999.
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