- Separe um bom dinheiro para os pedágios, que chegam a até 3 dólares na Argentina.
- Fora do país, respeite sempre as sinalizações. Lembre-se que você não sabe como é a legislação, tampouco os policiais e afins.
- Se a polícia rodoviária da Argentina fizer sinal para parar, pare ao lado do policial, mesmo que isto signifique parar o carro no meio da estrada. Se você fizer como no Brasil, parando no acostamento e, em geral, à frente do policial, é é considerado um desrespeito à autoridade.
- Na Argentina, devido à tradição local do chimarrão, é possível encontrar água quente potável em todos os postos de gasolina. Isso nos poupou bons trocados no café da manhã, já que levamos café solúvel e achocolatados.
- Troque dólares por pesos argentinos na alfândega do Brasil. Apesar da cotação ser 1 dólar para 1 peso, muitos locais fazem o câmbio diferente e você perde dinheiro.
- Antes da divisa da Argentina com o Chile, procure se livrar de todo tipo de alimento perecível, como frutas, carnes, peixes, legumes, etc. É proibido entrar com esses produtos no Chile e a fiscalização é rigorosa.
- Abasteça sempre que possível. A partir de Corrientes, as cidades começam a ficar mais distantes e muitas vilas do caminho não tem posto de combustível.
- Leve muita água: o calor do deserto, combinado com a umidade baixíssima do ar, dá a impressão de que o corpo não sua. O que não é verdade. A baixa umidade faz o suor evaporar rapidamente e você não sente isso. Esteja sempre hidratado.
- Protetor labial é FUNDAMENTAL. E não estamos falando de manteiga de cacau, mas protetor mesmo. A secura do ar seca seus lábios em 1 dia. Isso sem contar as vias respiratórias.
- Chegamos a até 4.600 metros de altura e nenhum de nós sentiu o famoso "mal das alturas". Mesmo assim, não deixe de se preparar, levando remédios, evitando consumir álcool e carnes vermelhas antes dos trechos mais altos. Uma maneira de aliviar o "soroche" é tomar uma aspirina.
- Nossa viagem foi feita com um Land Rover Defender 90. É um veículo forte, com tração nas quatro rodas e estava com pneus maiores que os originais. Isso não quer dizer que a viagem é exclusiva para este tipo de carro: a maior parte da viagem é por asfalto. O restante, que é em rípio (uma mistura de terra e cascalho), está em perfeitas condições pois não chove na região. Qualquer veículo pode fazer a viagem.
- Não exite em cozinhar seu almoço e janta: as refeições na Argentina são muitos caras, devido à paridade do dólar com o peso. Aliás, não só as refeições. Tudo é bem caro, comparado com o Brasil.
- Registre os equipamentos eletrônicos na alfândega, na entrada da Argentina. Este documento pode poupar boas dores de cabeça se os guardas acharem, na volta, que os equipamentos que você está trazendo são muamba.
- Ao sair de San Pedro de Atacama lembre-se que o posto aduaneiro só abre às 7 da manhã.