n. 89 - 16 de novembro de 2023

Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres.

Dia 25 de novembro é o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, data instituída pela Resolução 52/134 da ONU. Em todo o mundo, a data marca o início da campanha 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra Mulheres. O fim da campanha, dia 10 de dezembro, coincide com a Proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

O período de ativismo é promovido pela ONU, com a adesão de cerca de 150 países, com objetivo de conscientizar a população sobre os diferentes tipos de agressão contra mulheres e propor medidas de prevenção e combate à violência, além de ampliar os espaços de debate com a sociedade.

A Campanha UNiTE (UNiTE by 2030 to End Violence Against Women Campaign), lançada em 2008, é uma iniciativa da Secretaria Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) que visa prevenir e eliminar a violência contra mulheres e meninas em todo o mundo, convocando uma ação global para aumentar a conscientização, fortalecer a defesa e criar oportunidades para a discussão sobre desafios e soluções do problema.

O slogan “Alaranjar o mundo: acabar com a violência contra as mulheres, agora” refere-se à cor laranja usada para representar um futuro mais brilhante, livre de violência contra mulheres e meninas, como um tema unificador que perpassa todas as atividades globais da Campanha.

De acordo com as últimas estimativas, quase 1 em cada 3 mulheres com 15 anos ou mais, em todo o mundo, foi submetida à violência física ou sexual por parceiro íntimo, não parceiro ou ambos, pelo menos uma vez na vida, indicando que os níveis de violência contra mulheres e meninas permaneceram praticamente inalterados na última década.

Cerca de 125 países possuem leis específicas de proteção à mulher, sendo que a legislação brasileira (Lei Maria da Penha) é considerada uma das três mais avançadas do mundo. Apesar do avanço legislativo, o Brasil é o 7º país, em uma lista de 84, com o maior número de homicídios de mulheres (Mapa da Violência 2012).



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4º ENCONTRO DO CLUBE DE LEITURA ONLINE

Neste mês de novembro, a luta contra a violência à mulher será tema do nosso Clube de Leitura Online. Venha participar e compartilhar suas opiniões sobre a obra: "Eu sou Malala".

Clique no link para fazer sua inscrição no "Clube de leitura". É gratuita!



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LEITORES DESTAQUE 2023 BIBLIOTECA SENAI BLUMENAU.

Indicações de leitura

Disponíveis nas bibliotecas da Rede SESI/SENAI 

A bruxa não vai para a fogueira neste livro.

 

Aqueles que consideram bruxa um xingamento não poderiam estar mais enganados: bruxas são mulheres capazes de incendiar o mundo ao seu redor. Resgatando essa imagem ancestral da figura feminina naturalmente poderosa, independente e, agora, indestrutível, Amanda Lovelace aprofunda a combinação de contundência e lirismo que arrebatou leitores e marcou sua obra de estreia, A princesa salva a si mesma neste livro, cujos poemas se dedicavam principalmente a temas como relacionamentos abusivos, crescimento pessoal e autoestima. Agora, em A bruxa não vai para a fogueira neste livro, ela conclama a união das mulheres contra as mais variadas formas de violência e opressão. Ao lado de Rupi Kaur, de outros jeitos de usar a boca e O que o sol faz com as flores, Amanda é hoje um dos grandes nomes da nova poesia que surgiu nas redes sociais e, com linguagem direta e temática contemporânea, ganhou as ruas. Seu A bruxa não vai para a fogueira neste livro é mais do que uma obra escrita por uma mulher, sobre mulheres e para mulheres: trata-se de uma mensagem de ser humano para ser humano, um tijolo na construção de um mundo mais justo e igualitário. 

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Livro infantojuvenil

Aracne, a Mulher-Aranha.


Aracne faz lindas tapeçarias admiradas por todos e tem muito orgulho disso. Adora exibir seus trabalhos e receber elogios. Mas fica muito irritada quando dizem que ela aprendeu essa arte com a deusa Atena. A habilidosa tecelã então acaba desafiando a deusa da sabedoria para uma competição em que aprenderá a lidar com seu orgulho.

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Literatura de vestibular

Quarto de despejo: teatro.

Baseado no livro "Quarto de despejo: diário de uma favelada", de Carolina Maria de Jesus, este drama teatral conta a história do cotidiano triste e cruel de uma mulher que sobrevive como catadora de papel e faz de tudo para espantar a fome e criar seus filhos na favela do Canindé, em São Paulo. Em meio a um ambiente de extrema pobreza e desigualdade de classe, de gênero e de raça, ao longo das cenas nos deparamos com o duro dia a dia de quem não tem amanhã, mas que ainda sim resiste diante da miséria, da violência e da fome. A primeira publicação de "Quarto de despejo: diário de uma favelada", de Carolina Maria de Jesus, data de 1960, por isso, em 2020, quando se comemoram os 60 anos de sua existência, a Somos Educação fará uma edição especial desta que é uma obra muito importante para a literatura brasileira, aproveitando o ensejo para lançar esta adaptação do livro para o teatro, de Edy Lima, que foi encenada pela primeira vez em São Paulo, em 1961. Além do texto da peça e da ilustração de capa feita pelo artista No Martins, esta obra conta com um texto de apresentação de Amir Haddad, que dirigiu "Quarto de despejo" na montagem de 1961, outro de Edy Lima, e o manuscrito de Carolina Maria de Jesus sobre a adaptação de seu livro ao teatro. 

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