Você sabia? 25 curiosidades sobre bibliotecas no mundo
Segundo a grande enciclopédia Larousse Cultural, muito se tem para aprender sobre a história das bibliotecas no mundo, desde seus primeiros relatos até os dias atuais da sociedade contemporânea.
A primeira biblioteca de que se tem notícia é a do Faraó Ramsés II, do Egito.
Outra biblioteca importante da Antiguidade foi a de Nínive, organizada entre 669 e 629 a.C., por Assurbanipal, na Assíria.
A primeira biblioteca pública grega foi fundada em 571 a.C., por Pisístrato, mas as mais significativas pertenciam a particulares, sobretudo filósofos e teatrólogos.
A mais célebre das bibliotecas antigas era a de Alexandria, que, formada no séc. III a.C., tinha cerca de 700 mil volumes; vítima de três incêndios, o último dos quais definitivo.
Famosa também foi a biblioteca de Pérgamo, com 200 mil volumes, incorporada à de Alexandria por Marco Antônio, como uma espécie de presente a Cleópatra.
Os romanos foram o povo da Antiguidade que mais se preocupou com a difusão e popularização das bibliotecas públicas, datando de 39 d.C. a criação da primeira, em Roma.
Dentre todas, a mais importante biblioteca pública de Roma era a Ulpiana, fundada por Trajano.
Juntamente, Palatina e Ulpiana formava a dupla mais notável das 29 bibliotecas que Roma possuía no séc. IV d.C.
A Idade Média conheceu três tipos de bibliotecas: as monacais, as das universidades e as particulares.
Aos mosteiros e aos monges copistas (aqueles que copiavam os exemplares) devem-se a salvação e o resgate de escritos da Antiguidade para o mundo moderno.
As Bibliotecas Monacais foram as grandes confeccionadoras de livros e guardiãs do acervo existente.
Foram nas Bibliotecas Monacais que apareceram os códices (livros escritos em folhas, semelhantes aos livros atuais); com eles surgiram as estantes.
A fundação das universidades representou um marco na história das bibliotecas, pois esses centros foram responsáveis pela laicização (subtração da influência religiosa) da cultura ocidental.
A mais importante foi a de Oxford, chamada de Bodleiana.
Na França, a da Universidade de Paris, que mantinha acorrentados os livros de seu acervo (costume medieval, para salvaguardar as obras).
A partir do séc, XVI, a biblioteca passou por uma grande transformação, devido a quatro fatores fundamentais de mudança. São eles:
Laicização: Desde a Antiguidade até o Renascimento, a biblioteca tinha caráter religioso, não pelo conteúdo dos livros registrados, mas pela natureza de sua administração; na Renascença adquiriu caráter leigo e civil.
Democratização: Antes fechada e restrita praticamente à classe sacerdotal, passou a ser pública, aberta a todos; e além do seu antigo sentido (conservação), adquiriu um novo, o da difusão.
Especialização: A difusão implicou atender aos mais variados gostos e necessidades.
Socialização: De órgão passivo, passou a ser dinâmico, desempenhando importante função junto à coletividade, dando a todos os cidadãos direitos de desfrutar dela.
As maiores bibliotecas do mundo são a Biblioteca Lênin, em Moscou; A biblioteca do Congresso, em Washington; e a Biblioteca de Leningrado.
A mais importante das bibliotecas francesas é a Biblioteca Nacional, em Paris, à qual se somam, na capital francesa, a Biblioteca Mazarino, a do Instituto da França, a Biblioteca Pública do Centro Georges Pompidou e as grandes bibliotecas universitárias de Sorbonne e de Sainte-Geneviève.
Outras bibliotecas importantes são as do Museu Britânico (Londres), a Biblioteca Nacional de Viena e a do Vaticano.
No Brasil as mais importantes são a Biblioteca Nacional (Rio de Janeiro), criada em 1810, e a Biblioteca Municipal Mário de Andrade (São Paulo), criada em 1925.
Para crianças e adolescentes, A Biblioteca Infantil Monteiro Lobato oferece a maior quantidade de títulos da América do Sul. Já para exemplares especializados, dentre as mais importantes bibliotecas brasileiras, podemos citar a do Instituto Butantã, a da Sudene e a do Museu Emílio Goeldi.
Fonte: https://bibliotecadespertar.wordpress.com/2018/09/10/25-curiosidades-sobre-bibliotecas/
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Escrito por Margaret Atwood.