n. 80 - 30 de junho de 2023

Eles nos entretêm, nos ensinam, ampliam nossa cultura, criam mundos fantásticos para dar asas à imaginação e garantem que nossa sensibilidade seja sempre renovada. Estão sempre presentes em nossa vida, seja na escola ou nos momentos de lazer.

O Dia Nacional do Escritor foi instituído em 25 de julho de 1960, data da realização do I Festival do Escritor Brasileiro, uma iniciativa da União Brasileira de Escritores (UBE). À época, a UBE era presidida por Jorge Amado e João Peregrino Júnior, que propuseram a oficialização anual da data como celebração desses profissionais.

O objetivo de reservar no calendário oficial um Dia Nacional do Escritor é dar mais visibilidade ao trabalho desses homens e mulheres que se dedicam a narrar histórias, tecer universos poéticos, analisar o cotidiano, entreter e ensinar por meio da palavra escrita.

Aqui listamos alguns dos escritores brasileiros indispensáveis; Monteiro Lobato, José de Alencar, Carlos Drummond de Andrade, Machado de Assis, Jorge Amado, Cecília Meireles, Clarice Lispector, João Cabral de Melo Neto, Graciliano Ramos, Mario Quintana, Guimarães Rosa e tantos outros escritores e escritoras muito  talentosos.

Fonte: https://www.gov.br/turismo/pt-br/secretaria-especial-da-cultura/o-dia-nacional-do-escritor-e-celebrado-nesta-segunda-feira

CURIOSIDADE: BIBLIOTECA HUMANA

Você já ouviu falar em BIBLIOTECA HUMANA?

Na "Biblioteca Humana" em Copenhague, as pessoas podem "pegar emprestado" uma pessoa para que ela conte a história de sua vida e as suas diferentes experiências, num projeto que visa promover a compreensão e ajudar a desafiar os preconceitos.

Os interessados podem ouvir como é ser refugiado, homossexual, muçulmano ou ter deficiência auditiva graças a esta iniciativa dinamarquesa que nasceu há 21 anos e se espalhou pelo mundo.

Por 30 minutos, as pessoas podem perguntar o que quiserem, individualmente ou em um pequeno grupo.

"A 'Biblioteca Humana' é um espaço seguro onde podemos explorar a diversidade. Aprender sobre as maneiras como somos diferentes uns dos outros e interagir com pessoas que normalmente nunca encontraríamos e, portanto, desafiar nossos preconceitos inconscientes", explica Ronni Abergel, iniciador do projeto.

Fonte: https://g1.globo.com/olha-que-legal/noticia/2021/10/30/conheca-a-biblioteca-que-empresta-pessoas-por-30-minutos-para-contarem-suas-historias.ghtml

CONTEÚDO EXTRA. Assistam!

Indicações da Quinzena

Disponíveis nas bibliotecas da Rede SESI/SENAI 

Literatura catarinense

De choros e velas: o feminino em verso e prosa. 


Seguindo em comemoração do Dia Nacional do Escritor, a indicação de leitura é da escritora catarinense, manezinha da ilha, é graduada, mestre e doutora em Letras-Literatura Brasileira pela Universidade Federal de Santa Catarina.

A mesma tem cinco livros publicados e já vem trabalhando em uma nova obra. Os títulos são:

1. Teatro do Cotidiano;

2. De choros e velas: o feminino em verso e prosa;

3. O amor não cabe no peito;

4. Além do portão e outras crônicas;

5. (In) verso.

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Literatura infantil

A bruxinha atrapalhada. 


Considerado o melhor livro sem texto pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, em 1982, até hoje as histórias da bruxinha simpática e desastrada, personagem criada pela ilustradora e escritora Eva Furnari, continuam fazendo muito sucesso.

Tanto sucesso que, esse e outros livros da autora, foram publicados em espanhol. O livro traz dez histórias curtas - "O Chapéu", "A Torneira", "A Abóbora", "A Chave", "Pega-Ladrão", entre outras, construídas em tiras grandes, com espaços vazios, o que permite que a criança construa significados durante a leitura.

Em cada história, a autora cria situações divertidas, surpreendentes, em que a bruxinha, nem sempre bem-sucedida, transforma, com sua varinha mágica, uma torneira em guarda-chuva, um elefante em um canhão, um pássaro em tesoura... As ações da bruxinha encantam as crianças, pois se assemelham muito ao seu mundo das brincadeiras, das traquinagens, do faz-de-conta.

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Literatura brasileira

Velhos.

A indicação de leitura é um livro que está na lista do Vestibular da UFSC e se chama Velhos.

As tramas presentes neste "Velhos" trazem novas possibilidades de interpretação, as situações apresentadas vão para muito além do mero uso das alegorias geralmente relacionadas ao tema velhice. Alê constrói as estruturas com muita habilidade, ela é uma legítima representante de um grupo de escritores com a mão precisa. Daqueles que não contam nada além do necessário, e, por isso mesmo, contam tudo.

Sobre a Autora:

Alê Motta nasceu em São Fidélis, interior do estado do Rio de Janeiro. É arquiteta formada pela UFRJ. Participou da antologia 14 novos autores brasileiros, organizada pela escritora Adriana Lisboa. É autora de Interrompidos (Editora Reformatório, 2017) e Velhos (Editora Reformatório, 2020).

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