n. 76 - 30 de Abril de 2023

"O Dia da Literatura Brasileira foi criado em homenagem ao escritor José de Alencar, que nasceu em 1o de maio de 1829, em Messejana, no estado do Ceará. Além de escritor, ele era advogado, jornalista e político. Era filiado ao Partido Conservador e foi deputado geral pelo Ceará, além de ministro da justiça, de 1868 a 1870.

Seu primeiro romance, Cinco minutos, foi publicado em 1856. No entanto, suas obras mais conhecidas e populares são: O guarani (1857), Lucíola (1862), Iracema (1865) e Senhora (1875). É o principal e mais versátil romancista do romantismo brasileiro, com romances indianistas, urbanos, regionalistas e históricos. Também escreveu para o teatro, com peças relevantes, como O demônio familiar (1857) e As asas de um anjo (1860).

Em suas obras, além de seguir as características da estética romântica, ousava criar personagens femininas fortes e independentes, como Aurélia Camargo, de Senhora, e Iracema, de romance homônimo. Não podemos deixar de mencionar também outro personagem em situação de inferioridade social, Pedro, da peça O demônio familiar, um jovem escravo que sai do seu lugar de oprimido para exercer poder de manipulação na família de seus donos.

José de Alencar, escritor que serviu de inspiração ao jovem Machado de Assis (que hoje é considerado o maior ou um dos maiores escritores brasileiros), morreu em 12 de dezembro de 1877, no Rio de Janeiro, vítima de tuberculose, doença que tirou a vida de alguns autores românticos."

Fonte: Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/1-de-maio-dia-da-literatura-brasileira.htm. Acesso em 19 de abr. de 2023.

A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA BRASILEIRA

"No Brasil a leitura não é algo muito comum, justamente porque a maioria dos brasileiros não possuem este hábito.

Professores, educadores e bibliotecários tentam incentivar os alunos a lerem, pois a maioria dos jovens, principalmente, não gostam de ler, e a leitura é essencial, através dela, adquirimos conhecimento e informações sobre tudo.

Quando se fala em literatura é pior ainda, pois algumas obras literárias de fato não são fáceis de entender, devido ao fato da época em que se foi escritas.

A literatura, nos mostra como era antes, isto é, os problemas que se passavam na sociedade na época em que foi escrito, ou seja, os autores escreviam isso para que a sociedade pudesse refletir e mudar a situação. Por este motivo, a literatura tem sido mais um componente presente em provas de vestibulares, pois além de trazer conhecimento da época em que a mesma foi escrita, faz a gente refletir nos dias de hoje.

Estas obras literárias também nos ajudam a compreender o que aprendemos nas aulas de história, um grande exemplo é a escravidão, que aprendemos tanto na disciplina de história quanto em geografia, e as obras literárias provam isso, alguns autores escreviam sobre a escravidão.

Nos vestibulares, as obras literárias mais comuns são:

O cortiço, Aluísio de Azevedo;

Vidas secas, Graciliano Ramos;

Noite na taverna, Álvares de Azevedo;

Senhora, José de Alencar

dentre outras".

Fonte: DIAS, Welinton Junior. A importância da literatura brasileira. [s.d.]. Disponível em: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/literatura/a-importancia-literatura-brasileira.htm#:~:text=A%20literatura%2C%20nos%20mostra%20como,refletir%20e%20mudar%20a%20situa%C3%A7%C3%A3o.. Acesso em: 19 abr. 2023. 

DICAS DE VÍDEOS LITERÁRIOS, ACESSE! 

Indicações da Quinzena

Disponíveis nas bibliotecas da Rede e/ou online.

Livro científico

A música no seu cérebro: a ciência de uma obsessão humana. 


A música é uma obsessão que está no cerne da natureza humana, e talvez seja mais fundamental para a nossa espécie do que a linguagem. Neste livro fascinante, o neurocientista, psicólogo e autor best-seller Daniel Levitin tenta entender o poder que ela exerce sobre nossa consciência, e estuda sua relação com a atividade cerebral: como o cérebro percebe a música, e o que a música nos ensina sobre o cérebro?

Com base nas mais recentes pesquisas da neurociência e da psicologia, Levitin revela o papel da música na evolução humana, mostra como nossas preferências musicais começam a se formar mesmo antes de nascermos e explica por que a música nos oferece experiências emocionais tão profundas. A música no seu cérebro apresenta um novo olhar sobre a música e o que ela pode nos ensinar sobre nós mesmos. 

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Literatura infanto-juvenil

Menino maluquinho pelo mundo. 


Quando foi criado, há mais de trinta anos, o simpático garoto com uma panela na cabeça conquistou o coração dos brasileiros de todas as idades, tornando-se uma espécie de símbolo daquilo que há de melhor na infância. Alegre, sapeca e imaginativo, ele é a criança que todos fomos, ou deveríamos ter sido, um dia. Esse caráter universal não passou despercebido pelo criador do personagem, o escritor e cartunista Ziraldo, que lança Maluquinho pelo mundo, no qual apresenta versões estrangeiras do pequeno herói. No livro, Maluquinho usa a internet para entrar em contato com seus pares mundo afora. E é por meio de animados chats que ele conhece e apresenta o angolano António Maluco, o argentino Pibe Piola, o egípcio Mahlu Al Kim, o francês Petit Fou, o indiano Malukesh, o mexicano Loquito, só para citar alguns. 

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Literaturas Gerais

O poderoso chefão.

Clássico que deu origem à premiada trilogia dirigida por Francis Ford Coppola.Publicado em 1969, a saga O poderoso chefão é, até hoje, a mais perfeita reconstituição das famílias mafiosas de Nova York. O carismático Don Vito Corleone é o chefão de uma delas. Apesar de implacável, Don Vito é, essencialmente, um homem justo. Padrinho benevolente, nada recusa aos seus afilhados: conselho, dinheiro, vingança e até mesmo a morte de alguém. Em troca, o poderoso chefão pede apenas o respeito e a amizade de seus protegidos. Assim, todas as suas vontades se tornam realidade. Porém, ninguém pode vencer o tempo. Quando seus inimigos atacam juntos e tudo que sua família significa estiver por um fio, o velho Corleone terá de escolher, entre seus filhos, um sucessor à altura. E Mario Puzo constrói de maneira hábil um mundo de intrigas, decisões cruéis e honra, num legado de tradição e sangue.

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Neste livro hilariante, Jô Soares alia uma rigorosa pesquisa histórica sobre a vida no Rio de Janeiro do Segundo Reinado à sua inventividade sem fronteiras. Romance “cômico-policial”, O Xangô de Baker Street constitui uma engraçada mistura de cenário muito preciso do passado - a capital do país por ocasião da primeira visita da legendária atriz francesa Sarah Bernhardt -, figuras conhecidas da história política e cultural do país - como Olavo Bilac, Chiquinha Gonzaga, Paula Nei, d. Pedro II -, e personagens de ficção - Sherlock Holmes e o indefectível dr. Watson, importados para desvendar o desaparecimento inconveniente de um violino Stradivarius que deixara o imperador em sérios apuros. Mas as ilustres criaturas de Conan Doyle acabam sendo requisitadas para solucionar uma série de crimes hediondos e enigmáticos. O resultado é um livro delicioso, em que as modas e os costumes da capital imperial no século XIX vêm acompanhados de algumas suposições mais ousadas, como a de o Brasil ser o berço do primeiro serial killer da história. Por sua vez, o texto vai do jocoso dos diálogos e da gozação do francesismo brasileiro de então ao hilariante de diversas cenas, e revelações estarrecedoras sobre a vida alimentar, farmacológica e sexual do famoso detetive da rua Baker.