Quarentena imposta, autoisolamento e outras restrições de movimento são comuns em diferentes países por causa da pandemia do novo coronavírus. Sem sombra de dúvidas que a pandemia do coronavírus está a mudar o mundo
Nesta semana deves refletir sobre:
- Qual o impacto deste isolamento social?
- O que te fez sentir esta pandemia, este isolamento social, sobre o mundo em que vivemos e o futuro que nos espera?
- O que é que a nossa sociedade deve aprender com esta crise que tem afetado todo o mundo?
Gonçalo Barcia 16 anos, Instituto Nun’Alvres, Colégio das Caldinhas, Santo Tirso, Portugal
O surgimento e a forma rápida que esta epidemia se alastrou no mundo não nos pode assustar e intimidar e esse é o desafio de todos nós.
Quando começamos a ouvir falar do coronavírus nunca ninguém pensou que íamos chegar ao ponto de estarmos mais de um mês em casa fechados, ter aulas virtuais ou não conseguirmos festejar datas importantes para nós e para o país e isto pode ser a nossa realidade nos próximos meses.
A minha maior preocupação em relação ao país é que ele passe novamente por uma crise como a de 2008 que afectou muita gente e pode destruir os tempos de maior investimento e de maior turismo que Portugal estava a viver.
Além dos desafios que eu já referi acho que temos outros também importantes como o trabalho através de casa que é uma coisa que muita gente não estava habituada e que algumas pessoas têm dificuldade neste novo estilo de trabalho, a tentação de sair de casa que para os mais jovens é um bocado difícil de superar ou para as pessoas que foram despedidas durante este período obterem rendimentos para si e para a sua família.
Qual o impacto deste isolamento social?
Quando ouvi as palavras isolamento social nunca pensei que fosse dois meses em casa sem poder sair e isso teve grande impacto em mim porque não sou muito de ficar em casa e tive de lidar com isso e aprender a organizar o tempo para poder não pensar no que se estava a passar no mundo.
Com o isolamento social acho que eu e muitas pessoas começamos a dar valor a coisas que fazíamos normalmente como sair com os amigos ou irmos a locais banais mas agora esses locais banais tornaram-se importantes para nós, pelo menos para mim, e acho que se temos de retirar algo positivo do isolamento e a valorização e a importância que as coisas simples tem para nós.
Com esta pandemia percebi que o mundo esta dividido entre dois tipos de pessoas aqueles que respeitam as regras e que tem consciência do momento que estamos a viver, felizmente a maioria, e aqueles que não querem saber das regras e desvalorizam o problema e acho que isto acontece por dois motivos pela influência dos média e política de um país e posso o dar exemplo do Brasil que tem um presidente que sai a rua como se nada fosse sem qualquer tipo de protecção e estando consciente das condições precárias que a maioria dos brasileiros vive estando mais sujeito a ficar infectados.
Em relação ao futuro acho que nos primeiros tempos a maioria das pessoas vai ter receio de ir para espaços com muita gente ou fazer a sua rotina de antigamente, mas quando descobrirem a vacina acho que vai voltar tudo a normalidade mas com muito mais precaução e preparados se ocorrer uma segunda vaga.
André Vale, 16 anos, Instituto Nun’Alvres, Colégio das Caldinhas, Santo Tirso, Portugal
2020 chegou e trouxe uma surpresa no mínimo surreal: do nada, um vírus quase que tirado de um filme de ficção científica chegava para mudar todos os nossos hábitos e rotinas. O mundo travou a fundo, as pessoas resguardaram-se em casa durante meses e tudo o que estava instituído como “normal” nas nossas sociedades passou a ser apenas uma utopia pela qual ansiamos voltamos a tornar realidade.
O que é que poderemos retirar de positivo desta experiência quase que apocalíptica? Em primeiro lugar acho que agora poderemos valorizar com outro sabor as coisas pequenas da vida que tínhamos como garantidas, um simples abraço, um simples aperto de mãos… Realidades tão perto, mas tão distantes…. É um facto que a vida será diferente depois deste vírus estar controlado, mas só depende de nós mudar para melhor ou pior.
Em segundo lugar, que este vírus sirva como aviso da forma como maltratamos este mundo. O mundo parou e a Terra agradeceu: já há 40 anos que os níveis de poluição não estavam tão baixos, os animais regressaram aos sítios em que foram obrigados a fugir por causa da ação do Homem e várias cidades voltaram a ver verdadeiramente o raiar do Sol sem uma imensa nuvem de poluição (Fog) a cobri-lo. Está na altura de realmente tomarmos medidas para pararmos esta nossa autodestruição senão, com os níveis de poluição e radiação que temos, não vai ser um vírus com esta elevada taxa de mortalidade o nosso maior problema.
Desta forma, acho que todos devemos tomar um momento refletivo no fim desta pandemia e pensarmos na retoma como um novo recomeço onde podemos, finalmente, deixar os erros do passado para trás.
Como medida de contenção à propagação deste novo vírus, a maior parte do mundo foi obrigada a uma quarentena obrigatório. Felizmente, em muitos países, os números diários da Covid-19 apresentam sinais de esperança e muitos países estão paulatinamente a reabrirem-se fazendo face a uma nova normalidade.
Durante a quarentena e com um acréscimo de tempo livre que tivemos, houve um excelente período para fazer uma reflexão acerca do estado deste Mundo: estava-se a perder o contacto humano, os valores mais íntegros como a solidariedade, o altruísmo estavam a desaparecer ao longo do tempo, cada pessoa estava-se a tornar cada vez mais egocêntrica e individualista… Penso que a conclusão que podemos tirar disto é que é preciso tomar medidas para combater esta decadência moral na sociedade, e agora é o momento de pôr isso em prática.
Com a reabertura dos países e com o fim da quarentena temos uma oportunidade de eliminar de vez os erros do passado e abrirmos uma porta para o novo futuro e para uma nova
sociedade, unida, íntegra, solidária. Uma grave crise financeira aproxima-se e vai ser necessário estarmos unidos para que todos consigam ultrapassar os tempos de dificuldade com alguma dignidade.
Concluindo, pensemos que o fim desta pandemia nos vai dar uma oportunidade para recomeçarmos de novo e que devemos aproveitar esta mesma oportunidade para valorizar o que temos de bom.
Nuno Amaro, 16 anos, Instituto Nun’Alvres, Colégio das Caldinhas, Santo Tirso, Portugal
Devido a uma nova doença chamada COVID-19, a maioria da população mundial esta sujeita a isolamento social, que consiste em permanecer em casa, durante um certo período de tempo.
Este isolamento social irá trazer, isto é, já trouxe inúmeros problemas para a sociedade e para a economia do país, tais como problemas económicos e um elevado número de mortes.
Contudo, nem tudo é mau, e gosto de ver o lado positivo das coisas. Com este tempo imenso de isolamento social, sinto que me consegui aproximar mais dos meus familiares, e passo muito mais tempo com eles, e que consequentemente, desabafo mais sobre tudo, e sinto-me melhor com isso. Mais importante ainda, para o mundo em geral, os níveis de poluição diminuíram imenso, o que fez com que o efeito estufa reduzisse, e os mares ficassem menos poluídos, por exemplo, em Veneza, quando se deu o inicio do isolamento social, o fundo dos rios voltou a ser visto pelos humanos, o que antes era impossível devido a poluição.
Com esta crise que nos afetou a todos, penso que a sociedade vai começar finalmente a ganhar “modos” e a ser mais civilizada, e falo mais em particular do caso de Portugal. e mais importante ainda a ganhar mais hábitos de higiene.
Marina Barreira, 16 anos, Instituto Nun’Alvres, Colégio das Caldinhas, Santo Tirso, Portugal
Quarentena
Mais uma semana se passou
Atrás das grades do desespero
Sinto-me real neste sonho
Apenas pelo passado eu espero.
Agora damos mais valor ao tempo
Damos valor aos outros e a Deus
Agora sei, que nem sempre
O dinheiro me livra dos erros meus.
Desculpa-nos Deus
Por sermos egoístas
E não sabermos o que fazemos.
Pois ao seguir os passos teus
Tornámo-nos consumistas
E perdemos o que vivemos.
Miguel Afonso, 16 anos, Instituto Nun’Alvres, Colégio das Caldinhas, Santo Tirso, Portugal
Seguramente ter de estar de quarentena tem sido uma experiência nova, algo diferente pela qual nunca tínhamos passado.
Com toda a certeza a quarentena tem deixado um forte impacto em mim, em todos, no nosso país e no nosso planeta.
Durante este isolamento tive a oportunidade de rever as minhas amizades e dar mais valor a pequenos gestos de pessoas que se preocupam comigo. Um abraço, um conselho, uma palavra de consolo, ações e valores que nos dias de hoje são muito mais valiosas.
Permitiu-me também refletir sobre a situação em que vivemos e chegar à conclusão que o mundo tinha de parar. Precisávamos todos de respirar fundo e tomar decisões acertadas sobre o nosso futuro, não podemos continuar a gastar os nossos recursos tão rapidamente, não podemos menosprezar os outros e permitir que a ganância governe as nossas vidas. Temos de aproveitar este tempo em que o nosso impacto no nosso planeta é menor, para criar medidas amigas do ambiente para serem aplicadas aquando do regresso à normalidade.
Apesar de algumas liberdades nos serem privadas, deveremos ter em vista que estamos a ser agentes e construtores de um futuro melhor.
Com isso deixarei um poema de Miguel Torga sobre a liberdade.
Conquista
Livre não sou, que nem a própria vida
Mo consente.
Mas a minha aguerrida
Teimosia
É quebrar dia a dia
Um grilhão da corrente.
Livre não sou, mas quero a liberdade.
Trago-a dentro de mim como um destino.
E vão lá desdizer o sonho do menino
Que se afogou e flutua
Entre nenúfares de serenidade
Depois de ter a lua!
Miguel Torga, in “Cântico do Homem”
Ariana Couto, 15 anos, Instituto Nun’Alvres, Colégio das Caldinhas, Santo Tirso, Portugal
Como muitos pensam, estamos todos a viver “em cativeiro” e a nossa liberdade está a ser limitada. Na minha opinião, em nada tenho sentido que estou presa em casa ou impossibilitada de me divertir com amigos, e sim, eu estou a cumprir o isolamento social.
Devido a esta pandemia, contactei com pessoas que achava que nem sabiam o meu nome. No entanto, revelaram-se amizades muito fortes, apenas esquecidas e, por isso, vejo-os mais agora do que se este isolamento nunca tivesse acontecido… Além disso, para não acumular saudades, falo com os meus amigos mais próximos por vídeochamada e é apenas nestes casos que agradeço o avanço da tecnologia ter sido tão rápido.
Em suma, sabemos que este vírus já contaminou demasiados países e que a sua cura ainda não está ao nosso alcance. Por essa razão, gostava de informar aquelas pessoas que dizem que a sua liberdade, um direito universal, lhes está a ser restringida que, quando saem de casa com a possibilidade de ficarem contaminadas e isso acontecer, estes indivíduos infetando outras pessoas por quem passam estarão a privá-las da sua liberdade. Assim, não cumprindo o isolamento social, tudo isto se transforma num ciclo vicioso que é fácil de evitar.
Rita Lopes, 15 anos, Instituto Nun’Alvres, Colégio das Caldinhas, Santo Tirso, Portugal
Desde que o isolamento social começou, tenho pensado algumas vezes em como serão as interações entre humanos depois deste problema passar. Em geral, idealizei três cenários possíveis.
O primeiro consiste em não haver muitas diferenças entre o modo como interagíamos antes. A segunda hipótese, a que menos gosto, é aquela em que todos passam a agir menos à vontade em frente de conhecidos e amigos de longa data, talvez porque se perderam as capacidades de comunicação depois de tanto isolamento ou talvez porque todos estejam desconfiados e meio receosos de voltar ao normal. Por fim, o último cenário, consiste em interações muito mais agradáveis e muito mais felizes que antes, simplesmente por causa das saudades e por todos termos aprendido a não termos como garantido algo tão básico como contacto humano. Esta última hipótese é sem dúvida a minha favorita e talvez a mais provável de acontecer. Um cenário onde tudo tem mais valor, pois afinal, não é novidade para ninguém que o esforço que todos nós teremos de fazer para que tudo volte ao que era será grande, enorme até.
Economias foram gravemente afetadas e por consequência, também a vida de muitas famílias. E, devido a esse esforço que todos teremos de fazer para compensar os efeitos desta crise, acredito que acabemos por valorizar muito mais a nossa vida simples e mundana. Para além do mais, teremos muito mais cuidado com a saúde pública, para que situações como estas possam ser evitadas. Ou pelo menos, isto é o que eu espero que todos aprendamos com esta pandemia.
Daniela Lourenço, 16 anos, Instituto Nun’Alvres, Colégio das Caldinhas, Santo Tirso, Portugal
Esta pandemia mundial teve inúmeras consequências incontornáveis, mas na minha opinião nem todas foram más. Será sempre impossível esquecer a queda que sofreu o setor económico devido ao isolamento social e a saúde social. Apesar disso tudo, consigo realçar pontos positivos no meio desta situação tão triste.
Devido a este isolamento social apercebi-me que todos dependemos dos outros tanto a nível económico como da saúde, vivemos de forma dependente e basta uma pessoa quebrar esta ‘cadeia’ para acontecer algo com os outros. Também aprendi a ser uma pessoa mais autónoma, a organizar o meu tempo e estudo, a ser produtiva. Descobri uma nova parte de mim que precisava de dedicar mais tempo.
Quanto ao futuro que nos espera não sei dizer muito, aprendi que as previsões que temos nunca são certas, mas acho que toda a gente vai mudar os seus hábitos. As pessoas vão começar a ter muitos mais cuidados higiénicos, e o mais importante, vão começar a valorizar mais os momentos e as pessoas pois estes podem não acontecer tão cedo ou mesmo não acontecerem novamente.
Acho que a principal coisa que a sociedade vai aprender é a valorizar as pequenas coisas, porque de um momento para o outro podemos deixar de as ter. Coisas que antes eram banais como ir para à escola , ir trabalhar , ir a um centro comercial vão começar a ter o seu valor, porque afinal nem as coisas para nós são aborrecidas de fazer e que considerámos garantidas estão sempre disponíveis.
Fernando Monteiro, 16 anos, Instituto Nun’Alvres, Colégio das Caldinhas, Santo Tirso, Portugal
Olá, desta vez irei refletir sobre quais os impactos do isolamento social que ainda se faz viver em diversos países, incluindo aqui em Portugal.
Claramente que esta medida de contenção da população é extremamente importante, é graças a este tipo de medidas que foi possível conter o avanço deste vírus que tem andado a mudar as nossas vidas. Porém, o isolamento social traz diversos impactos positivos e também negativos.
Ao falar dos impactos negativos, temos sempre de pensar à cerca do impacto na economia que esta medida provoca, várias pessoas vêm-se obrigadas a deixar de trabalhar de maneira a que possam proteger aqueles de quem mais gostam e até aqueles que nem se quer conhecem. Muitos países podem acabar por ficar numa situação de crise financeira devido a esta paragem completa dos seus países, mas na minha opinião é um risco que vale a pena correr de maneira a que possamos garantir a sobrevivência daqueles de quem gostamos e até uma pequena ajuda aos profissionais que estão na linha da frente de combate a esta pandemia.
Contudo, o isolamento social também pode melhorar a vida de pessoas individualmente e de famílias. As famílias conseguem melhorar as suas relações umas com as outras e conhecer melhor como é passado o dia a dia destes, por exemplo as crianças que percebem melhor como é um dia de trabalho dos seus pais. Para além disso, com este isolamento passamos a valorizar coisas que antes considerávamos como garantidas.
Beatriz Maia, 16 anos, Instituto Nun’Alvres, Colégio das Caldinhas, Santo Tirso, Portugal
Gabriela Marinho, 16 anos, Instituto Nun’Alvres, Colégio das Caldinhas, Santo Tirso, Portugal
Acredito que o impacto deste isolamento está direta e principalmente relacionado com a economia do país. Por mais rica que uma nação seja, todos temos a perfeita noção de que este período de quarentena afetou todos os postos de trabalho e limitou quaisquer lucros.
Numa vertente mais pessoal, acredito que de certa modo, afetou a forma como vemos as coisas à nossa volta. O simples facto de estarmos confinados a um mesmo local, e às mesmas pessoas, faz nos pensar sobre tudo o resto…
Pode parecer um pouco estranho para alguns, mas acima de tudo esta pandemia fez me pensar sobre a quantidade de pessoas que faleceram sem conhecer a Jesus. É triste refletir que em certos países, como o país em que tudo isto começou- China, as pessoas são perseguidas por praticarem o cristianismo. Em muitos países, a bíblia é um tabu censurado, no entanto, a mesma pode dar a vida eterna! É neste sentido que digo isto: tanta gente morreu, sem aceitar a Jesus como salvador; tanta gente que não se salvou!
Quanto ao futuro que nos espera, acho que de certo modo esta pandemia me intimidou um pouco, fazendo me recear o que ainda pode estar para vir.
Acho que a nossa sociedade deve essencialmente dar valor aquilo que tem, quer seja uma bíblia, uma família, uma casa, comida na mesa ou saúde. Temos aprendido que nada nos está assegurado. Tudo está nas mãos de alguém que apesar de nos amar incondicionalmente, está no controle de tudo e tem os seus planos para nós (embora nem sempre os consigamos compreender).
Bem, por hoje é tudo!
Catarina Silveira, 16 anos, Instituto Nun’Alvres, Colégio das Caldinhas, Santo Tirso, Portugal
O novo coronavírus chegou e em pouco tempo virou o mundo de pernas para o ar. Mesmo com o isolamento social e todos os danos daí resultantes, vivemos ainda na incerteza do que será este vírus no futuro e o que vai afetar a vida humana. Eu acredito que este se houver precaução não será necessário a prática da quarentena a esta dimensão, mas quais serão as medidas tomadas?
Em Portugal, já é permitido sair à rua com as devidas precauções, mas mesmo assim as minhas saídas que eram zero apenas mudaram para uma por semana. Tem sido um tempo difícil, já me cansei de todos os que lidam comigo 24/7, parece que a nossa relação com os outros fica forçada e só estamos em casa a existir. A tentativa de ser produtiva e não preguiçosa é falhada quase sempre e acabo por chegar ao fim do dia ainda sem sono pois nada do que fiz me cansou ou exercitou realmente.
Alguns dos meus amigos também pensam desta forma, mas de alguma forma comecei a ter noção do mundo em que vivemos, e de que tudo o que consideramos problemas fomos nós que criamos condições para os termos, e nós somos a única solução. Uma solução que comparada com esta pandemia levaria a uma grande mudança do nosso estilo de vida e valores que cada um carrega consigo.
Mas também é nos momentos mais difíceis que aprendemos a levantar-nos e a continuar o caminho, algo que nesta crise me ensinou é que a solidariedade e a cooperação entre as sociedades são as arma mais poderosas que existem contra o inimigo e que tudo isto aumenta o conforto e o bem estar das pessoas.
Henrique Gomes, 17 anos, Instituto Nun’Alvres, Colégio das Caldinhas, Santo Tirso, Portugal
As causas deste isolamento são terríveis, porque, infelizmente, morreram e morrem, pessoas todos os dias. Mas o isolamento em si, foi benéfico para mim, deu me tempo para refletir sobre muitas coisas.
Uma coisa é certa, e sempre foi, só damos valor a uma coisa quando não a temos. E esta quarentena foi prova disso. Para aqueles que não valorizavam o facto de poder sair de casa e ir apanhar ar para um parque verde, ou de estar com os amigos, agora passaram a valorizar. Pessoalmente, sempre dei valor a tudo, e sempre aproveitei cada segundo da minha vida, estivesse seja onde for, porque tenho noção da incerteza presente na nossa vida. Mas no geral penso que o isolamento fez bem àqueles que ainda não valorizavam isso.
Outro aspeto importante desta quarentena foi o impacto positivo que teve no ambiente.
A diminuição de tráfego;
O consumismo diminui, limitando se aos bens essenciais; Os aeroportos quase vazios, devido a diminuição de voos;
Tirando as casualidades causadas por esta pandemia, houveram vários aspetos positivos. Deu-nos tempo para refletir e agir em relação ao ambiente. Espero que com isto as pessoas tenham percebido que o aquecimento global é real, e que é por causa humana, e não de outra coisa.