Segundo Reinado no Brasil
Abolicionismo
Abolicionismo
Compreender os ideais abolicionistas, defendidos no século XIX no Brasil, por meio dos escritos, reflexões e poemas produzidos por intelectuais abolicionistas, como Luiz Gama, Joaquim Nabuco e José do Patrocínio.
O laboratório, além de proporcionar o contato dos discentes com fontes que engendraram o processo abolicionista brasileiro, estimula a leitura e a percepção de características desse movimento nos escritos antiescravagista. Possibilita também o entendimento sobre a relação vinculação política, social e ideológica dos intelectuais com suas defesas mais pontuais.
Discussão sobre o tema, com foco nas características e defesas do movimento abolicionista brasileiro, do século XIX;
Apresentação dos intelectuais a serem trabalhados;
Apresentação das obras a serem lidas (partes selecionadas ou completa), seus usos, funções e circulação no período em que foi divulgada;
Orientação da análise textual em busca de características do pensamento abolicionista e da escrita do produto a ser apresentado.
Associação entre o contexto histórico do período, a vinculação social e política de cada autor e o contexto de produção da obra.
A campanha abolicionista, de José do Patrocínio.
Motta Coqueiro ou a pena de morte, de José do Patrocínio.
Campanhas de Imprensa (1884-1887), de Joaquim Nabuco.
A escravidão, de Joaquim Nabuco.
Primeiras trovas burlescas de Getulino, de Luís da Gama.
Sobre os intelectuais, acesse os links abaixo:
José do Patrocínio
Joaquim Nabuco
Luiz Gama
Para ter acesso às obras trabalhadas clique AQUI.
Bibliografia usada e sugerida
ARENDT, H. A condição humana. 2ª ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1983.
BRITO, D. S. Uma cidade sem senzalas: Moradias escravas e autonomia na cidade do Rio de Janeiro (1789-1850). Monografia - Departamento de História, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2003.
CAMPOS, D. de S. A. Um estudo sobre a escravidão em suas relações com a hierarquia social: heranças e particularidades da instituição escravocrata. Dissertação de Mestrado - Departamento de Sociologia e Política, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007.
CASTRO, H. M. M. de. Das cores do silencio: os significados da liberdade no sudeste escravista - Brasil século XIX. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1995.
___________, Escravidão e cidadania no Brasil monárquico. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.
___________. Cidade febril: cortiços e epidemias na Corte imperial. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. ___________. Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na corte. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
CIVILETTI, M. V. P. O cuidado às crianças pequenas no Brasil Escravista. In Cadernos de Pesquisa. São Paulo: Fundação Carlos Chagas nº 76, pp. 31-40, 1981. CONRAD, R. Os últimos anos da escravatura no Brasil: 1850-1888. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975.
DAVIS, D. B. O problema da escravidão na cultura Ocidental. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2001.
DUARTE, L. Pão e Liberdade. Uma história de padeiros escravos e livres na virada do século XIX. Rio de Janeiro: Cadernos do Arquivo I, Mauad:FAPERJ, 2002.
FAUSTO, Boris. História concisa do Brasil. São Paulo: Edusp/Imprensa Oficial do Estado, 2001.
FLORENTINO, M. Tráfico, cativeiro e liberdade: Rio de Janeiro, séculos XVII-XIX. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
___________. Dos escravos, forros e fujões no Rio de Janeiro imperial. In: Revista da USP - Dossiê Brasil Império, nº 58, pp.104-115, São Paulo, 2003.
FRAGA F. W. Mendigos, moleques e vadios na Bahia do século XIX. São Paulo/Salvador: Hucitec/Editora da UFBA, 1996.
FREYRE, G. Casa-grande e senzala. Lisboa: Editora Livros do Brasil. 1957.
__________. Sobrados e mocambos. Rio de Janeiro: Record, 1990.
GAMA, L. Primeiras Trovas Burlescas de Getulino. São Paulo: Typografia Dous de Dezembro de Antonio Louzada Antunes, 1859. 129p.
GEBARA, A. O mercado de trabalho livre no Brasil (1871-1888). São Paulo: Brasiliense, 1986.
GOMES, H. T. As marcas da escravidão: o negro e o discurso oitocentista no Brasil e nos Estados Unidos. Tese de Doutorado - Departamento de Letras, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 1989.
HOLANDA, Sérgio Buarque . História geral da civilização brasileira. São Paulo: Difel, v. Tomo I, v. 2, 1995.
NABUCO, Joaquim. O Abolicionismo. Brasília, Senado Federal, Conselho Editorial, 2003.
PATROCÍNIO, José do. Campanha Abolicionista: coletânea de artigos. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 1996.
__________________. Motta Coqueiro ou a pena de morte. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves/SEEC, 1977.
PINHEIRO. C. C. Quereis ser escravos? Escravidão, Saberes de Dominação e Trajetórias de Vida na sociedade do Rio de Janeiro, 1808 - 1865. Dissertação de Mestrado - Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1998.
SCHWARCZ, L. M. O espetáculo das raças. Cientistas, instituições e questão racial no Brasil 1870-1930. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
SOARES, L. C. Os escravos de ganho no Rio de Janeiro do século XIX. In: Escravidão - Revista Brasileira de História, vol. 16, pp. 107-142. São Paulo, 1988.
SOUSA, J. P. de. A mão-de-obra de menores escravos, libertos e livres nas instituições do Império. In: Escravidão: ofícios e liberdade. Rio de Janeiro: Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro - APERJ, 1998.