Museu da República
Possibilidades de visitação virtual pedagógica
Possibilidades de visitação virtual pedagógica
Links para acesso:
História do Museu
Museu da República, 1922
"O Palácio Nova Friburgo, atual Palácio do Catete, construído entre 1858 e 1867 pelo comerciante e fazendeiro de café Antônio Clemente Pinto, Barão de Nova Friburgo, consagrou-se como um monumento de grande importância histórica, arquitetônica e artística. Erguido no Rio de Janeiro, então Capital Imperial, tornou-se símbolo do poder econômico da elite cafeicultora escravocrata do Brasil oitocentista. (...) Em 1889, passados vinte anos da morte do Barão e de sua esposa, o Palácio foi vendido à Companhia do Grande Hotel Internacional e, posteriormente, (...) foi vendido ao maior acionista da Companhia, o conselheiro Francisco de Paula Mayrink. Em 18 de abril de 1896, durante o mandato do presidente Prudente de Moraes, à época exercido em caráter interino pelo vice Manuel Vitorino, o Palácio foi adquirido pelo Governo Federal para sediar a Presidência da República, anteriormente instalada no Palácio do Itamaraty. (...)
Também chamado de Palácio das Águias, o Palácio do Catete foi palco de intensas articulações políticas. (...)
No ano de 1938, durante o Estado Novo, o Palácio e seus jardins foram tombados pelo então Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Sede do Poder Republicano por quase de 64 anos, 18 presidentes utilizaram suas instalações. Coube a Juscelino Kubitschek encerrar a era presidencial do edifício, com a transferência da Capital Federal para Brasília em 21 de abril de 1960. O Palácio do Catete, com base em Decreto Presidencial de 08 de março de 1960, passou então a ser organizado para abrigar o Museu da República, inaugurado a 15 de novembro do mesmo ano." (Fragmentos da apresentação da História do Museu, extraídos do site da instituição - https://museudarepublica.museus.gov.br/o-museu/)
Composição e ambientes do Palácio
1º Andar
Hall de entrada
Salão Ministerial
O salão da direita é dedicado à exposição de longa duração, que apresenta a constituição do Palácio e a família do barão de Nova Friburgo.
O salão da esquerda é destinado à exposições de curta duração, privilegiando temas voltados à História e às temáticas contemporâneas.
2º Andar
Conhecido como o “piso nobre”, é destinado a recepções e cerimônias (tanto na época do Barão quanto da Presidência da República). Nesses grandes salões temos o luxo e a diversidade temática, cada um deles retratando, ainda, seu uso específico no período imperial.
3º Andar
"O último andar do Palácio era destinado aos aposentos privados da família do barão de Nova Friburgo e, mais tarde, das famílias dos presidentes." O espaço apresenta ao público o quarto do ex-presidente Getúlio Vargas, marcado por seu suicídio, em 24 de agosto de 1954.
O acervo
"O Museu da República, por intermédio de suas ambientações, das exposições temporárias, de longa duração e dos eventos culturais, busca oferecer ao visitante um panorama da história republicana. Fotos, documentos, objetos, mobiliário e obras de arte dos séculos XIX e XX integram seu acervo, exposto nos diversos salões do Palácio. Oferece ainda, desde novembro/2007, uma nova forma de interlocução com o visitante: o Espaço de Atualização, no qual a informação está à disposição através de jornais do dia, noticiários na TV etc, deixando em evidência que a História está em permanente movimento, recriando-se a partir das ações humanas." (Fragmentos da apresentação da História do Museu, extraídos do site da instituição - https://museudarepublica.museus.gov.br/o-museu/)
O que ter bem claro!
Elaborar a aula e a visita virtual buscando um diálogo fértil entre o que está sendo discutido, o espaço que será visitado, e os documentos de arquivo e itens museológicos que serão acessados.
Conhecer a história da instituição, sua missão e o que custodia.
Fazer um mapeamento de espaços e documentos a serem trabalhados durante a visita, destacando o que há de importante em cada um.
Fazer quantas visitações forem necessárias para o melhor mapeamento do circuito a ser feito com os estudantes.
Explanar, antes da visita virtual, o que se objetiva com a experiência: qual o objetivo correlacionado com o tema discutido em sala de aula, o que será cobrado dos discentes no momento da visita e o que estes deverão entregar ao final da vivência.
Dicas para a visitação virtual ao Museu da República
A visita virtual é guiada, ou seja, existe uma apresentação pronta em todos os ambientes. Também tem itens museológicos nos quais clicamos e temos a informação relacionada.
É importante que, durante a visita virtual, o docente use o mapa de localização em tempo real no museu. Ela mostra ao estudante em que local a turma se encontra.
Outra recomendação é usar a ferramenta de direcionamento direto para as salas, que se encontra na parte inferior da tela à esquerda. Uma forma rápida de passar de uma sala a outra, caso deseje.
Domine o "Joystick" que fica na parte inferior central da tela. É com ele que você poderá movimentar e levar a turma para apreciar teto, paredes, salas, etc.
Para assistir um pouco da visita virtual realizada basta clicar no link abaixo: