A Doutrina Espírita classifica os seres existentes na Natureza em orgânicos e inorgânicos, com base na presença do princípio vital.
Os seres orgânicos, que incluem plantas, animais e seres humanos, possuem uma fonte de atividade interna que lhes confere vida, permitindo-lhes crescer, reproduzir-se e morrer.
As plantas, embora dotadas de vitalidade, não têm consciência ou percepção da dor; sua interação com o ambiente é regida por forças mecânicas.
Os animais, por sua vez, possuem uma forma de inteligência instintiva e uma individualidade que lhes permite interagir com o mundo ao seu redor.
Embora a estrutura física do homem seja semelhante à dos animais, ele se distingue pela capacidade de raciocínio e pela consciência de sua própria existência, o que lhe confere um destino único e a habilidade de buscar a evolução espiritual.
Os serres inorgânicos, como minerais e água, são considerados inertes e carecem de vitalidade.
A formação dos corpos orgânicos resulta da combinação dos mesmos elementos químicos encontrados nos minerais, como oxigênio, hidrogênio, nitrogênio e carbono.
As diferenças nas proporções desses elementos geram a diversidade das substâncias orgânicas.
Um fenômeno notável na formação dos corpos sólidos é a cristalização, onde substâncias assumem formas geométricas regulares ao passar do estado líquido ou gasoso para o sólido.
Essa propriedade é observada em cristais de açúcar e diamantes.
Assim, tanto os seres orgânicos quanto os inorgânicos compartilham uma origem comum na matéria cósmica primitiva, refletindo a harmonia e as leis universais que governam toda a criação.