De acordo com a Doutrina Espírita, o planejamento reencarnatório é um processo que pode ser realizado pelo próprio Espírito ou por Espíritos mais esclarecidos, dependendo de sua condição moral e intelectual.
Quando um Espírito tem a capacidade de planejar, ele escolhe as provas que enfrentará em sua próxima vida, exercendo seu livre-arbítrio.
No entanto, se o Espírito não possui a maturidade necessária, ele pode ser orientado por um Espírito superior que traçará um caminho para ele, permitindo que, ao longo do tempo, o reencarnante desenvolva sua própria capacidade de escolha.
Esse planejamento é fundamentado na lógica e na moralidade, visando o progresso espiritual da criatura humana.
A escolha das experiências e das circunstâncias da nova vida, como a família e o ambiente social, é feita com base nas lições que o Espírito precisa aprender e nas dívidas que precisa resgatar
Além disso, a reencarnação não é um processo aleatório; ela envolve uma série de considerações sobre as experiências passadas do Espírito e suas necessidades evolutivas.
O planejamento pode incluir os principais eventos da vida física, mas as circunstâncias espeçificas são frequentemente influenciadas pelas ações do próprio Espírito em vidas anteriores.
Mesmo quando um planejamento é feito, não há garantias de que será totalmente cumprido, pois o uso do livre-arbítrio pode levar o Espírito a desviar-se do caminho traçado.
Assim, a reencarnação server como uma oportunidade para aprendizado e crescimento, onde cada Espírito enfrenta desafios que refletem suas escolhas anteriores.
A diversidade nas experiências reencarnatórioas é significativa e reflete as várias necessidades humanas; Espíritos de diferentes níveis de evolução têm formas distintas de se preparara para suas novas vidas.
A estrutura do planejamento reencarnatório é detalhada em obras espíritas que exploram as condições e os processos envolvidos nesse importante aspecto da evolução espiritual.