A infância, conforme a Doutrina Espírita, é um período crucial para o aperfeiçoamento do Espírito, que se torna mais receptivo às impressões e ensinamentos recebidos durante essa fase.
Desde o nascimento, as ideias do Espírito começam a se desenvolver gradualmente, enquanto suas faculdades permanecem em estado latente.
Essa fase de transição é necessária para que o Espírito esqueça experiências passadas que poderiam interferir em sua nova vida.
A infância é vista como um estado natural e necessário, permitindo que os Espíritos se adaptem e evoluam moral e intelectualmente.
Durante esse tempo, as crianças são moldadas por suas experiências, educação, e características inatas, que refletem seu progresso espiritual anterior.
Assim, a infância é uma oportunidade para os pais exercerem sua responsabilidade sagrada de educar seus filhos, ajudando-os a superar tendências negativas e a cultivar virtudes.
Além de ser um período de aprendizado, a infância também serve como uma transição universal nos mundos habitados.
A elevada mortalidade infantil é compreendia no contexto da reencarnação, onde a curta duração da vida pode representar uma continuidade de experiências interrompidas ou uma expiação para os pais.
Essa visão assegura que todos os Espíritos têm oportunidades iguais de aprendizado e crescimento, independentemente das circunstâncias de suas vidas.
A infância não apenas permite ao Espírito um novo começo em sua jornada evolutiva, mas também reflete a justiça divina ao proporcionar a cada um a chance de corrigir erros passados.
Assim, o desenvolvimento moral e intelectual durante a infância é fundamental para o progresso do Espírito, enfatizando a importância da educação e do amor parental na formação do caráter e na preparação para futuras encarnações.