A união entre a alma e o corpo, segundo a Doutrina Espírita, inicia-se no momento da concepção e se completa no nascimento.
Desde a concepção, um laço fluídico, uma extensão do perispírito do Espírito, liga-o ao gérmen em formação, atraindo-o por uma força irresistível.
À medida que o embrião se desenvolve, esse laço se encurta, permitindo que o Espírito se enraíze no corpo em formação.
Durante esse período, o Espírito experimenta uma perturbação que aumenta até o nascimento, estado que se assemelha à condição de um Espírito encarnado durante o sono.
Quando a criança respira pela primeira vez, a união é considerada completa e definitiva, embora os laços ainda sejam frágeis.
Caso o Espírito recue diante das provas escolhidas, a criança pode não sobreviver.
Assim, a relação entre o Espírito e o corpo é um processo complexo que envolve tanto aspectos espirituais quanto físicos.
O processo de reencarnação é regido por leis naturais e espirituais que asseguram a continuidade do desenvolvimento do Espírito.
Durante a gestação, o útero atua como um "vaso anímico", onde ocorre um intercâmbio constante de sensações entre mãe e filho
O Espírito reencarnante influencia a mãe, e suas emoções podem afetar o desenvolvimento do feto.
A experiência da gravidez é descrita como uma transformação significativa para a mulher, que se torna sensível às vibrações do Espírito em formação.
Essa conexão íntima pode resultar em "sinais de nascença", refletindo estado emocionais da mãe durante a gestação.
Além disso, a reencarnação é um processo assistido por Espíritos superiores que auxiliam na formação do corpo físico e na harmonização da experiência espiritual.
Assim, cada reencarnação é uma oportunidade de aprendizado e crescimento para o Espírito, moldando sua trajetória evolutiva na Terra.