A Doutrina Espírita aborda a evolução dos Espíritos por meio de múltiplas encarnações, onde cada vida é uma chance de progresso moral.
Os Espíritos são classificados em categorias, com os superiores mais próximos de Deus.
As relações entre Espíritos e humanos são contínuas; bons Espíritos orientam para o bem, enquanto maus incentivam o mal.
A comunicação pode ser oculta ou ostensiva, e a moral dos Espíritos Superiores se fundamenta na regra de ouro: tratar os outros como gostaríamos de ser tratados.
A Doutrina afirma que não há faltas irremissíveis e que a reencarnação possibilita o avanço rumo à perfeição.
Além disso, Kardec estabeleceu critérios rigorosos para validar as comunicações espirituais, baseando-se na universalidade e concordâncias das revelações obtidas por diferentes médiuns em diversos locais.
Ele argumentou que a força da Doutrina Espírita reside na coletividade das opiniões dos Espíritos, que devem ser corroboradas pela lógica e pela razão.
Dessa forma, qualquer princípio que não tenha recebido essa confirmação não pode ser considerado parte da doutrina.
A metodologia científica adotada por Kardec assegura a unidade ea continuidade do Espiritismo protegendo-o contra teorias contraditórias e garantindo sua validade ao longo do tempo.
Assim, a doutrina se fundamenta em um corpo de conhecimento que transcende opiniões individuais, estabelecendo uma base sólida para o entendimento espiritual e moral da humanidade.