Os Espíritos não são criados bons ou maus, mas simples e ignorantes, com a capacidade de se aprimorar ao longo do tempo.
Allan Kardec explica que todos os Espíritos iniciam sua jornada na ignorância e, através das experiências e provas impostas por Deus, podem progredir em direção à perfeição.
Essa evolução é um processo contínuo, onde os Espíritos melhoram-se ao aceitarem as dificuldades com submissão.
Eles são classificados em diferentes ordens, que variam conforme seu grau de perfeição: Espíritos puros, que atingiram a máxima perfeição; bons Espíritos, que buscam o bem; e Espíritos imperfeitos, que ainda se deixam levar por paixões negativas.
Cada um tem a liberdade de escolher seu caminho, influenciados por suas decisões e pelo ambiente ao seu redor.
A progressão dos Espíritos é um reflexo do uso do livre-arbítrio e da consciência que desenvolvem ao longo de suas reencarnações.
Kardec enfatiza que o livre-arbítrio se torna mais evidente à medida que o Espírito adquire autoconhecimento.
A classificação dos Espíritos é flexível e pode ser dividia em categorias, desde os Espíritos imperfeitos, que se inclinam para o mal, até os puros, que não sofrem mais provas nem expiações.
Os ensinamentos dos Espíritos Superiores são sempre voltados para o bem e o progresso da humanidade, destacando a importância de agir conforme a moral evangélica: tratar os outros somo gostaríamos de ser tratados.
Assim, a Doutrina Espírita ensina que todos têm potencial para alcançar a perfeição, dependendo de suas escolhas e esforços ao longo das existências.