O século XIX é frequentemente referido como o "século das revoluções", caracterizado por uma série de levantes e insurreições que buscavam a liberdade, a democracia e a independência nacional.
Esse período foi marcado por profundas transformações sociais e políticas, impulsionadas por ideias iluministas e enciclopedistas do século anterior, que desafiaram as estruturas do absolutismo e do colonialismo.
A Revolução Francesa de 1789, um marco crucial, não apenas derrubou a monarquia, mas também estabeleceu princípios fundamentais como a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Além disso, o advento do Espiritismo, codificado por Allan Kardec, trouxe novas lições espirituais à humanidade, promovendo esperança e esclarecimento em meio às dificuldades sociais e políticas da época.
Assim, o século XIX se destacou como um tempo de renovação moral e intelectual.
As manifestações artísticas e culturais do século XIX foram influenciadas pelo Romantismo, que exaltava a liberdade individual e os ideais de igualdade.
Autores como Victor Hugo e Goethe utilizaram suas obras para criticar injustiças sociais e promover mudanças.
Na música, compositores como Wagner e Chopin expressaram sentimentos nacionalistas e emocionais, refletindo as aspirações de suas épocas.
No campo filosófico, o Positivismo de Comte e o Marxismo de Marx surgiram como as respostas às questões sociais emergentes, propondo novas formas de organização política e econômica.
A ciência também avançou significativamente com descobertas que mudaram a compreensão do mundo, como as teorias de Darwin sobre a evolução.
Assim, o século XIX não apenas transformou a sociedade em diversos níveis, mas também lançou as bastes para debates que ainda reverberam na contemporaneidade.
E com o enfraquecimento do absolutismo religioso, o Espiritismo surgiu como religião.