Deus é concebido como a essência suprema, caracterizada por atributos que transcendem a compreensão humana.
Sua eternidade implica que não teve início nem terá fim, evitando a ideia de que poderia ter surgido do nada ou ser criado por outro ser.
A imutabilidade de Deus assegura a estabilidade das leis universais, enquanto sua natureza imaterial o distingue de tudo que chamamos de matéria.
A unicidade divina é fundamental, pois a existência de múltiplos deuses comprometeria a ordem e a harmonia do universo.
Além disso, Deus é onipotente, significando que possui too o poder, e é soberanamente justo e bom.
Essa bondade e justiça são evidentes nas leis divinas, que se manifestam tanto nas pequenas quanto nas grandes questões da vida.
A compreensão de Deus evolui à medida que o senso moral da humanidade se desenvolve, permitindo uma visão mais clara e justa da Divindade.
A limitação da inteligência humana impede uma compreensão plena da natureza divina, levando muitas vezes à confusão entre o Criador e suas criaturas.
Allan Kardec, enfatiza que, embora possamos reconhecer os atributos de Deus como eternidade, imutabilidade, onipotência e bondade, sempre haverá aspectos que estão além da capacidade humana de entendimento.
A concepção de um Deus infinitamente perfeito exclui qualquer possibilidade de imperfeição ou maldade; assim, um ser infinitamente bom não pode conter qualquer traço de malignidade.
A unicidade de Deus é uma consequência lógica da infinidade de suas perfeições; se houvesse outro ser com qualidades semelhantes, isso implicaria em uma hierarquia onde um seria inferior ao outro.
Por fim, Jesus apresenta Deus com um Pai amoroso, reforçando a ideia de fraternidade entre todos os seres humanos e a responsabilidade mútua em promover o bem-estar coletivo.