A crença em Deus é uma necessidade intrínseca à natureza humana, evidenciada pelo axioma de que não há efeito sem causa.
Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, questiona os Espíritos sobre a origem desse sentimento universal e conclui que ele indica a existência de um ser supremo, a inteligência primária de todas as coisas.
Essa ideia é corroborada pela observação das obras da natureza, que revelam uma ordem e harmonia que não podem ser fruto do acaso.
A crença em Deus transcende sistemas filosóficos e religiosos, sendo um elemento essencial para a compreensão do ser humano e seu destino.
A ideia de Deus está intimamente ligada à noção de lei, dever e sacrifício, sendo fundamenta para a ordem e elevação das sociedades.
Quando essa crença se enfraquece, surgem desordens morais e sociais, refletindo a importância da fé na construção de uma vida harmoniosa.
Deus se revela não apenas por meio de escrituras sagradas, mas também através da natureza e das experiências humanas.
Os Espíritos Superiores enfatizam que a compreensão de Deus é um processo contínuo, acessível à medida que o espírito humano evolui.
A história da ideia de Deus reflete o progresso espiritual da humanidade, adaptando-se ao desenvolvimento intelectual e cultural dos povos.
Embora a definição completa de Deus escape à capacidade humana, Ele é descrito como a causa eterna e a razão por trás de toda existência.
Através das obras da criação, percebemos uma inteligência suprema que governa o universo.
Essa visão é reforçada pela experiência direta dos Espíritos desencarnados que compartilham suas percepções sobre a divindade, reafirmando a presença de um poder superior que orienta e sustenta todas as vidas.