As qualidades inatas que as pessoas trazem ao nascer são evidências de suas experiências anteriores e do progresso que realizaram em vidas passadas, conforme ensina Allan Kardec.
Essas características, que se manifestam como instintos e tendências, indicam que os Espíritos reencarnados trazem consigo uma herança de aprendizagens e imperfeições que ainda precisam ser superadas.
As lembranças de existências passadas, que podem ser espontâneas ou provocadas, também servem como provas da reencarnação.
Embora muitas vezes surjam de forma fragmentada, esses flashes de memória revelam a continuidade da vida espiritual e a importância do aprendizado acumulado ao longo das diversas encarnações.
A reencarnação é, portanto, um processo essencial para o desenvolvimento moral e intelectual do Espírito, permitindo que ele evolua por meio de novas experiências e desafios.
Além das lembranças pessoais, a reencarnação pode ser corroborada por comunicações mediúnicas e fenômenos de transcomunicação instrumental.
As mensagens recebidas através desses meios frequentemente revelam informações sobre vidas passadas, tanto de Espíritos desencarnados quanto de indivíduos encarnados.
No entanto, é crucial abordar essas revelações com cautela, uma vez que nem todas são fidedignas ou úteis.
As Experiências de Quase-Morte (EQMs) também fornecem evidências significativas da continuidade da vida após a morte e da reencarnação, com relatos consistentes de experiências espirituais durante períodos de morte clínica.
Esses relatos coincidem com os princípios do Espiritismo e outras tradições reencarnacionistas, reforçando a ideia de que a vida é um ciclo contínuo de aprendizado e evolução espiritual.
Assim, a doutrina da reencarnação se sustenta em múltiplas evidências que apontam para a justiça divina e o progresso contínuo das almas.