A Codificação Espírita, elaborada por Allan Kardec, é uma coleção de cinco obras publicadas entre 1857 e 1868, que estabelecem os princípios do Espiritismo.
O primeiro volume, O Livro dos Espíritos (1857) aborda a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas interações com os humanos, além de discutir leis morais e a vida futura.
Em seguida, O Livro dos Médiuns (1861) fornece orientaçòes sobre a mediunidade as manifestações espirituais.
O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864) explora as máximas morais de Jesus às luz do Espiritismo, enquanto O Céu e o Inferno (1865) analisa as doutrinas sobre a vida após a morte e as recompensas ou punições que aguardam as almas.
Por fim, A Gênese (1868) investiga a origem do universo e os milagres à luz da ciência e da espiritualidade.
Jutas, essa obras formam um corpo coeso de ensinamentos que fundamenta a filosofia espírita.
As obras da Codificação Espírita são interligadas, refletindo uma unidade doutrinária que abrange aspectos científicos, filosóficos e religiosos do Espiritismo.
Cada livro complementa o anterior, permitindo uma compreensão mais profunda dos princípios espíritas.
Por exemplo, os conceitos abordados em O Livro dos Espíritos servem de base para os ensinamentos em O Livro dos Médiuns, que por sua vez fundamenta as explicações em O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Essa interdependência é crucial para evitar uma visão fragmentada da Doutrina.
A relevância da Codificação se estende ao seu papel como guia moral e espiritual, promovendo uma reflexão sobre a vida e a justiça divina.
Assim, Allan Kardec não apenas estruturou uma filosofia de vida, mas também estabeleceu um caminho para o progresso espiritual humano, alinhando-se aos ensinamentos de Jesus e às leis universais de Deus.