O Salmo 7 é uma oração de Davi clamando por justiça divina contra falsos acusadores e perseguidores.
Calvino destaca a importância da confiança em Deus como juiz justo que protege o inocente e pune os ímpios.
O salmo expressa um apelo sincero a Deus para defesa contra o mal, sem recorrer à própria força.
Enfatiza a necessidade da integridade pessoal como base para pedir o julgamento de Deus.
A justiça divina é soberana e os ímpios serão certamente castigados.
"O justo busca refúgio no Deus que é juiz reta e infalivelmente justo."
"Deus não abandona aqueles que clamam por justiça, mesmo em meio ao sofrimento."
"Melhor é refugiar-se no julgamento de Deus do que tentar vingança própria."
"O Senhor apertará a mão com o ímpio para que não possa permanecer impune."
A confiança no Senhor é essencial para enfrentar a injustiça humana.
O salmista não nega a existência de sofrimento, mas acredita na intervenção divina final.
A justiça de Deus é imparcial e eterna: os maus serão destruídos, os justos preservados.
O salmo é uma afirmação mesclada de lamentação, súplica e certeza na retidão divina.
Calvino conclui que o Salmo 7 é uma demonstração de fé profunda diante da adversidade e injustiça.
O texto convida os crentes a entregarem-se à justiça de Deus, evitando julgamentos precipitados.
Deus é o árbitro supremo que dará o veredito final, enviando paz aos justos e castigo aos perversos.
Mesmo quando a injustiça parece prevalecer, o justo pode estar seguro na proteção divina.
Convida à perseverança na fé em meio à perseguição e às falsas acusações.
Recomenda a oração contínua a Deus como juiz justo e protetor.
Exorta a evitar a vingança pessoal, deixando a justiça nas mãos de Deus.
Aumenta a confiança na providência divina como resposta definitiva à injustiça.
Ensina o caráter da justiça divina como fundamento para a vida ética do crente.