Spiricom. Nome dado ao aparelho para falar com os mortos, desenvolvido pelo engenheiro George W. Meek a partir do final dos anos 70 do século XX. ele afirma ter sido ajudado em seu trabalho pelo físico George Jeffries Mueller, já falecido, que se comunicava com ele. Meek disse que, quando começou a pensar em construir um aparelho para se comunicar com os espíritos dos mortos, entrou em contato com uma sensitiva ou médium que contatava cientistas de outros planos espirituais, que por sua vez estavam interessados em estabelecer uma ligação entre os dois mundos.
Construiu um aparelho atuando na onda de 1.200 MHz, ligado a um gravador para registrar as mensagens dos espíritos, transformadas em sons audíveis. Os projetos prosseguiram, tentando-se aperfeiçoar o aparelho e provar a possibilidade de contato com os mortos, e mesmo a existência dos espíritos. Atualmente, ouve-se falar com mais frequência sobre o assunto, com mensagens dos espíritos sendo gravadas em fitas de vídeo ou chegando através da televisão, com imagem e som. A ciência não reconhece o fenômeno, mas existem alguns cientistas interessados no estudo da chamada transcomunicacão experimental. Para a parapsicologia, nada muda com relação a esse fenômeno quando comparado com os demais fenômenos psíquicos estudados.
A paranormalidade de um indivíduo seria perfeitamente capaz de atuar sobre qualquer aparelho como, aliás, algumas experiências já registraram, como no caso da psicofotografia. A elaboração de aparelhagens para se falar com os espíritos está diretamente relacionada com a psicofania, fenômeno descoberto por Friedrich Jurgenson, e com os estudos do espiritismo. (1)
(1) SCHOEREDER, Gilberto. Dicionário do Mundo Misterioso: Esoterismo, Ocultismo, Paranormalidade e Ufologia. Rio de Janeiro: Record Nova Era, 2