Percepção Extra-Sensorial. É a faculdade com a qual Joseph Banks Rhine designa os fenômenos, que arrola entre os da Clarividência, Pós-Cognição, Pré-Cognição e Telepatia.
As experiências foram realizadas com cartas de jogar comuns, posteriormente substituídas pelas cartas zener, inventadas pelo Prof. Karl Zener, colaborador direto de Rhine. O baralho (ainda comum) continha cinco vezes cinco figuras: círculo, quadrado, cruz, estrela e vaga ondulada. Em condições adredemente preparadas, o agente, concentrando o pensamento numa das cartas, fazia com que o percipiente evocasse mentalmente as cinco figuras, anotando num papel aquela que lhe vinha com mais insistência à mente. Sabe-se que, numa média de 100.000 experiências, o acaso dá uma média de cinco bons resultados em vinte e cinco. Obtendo Rhine e os seus colaboradores sete bons resultados, e excepcionalmente mais de dez, chegaram à conclusão de que o resultado era bom, pois ia além do dobro do acaso.
Uma percipiente certa vez chegou a adivinhar com acerto as 25 cartas nas 25 dadas. Ficou provado que a faculdade de percepção extra-sensorial é muito mais comum do que se imagina na generalidade das vezes. Ver parapsicologia. (1)
(1) PAULA, J. T. Dicionário Enciclopédico Ilustrado de Espiritismo, Metapsíquica e Parapsicologia. 3. ed. São Paulo: Bels, 1976.