sobre covid-19

É um vírus que causa doenças que variam de um resfriado a problemas respiratórios mais graves.

Sim, o coronavírus foi identificado pela primeira vez na década de 1930 em infecções altamente patogênicas em animais e recebeu este nome devido aos picos em forma de coroa em sua superfície. Todavia, somente em 1960 foi identificado pela primeira vez em humanos. Esse vírus tem capacidade de mutações genéticas e, por isso, este descoberto em 2019 ficou conhecido como "novo coronavírus".

Em dezembro de 2019, autoridades chinesas relataram vários casos de pneumonias virais de causa desconhecida. Graças à rotina de vigilância estabelecida na China, infecções com etiologia desconhecida passam por identificação para novos patógenos, as análises desses pacientes confirmaram um novo tipo de coronavírus.

Atualmente, a fonte ainda é desconhecida.

Entretanto, os morcegos são hospedeiros naturais de coronavírus e em Wuhan, cidade onde o surto começou na China, havia um mercado de venda de animais vivos, inclusive de morcegos, em péssimas condições sanitárias. Entre os primeiros 41 pacientes confirmados com COVID-19, 66% haviam visitado este mercado. Portanto, algumas pesquisas sugerem que o vírus é de origem animal natural e não um vírus construído em laboratório.

O primeiro caso foi identificado pelo Ministério da Saúde foi em 26 de fevereiro de 2020, em São Paulo. O paciente era um homem de 61 anos, com viagem recente a Lombardia, principal local do surto na Itália, naquele momento.

Logo que o vírus foi descoberto chamaram de novo coronavírus ou 2019-nCoV, depois identificando que se tratava de uma mutação do vírus SARS-CoV (Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus) e foi denominado como SARS-CoV-2. Ou seja, SARS-CoV-2 é o nome do vírus e COVID-19 (COrona VIrus Disease) o nome da doença respiratória que o vírus provoca.

Sim, a primeira pandemia pelo coronavírus ocorreu em novembro de 2002, com surgimento em Guangdong na China, tratava-se de uma pneumonia atípica altamente contagiosa, que passou a ser chamada de Síndrome Respiratória Aguda Grave por Coronavírus (SARS-CoV). A mortalidade estimada foi de 9,6% e a pandemia foi controlada através do emprego de medidas como detecção precoce e isolamento de casos, desta forma, foi considerada encerrada em 2004.

Em 2012, ocorreu uma epidemia causada por outro coronavírus, altamente patogênico, que surgiu na Arábia Saudita e foi nomeado como Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV), esse vírus demonstrou características clínicas semelhantes ao SARS-CoV.