Não, o risco de contaminação é o mesmo, porém os idosos estão dentro do grupo de maior probabilidade de desenvolver formas graves da doença, isso ocorre por causa das alterações sofridas pelo sistema imunológico a medida que envelhecemos, tornando os idosos mais vulneráveis à ação do vírus e a complicações decorrentes dele.
A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), através da Comissão de Imunização, aconselha que os idosos, idade acima de 60 anos, especialmente portadores de comorbidades como diabetes, hipertensão arterial, doenças do coração, pulmão e rins, doenças neurológicas, em tratamento para câncer, portadores de imunossupressão entre outras, e aqueles com mais de 80 anos e portadores de síndrome de fragilidade, adotem medidas de restrição de contato social.
Idosos que vivem em instituições de longa permanência (ILPIs) representam grupo de alto risco para complicações pelo vírus, uma vez que tendem a ser mais frágeis. Existem orientações para a prevenção e o controle de infecções nestes locais, elaboramos um infográfico com o resumo das principais orientações: