As crianças são tão propensas a se infectarem quanto os adultos, mas apresentam menos sintomas ou risco de desenvolver doença grave.
Como a maioria das crianças infectadas não apresentam sintomas ou os sintomas são menos graves, os testes diagnósticos não são realizados em muitos casos, fazendo com que o número real de crianças infectadas seja subestimado.
Os sintomas são os comuns de uma síndrome gripal, mas também podem ocorrer aumento da frequência respiratória, sibilos (chiado) e pneumonia. Os sintomas gastrointestinais, como vômitos e diarreia, podem ocorrer, sendo mais comuns em crianças do que em adultos.
Entretanto, estudos apontam que a maioria das crianças e adolescentes infectados poderá ser assintomático ou oligossintomático, com sintomas de vias aéreas superiores leves, sem associação com gravidade.
Segundo o Ministério da saúde, são crianças menores de 5 anos, das quais o maior risco de hospitalização é em menores de 2 anos, especialmente as menores de 6 meses, com maior taxa de mortalidade.
A população pediátrica deve seguir com os mesmos cuidados de higiene e medidas de precaução que os adultos, porém estas medidas não podem ser executadas por lactentes e crianças sem o auxílio e/ou supervisão de um adulto.
Outra medida que deve ser considerada para a população infanto-juvenil é a higiene nasal. Neste caso, a utilização de solução salina em jato contínuo pode reduzir os sintomas de congestão, além de evitar acúmulo de secreção.
Este é um momento oportuno para ensinar e reforçar os cuidados básicos para evitar a transmissão da maioria das infecções respiratórias em crianças.