Sim, é permitido, porém é importante avaliar junto ao médico a necessidade de realizar o exame neste momento, ou se pode ser adiado para um momento mais oportuno, como por exemplo: exames que não vão adicionar informações relevante à conduta do paciente, como exames de rotina.
A avaliação da necessidade ou não da realização dos exames ou procedimentos médicos é ATO MÉDICO, que deve avaliar os riscos implicados em cada caso.
O Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, recomenda:
No momento da marcação do exame, realizar uma triagem para o reconhecimento de casos suspeitos ou confirmados.
Verificar a possibilidade de readequação das agendas, evitando aglomerações e permitindo estabelecer a distância maior que um metro entre as cadeiras.
Estimular o paciente a ir sem acompanhantes ou com um mínimo de acompanhantes possível.
Pacientes identificados como caso suspeito ou confirmados, que tenham urgência na realização do exame, devem ser agendados em horários de menor fluxo.
Solicitar que o paciente e acompanhante utilizem máscara desde a entrada na instituição.
Garantir que pacientes e profissionais tenham acesso a suprimentos para higiene de mãos nas entradas dos serviços, nas salas de espera e áreas de atendimento.
Ter alertas visuais, em locais estratégicos, com instruções sobre cuidados para prevenção.
Treinar toda equipe quanto a medidas de prevenção.
Fornecer equipamentos de proteção individual para os profissionais utilizarem quando atender pacientes com suspeita ou confirmação COVID-19.
Certificar-se que os procedimentos de higiene e desinfecção ambiental sejam seguidos de maneira consistente e correta.
Higienizar frequentemente as superfícies, equipamentos e salas de exames.
O Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem não recomenda o uso de tomografia para rastreio ou diagnóstico inicial de COVID-19, pois a confirmação com o teste viral é necessária, mesmo que os achados radiológicos sejam sugestivos de COVID-19, já que esses achados não são exclusivos para COVID-19.
O uso de tomografia deve ser reservado para pacientes hospitalizados, sintomáticos, em situações clínicas específicas.
Na China, um estudo relatou que 97% dos casos com diagnóstico confirmado por RT-PCR tinham achados tomográficos de pneumonia, como: opacidade em vidro fosco na periferia ou consolidação.
O Ministério da Saúde disponibiliza um banco de dados de imagens para auxiliar no diagnóstico de coronavírus, através do site: https://covid-19.maida.health