Aerossóis são pequenas partículas, menores de 5 micras, contendo agentes infecciosos que são transmitidos pelas vias aéreas.
Os agentes disseminados dessa forma podem ser dispersos por longas distâncias pelo ar, podendo ser inalados por indivíduos que estiverem sem proteção no local.
Alguns exemplos de doenças que geram aerossóis são: tuberculose pulmonar e laríngea, sarampo e varicela.
O COVID-19 tem diversas formas de transmissão.
O que se sabe até o momento é que o vírus é eliminado em forma de aerossóis quando são realizados alguns tipos de procedimentos invasivos em vias aéreas, semelhante ao H1N1. Nesses casos, os profissionais devem utilizar máscara N95 ou equivalente.
Procedimentos que estimulam a tosse e promovem a geração de aerossóis incluem:
Administração de medicamentos em aerossol ou nebulização;
Indução de escarro para diagnóstico;
Broncoscopia;
Aspiração de vias aéreas;
Intubação endotraqueal;
Ventilação com pressão positiva por máscara facial (por exemplo, BiPAP, CPAP);
Ventilação oscilatória de alta frequência.
Profissionais de saúde devem utilizar paramentação completa com máscara N95 ou equivalente.
Limitar a realização de procedimentos que gerem aerossóis, realizando somente quando clinicamente necessários. A sedação apropriada durante a intubação e a broncoscopia pode minimizar a resistência e a tosse durante o procedimento.
Limitar o número de profissionais na sala durante um procedimento: permanecer somente os essenciais para o atendimento e apoio ao paciente.
Executar procedimentos de geração de aerossol em local com sistema de ar adequado, se não estiver disponível, faça o procedimento em uma sala privada, longe de outros pacientes.
Dispositivos de limpeza do ar, como filtro HEPA, podem ser utilizados para reduzir a concentração de contaminantes no ar.
Mantenha as portas fechadas.
Minimize a entrada e a saída durante o procedimento.