Pacientes oncológicos têm, frequentemente, uma diminuição da imunidade. Quando um paciente imunossuprimido adquire COVID-19 o risco de uma evolução mais agressiva da doença é significativo e o de óbito maior.
Os pacientes que apresentam maior risco de quadros graves são:
Com neoplasia hematológicas
Transplantados de medula óssea
Em tratamento com quimioterapia
Disponibilizar suprimentos para higiene de mãos e higiene respiratória.
Reforçar as medidas de prevenção com os profissionais e pacientes.
Orientar os pacientes e acompanhantes a não compartilhar objetos e alimentos com outros pacientes e acompanhantes.
Orientar os pacientes a não circular no hospital ou clínica desnecessariamente.
Permitir presença de acompanhantes apenas em casos excepcionais.
Todos os pacientes e acompanhantes devem ser orientados a utilizarem máscara de tecido durante a sua permanência no serviço. Não há evidências que sugiram a obrigatoriedade de máscaras N95.
Caso os pacientes ou acompanhantes não possuam máscaras ou as suas estejam sujas ou úmidas, o serviço deve fornecer máscaras cirúrgicas.
O tratamento deve ser continuado apenas se for necessário para o controle urgente do câncer, conforme avaliação médica.
Se possível, adie o tratamento até que o paciente tenha pelo menos um teste negativo para COVID-19.
Se necessário priorizar o tratamento do câncer, o médico deve avaliar o nível de imunossupressão e outros fatores de risco do paciente que podem leva-lo a ficar gravemente doente com COVID-19.
Sempre que possível é recomendado que cirurgias eletivas sejam remarcadas, porém, é necessário avaliação médica para determinações individuais, com base nos possíveis danos ao adiamento da cirurgia.