RT-PCR (reverse-transcriptase polymerase chain reaction ): detecta o RNA do SARS-CoV-2 e é realizado preferencialmente por swab do raspado de nasofaringe, sendo considerado padrão ouro para o diagnóstico.
Sorologia: avalia a resposta imunológica em relação ao vírus, identificando se a pessoa foi exposta ou não.
Testes rápidos: estão disponíveis dois tipos, os que detectam proteínas na fase de infecção e os de anticorpos. Importante ressaltar que esses testes possuem sensibilidade e especificidade reduzidas em comparação às outras metodologias.
RT-PCR:
O profissional deve utilizar a paramentação completa com N95.
Peça para o paciente retirar a máscara e assoar o nariz em um lenço de papel.
Retire o swab da embalagem.
Incline a cabeça do paciente para trás levemente.
Insira cuidadosamente o swab ao longo do septo nasal, na nasofaringe, até sentir resistência.
O CDC recomenda deixar o swab no local por alguns segundos para absorver mais secreção e depois removê-lo. Alguns locais recomendam girar o cotonete no local antes de removê-lo.
Solicite que o paciente coloque a máscara novamente ao final da coleta.
Abra o tubo de coleta e insira o swab , quebre a haste e descarte o resto dele.
Feche o tubo, rotule e coloque em um saco de risco biológico.
Importante: verifique a rotina da sua instituição.
Sorologia:
O profissional deve utilizar a paramentação completa.
O paciente deve estar com máscara.
Seguir os mesmos cuidados para coleta de sangue adotadas na instituição.
Teste rápido:
O profissional deve utilizar a paramentação completa.
O paciente deve estar com máscara.
A coleta deve ser realizada conforme orientação do fabricante.
Não, os pacientes podem estar infectados com mais de um vírus ao mesmo tempo. Já foram relatados pessoas com COVID-19 e outros vírus.
Na China, um estudo relatou que 97% dos casos com diagnóstico confirmado por RT-PCR tinham achados tomográficos de pneumonia, como: opacidade em vidro fosco na periferia ou consolidação.
Entretanto, o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem não recomenda o uso de tomografia para rastreio ou diagnóstico inicial de COVID-19, pois a confirmação com o teste viral é necessária, mesmo que os achados radiológicos sejam sugestivos de COVID-19, já que esses achados não são exclusivos para COVID-19.
O uso de tomografia deve ser reservado para pacientes hospitalizados, sintomáticos, em situações clínicas específicas.