Grávidas, em qualquer idade gestacional e puérperas até duas semanas após o parto (incluindo as que tiveram aborto ou perda fetal), são fatores de risco para possíveis complicações da síndrome gripal, portanto é importante reforçar os cuidados para prevenção e buscar assistência médica caso iniciar com sintomas.
As medidas de prevenção são as mesmas recomendadas para o resto da população.
Até o momento, não há evidência consolidada da transmissão vertical do SARS-CoV-2. Porém, existe a possibilidade da mãe contaminar o recém nascido após o nascimento, por isso ela deve seguir as medidas de segurança para o bebê, se ainda estiver doente.
Vá até o local utilizando máscara, higienize as mãos com frequência e mantenha distância de outras pessoas.
Ao chegar no local, os profissionais de saúde devem tomar as precauções apropriadas para reduzir o risco de transmissão, incluindo a higiene das mãos frequente.
Não, a forma de nascimento deve ser individualizado e baseado nas preferências da mulher, juntamente com as indicações obstétricas.
Os acompanhantes podem sim estar presente com a mãe na sala de parto, isso é garantido pela Lei Federal nº 11.108, de 7 de abril de 2005, que sugere a presença do acompanhante no caso de pessoa assintomática.
Até o momento não há nenhuma informação sobre o potencial do COVID-19 causar malformações fetais, mas com o tempo será possível responder essa pergunta com mais segurança.
Para mães com sintomas de síndrome gripal, deverão se manter a distância mínima de dois metros entre a cama e o berço do recém-nascido, seguido do uso de máscara pela mãe durante o contato para os cuidados e na amamentação, precedida pela higienização adequada das mãos antes e após o contato com a criança.
Sim, o contato com a mãe e a amamentação ajudam o bebê no desenvolvimento. Não esqueça de seguir as orientações de segurança para o bebê.
A amamentação pode e deve ser mantida, desde que a mãe deseje amamentar e esteja em condições clínicas adequadas para fazê-lo. Até o momento, não há evidências que o leite materno é uma via de contaminação para os bebês, diversos centros especializados informam que os benefícios da amamentação superam quaisquer riscos de transmissão do vírus através do leite materno.
Ordenha
Relactação
Doação de leite humano
Alguns cuidados são essenciais para garantir a segurança do bebê, como:
Utilizar máscara (cobrindo boca e nariz) e evitar falar ou tossir enquanto amamenta.
Higienizar as mãos antes e depois de tocar no bebê.
Ter uma rotina de limpeza e desinfecção de superfícies frequente.
Restringir as visitas ao bebê é uma medida de precaução e proteção muito importante, não só para ele como também para a família. O ideal é que as visitas sejam adiadas para quando a pandemia estiver sob controle.
O uso de mídias sociais (como videochamadas, vídeos e fotos) pode minimizar a distância de parentes próximos e outras pessoas queridas que queiram ver o bebê.
E lembre-se que todos que entrarem em contato com o bebê recém-nascido devem higienizar as mãos e usarem máscaras de proteção e, preferencialmente não segurarem o bebê ao colo.