Carlos

Conheci o Pico do Jaraguá através de uma saída de campo da disciplina de Petrologia Magmática e Metamórfica no ano de 1994, durante o segundo ano do curso de Geologia da Unesp de Rio Claro.

Nessa saída de campo, o objetivo foi reconhecer os tipos de rocha aflorantes na região e montar uma sequencia com o empilhamento dos estratos rochosos.

Iniciamos na base e subimos a pé pela estrada registrando em caderneta de campo as estruturas observadas, contato entre os pacotes e tipo de rocha presente para entender o tipo de metamorfismo que gerou aquelas rochas.

Em sala de aula, completamos os estudos observando amostras de mão e lâminas delgadas.

Ainda não havia cursado geologia estrutural e apesar de ocorrerem diversos planos de fraturas não fizemos nenhum tipo de levantamento estrutural.

O objetivo dessa saída de campo foi o reconhecimento dos diferentes tipos de rocha aplicando os conhecimentos obtidos em sala de aula. Cabe ressaltar que essa disciplina era anual com 8 horas/aula semanais.

Retornei nos anos 2000, não me lembro exatamente quando, acompanhando os alunos ingressantes, mas desta vez, com um enfoque completamente diferente. Subimos as escadas, visitamos a área indígena mas não falamos muito da geologia e dos processos geológicos associados pois eram alunos ingressantes.