representação e intuição

Representação é tratado como um conceito primitivo para Kant.

Conhecer um objeto o (i.e. ter a experiência de o como estando diante de mim aqui e agora) é (i) ter a intuição de o (i.e. ter minha sensibilidade afetada de tal e tal maneira) e (ii) aperceber aquela intuição de o (i.e., no linguajar kantiano, ‘acompanhar’ aquela intuição com o eu penso). (p. 95)

OBS. É por uma síntese espontânea, pela aplicação espontânea de regras, que o sujeito compreende uma intuição como um complexo articulado. A concepção holística e espontaneidade da síntese dizem que: o sujeito compreende a intuição como um todo e, espontaneamente, a segmenta em um determinada combinação de representações; ao fazer isso, o sujeito compreende a intuição como apresentando um determinado objeto -- i.e. ele tem a cognição de algo nas modificações da sua sensibilidade (p. 123).