Tipos de Transtornos na Personalidade

Sentimento de vazio: o que é, causas e tratamento


O sentimento de vazio é difícil de explicar, o fato é que ele está presente na vida da maioria das pessoas. É claro que em alguns casos, com maior intensidade do que outros.

Algumas pessoas relatam que ele promove uma certa desconexão da vida, fazendo com que a pessoa tenha vontade de desaparecer, sumir, dormir e não acordar mais. Além disso, sintomas físicos podem ser comumente sentidos como: frio na barriga, aperto no peito, dores de cabeça, náuseas e outros.

O sentimento de vazio é semelhante a um “oco” por dentro como se alguém tivesse arrancado tudo, mas mesmo assim, tem um peso insuportável cravado na alma.

Na verdade o que é o sentimento de vazio?

De forma resumida, o sentimento de vazio é pensar que a nossa existência não tem fundamento; mesmo que a vida esteja boa e não haja motivos para esse devaneio.

Eu diria que esse sentimento de vazio é tido na maioria das vezes em situações de muito estresse na vida da pessoa, pode ser advindo de uma tristeza por luto, divórcios, perdas financeiras e acontecimentos marcantes.

Além disso, pessoas que possuem algum distúrbio psíquico como a depressão, pode sentir a necessidade de questionar constantemente o real sentido da vida.

O fato, é que o sentimento de vazio no coração fere as emoções de uma pessoa. Quando isso ocorre, essas feridas devem ser tratadas para que elas não se compliquem ao longo do tempo e se tornem problemas maiores e limitem a qualidade de vida.

As pessoas buscam soluções para preencher esse “oco”, algumas se divertindo, outras, fazendo atividade física. No entanto, a maioria encontra conforto na comida, álcool ou nas drogas, tudo isso para não se sentirem sozinhas e fracas, pois não suportam sentir esse “vazio da alma”.

Mas, o por que o sentimento de vazio causa tanto estrago na vida das pessoas?

Porque assusta quem o possui, isso ocorre porque não se pode compreendê-lo. A pessoa sente necessidade de algo, mas ela não consegue definir o que é.

Outras causas do sentimento de vazio

Existem diversos motivos que podem levar uma pessoa ter um sentimento de vazio; é importante conhecer essas razões para então, determinar o preenchimento desse espaço oco. Confira:

A pessoa se sente estranha com ela mesma, isso ocorre na tentativa de afastar certas emoções. O fato é que não podemos afastar os sentimentos da nossa vida. Eles fazem parte do que somos, quando isso ocorre, eles ficam presos na nossa mente e vão nos engolindo vagarosamente.

Com isso, vem esse sentimento de vazio na alma que é muito comum em pessoas que tiveram famílias que não cultivam certas emoções.

O autoconhecimento proporciona a visão clara de si mesmo, liberdade de escolha e planejamento consciente do futuro. Quando a pessoa se questiona sobre quem de fato é e quer descobrir o que a deixa incompleta, as coisas tendem a mudar de figura.

A felicidade ou a razão da sua existência não é algo que se busca fora, no universo. Ela está dentro de você, portanto, você precisa saber quem você é e qual é o propósito que tem.

É importante lembrar que você é uma pessoa, tem uma história no qual, é o protagonista. Por isso, as razões que busca não estão fora e sim dentro de você.

Entenda, você precisa melhorar o relacionamento consigo mesma e dar mais significado para a sua vida. Ter um propósito poderá ajudar muito a preencher esse sentimento de vazio.

Existem formas de compreender esse sentimento de vazio. Além disso, ele pode ser amenizado e preenchido através da psicoterapia, pois o autoconhecimento é um dos benefícios da terapia mais valiosos desta técnica de tratamento psicológico.

Não tenha medo, procure a ajuda de um profissional qualificado e experiente. Esse é apenas um momento da sua vida que pode ser superado, não encare isso como uma fatalidade. Comece se conhecendo melhor para então, se ajudar.

                                                             fonte: https://psicoter.com.br/sentimento-de-vazio/

O que é o Transtorno Afetivo Bipolar?

O Transtorno Afetivo Bipolar leva este nome por causa da alternância de dois estados emocionais básicos: a alegria e a tristeza. Assim como acontece nas doenças físicas, que muitas vezes representam excesso ou falta de algum elemento normalmente presente no corpo, muitas doenças da mente também representam alterações para mais ou para menos de aspectos emocionais comuns.

O equivalente doentio da alegria recebe o nome de mania e o da tristeza, depressão. Estes equivalentes doentios dos aspectos emocionais constituem o que se denomina polos. Como são dois, entende-se o termo bipolar. O estado de bipolaridade é característico do chamado transtorno afetivo bipolar.

 Quais as características do Transtorno Afetivo Bipolar?

O transtorno bipolar é caracterizado pela alternância de fases de tristeza e alegria doentias. Estas fases são conhecidas respectivamente como depressão e mania, de onde vem o antigo nome de Psicose Maníaco Depressiva.

Em contraste com o que ocorre nas situações normais, estas alternâncias não acontecem em resposta a estímulos externos; que explicariam os estados emocionais.

Em alguns casos, essas alternâncias podem ocorrer no mesmo dia ou na mesma hora. Mas estes são casos excepcionais, não é o mais comum. Por este motivo, o diagnóstico destes casos nem sempre é fácil.

Quais são as possíveis consequências desse transtorno?

As consequências decorrem em grande parte da inconstância emocional. Mesmo quando o quadro clínico não é dos mais graves, torna-se difícil para a pessoa ter segurança de que, dentro de alguns meses, por exemplo, estará bem para cumprir um compromisso assumido.

Como resultado, uma situação não rara relacionada à perda da crítica ou capacidade de julgamento é uma tendência aos gastos exagerados (que podem levar o patrimônio de uma família ou empresa à ruína).

Além disso, outro aspecto que pode dificultar o relacionamento com uma pessoa no estado positivo ou de euforia é a tendência da pessoa apresentar sentimentos de grandiosidade e a incapacidade de aceitar limites.

No polo oposto da depressão, a tendência é a visão negativa do rotineiro, a auto recriminação, a autoestima rebaixada, levando até mesmo a ideias de auto eliminação (suicídio). Um aspecto positivo é que, se tratado adequadamente, o paciente pode, na maioria dos casos, retornar a uma vida normal.

Existe tratamento para o Transtorno Afetivo Bipolar? Como é?

Hoje há uma série de tratamentos farmacológicos eficientes no tratamento da doença bipolar. Primeiramente, o objetivo desta terapêutica é impedir a alternância de fases, ambas comprometedoras; e o retorno à vida familiar e profissional no mais breve período de tempo possível, evitando a desconexão do paciente com sua realidade.

Além da eliminação dos altos e baixos do quadro clínico, é importante cuidar dos possíveis danos que podem ter sido causados à autoimagem do paciente. Estes danos só podem ser desfeitos através de um trabalho psicoterápico.

Por este motivo, em muitos casos o tratamento inclui o uso de medicações e também intervenções psicológicas.

É necessária a internação para Transtorno Afetivo Bipolar?

Nas situações mais acentuadas e graves, tanto no quadro da depressão como no da mania, não é raro a necessidade de afastar o paciente de seu meio. É uma forma de evitar prejuízos à sua autoimagem ou mesmo evitar que o paciente cause danos a si mesmo ou a outros.

Nestas situações, quando é necessário proteger o paciente de si mesmo ou de outros, se torna necessária a internação.

 Quais os medicamentos usando para Transtorno Afetivo Bipolar? Eles Viciam?

Os medicamentos utilizados no tratamento dos transtornos bipolares compreendem várias categorias.

Genericamente, recebem o nome de “estabilizadores do humor”. O mais utilizado entre essas medicações é o sal de lítio. Nos últimos anos tem sido especialmente estudado, com várias descobertas de grande importância para o tratamento do transtorno bipolar.

Nenhuma das medicações utilizadas se caracteriza por determinar dependência. No entanto, é preciso diferenciar o “ter necessidade” do “estar dependente”. É importante que todo tratamento medicamentoso seja feito da maneira certa, sempre sob supervisão médica.

                                                          Fonte: https://psicoter.com.br/transtorno-afetivo-bipolar/

Transtornos Mental o que é, sintomas e tratamentos

O transtorno mental é um tipo de problema não seletivo, o que significa que ele pode se instalar na vida de absolutamente qualquer pessoa, dificultando suas habilidades sociais, emocionais e até físicas, em alguns casos.

Nos últimos tempos, ele tem ganhado considerável espaço nas rodas de conversa, especialmente entre jovens adultos que se permitem visualizar mais as suas questões emocionais, por exemplo.

Entretanto, isso não significa que as discussões e as fontes sobre os transtornos mentais sejam totalmente ideais. Ao contrário, ainda há um longo caminho a se percorrer para atingir isso.

Porém, é importante entendermos, o quanto antes, algumas definições e comportamentos relacionados a esse tipo de problema, seja para prevenir as pessoas ou, simplesmente, colaborar com seus respectivos tratamentos.

Hoje, vamos aprofundar o que você já sabe sobre o transtorno mental neste artigo, nos atentando aos tipos, possíveis sintomas e comportamentos das pessoas afetadas por ele.

Confira o texto até ao final para ficar por dentro de todos os detalhes!

 O que é transtorno mental?

Não há palavra melhor para a definição de “transtorno mental” se não: disfunção cerebral.

Pessoas apegadas a termos médicos podem entrar em pânico ao ouvir esse tipo de conceito, mas calma!

Isso significa apenas que há certo desvio de função dentro de alguma parte da nossa mente. Sendo assim, não há motivo para desespero!

É por conta desses desvios que o transtorno mental acaba por atrapalhar o nosso dia a dia, atingindo pensamentos, sentimentos, comportamentos, formas de reagir e assim por diante.

Ele funciona como uma perda de controle funcional que pode acontecer constante ou pausadamente.

Apesar de contar com uma longa lista de sintomas, não é sempre que o transtorno mental carregará sintomas físicos nítidos e é justamente por esse motivo que ele demorou tanto tempo a ser reconhecido pela sociedade.

Hoje, nós podemos compreender, através da psicologia e da medicina, que os reflexos desse problema são tão internos, quanto externos, dificultando grande parte da vida do portador.

Além disso, já é possível compreender, também, que o transtorno mental é algo que pode atingir crianças, adolescentes, adultos e até idosos.

Certamente, é algo que depende de contextos, influências e até genética, mas ainda assim carece da nossa atenção e cuidado, especialmente quando o assunto é algum transtorno infantil.

Qual a diferença entre transtorno mental e doença mental?

Quando a pauta é relacionada à saúde mental, muitas pessoas podem acabar se questionando sobre a diferença entre transtorno e doença mental ou, ainda, muitas nem sabem que existe, de fato, essa diferença.

No entanto, é nosso dever te dizer que sim, existem diferenças relacionadas a essas duas situações e é importante conhecê-las para poder ajudar alguém próximo, da família, ou até mesmo você.

Elencamos aqui as características de doença e transtorno para que você não se perca nos conceitos e ainda compreenda as atividades de cada um:

Doença

Segundo especialistas e até mesmo a definição sugerida pela OMS (Organização Mundial da Saúde), doença é um tipo de problema ao qual podemos atribuir uma origem através de exames e análises médicas.

Ela costuma representar a ausência ou excesso de algo, podendo produzir sintomas dos mais variados na psique e no corpo humano como um todo.

Seu diagnóstico, geralmente, é implicado através de um médico.

Transtorno

Enquanto isso, o transtorno já representa um desencontro cognitivo, uma deficiência intelectual ou, como muitos especialistas chamam, uma disfunção cerebral.

Seu foco é, literalmente, a causa de um transtorno na vida das pessoas, bagunçando ideias, comportamentos e produzindo sintomas, em grande parte, emocionais.

Geralmente, acabam afetando mais as habilidades sociais e de comunicação, sem tanta aparição física, como é o caso das doenças, por exemplo.

Além disso, o transtorno pode ser identificado tanto por um médico psiquiatra, quanto por um psicólogo profissional.

 Como saber se tenho algum transtorno mental?

Essa, talvez, seja a pergunta que mais esteja rondando a sua mente nesse momento: afinal, como saber se tenho algum transtorno mental?

A resposta é simples, mas comprometedora!

Você sempre pode se manter atento aos seus próprios comportamentos e às linhas de raciocínio, anotando dificuldades e manias, por exemplo.

Isso pode te ajudar a descobrir mais sobre sua personalidade, a entender possíveis desvios ou costumes destrutivos, mas nunca te trará um diagnóstico claro e específico sobre um possível transtorno emocional.

Existe uma grande lista de possíveis transtornos e ainda que você tente através de muita leitura, testes de internet e suspeitas pessoais, somente um profissional conseguirá te alcançar um diagnóstico real da situação.

Isso porque ele irá analisar muito além das suas atitudes diárias e a longo prazo, mas também os seus padrões cognitivos, suas crenças e perspectivas que somente um especialista alcança.

Entre profissionais, você sempre pode buscar um psicoterapeuta que irá te ouvir e iniciar a busca através dos seus relatos, além de trabalhar e te fazer provocações e encontrar a origem do sofrimento (sendo ele um transtorno ou não).

Por fim, você também pode entrar em contato com algum médico psiquiatra que irá trabalhar em parceria com a terapia, auxiliando com exames e sugerindo, eventualmente, algum tratamento medicamentoso, dependendo do caso.

Sintomas de transtornos mentais:

Como já citamos anteriormente, há uma grande lista de transtornos mentais e uma pessoa pode, inclusive, vivenciar mais de um simultaneamente.

Se tratando de vários, é realmente difícil estabelecer uma lista de sintomas padronizados para serem identificados, afinal cada transtorno é um e suas características são bem específicas.

No entanto, por se tratar de desvios cognitivos, é possível que você perceba mudanças e tensões insistentes no seu cotidiano.

Pensando nisso, listamos aqui alguns problemas que podem, sim, indicar a possibilidade de algum transtorno mental.

Lembrando sempre que somente um profissional da saúde mental pode, realmente, indicar um diagnóstico!

Mudança na rotina de sono

Falta ou excesso de sono nunca são sinais positivos, especialmente quando estamos falando da saúde, seja de crianças, homens ou mulheres.

Sabemos que uma rotina mais cheia e corrida podem acabar acarretando certas dificuldades, afinal as preocupações tomam conta, a mudança de horários é inevitável e assim por diante…

Contudo, a insistência desses distúrbios noturnos pode ser um grande sinal de alerta!

Sem falar que são grandes geradores de problemas para a nossa rotina, certo?

Uma noite mal dormida cria grandes dores de cabeça, problemas para se concentrar e dificuldade de realizar atividades.

Esse problema pode custar o seu trabalho, entre muitas outras coisas!

 Tensão constante

Muitos transtornos fazem com que a gente sinta a energia acumulada, como se estivéssemos sempre correndo, tensos e preocupados com o desfecho de alguma coisa.

É muito comum que pessoas com transtornos mentais estejam sempre se cobrando ou se comparando justamente por vivenciar esse sentimento de tensão constante.

Até os mínimos problemas já são um grande motivo para o nervosismo, ainda mais aquele que a pessoa simplesmente não consegue controlar, como a chuva, por exemplo.

 Descontrole Emocional

Esse é um dos sintomas que provavelmente mais causa sofrimento e afastamento por parte dos portadores de transtornos.

O descontrole emocional nada mais é que aquela dificuldade de se manter na mesma linha de humor ao longo do dia.

Claro que em vinte e quatro horas nós costumamos vivenciar inúmeros sentimentos de uma vez, mas aqui estamos falando de possíveis explosões e picos de agitação que acabam atingindo muito mais do que nossa mente.

As pessoas ao redor, muitas vezes, não compreendem o que se passa e isso acaba afetando relacionamentos, sejam eles amorosos, familiares ou de amizade.

 Isolamento

Os transtornos mentais podem acabar gerando inúmeras situações, inclusive o isolamento das pessoas portadoras.

Isso acontece porque ela começa a sentir os efeitos dos sintomas no trabalho, em casa, nas relações e assim por diante.

E lidar com esse mar de situações delicadas pode ser realmente doloroso, principalmente para alguém que não entende o que está se passando internamente.

Pensando nisso, é possível que essa pessoa busque se afastar de tudo e todos, tentando evitar ao máximo ter que lidar com esses problemas.

Problemas de memória

Este pode ser o sintoma mais relacionado às questões cognitivas da pessoa com o transtorno, afinal a memória está totalmente ligada ao nosso funcionamento neurológico.

Portanto, problemas de memória e esquecimentos frequentes podem representar um sinal vermelho de que algo não anda tão certo, especialmente no que diz respeito às funções neurológicas.

Os 10 grandes mitos sobre suicídio e comportamentos autolesivos

As tentativas de suicídio ou sua prática efetiva envolvem sempre uma grande dose de sofrimento, tensão, angústia e desespero.

Esta dor da alma pode ser real ou ser a conseqüência de uma crise de natureza afetiva, de uma conturbação mental, como, por exemplo, a psicose no seu grau mais agudo, ou de uma depressão com sintomas delirantes.

Contudo, se estes estados alterados da mente vêm acompanhados do consumo de drogas e de álcool, a ação é potencializada significativamente, o que torna a atitude suicida praticamente inevitável. O indivíduo pode ou não deixar uma explicação de seu ato para familiares e amigos, através de uma nota ou de uma carta.

A palavra suicídio foi criada em 1737 por Desfontaines. Com origem no latim – sui (si mesmo) e caederes (ação de matar) -, aponta para a necessidade de buscar a morte como um refúgio para o sofrimento que se torna insuportável. Descubra alguns mitos sobre esse comportamento:

1. “A pessoa que fala sobre suicídio não fará mal a si própria, apenas quer chamar a atenção“.

FALSO, todas as ameaças devem de ser encaradas com seriedade, a pessoa está em sofrimento e precisa de ajuda. Assim, muitos suicidas comunicam previamente a sua intenção.

2. “O suicídio é sempre impulsivo e acontece sem aviso“.

FALSO, apesar de muitas vezes parecer impulsivo, pode obedecer a um plano e ter sido comunicado anteriormente.

3. “Os indivíduos suicidas querem mesmo morrer ou estão decididos a matar-se“.

FALSO, a maioria das pessoas que se suicidam conversam previamente com outras pessoas ou ligam para uma linha de emergência, o que mostra a incerteza que subjaz ao ato suicida.

4. “Quando um indivíduo mostra sinais de melhoria ou sobrevive a uma tentativa está fora de perigo“.

FALSO, na verdade, um dos períodos de maior risco é o que surge durante o internamento ou após a alta. Então, a pessoa continua em risco.

5. “A tendência para o suicídio é sempre hereditária“.

FALSO, ainda existem dúvidas acerca desta possibilidade. Contudo, uma história familiar de suicídio é um fator de risco importante, particularmente em famílias onde a depressão é comum.

6. “Os indivíduos que tentam ou cometem suicídio têm sempre uma perturbação mental“.

NEM TODOS, mas a maioria apresenta sintomas depressivos. Primeiramente, é frequente também a ansiedade, a bipolaridade, os consumos de álcool e drogas, etc. Apenas em 10% das pessoas que consumam o suicídio não se apura diagnóstico psiquiátrico.

7. “Se alguém falar sobre suicídio com outra pessoa está transmitindo a ideia de suicídio a essa pessoa“.

FALSO, certamente não se causam comportamentos suicidas por falar com alguém sobre isso. Sendo assim, reconhecer que o estado emocional do indivíduo é real e tentar normalizar a situação induzida pelo stress são componentes importantes para a redução da ideação suicida; faz com que o paciente sinta que da parte do seu interlocutor, existindo interesse no seu sofrimento.

8. “O suicídio só acontece aos outros“.

FALSO, o suicídio pode ocorrer em todas as pessoas,  pois independentemente do nível social ou familiar.

9. “Após uma tentativa de suicídio a pessoa vez nunca mais volta a tentar se matar“.

FALSO, uma pessoa que tem uma tentativa prévia ou comportamentos autolesivos de menor letalidade apresenta maior risco de cometer suicídio.

10. “Quem se magoa de propósito é louco“.

PRECONCEITO TERRÍVEL E ERRADO, que inibe as pessoas de pedirem ajuda. Quem se magoa de propósito ou considera o suicídio está em sofrimento e pode ser ajudado!

Primeiramente, ao menor sinal de um destes fatores, é necessário buscar ajuda (o que também, em muitos casos, pode ser extremamente difícil para a pessoa fazer sozinha). Portanto, sendo necessário avisar aos familiares e outras pessoas próximas, buscar apoio médico (psiquiátrico) e psicológico. Assim, mesmo conversar e incentivar a pessoa a buscar ajuda e a não desistir, pode fazer com que ela se sinta acolhida, apoiada e isso possa ajudar no processo de recuperação.

Não deixe o suicídio se concretizar, busque ajuda para quem você conhece, muitas vezes a pessoa não consegue lidar com o sofrimento sozinha.

Fonte:https://psicoter.com.br/10-mitos-sobre-suicidio/

Síndrome de Tourette: o que é, sintomas, causas e tratamento


A síndrome de Tourette é uma doença neurológica que leva a pessoa a fazer sons ou movimentos involuntários, conhecidos como tiques, que podem acontecer várias vezes ao dia e serem difíceis de controlar, prejudicando a qualidade de vida.

Os tiques da síndrome de Tourette normalmente surgem na infância e podem incluir: piscar os olhos, movimentar as mãos ou os braços, gritar ou falar palavrões, e fazer sons como latir, grunhir ou fungar, por exemplo.

Em caso de suspeita de síndrome de Tourette é recomendado consultar o neurologista e, em caso de crianças, o neuropediatra. O tratamento da síndrome pode envolver psicoterapia, medicamentos antipsicóticos e, algumas vezes, a injeção de toxina botulínica. 

Principais sintomas

Os principais sintomas da síndrome de Tourette são:

Os tiques normalmente começam na infância e podem envolver qualquer parte do corpo, especialmente a face, cabeça ou pescoço. Geralmente, os sons ou movimentos são rápidos e aparentemente involuntários, podendo ser difíceis de controlar e acontecendo várias vezes ao dia.

Além disso, os tiques tendem a desaparecer quando a pessoa dorme, consome bebidas alcoólicas ou está concentrada em uma atividade e a piorar em momentos de estresse, cansaço ou ansiedade, por exemplo.

Possíveis causas

Acredita-se que a síndrome de Tourette seja causada por alterações genéticas que podem acontecer ao acaso, mas o risco de desenvolver a síndrome tende a ser maior quando existem pessoas afetadas na mesma família, especialmente os pais.

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico da síndrome de Tourette normalmente é feito pelo neurologista ou, no caso de crianças, neuropediatra levando em consideração os sintomas, histórico de saúde da pessoa e observando o padrão dos movimentos ou sons.

Geralmente, não são necessários exames específicos para identificar síndrome de Tourette. No entanto, algumas vezes o médico pode indicar exames como a ressonância magnética ou eletroencefalograma para verificar se existe alguma outra doença com sintomas parecidos.

Além disso, em caso de síndrome de Tourette é comum também existirem outras doenças como transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) ou transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), sendo importante a sua identificação. Entenda melhor o que é transtorno obsessivo-compulsivo.

Como é feito o tratamento

O tratamento da síndrome de Tourette normalmente é feito com sessões de psicoterapia, especialmente a terapia cognitiva comportamental, para a pessoa desenvolver estratégias para controlar os tiques e lidar com a ansiedade e desconforto quando ocorrem. Veja como é feita a terapia cognitiva comportamental. 

Além disso, especialmente nos casos mais graves, podem ser indicados medicamentos antipsicóticos, como haloperidol, risperidona e aripiprazol, alguns anti-hipertensivos, como a clonidina, e a injeção de toxina botulínica para controlar os tiques da síndrome de Tourette.

Síndrome de Tourette tem cura?

A síndrome de Tourette não tem cura. No entanto, em alguns casos é possível controlar os tiques por meio do tratamento adequado. Além disso, é comum os sintomas diminuírem durante a adolescência, podendo, algumas vezes, desaparecer completamente.

Escrito por Jonathan Panoeiro - Neuropediatra. Atualizado por Manuel Reis - Enfermeiro, em fevereiro de 2023. Revisão médica por Dr. Gonzalo Ramirez - Psicólogo e Clínico Geral, em fevereiro de 2023. 

Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG): Sintomas, Causas e Tratamento

O TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada) é um tipo de problema muito maior do que imaginamos!

Geralmente, ele atinge pessoas de forma agressiva, gerando dificuldade de concentração, acelerando pensamentos, aumentando o nervosismo e inquietação.

Sendo assim, com ele, se torna praticamente impossível realizar as coisas mais simples do dia a dia, afinal é como se essa ansiedade fosse uma sombra barulhenta criando obstáculos para tudo.

É um transtorno que se instala com o tempo, mas também pode vir da infância, como uma espécie de ansiedade crônica.

Seja como for, seus sintomas são aparentes e costumam trazer problemas para as atividades sociais da pessoa atingida, independentemente da fase que ela está vivendo.

Por ser um problema sério, é necessária muita atenção por parte das pessoas, mas nós sabemos que nem sempre é fácil identificar todos os sintomas.

Pensando nisso, desenvolvemos este artigo para te ajudar a lidar com o transtorno de ansiedade generalizada, trazendo exemplos de causas, sintomas, diagnóstico e tratamento.

Acompanhe até o final para ficar por dentro de tudo!

O que é transtorno de ansiedade generalizada – TAG?

TAG nada mais é que uma insistência de sentimentos específicos sem motivação aparente, como: preocupação excessiva, pânico, expectativas altas e impaciência.

Diferentemente da ansiedade comum, ela tende a se estender por meses, dificultando as dinâmicas da pessoa até ela atingir certo limite emocional e físico.

Quais os sintomas de transtorno de ansiedade generalizada?

Como já adiantamos, esse tipo de ansiedade atinge diretamente a saúde mental da pessoa, criando uma grande desordem interna.

No entanto, nem sempre o Transtorno de Ansiedade Generalizada se limita somente ao emocional da pessoa e acaba trazendo sintomas físicos também!

Algumas pessoas têm dificuldades em identificar a diferença entre a ansiedade comum, que nos move ao longo do cotidiano, e a ansiedade generalizada, que acaba abalando nossa qualidade de vida.

Tudo se resume ao período de duração e a intensidade dos sintomas relacionados a essa ansiedade: passado seis meses, é muito provável que a pessoa esteja enfrentando esse transtorno.

Para te ajudar a visualizar isso de um jeito mais prático, listamos alguns sintomas mais comuns e alarmantes do Transtorno de Ansiedade Generalizada aqui:

 Falta de foco

Pessoas com esse tipo de transtorno possuem características muito específicas, pois estão constantemente correndo, como se o tempo estivesse contra elas.

A cabeça anda cheia, os pensamentos ficam acelerados, o medo toma conta e não há concentração que aguente! Por esse motivo, grande parte das pessoas ansiosas acabam tendo muita dificuldade na hora de focar.

Pode ser no trabalho, em casa e até nas atividades mais simples: isso é um grande reflexo da bagunça interna que a pessoa está enfrentando no seu próprio cotidiano.

 Esgotamento de energia

Quem luta contra a ansiedade, tem sempre a sensação de estar fora do controle, o que acaba fazendo com que a pessoa perca muita energia tentando assumir as rédeas das situações.

São inúmeras tentativas frustradas de colocar as coisas nos eixos, especialmente se a pessoa não procura a ajuda de um profissional, por exemplo.

Portanto, mesmo sem conseguir, ela segue tentando até atingir aquilo que conhecemos como esgotamento emocional, o que pode aparecer como Síndrome de Burnout, estresse constante ou, até mesmo, o sentimento de cansaço.

 Rotina de sono alterada

Você provavelmente já ouviu falar sobre ansiedade noturna ou problemas que pessoas encontram para dormir.

Esse é o resultado de um conjunto de sintomas insistentes por um longo período de tempo, o que acaba afetando muito mais que o dia a dia e o bem-estar dessa pessoa.

A ansiedade exacerbada pode acabar afetando a noite de sono dessa pessoa, fazendo com que ela tenha grande fluxo de pensamentos e preocupações na hora de deitar, sem conseguir relaxar de verdade e pegar no sono.

O contrário também pode acontecer, o ansioso pode utilizar do sono como uma grande fuga desse emaranhado de pensamentos, investindo nele em todos os seus momentos livres.

De qualquer forma, é um sinal preocupante, afinal pode indicar o início de outros tipos de transtorno, como a própria depressão.

 Inquietação

Este é, de longe, um dos sinais mais comuns no Transtorno de Ansiedade Generalizada.

Como são ondas grandes de pensamentos, aceleração, preocupações e medos, é comum que a pessoa experiencie uma constante sensação de inquietação.

Isso pode ser traduzido, muitas vezes, para pensamentos negativos, hábitos ruins (roer unhas, fazer movimentos repetitivos, manias) e até mesmo transtornos relacionados à impulsividade, como alimentares, por exemplo.

 Quais as causas da ansiedade generalizada?

É muito comum que as pessoas se perguntem sobre as causas das doenças mentais, mas nem sempre é possível identificar a origem certa do problema.

Mesmo assim, quando falamos sobre Ansiedade Generalizada, é possível observar algumas coisas como potencializadoras dessa questão.

A primeira delas é a genética, que ocupa um grande papel no desenvolvimento cognitivo, emocional e físico de cada um de nós.

Se temos um pai ou uma mãe com históricos de ansiedade, é realmente possível que tenhamos grandes chances de desenvolver, ainda que no mais tardar da vida.

Outro ponto importante que pode configurar uma grande causa é a nossa química cerebral, já que o transtorno está ligado ao mal funcionamento de algumas células nervosas na região do cérebro.

Por fim, outro fator realmente considerável é o próprio contexto em que a pessoa vive.

Se ela está constantemente em contato com situações estressantes, de pressão, cobrança e correria, é muito possível que esse tipo de ansiedade seja desenvolvido.

Isso porque seu sistema entende que ela precisa estar em alerta o tempo todo, além de se tornar uma grande máquina de produção, seja no trabalho, em casa ou até mesmo com os amigos.

Por isso, é tão importante que a pessoa possa trabalhar os próprios filtros emocionais, para que, assim, não fique tão vulnerável aos ambientes tóxicos e desagradáveis que ela encontrar por aí.

Como é viver com TAG?

Viver com o TAG é ter que administrar constantes crises de ansiedade, desenvolvimentos de fobias, medos, crises de pânico, falhas e autocobranças.

Isso pode ser muito intenso para a nossa mente, fazendo com que o nosso corpo reaja da pior forma possível, o que resulta em tensão muscular, dores estomacais e muitos outros problemas físicos.

Nem sempre as pessoas dão a devida atenção a isso. Muitas acreditam que esses são resquícios comuns de uma rotina agitada, mas saiba que não são!

Sentir-se constantemente fadigado, com dores, problemas de atenção e preocupações não é nem um pouco saudável para você, muito menos para seus relacionamentos.

Portanto, é preciso desviar dos sintomas ao máximo, buscando uma avaliação com um psicólogo e o auxílio de um psiquiatra.

 Tratamentos para transtorno de ansiedade generalizada

É importante compreender que não existe cura para o Transtorno de Ansiedade Generalizada!

O que existe, na verdade, são tratamentos alternativos para que você possa tratar e trabalhar o transtorno através de cuidados de especialistas profissionais.

Então, ao se perguntar sobre como acabar com o Transtorno de Ansiedade Generalizada, lembre-se que é sempre importante buscar profissionais que possam te dar o apoio necessário ao longo da vida.

Se você está se perguntando quais são eles, aqui está:

O primeiro e mais indispensável é, sem dúvidas, o psicólogo.

Ele será o responsável por observar suas limitações e dificuldades, entendendo quais foram os seus afastamentos e dores durante o processo de desenvolvimento da ansiedade generalizada, através da terapia para ansiedade.

É muito importante investir no encontro com esse profissional para que você possa fazer testes, tendo suas situações avaliadas através dos critérios da psicologia.

Geralmente, para os casos extremos de Ansiedade Generalizada é indicada a modalidade da TCC (Terapia Cognitivo Comportamental), em que o psicólogo avalia comportamentos, reações e a rotina da pessoa em questão.

Além disso, é extremamente importante que você busque por um profissional como o médico psiquiatra para que ele possa avaliar a necessidade de tratamento medicamentoso, como remédios antidepressivos ou ansiolíticos.

A combinação desses dois profissionais irá ajudar muito no seu processo de tratamento e combate ao Transtorno de Ansiedade Generalizada.

Se você sente que lida com esses sintomas ou acha que precisa de algum auxílio para administrar a sua ansiedade, não deixe de buscar ajuda profissional.

Na Psicotér, nós contamos com um extenso grupo de psicólogas preparadas para te ajudar a melhorar sua situação, aliviando sintomas e dores internas.

Entre em contato com a nossa equipe de atendimento e garanta a sua Consulta VIP!

Texto de: Luísa de Oliveira – redatora da Equipe Psicotér

Fonte: https://psicoter.com.br/transtorno-de-ansiedade-generalizada/

Descubra tudo sobre os transtornos de personalidade!

Todos nós possuímos traços de personalidade. Em outras palavras, temos características individuais que nos definem e determinam como vamos agir, pensar, sentir e nos expressar.

Somos definidos por essas características e são elas que nos diferenciam. Por mais que algumas características sejam fortes, isso por si só não indica um transtorno de personalidade.

Quando regulados, esses traços de personalidade são normais e não há motivo para preocupação. Porém, em alguns casos, os traços são muito inflexíveis e desbalanceados – isso indica um transtorno de personalidade.

Em suma, quem sofre com esses transtornos apresenta comportamentos incomuns e pode ter dificuldade para entender convenções sociais.

Tipos de transtorno de personalidade

O DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 5ª edição) divide os dez transtornos de personalidade em três grandes grupos, que abrigam outros subgrupos. É comum se reconhecer em sintomas de vários transtornos; porém quem tem o transtorno costuma apresentar a maior parte das características.

Abaixo, vamos conhecer as características de cada grupo e as especificidades de cada transtorno.

 Transtornos de personalidade – Grupo A

Esse grupo inclui transtornos relacionados a psicoses, desconfianças, isolamento social e empobrecimento afetivo. São eles:

Transtorno de personalidade esquizoide:

São pessoas pouco interessadas em relações sociais; assim, buscam atividades e empregos em que possam ficar sozinhas. Não demonstram interesse sexual e não buscam relacionamentos românticos ou de amizade.

Frequentemente são vistas como frias e distantes, pois são incapazes de desenvolver intimidade e demonstrar qualquer sentimento. Costumam fugir de eventos sociais e lugares cheios e não se preocupam com a opinião alheia.

Transtorno de personalidade esquizotípica:

A característica mais marcante é a excentricidade, que pode ser notada à primeira vista. Podem manter hábitos estranhos e se vestir de forma incomum. Essas pessoas geralmente têm dificuldade de seguir convenções sociais, e sua percepção de mundo é bastante distorcida.

São muito supersticiosas e podem ser ligadas ao misticismo, além de acreditarem em teorias da conspiração e similares. Nesse sentido, são muito desconfiadas, não acreditam em fatos científicos e preferem crer em saberes alternativos. Além disso, acreditam ter poderes especiais como telepatia e leitura de mentes.

Transtorno de personalidade paranoide:

Assim como os esquizotípicos, são muito desconfiados. A diferença é que as pessoas com personalidade paranoide não desconfiam de fatos, mas das pessoas que as cercam. Interpretam atitudes alheias como expressões de desprezo ou hostilidade, e têm a sensação constante de estarem sendo exploradas.

Se isolam socialmente e sentem medo de relações íntimas, pois desconfiam de parceiros e amigos. Tomam providências exageradas contra perigos (reais ou imaginários). Além disso, distorcem fatos, se colocando como vítimas, e podem reagir agressivamente quando interpretam mal alguma situação.

 Transtornos de personalidade – Grupo B

É caracterizado por comportamentos desviantes, como dramaticidade, violência, teatralidade, instabilidade e impulsividade. Inclui:

Transtorno de personalidade antissocial:

Em primeiro lugar, são pessoas pouco ou nada empáticas e indiferentes aos sentimentos alheios. Exploram e mentem para obter ganhos pessoais, levando em conta apenas a própria opinião.  Além disso, têm dificuldade de entender e seguir regras e normas, e frequentemente infringem a lei.

São egocêntricas, vaidosas e exibicionistas, e gostam de contar vantagem. Costumam ser violentas e hostis, bem como tomar decisões impulsivas. Podem ser abusivas em seus relacionamentos, além de não aprenderem com consequências.

Transtorno de personalidade borderline:

Também conhecido como transtorno de personalidade limítrofe. As pessoas que sofrem do transtorno de borderline vivem no limite entre os sentimentos, apresentando emoções intensas e que mudam de uma hora para a outra. Têm relações instáveis, pois alternam entre idealização e desvalorização dos parceiros e amigos.

São impulsivas em pelo menos duas áreas destrutivas (sexo, gastos, drogas, compulsão alimentar…) e tendem a fazer coisas perigosas sem pensar nas consequências. Apresentam comportamento suicida ou de automutilação recorrente, bem como sentimento crônico de vazio e um intenso medo do abandono.

Sentem dificuldade de controlar a raiva e podem ser violentas. Frequentemente apresentam sintomas dissociativos que geram paranoias.

Transtorno de personalidade histriônica:

O transtorno de personalidade histriônica, são pessoas que precisam receber atenção o tempo todo, e se esforçam para que isso aconteça. Exageram emoções e são extremamente teatrais, além de forçar intimidade devido à necessidade de serem apreciadas por todos.

Sentem muito medo de serem deixadas de lado; dessa forma, inventam mentiras e simulam emoções para ganhar atenção. Se preocupam muito com a aparência física e são egocêntricas e submissas.

Transtorno de personalidade narcisista:

Pessoas com transtorno de personalidade narcisista são pouco empáticas, que só se preocupam consigo mesmas e precisam ser elogiadas o tempo todo. São aquelas pessoas que exageram fatos sobre a própria vida para sair por cima; podem dizer, por exemplo, que têm o emprego dos sonhos, o melhor carro, a maior casa e são os mais ricos, talentosos e inteligentes.

Acreditam ser especiais e estar acima dos outros, e por isso esperam ser tratados de forma diferente. São arrogantes e podem ser agressivos quando criticados. Além disso, são autoritários e exploram os outros para atingir seus objetivos.

 Transtornos de personalidade – Grupo C

Seus sintomas são mais relacionados a problemas internos, e podem passar despercebidos por quem vê de fora. São eles:

Transtorno de personalidade esquiva:

São pessoas ansiosas, que sentem um medo constante de serem julgadas e por isso se isolam socialmente. Têm medo de falar em público e fogem de qualquer situação social, buscando estar sempre na zona de conforto. São extremamente sensíveis a críticas e rejeições, por isso costumam evitar contato interpessoal.

Podem até tentar se aproximar das pessoas, mas sentem muito desconforto; assim, costumam ter poucos amigos. À primeira vista, antes de um acompanhamento mais minucioso, podem receber um diagnóstico de fobia social.

Transtorno de personalidade dependente:

Pessoas extremamente submissas que dependem emocionalmente de parceiros românticos, amigos e familiares. Podem ter vários relacionamentos abusivos em sequência, pois não conseguem reconhecer os comportamentos nocivos do parceiro ou, por questões de autoestima, acreditam que merecem passar por isso.

Têm medo do abandono e são incapazes de ficar sozinhos. Se veem como fracos e incapazes, por isso não assumem responsabilidades nem tomam decisões.

Transtorno de personalidade obsessivo-compulsiva:

Perfeccionistas e controladores. Sentem uma necessidade extrema de controlar tudo e tendem a fazer muitas listas e planilhas que são seguidas à risca. Planejam tudo detalhadamente, criam regras para tudo, são muito pontuais e focados. Costumam ser econômicos e não investem em lazer.

São moralistas e seguem códigos éticos e morais à risca. Podem ter dificuldade de se desfazer de objetos; em alguns casos, se tornam acumuladores.

Diagnóstico do transtorno de personalidade

O diagnóstico dos transtornos de personalidade pode ser bastante complexo. Isso porque os transtornos de cada grupo são similares entre si, e também podem ser confundidos com depressão, ansiedade, etc.

Além disso, muitas pessoas não percebem o transtorno por acreditarem que as características são apenas traços de personalidade. Dessa forma, podem acabar não relatando os sintomas ao psicólogo ou deixando de buscar tratamento.

Os transtornos não são diagnosticados imediatamente; é preciso um acompanhamento duradouro para que o psicólogo entenda todos os sintomas e como eles se manifestam na história e na rotina do paciente antes de chegar a uma conclusão.

 Tratamento do transtorno de personalidade

A forma mais recomendada de tratamento é a psicoterapia.

Não se fala em cura, mas em controle dos sintomas prejudiciais. Isso porque os sintomas são traços que fazem parte da personalidade do indivíduo, porém estão se apresentando de maneira exagerada. O objetivo do tratamento é reduzir o sofrimento, resolvendo conflitos internos e atenuando sintomas mal adaptativos e traços problemáticos.

O tratamento é elaborado de forma individual, levando em conta os sintomas mais graves e as consequências na saúde física e mental de cada paciente. Porém, o mais comum é que o psicólogo e o psiquiatra trabalhem juntos, aliando a terapia ao tratamento medicamentoso para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

Exercícios físicos, meditação e participação em grupos de autoajuda podem ajudar a controlar os sintomas. É importante que a família e os amigos estejam envolvidos no tratamento e forneçam um ambiente confortável para quem sofre com os transtornos. As pessoas próximas podem oferecer apoio, mas é importante lembrar que o acompanhamento profissional é insubstituível.

Fonte:https://psicoter.com.br/descubra-tudo-sobre-os-transtornos-de-personalidade/

Transtorno Bipolar: Mania, Hipomania e Depressão Bipolar.

O transtorno bipolar provoca mudanças graves no humor, na energia, nos pensamentos e no comportamento

Mais do que apenas um bom ou mau humor fugaz, os ciclos do transtorno bipolar duram dias, semanas ou meses. E ao contrário de oscilações comuns de humor, as mudanças no transtorno são tão intensas que interferem em sua capacidade de ação.

Durante um episódio de mania, uma pessoa pode impulsivamente sair de um emprego, gastar enormes quantias em cartões de crédito ou se sentir refeita depois de dormir duas horas. Durante um episódio depressivo, essa mesma pessoa pode se sentir muito cansada para sair da cama e cheia de autoaversão e desesperança sobre estar desempregada e com dívidas.

O primeiro episódio de mania ou depressão do transtorno bipolar geralmente ocorre na adolescência ou no início da fase adulta. Os sintomas variam muito em: padrão, gravidade e frequência. Algumas pessoas são mais propensas à mania ou à depressão, enquanto outras oscilam igualmente entre os dois tipos de episódios. Alguns têm variações frequentes de humor, enquanto outros as experimentam pouco ao longo da vida.

Há quatro tipos de episódios de humor no transtorno bipolar: mania, hipomania, depressão e episódios mistos. Cada tipo de episódio de humor no transtorno bipolar tem um único conjunto de sintomas.

Na fase maníaca do transtorno bipolar, sentimentos de energia multiplicada, criatividade e euforia são comuns. As pessoas que experimentam um episódio maníaco frequentemente falam a mil por hora, dormem muito pouco e são hiperativas. Elas também podem se sentir muito poderosas, invencíveis ou destinadas à grandeza. Nessa fase, sente-se bem no início, mas tende a perder seu controle. Muitas vezes se comportando de forma imprudente durante um episódio maníaco: desperdiça as economias em jogos de azar, envolve-se em atividades sexuais impróprias ou faz investimentos financeiros tolos, por exemplo. Ela também pode ficar com raiva, irritada e agressiva – provocando brigas, atacando os outros quando eles não concordam com seus planos e repreendendo quem critica seu comportamento. Algumas pessoas até entram em delírio ou começam a ouvir vozes.

A hipomania é uma forma menos grave de mania. Pessoas em estado hipomaníaco sentem-se eufóricas, dinâmicas e produtivas, mas são capazes de tocar adiante sua vida cotidiana e nunca perder o contato com a realidade. Para os outros, pode parecer que as pessoas com hipomania estão simplesmente em um estado de bom humor invulgar. No entanto, a hipomania pode resultar em decisões ruins que prejudicam relacionamentos, carreiras e reputações. Além disso, muitas vezes se agrava a ponto de chegar à mania severa ou é seguida por um grande episódio depressivo.

Sinais e sintomas de depressão bipolar

No passado, a depressão bipolar foi mesclada com a depressão comum, mas um número crescente de pesquisas sugere que há diferenças significativas entre as duas, especialmente quando se trata de tratamentos recomendados. Os antidepressivos não ajudam a maioria das pessoas com depressão bipolar. Na verdade, há um risco de que esses remédios possam fazer o transtorno bipolar piorar – deflagrando a mania ou a hipomania, provocando rápidas oscilações entre os estados de humor ou interferindo em outros medicamentos estabilizadores do humor.

Apesar de muitas semelhanças, alguns sintomas são mais comuns na depressão bipolar do que na depressão regular. Por exemplo, a depressão bipolar é mais suscetível de envolver irritabilidade, culpa, alterações de humor imprevisíveis e sentimentos de inquietação. Pessoas com depressão bipolar também tendem a mover-se e a falar devagar, dormir muito e ganhar peso. Além disso, elas são mais propensas a desenvolver depressão psicótica – a condição em que perdem contato com a realidade e experimentam grande deficiência no trabalho e nas atividades sociais.

Sinais e sintomas de um episódio misto

Um episódio misto de transtorno bipolar apresenta sintomas de mania ou hipomania e depressão. Os sinais mais comuns de um episódio misto incluem depressão combinada com agitação, irritabilidade, ansiedade, insônia, distração e pensamentos rápidos. Essa combinação de alta energia e baixo-astral tende a resultar em um risco particularmente elevado de suicídio.

As diferentes faces do transtorno bipolar

Transtorno Bipolar I (mania ou episódio misto) – Essa é a forma maníaco-depressiva clássica da doença, caracterizada por pelo menos um episódio maníaco ou episódio misto. Geralmente – mas nem sempre – ela também envolve pelo menos um episódio de depressão.

Transtorno Bipolar II (hipomania e depressão) – Nesse caso, a pessoa não experimenta episódios maníacos completos. Em vez disso, a doença envolve episódios de hipomania e depressão grave.

Ciclotimia (hipomania e depressão leve) – A ciclotimia é uma forma mais branda do transtorno bipolar, que consiste em mudanças de humor cíclicas. No entanto, os sintomas são menos graves do que na mania ou na depressão severas.

Se você detectar os sintomas da depressão bipolar em si mesmo ou em outra pessoa, não espere para obter ajuda. Ignorar o problema não fará com que ele vá embora; na verdade, a tendência é que piore. Viver com transtorno bipolar não tratado pode levar a problemas em todas as áreas, da carreira aos relacionamentos, até a saúde. Diagnosticar o problema o mais cedo possível, e tratar-se, pode ajudar a prevenir essas complicações.

O transtorno bipolar requer tratamento de longo prazo. Uma vez que ele é uma doença crônica e com recidivas, é importante continuar com o tratamento mesmo que você esteja se sentindo melhor. A maioria das pessoas com transtorno bipolar precisa de medicação para prevenir novos episódios e ficar livre dos sintomas. Mas o tratamento não se resume somente à medicação. Sozinho, o remédio em geral não basta para controlar totalmente os sintomas do transtorno bipolar. A estratégia de tratamento mais eficaz envolve uma combinação de medicamentos, terapia, mudanças de estilo de vida e apoio social. É uma condição complexa. O diagnóstico pode ser complicado e o tratamento muitas vezes difícil.

Se você reluta em procurar tratamento porque gosta da forma que se sente quando está maníaco, lembre-se de que a energia e a euforia vêm com um preço. A mania e a hipomania frequentemente se tornam destrutivas, prejudicando você e as pessoas ao seu redor.

Fonte:https://psicoter.com.br/bipolar/

Entendendo a Fobia Social

A fobia social é um distúrbio caracterizado por um medo persistente de críticas ou de rejeição pelos outros.

As pessoas com fobias sociais temem que elas possam se comportar de uma maneira que seria embaraçosa ou humilhante. Em resumo, fobia social é um medo de ser desaprovado pelos outros.

Embora seja natural preocupar-se com a aprovação dos outros, as pessoas com fobia social levam esta preocupação ao extremo.

SITUAÇÕES COMUNS EM QUE O MEDO OCORRE

• falar em público;
• divertir uma platéia;
• fazer exames;
• sair de casa;
• comer em restaurantes;
• escrever em público;
• usar banheiros públicos;
• sair com alguém do sexo oposto.

Quando está numa situação social e experiência ansiedade intensa, você provavelmente tem muitos pensamentos em sua mente.

Esses pensamentos podem ser tão frequentes e automáticos, que escapam ao seu controle:• pareço fora de lugar;
• pareço estúpido;
• não me encaixo;
• estou estragando tudo.

Pensar dessa maneira não o ajuda em situações sociais. Na verdade, tais pensamentos tornam mais provável que você fique ansioso e, consequentemente, tenha um desempenho pobre ou desconfortável. Esta é uma das características mais paradoxais da ansiedade — ao pensar que o pior acontecerá você pode inconscientemente fazê-lo acontecer.

Por outro lado, como resposta comportamental, os sintomas incluem o congelamento e a fuga.

Evitar Situações Sociais: uma das maneiras mais comuns de lidar com a ansiedade é evitá-la. Além de restringir sua vida, a fuga não permite que você teste suas crenças e descubra se estava ou não exagerando a probabilidade ou a severidade de experienciar desaprovação. Cada vez que você evita uma situação ou diz para si mesmo: “Eu não posso fazer isto”, você joga fora sua autoconfiança.

Avaliar o Seu Desempenho Enquanto Você Está Tentando Fazer Algo: A preocupação consigo mesmo atua aumentando sua ansiedade. Talvez até mesmo mais importante, quanto mais você pensa sobre como está indo, ou tenta adivinhar a reação das outras pessoas, menos se concentra naquilo que está fazendo, e é mais provável que cometa um erro.

Como podemos perceber, um ser humano que tem esse problema, age criando um reflexo negativo de si próprio, pensando que há algo errado com tudo aquilo que norteia o seu ser em si, fazendo com que todas as pessoas do mundo se tornem inimigas, pelo simples fato das mesmas, possuem autoridade (na mente doentia) para identificar, apontar e ridicularizar seus possíveis defeitos (que inexistem). Desta maneira, a sociedade se transforma em um inferno, e as pessoas que constituem-na em genuínos demônios.

O maior inimigo de uma pessoa é ela mesma, quando esta resolve não acreditar em suas próprias habilidades, fazendo com que a autossabotagem invada a sua casa e destrua tudo aquilo que se levou anos para construir. Portanto, que possamos gerar pensamentos positivos, autoconfiança e autocontrole, para que assim, possamos transformar os problemas de nossas vidas e ao mesmo tempo, usufruirmos de plena felicidade.

Os dois tipos mais comuns de tratamento para fobia social são por meio de medicamentos e psicoterapia, principalmente a TCC (Terapia Cognitivo Comportamental). Essas duas abordagens podem ser utilizadas juntas, caso o médico acredite que uma combinação de ambas possa ser mais eficaz para o paciente.

Fonte: https://psicoter.com.br/entendendo-fobia-social/


Medo de ser criticado – como lidar com a fobia social?

O modo como às críticas são interpretadas podem ser benéficas ou prejudiciais para algumas pessoas.  Se interpretado negativamente registra a ideia de incapacidade e imperfeição. Podendo gerar incerteza e culpa e podendo criar medo de ser criticado

Medo de ser criticado é um sentimento bastante comum. O transtorno de ansiedade social ou vulgarmente chamado de fobia social é um transtorno que se caracteriza por manifestações de tensão e medo frente a situações de desempenho social; o indivíduo sente-se exposto a julgamentos alheios.

Além disso, a pessoa teme agir de modo que demonstre sua dificuldade, nervosismo e angústia. Ocorre sempre em que há interação social, por exemplo:

Escolar:

Profissional:

Social:

Assim, para suportar a ansiedade decorrente da antecipação de situações constrangedoras, muitas pessoas se esquivam; ao serem expostas em determinadas atividades, suas crenças negativas a seu respeito e o que outras pessoas pensarão são ativadas.

Como consequência, uma série  série de pensamentos é engatilhada. Portanto, esses pensamentos maximizam mais ainda a ansiedade. O resultado é um ciclo de temor e aversão.

As pessoas tendem a focar seletivamente em sua própria ansiedade; acabam trazendo à tona memórias e traumas do passado que condicionam mais ainda com as crenças negativas a seu respeito, aumentando a insegurança. O indivíduo começa a ter medo de ser criticado.

Depois disso, é comum que as lembranças de um evento temido sejam tendenciosamente interpretadas piores do que realmente foram. Certamente isso intensifica a fobia social, levando, portanto, ao agravamento nos relacionamentos.

Os sintomas mais comuns da fobia podem variar entre sofrer por antecipação diante de um evento social, medo de ser julgado, medo de fazer algo errado, excessivo autocrítica de forma negativa a seu respeito, sente que está sempre sendo observado, evitando as interações sociais. Entretanto, há também sintomas físicos como: sudorese, alteração dos batimentos cardíacos, falta de ar, tensão muscular, voz tremula, diarreia e náuseas. Isso tudo, pode acarretar em depressão, uso de álcool e outras drogas para lidar com as dificuldades.

A Fobia Social é um transtorno que inicia na adolescência, incapacitando os jovens e adultos de evoluírem, cristaliza crenças de baixa autoestima e fracasso, além das crises de ansiedades que são intensas, causando sensações de pânico.

É fundamental procurar ajuda Psicológica para que seja feita avaliação diagnóstica e se for necessário integrar a terapia acompanhamento médico e medicamentoso.

É preciso perceber as situações singularmente, observando que às vezes o problema esta no modo como interpretamos, algo que pode ajudar é treinar a capacidade de fazer previsões realistas a seu respeito.

Exemplo: talvez as pessoas não me achem tão ruim assim, rever os motivos que podem colaborar e resignificar potenciais individuais de criatividade e de caráter.

Certamente, uma dica importante é a tentativa de uma exposição gradativa em situações que geram ansiedade, treinando sua mente na mudança do foco da ansiedade, dando mais valor aos aspectos positivos do que negativos de uma situação adversa.

Nesse sentido é possível lembrar que todos nós um dia ficamos mais retraídos e inseguros em algumas situações, entretanto, na fobia social a pessoa se impede de realizar e cumprir metas por uma grande dificuldade em interagir e pensar com racionalidade.

Se você sente que sente os mesmos sintomas e não consegue ir adiante com suas expectativas, tem medo de ser criticado; não deixe de procurar ajuda, marque já a sua consulta e melhore seu equilíbrio emocional e sua qualidade de vida.

Nina Guarnieri – CRP 07/18746

Psicóloga Clínica com especialização em Psicologia Transpessoal


Timidez x Fobia Social: Será que você é realmente tímido?

Você já parou para pensar que essa sua timidez excessiva poderia desenvolver uma real fobia?

Pois é… Na fobia social, as pessoas apresentam muita timidez em ambientes novos, desconhecidos e com pessoas estranhas. Essa situação é acompanhada por muita ansiedade; em alguns casos, o indivíduo pode ter uma crise, por se sentir observado pelos outros.

Além disso, a pessoa preocupa-se com o que os outros irão pensar dela; sente medo de sair de casa e passar vergonha por agir de alguma forma inadequada ou mesmo pelos sinais físicos da ansiedade.  Assim como o rosto vermelho, mãos que tremem, suor excessivo, falta de concentração, coração acelerado e sensação de tontura.

Falar em público, ir a uma festa ou fazer compras em uma loja são situações que podem gerar grande sofrimento, pela ansiedade excessiva que essas pessoas sentem ao executarem essas tarefas. A dificuldade em lidar com o sofrimento de precisar sair de casa, por exemplo, faz com que alguns pacientes comecem a evitar essas situações. Ou seja, acabam tendo um prejuízo muito grande em suas vidas, pois deixam de ter convívio social. Além disso, ao evitarem as situações temidas, acabam reforçando a fobia social.

Geralmente, essas pessoas possuem uma visão pessimista, pensamentos negativos e são muito críticas e exigentes. Também apresentam poucas habilidades para lidar nas situações sociais, como dificuldade para puxar conversa com alguém, não saber como chegar em uma garota em uma festa ou expor alguma opinião própria em uma roda de amigos.

A fobia social pode ser específica ou generalizada. Quando específica, a pessoa teme algumas situações. Generalizada, o indivíduo teme quase todas as situações sociais. Assim como falar em publico, sair com os amigos, namorar, comer na frente dos outros, etc.

Tanto na timidez, quanto na fobia social, podem acontecer as mesmas sensações: vontade de fugir, medo, nervosismo, etc… Mas, no caso da fobia social, esses sintomas são tão fortes; fazem com que a pessoa evite se expor as situações temidas. Já uma pessoa tímida pode até se sentir mal, mas isso não a impede de seguir se expondo, sem que isso cause danos a sua saúde.

Com o passar do tempo, a timidez pode acabar virando uma fobia. Depende muito de como a própria pessoa lida consigo mesma e com seus medos em determinadas situações. Se uma pessoa tímida se aceita, controla os sintomas e se expõe a situações que lhe dão vergonha, com um pensamento construtivo, a tendência é que a timidez melhore e, na maioria dos casos, até desapareça. Mas uma pessoa tímida que começa a evitar situações e a ter pensamentos negativos e destrutivos, tende a desenvolver a fobia com o tempo, conforme esses pensamentos forem alimentados.


Fonte: https://psicoter.com.br/timidez-x-fobia-social/