Artistas "ORA et LABORA"

Pedro Vicente Saretta

Caxias do Sul, RS, 20 10 1931 - Caxias do Sul, RS, 2012

Filho de Humberto Evaristo Saretta e Anzonia Canalli iniciou suas atividades profissionais em 1945 na firma Rossato e Calcagnotto que era uma fabrica de joia. Em 1962 fundou sua própria empresa a Metalúrgica Saretta. Não tinha estilo próprio.

Conhecido industrial, Pedro Saretta era autodidata, personal em seus trabalhos, o mesmo fez com gravuras e esculturas em argila a mesma força criativa que aparece em suas telas. Doou para a Pinacoteca Aldo Locatelli, a escultura "O Frade", que para ele "representa a crise atual da religião, a tortura das dúvidas".

Valter Frasson

Nova Araçá, RS, 1946

Formou-se em engenharia civil pela Unisinos, porém desde os 15 anos trabalhava com arte em madeira. Aprendeu a manusear ferramentas construindo urnas funerárias na loja de um vizinho em Caxias do Sul. Ao cursar a faculdade em São Leopoldo, utilizou seu talento para esculpir os mais variados temas. A arte sacra está entre as principais demandas. Troféus, portas ornamentadas e painéis também constam no seu extenso currículo. Frasson é reconhecido internacionalmente. Seu trabalho pode ser visto em diversos países da Europa, América Latina, além de Estados Unidos, Japão e Canadá.


David Ratti

Casale Monferrato, Alessandria, Itália 05 03 1909 - Caxias do Sul, data indefinida

Natural de Itália, estudou com Alfredo Ortelli e Dario Wolf. Radicou-se em Caxias do Sul e fez uma produção artística que primou pelas paisagens detalhadíssimas; raramente fazia exposições. Doou para o AMARP uma obra chamada: "Os Pioneiros", evocando os imigrantes, que "de uma pequena semente, fizeram surgir uma grande planta; de uma pequena faísca, uma grande chama".

Nasceu em Casale Monferrato Alessandria (entre Milão e Turim) na Itália. Pertencia a uma família de Cremona que possuía tendencia ao desenho. David Ratti começou a estudar desenho e engenharia, diplomou-se em 1932 como professor primário, lecionava matemática e nas horas vagas desenhava. Seu primeiro professor foi Michele Rosso da Academia Albertina de Turim. Posteriormente estudou com Alfredo Ortelli, diplomou-se na Academia de Belas Artes de Veneza. Estudou ainda com o professor Dário Wolff diplomado pela Academia de Belas Artes de Santa Cecília em Roma, pintor de arte sacra na Reconstrução das Igrejas destruídas na 1° Guerra Mundial.

David Ratti venho para o Brasil em julho de 1948 contratado pela Metalúrgica Abramo Eberle onde trabalhou como desenhista técnico e artistico durante 28 anos. Lecionou durante 25 anos para os operários da metalúrgica. Foi professor universitário de filosofia na UCS. Como artista Ratti era especialista em reproduções de quadros clássicos como os de Rafael Sanzio, Canaletto e outros.

Faleceu em Caxias do Sul.

Célia Corrêa Pinto Amando

É filha do doutor Osvaldo Dias Correa e da professora Rita Abrelina de Souza Correia já falecidos e naturais do Rio De Janeiro. Era casada com o senhor Plínio Pinto Armando que mudou-se para Caxias em 1956. “Dona Célia” ainda era estudante da Escola de Belas Artes De Caxias do Sul.

Rita Brugger

Rita Bromberg Brugger

Porto Alegre, RS, 1928

Bisneta do grande empresário Martin Bromberg e filha de Paulo Bromberg, desde cedo demonstrou interesse pelo desenho. Viveu sua juventude em Porto Alegre, foi aluna no Colégio Farroupilha e terminou seus estudos secundários num internato em Novo Hamburgo. Depois pretendeu estudar medicina, mas acabou optando pelas artes, formando-se na UFRGS, ao mesmo tempo em que dava aulas. Com 27 anos conheceu seu futuro marido, José Brugger, com quem casou-se na Áustria, e com quem teria cinco filhos. O casal viveu na Áustria até a primeira gravidez de Rita, retornando então para o Brasil e fixando residência em Caxias do Sul. Contudo, envolvida na criação de sua prole, a carreira de Rita entrou em recesso. Após os filhos crescerem, pôde se dedicar à arte e à literatura, ganhando "amplo reconhecimento nos meios artísticos e editoriais".

Em 1988 foi uma das fundadoras do Núcleo de Artes Visuais (NAVI), importante associação da qual foi um dos mais ativos membros, participando de várias exposições coletivas e realizando individuais. Segundo Odete Garbin, ex-presidente do NAVI, a colaboração de Rita foi essencial para o sucesso de inúmeras iniciativas artísticas e culturais, e enfatizou a estima e respeito, pela pessoa e pelo trabalho, com que é considerada por todos no meio local. Com o avançar dos anos seu interesse pelas atividades expositivas declinou, mas depois de alcançar os 80 anos de idade lançou-se no mundo da arte digital.

Escreveu vários livros ilustrados de caráter histórico e ficcional, destacando-se “Diário de um Imigrante” (Maneco, 2000), “Pedro e Leopoldina” (EDUCS, 2007) e ainda fez ilustrações para as versões infanto-juvenis dos best-sellers 1808 e 1822, de Laurentino Gomes. Em sua Tese de Doutorado, Renate Gierus considerou “Diário de um Imigrante” um valioso e raro testemunho feminino sobre a temática da imigração alemã no estado, e disse: "A narrativa apresenta uma visão romanceada do início da colonização em São Leopoldo. [...] Na síntese do livro de Brugger, procurei destacar a questão da alimentação e da culinária, trazendo, desta forma, um pouco do que a autora quis transmitir. Usar desenhos, como ela fez, é uma metodologia historiográfica muito rica e plural. Esta metodologia desperta outros sentidos no/na leitor/a, não só o da palavra escrita, mas também o da palavra desenhada. Desenhos, fotografias e gravuras querem e podem contar histórias de um tempo passado, despertando em relação ao mesmo sentidos diferenciados a respeito das mulheres de modo geral e das mulheres alemãs imigrantes, de modo específico".

Em 2009 recebeu a mais alta distinção concedida pela Prefeitura, a Medalha Monumento Nacional ao Imigrante, que reconhece relevantes serviços prestados à comunidade.




José Morini

Era maestro de orquestra (professor do conservatório de música) na década de 1920.

Fazia pinturas á óleo, era artista plástico e fazia exposições. Tinha um escola de desenho e pintura na rua Pinheiro Machado em Caxias do Sul.

Era membro de comissões técnicas da Festa da Uva na década de 1930.

Exposição:

Vitrine da Casa Comercial Rossi - 1927

Clube Juvenil - Caxias do Sul - 1931

Remy de Araújo Soares

Vacaria, RS, 1935 – Caxias do Sul, RS, 2014

Como artista plástica, participou de exposições no Brasil, nos Estados Unidos, na China, na Itália, na Argentina, no México, na Alemanha, em Cuba, no Canadá e na Polônia. Como poeta, publicou em diversas antologias, jornais e revistas. É autora do livro de poesia Primavera.

Ao longo da carreira, recebeu prêmios pelo país afora, entre eles, a medalha Juscelino Kubitschek, em 1993, em Brasília, a Enciclopédia Literária, também em 1993, no Rio de Janeiro, e a Cruz do Mérito Cultural, em 1994. Também foi agraciada com o título de Cidadão Honores Causa do Rio Grande do Sul, em 2004.

Sua última exposição em Caxias ocorreu em 2013. Na época, Remy estava há dois anos sem trabalhar por conta do reumatismo, doença que a acompanhou durante muito tempo. Mas teve forças para expor trabalhos de pintura, alguns inéditos, na Galeria Arthista Um.

Agraciada com diversos prêmios, ela ocupava a cadeira número 17 da Academia Caxiense de Letras e presidiu a Academia Caxiense de Letras de janeiro de 1998 a dezembro de 1999.

A premiada poeta e artista plástica Remy de Araújo Soares morreu no Hospital Pompéia. As causas do óbito não foram divulgadas. Natural de Vacaria, Remy residia em Caxias havia vários anos. Segundo amigos, ela era viúva e mãe de duas filhas.

Ricardo Frantz

Caxias do Sul, RS, 1964

Ricardo André Frantz teve formação parcial em Biologia (2 anos) e Medicina (4 anos), mas formou-se em Artes pela UFRGS em 1990, com bacharelado em Pintura sob orientação de Renato Heuser. Já realizou mais de 60 exposições individuais e coletivas com pinturas, instalações e fotografias. Entre 1992 e 2011 foi servidor publico concursado da Secretarai da Cultura do Estado do Rio Grande do Sul trabalhando no MARGS (Museu de Artes do Rio Grande do Sul) onde inclusive chegou a ser diretor.

Participou do Projeto Antarctica Artes com a Folha de São Paulo em 1996.

Ricardo Frantz organizou do processo de reestruturação do AMARP entre 2008 e 2011:

“Em 2008 Caxias se torna Capital Brasileira da Cultura. Carine Turelly foi a responsável por organizar esse processo da CBC junto com o secretário de Cultura do período, Antônio Felmann.

Com o dinheiro originado do Capital da Cultura vindo do Governo Federal através do Ministério da Cultura ficou aprovada uma reforma no Ordovás.

Essa reforma começou em 2009 autorizada pelo então Secretario da Cultura e o Prefeito na época (gestão 2009-2012). A reforma planejará a reinauguração do AMARP com a criação da Sala da UAV, da Galeria de Arte e da área técnica do AMARP. A SEPLAN foi responsável pelo planejamento do projeto, baseado no laudo técnico de Ricardo Frantz, então coordenador do Acervo do MARGS. A empresa executora foi a UNIC Engenharia E Construção LTDA.

“Em 19 e 20 de maio o então funcionário do MARGS (Museu De Artes do Rio Grande do Sul) Ricardo Frantz (que foi o mesmo que desenvolveu o projeto do AMARP / UAV) venho ao AMARP para dar assessoramento sobre como seria a organização e identificação das obras. Frantz mostrou como deveria ser o armazenamento das obras (incluindo uso de papeis conservação para obras em papel) e a limpeza de emergência de obras recém chegadas no AMARP, sugeriu como deveria ser a guarda das obras na reserva técnica e ensinou a usar pequenas etiquetas de papel cartão com números de identificação. A partir dessa sugestão das etiquetas com a identificação, o funcionário Felipe Da Silva Vitória desenvolveu o sistema de localização das obras que é usado no AMARP até hoje”.

M. Martinelli

Temistocle Alcibiade Giuseppe Martinelli

San Donato, Lucca, Toscana, 23 07 1870 — Rio de Janeiro, RJ, 27 11 1946

Filho do pedreiro Guglielmo Martinelli e da dona-de-casa Marianna Pardini foi um empresário ítalo-brasileiro. Sua família era de pedreiros e empreiteiros e desde pequeno tinha o desejo de tornar-se arquiteto, sonho que não realizou devido a sua situação financeira. Emigrou para o Brasil em 1893, desembarcando no Porto de Santos e seguindo para São Paulo, estabelecendo-se como açougueiro. Sua vida mudou quando foi convidado pela firma Fratelli Fiaccadori para abrir uma casa de despachos em Santos. Depois de alguns anos, Martinelli saiu da Fiaccadori e junto com um dos seus irmãos fundou a Fratelli Martinelli.

Em 1906 a Fratelli Martinelli ganhava destaque, já possuía casas bancárias em Santos e São Paulo e também começou a ser referência para representar firmas exportadoras.

Em 1911, Martinelli rompeu com seu irmão e criou a “Sociedade Anônima Martinelli” que prosperou ainda mais. O grande salto da empresa se deu em 1915, durante a primeira Guerra Mundial, quando formou uma frota própria de navios a fim de suprir a falta de transportes. Foi em Santos que ele fundaria, em 1917, seu primeiro grande negócio, a empresa de navegação Lloyd Nacional. A empresa foi fundada quando o italiano viu a oportunidade de transportar produtos agrícolas entre nosso pais e a Europa durante a Primeira Guerra Mundial. Em 1922 a frota chegava a 22 unidades.

Giuseppe Martinelli estava em ascensão, logo transformou-se em armador, era um dos homens mais ricos de São Paulo. Financeiramente no auge, chegava a hora de realizar seu antigo sonho, queria deixar uma marca na cidade, causar impacto. Decidiu construir o prédio mais alto da cidade até então. Foi assim que o edifício Martinelli saiu do papel e virou realidade. Em seguida, o empresário investiria na construção civil.

Em 1924 ele deu início ao seu empreendimento mais célebre, o Edifício Martinelli, o primeiro arranha-céu de São Paulo. A construção do edifício foi cercada de polêmicas. Originalmente projetado para ter 12 andares, ele acabou sendo finalizado com 30 pavimentos. Por muitos anos, foi o prédio mais alto da América Latina.

Em 1929, Giuseppe Martinelli mudou-se para o edifício com a família. Estava, enfim, vendo seu sonho realizado. Ele tinha grandes esperanças que os ricos da sociedade paulistana na época se encantassem com o projeto e mudassem para lá também. O primeiro morador do edifício foi Arturo Patrizi, professor de dança, que além de morar no prédio também montou uma escola de danças, uma das mais concorridas na época.

Em 1934, o comendador Martinelli teve que vender o prédio para o governo da Itália, devido aos problemas financeiros que o empresário teve durante a construção do edifício. Em 1943, com a declaração de guerra do Brasil ao eixo, todos os bens italianos foram confiscados e o prédio Martinelli passou a ser propriedade da União.

Depois mudou-se para o Rio de Janeiro, onde construiu oito outros edifícios, todos com quase 20 andares.

Quando morreu em 1946, a herança que deixou era tão colossal que só o inventário pesava cerca de 30 quilos.

Paulo Porcella

Passo Fundo, RS, 1936

Paulo Porcella é um pintor, desenhista, professor e desenhista. Formado pela Escola de Artes da UFRGS em Porto Alegre, fez aperfeiçoamento em pintura com Ado Malagoli em 1961. Desde 1962 participa de salões e coletivas, expôs individualmente em Porto Alegre, em inúmeras ocasiões, e em outras capitais. Foi professor no Instituto de Belas-Artes de Novo Hamburgo e no Atelier livre da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Porcella vive e trabalha em Porto Alegre. Consta no Dicionário brasileiro de artistas plásticos e é citado em História geral da arte no Brasil, de Walter Zanini. Está catalogado no MARGS.

Estilo artístico:

Dedicou-se um período ao paisagismo com muito acerto, onde captava de forma personalizada as olarias dos arredores de Porto Alegre. Atualmente seu motivo é a figura de manequins. 

Para José Luiz do Amaral: "Paulo Porcella é um pintor que conhece os segredos do seu fazer, o que lhe permitiu impor-se como artista e como professor" e mais adiante, "suas figuras podem talvez evocar no espectador a lembrança da desolação das paisagens, da opulência agressiva da carne crua e do sangue, ou mesmo a solidão e o drama humano tomado como enigma na relação entre manequins, armaduras e figuras femininas". 

Prêmios:

Detentor de diversas premiações, recebeu, em 1973, o prêmio Pedro Weingärtner no II Salão de Artes Visuais da UFRGS.

Irene Ludwig

Porto Alegre, RS, 1950

Artista plástica e médica psiquiatra.

Exposições:

Museu de Artes Visuais Ruth Schneider: exposição inaugural

18/5/1996 - 4/8/1996

Sabedoria Nativa

27 de junho a 17 de julho 2010

Loraine Oliveira

Exposições

Perspectiva Contemporânea

20/1/1994 – 27/2/1994

23º Salão de Arte Contemporânea de Santo Andre

9/4/1995 – 28/5/1995

II Porto Alegre em Buenos Aires artes plástica

4/3/1997 - 16/3/1997

Arones Rodrigues

Rio Grande do Sul, Brasil

Fazia parte do Exercito Brasileiro (participava do 3° Grupo de Canhões Anti-aéreos), mas era civil na década de 1970.

Era entalhador, membro da Fraternidade Cristã e organizava a APAE. Fez uma exposição na Galeria Municipal de Arte na asa da Cultura em 1981.

Deja Rosa

Santa Cruz do Sul, RS

Pintora e desenhista. Santa Cruz do Sul, RS. Formada pelo Centro de Artes da Universidade Federal de Santa Maria, atuou como monitora do professor Cláudio Carriconde. Tem participado de coletivas e salões. Fez individual na Galeria Geiger, Santa Maria, 1985. Seu nome completo é Djalmira de Freitas Rosa, assina seus trabalhos como Deja.

Celso Bordignon

Cachoeira do Sul, RS, 29 07 1954

Graduação em Teologia entre 1979 e 1984 pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS).

Doutor (2000) em Arqueologia Paleo Cristã pelo Pontifício Instituto de Arqueologia Cristã de Roma (Pontificium Institutum Archaeologia Christiana). Mestre (1993) em Arqueologia Paleo Cristã (Archaeologia Christiana) pelo Pontifício Instituto de Arqueologia Cristã de Roma; Licenciado (1984) em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; Tem experiência na área de História, Arqueologia e Artes com ênfase em iconografia, cinema, técnica pictórica, restauração e conservação de obras de arte. É membro da ABRACOR - Associação Brasileira de Conservadores-Restauradores de Bens Culturais e Acor-Rs - Associação dos Conservadores e Restauradores de Bens Culturais do Rio Grande do Sul.

Isolda Pezzi

Antônio Prado, RS

Artista plástica, trabalha com escultura em cerâmica desde 1998.

Exposição:

"Arte e religiosidade na cultura italiana" das artistas Neusa Welter Bocchese, Rosa Guerra e Isolda Pezzi durante período de 9 de março á 1º de abril de 2010 no Hall superior do Campus 8.

Genoveva Finkler

Caxias do Sul, RS, 23 06 1941

Fez parte do “Clube do Artesanato” da Escola Estadual. Muitos dos seus trabalhos tem como temática a imigração italiana. Procura dar suas próprias formas e desenvolvimentos dentro do mundo da arte.

Formação acadêmica:

Graduada em artes na UCS (na qual inclui-se integrou primeira a primeira turma da história desse curso), sendo especialista em História da Arte e técnicas industriais. É pôs graduada em Folclore no Palestino em Porto Alegre. Também estudou aquarela e batik no Instituto Lorenzo de Médici em Florência Itália.

Estilo artístico:

“O trabalho foca a técnica da aquarela, desde sua origem, traçando um breve percurso por poucos períodos da História da Arte, através de algumas obras de alguns artistas, observando temas, técnicas, cores, pinceladas, aguadas, veladuras de acordo com as épocas e os lugares em que foram criadas, para então, aprofundar na obra de Genoveva Parmeggiani Finkler. Assim, esta investigação tem como objetivo principal dar visibilidade e registrar a técnica em aquarela na obra da artista caxiense, como também, analisar sua contribuição para a valorização e a preservação da cultura proveniente da colonização italiana na região Nordeste do Estado do Rio Grande do Sul. Pela relevância do uso da aquarela na educação básica, apontada em pesquisa anterior, ao darmos continuidade ao assunto, no presente estudo, visamos, ainda, fomentar o uso da aquarela na arte, promover o conhecimento de sua presença no mundo da arte e estimular a experimentação do material e suas possibilidades na escola, conforme projeto educativo anexado no final. Desse modo, além dos dados coletados na pesquisa que antecedeu esta monografia, do trabalho de campo realizado no atelier da artista, do material produzido para mediação de sua obra que está anexado na monografia, entrevista e acesso ao seu acervo também nos pautamos nas contribuições da curadora de suas duas exposições individuais, a Profa. Dra. Silvana Boone, como também em consiste aporte bibliográfico”.

UCS



Rafael Pagatini

Artista visual, pesquisador e professor, Rafael Pagatini trabalha principalmente com procedimentos associados a gravura, a fotografia e a instalação. Sua produção recente se caracteriza pela crítica da sociedade contemporânea através da investigação das relações entre arte, memória e política. É doutorando em Artes no PPGArtes da Unicamp e mestre em Artes Visuais pela UFRGS. Foi bolsista de doutorado-sanduiche no exterior pela CAPES Print na Hochschule Hannover - University of Applied Sciences and Arts (2020). Desde 2013 é Professor do Departamento de Artes Visuais da Universidade Federal do Espírito Santo. Realizou exposições individuais e coletivas no Brasil e exterior, tais como: Die Macht der Vervielfältigung, Leipzig, Alemanha, 2019; RS Contemporâneo, Santander Cultural, 2018; 20 Festival Vídeo Brasil, 2017; Paço das Artes, 2016; Conversas com a Paisagem, João Pessoa PB, 2014; Rumos Itaú Cultural, 2013. Possui obras em coleções públicas e privadas, tais como Museu do Arte do Rio (MAR), Coleção Itaú Cultural, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Coleção João Carlos de Figueiredo Ferraz, Fundação Iberê Camargo, entre outros. Recebeu o Prêmio Energisa Artes Visuais, Bolsa Estímulo a Produção em Artes Visuais, FUNARTE, Bolsa Iberê Camargo - Ateliê de gravura e V Prêmio Açorianos de Artes Plásticas.

Aldo Toniazzo

Erechim, RS, 28 11 1939

O fotógrafo caxiense Aldo Toniazzo, um dos fundadores do Clube do Fotógrafo, recebeu da Prefeitura de Caxias do Sul o Troféu Monumento ao Imigrante, do artista plástico Dejair Salvador, e certificado em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à comunidade.

A homenagem aconteceu durante a solenidade de abertura oficial e premiação da XXVI Bienal Brasileira de Arte Fotográfica em Preto e Branco, no Teatro Pedro Parenti da Casa da Cultura Percy Vargas de Abreu e Lima.

Além de fundador do fotoclube caxiense, Aldo tem sua atuação ligada à pesquisa e documentação realizadas pelo Projeto ECIRS - Elementos Culturais das Antigas Colônias Italianas do Nordeste do Rio Grande do Sul, da Universidade de Caxias do Sul (UCS).

Cristina Mazzocchi

Caxias do Sul, RS

Artista plástica. Arquiteta e decoradora de interiores, também trabalhava com decoração de paredes. Uma das pioneiras da cidade em pinturas especiais.

Trabalha com a moda e as tendências desse setor. E baseia seu trabalho como artista plástica na relação com a moda e o vestuário.

Formada em artes plásticas pela UCS sendo especialista em História da Arte.

Exposição:

Shopping Iguatemi - 1999.

"Arte De Tecidos" na Via Principale, 2000.

"Animeus - Arqueologia Pictográfica" Galeria de Arte Gerd Bornheim da Casa da Cultura de Caxias do Sul em 2007.

Leonor Aguzzoli

Caxias do Sul, RS

Professora. Integrou a Escola de Artes Tapete Mágico. Proprietária do Atelier de Artes e Criatividade. Atelier de Artes e Criatividade. Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil.

Especialista em pintura encaustica.

Exposição:

"Mulheres nos Trilhos da História de Caxias do Sul" na Sala de Exposições do Centro de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho em 2010.

“Aromas, texturas e cores” no Catna Café em Caxias do Sul em 2011.

"Entre o Sol e a Lua: Traduções Iconográficas Franciscanas" no MUSCAP em 2015.

Milla Magnabosco

Artista plástica e fotógrafa.

Exposições:

Fotográfica "Álbum de família" no Espaço de Eventos do Shopping San Pelegrino em 2016.

"Um Anjo Chamado Mulher" no Espaço de Eventos do Shopping San Pelegrino em 2016.

Miguel Castro Leñero

Cidade do México, México, 1956

Um dos principais expoentes da arte contemporânea mexicana no mundo, com exposições em Nova York, Áustria e Brasil. Ele estudou na Escola Nacional de Pintura e Escultura – La Esmeralda – INBA. Ele então entrou no Workshop de Gravura do Centro de Investigação e Experimentação Plástica INBA. Ao longo de sua carreira fez várias exposições individuais e recebeu vários prêmios e reconhecimentos Em 1975 ele se juntou La Esmeralda, os estudos dois anos depois de deixar para entrar na oficina de gravura do Centro de Pesquisa e Experimentação Plástica onde permanece muito cedo. Em 1981 ele recebeu o Prêmio de Aquisição do Salão Nacional de Artes Plásticas Bienal da Seção Gráfica. Leitor incansável, Castro Leñero obter a sua imaginação muitos dos temas da sua pintura, onde a textura é sua marca registrada. Representa os itens de maneira quotidiana: animais, nuvens, prédios, casas, rios, mostrando as origens e representando em sua forma mais elementar.

Ao longo de sua carreira fez várias exposições individuais entre os quais:

A flor de papel na Galeria Lopez Quiroga, México, DF Estar no mundo , na Galeria OMR, Cidade do México

Obras sobre papel , no Banco Hypo, Erfurt, Alemanha Pintura e Desenho no Museu de Arte Contemporânea, Oaxaca, México Mistérios cotidianos em Quiroga Lopez Gallery, Cidade do México àrvore de sinais na Galeria OMR, Cidade do México

Divisão Paisagem no Museu de Arte Moderna, Cidade do México e A respiração da noite , no Museo de Arte Carrillo Gil , Cidade do México

Ele foi homenageado com prêmios importantes:

Aquisição Prêmio Nacional 1981 Salão de Artes

Aquisição Prize 1982 Primeira Bienal de Pintura Rufino Tamayo em Oaxaca no México.

1982 Primeiro Prêmio Aquisição Arte Jovem II Reunião Aguascalientes, MEX.

1986 O Museu de Arte Moderna na Cidade do México organizou uma exposição individual – Paisagem Dividido – 1992 Prêmio Eco Arte na compra Internacional no Rio de Janeiro, Brasil.

Tem participado em exposições colectivas e seu trabalho está em coleções particulares no México, Estados Unidos, Equador, Cuba, Brasil, Colômbia, Espanha, França, Inglaterra, Alemanha, Bélgica, Polônia, Itália, Suíça, Coréia do Sul.

Francisco Stockinger

Traun, Áustria, 1919 - Porto Alegre, RS, 2009

Conhecido como Xico Stockinger. Escultor, gravador, desenhista, caricaturista, xilógrafo, professor. Vem para o Brasil em 1921. Em 1929, fixa-se em São Paulo e faz curso de desenho com Anita Malfatti (1889-1964) no Colégio Mackenzie. Em 1937, passa a viver no Rio de Janeiro e inicia estudos no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro em 1946. Trava contato com Bruno Giorgi (1905-1993), e freqüenta o ateliê do artista, no antigo hospício da Praia Vermelha, entre 1947 e 1950. Convive também com Oswaldo Goeldi (1895-961), Marcelo Grassmann (1925-2013) e Maria Leontina (1917-1984). Realiza caricaturas e charges políticas para jornais. Em 1954, transfere-se para Porto Alegre, para trabalhar na diagramação do jornal A Hora. Nesse período, começa a realizar xilogravuras. Em 1956, ano em que se naturaliza brasileiro, é eleito presidente da Associação Rio-Grandense de Artes Plásticas Francisco Lisboa, cargo que ocupa em 1957 e em 1978. É fundador e primeiro diretor do Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre, em 1961, e diretor do Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli - Margs e da Divisão de Artes do Departamento de Cultura da Secretaria de Educação e Cultura do Estado, em 1967. Ministra curso de escultura com modelo vivo com Vasco Prado (1914-1998), no Margs em 1985. Recebe, em 1994, o título de cidadão honorário de Porto Alegre e, em 1997, o prêmio do Ministério da Cultura na área de artes plásticas.

Beatriz Balen Susin

Caxias do Sul, RS, 1946

Pintora, desenhista e professora. Beatriz Balen Susin é graduada em artes plásticas e música, tendo estudado com Lucienne Ruschel, Ado Malagoli, Júlio Plaza, Mara Caruso e Tomoshige Kusuno, entre outros. Foi professora do Instituto de Artes da Universidade Caxias do Sul e do Núcleo de Artes Visuais, também nesta cidade. Ao longo de sua carreira, expõe em várias cidades do interior do Rio Grande do Sul.

Críticas:

"Cores vibrantes e figuras grotescas configuram uma heterogênea mescla de elementos de distintas naturezas, afastando o olho do espectador do mundo idealizado, a artista estabelece o abismal estremecimento de sentir-se sem suporte diante de um mundo pré-lógico em que as ordens ameaçam entrar em dissolução. Mesclando belo e sinistro numa fusão turbulenta, Beatriz inscreve sua expressão artística da densidade humana".

Ligia Cademartori

Juventino Dal Bó

Bom Jesus, RS, 1952

Historiador, artista plástico, colecionador, professor e escritor. A casa em que Juventino cresceu, no interior de Bom Jesus, não tinha livros. Filho de serralheiro, não teve uma infância pobre, mas vivia-se a vida prática, voltada para o trabalho.

Formação acadêmica:

Uma rara obra literária comprada pelo pai foi uma edição em capa dura de “Os Lusíadas”, de Camões, guardada com carinho especial na biblioteca do historiador. Seduzido por histórias épicas, Juventino contrariou a vontade do pai, que queria vê-lo engenheiro florestal, e foi cursar História, na UCS. Pertenceu a uma geração que teve na professora Loraine Slomp Giron (1937 - 202) uma referência para além da profissão. Mais do que o conteúdo, naqueles anos de Regime Militar, Loraine ensinava os alunos a serem questionadores e a viver o ambiente acadêmico com entusiasmo.

Foi, contudo, já graduado, ao especializar-se em História da América Latina, que Juventino teve o primeiro contato com a Escola dos Annales, uma corrente de historiadores franceses que valorizava fontes não documentais, com um olhar mais atento à vida privada como fonte de pesquisa:

– Enquanto na faculdade aprendi as correntes que dão importância ao grandioso, ao oficial, naquela especialização aprendi que há uma linha de historiadores que defendem que se pode fazer História com o piso da casa, investigando de onde veio o tijolo, quem foi que fez o ladrilho. Cada copo, cada cadeira carrega um pouquinho de história da humanidade.

Museólogo:

Juventino ainda estava fisgado por essa abordagem quando começou a trabalhar no Museu Municipal, dando início a uma carreira de 30 anos como servidor municipal (além do próprio Museu, também dirigiria mais tarde o Arquivo Histórico João Spadari Adami). Além de ter acesso às casas das pessoas que guardavam a história em seus sótãos e porões, como museólogo fez parte de uma turma que ajudou a mudar a forma como Caxias olhava para si mesma:

– Ajudei a montar uma equipe muito legal, que se lançou para a educação patrimonial e preservação da arquitetura, algo que não existia em Caxias. Considero o ano de 1975 um marco para a cidade, porque a comemoração do centenário da imigração italiana no Estado motivou muita pesquisa, e a partir dali surgiram muitas publicações. Nos anos 1980 produzimos muitos vídeos e boletins, tivemos uma coluna semanal no Pioneiro feita pelo Museu, que rendeu mais de 200 páginas de memória da cidade. Era um time que tinha Tânia Tonet, Liliana Alberti, Sônia Storchi, entre outras pessoas que marcaram época.

Artista plástico:

Da atuação como museólogo para finalmente explorar a veia artística foi um caminho natural, que começou a trilhar treinando o traço nos convites artesanais para eventos relacionados ao Museu. Nos anos 1990 participou das primeiras exposições coletivas, até realizar a primeira individual, com 50 ilustrações e colagens em alusão a Frida Kahlo. Já nos anos 2000, firmou pé na colagem, com exposições inspiradas em caixas de memória – costume alemão de preservar a memória de casais com objetos utilizados no casamento, trazido para o Brasil com os imigrantes – e malas de viagem recheadas com objetos que criam viagens imaginadas.

Nestor Jr.

Itajaí, SC, 23 08 1983

Artista Visual e Ilustrador, se formou em Comunicação pela Universidade Leonardo Da Vinci, no ano de 2008.

Como artista plastico, colaborou com diversas expressão culturais, tais como capas de livros e cds, além de participar de exposições individuais e coletivas por todo o Brasil, em Portugal, França e Espanha.

Além das pinturas em aquarela, trabalha com gravura (linogravura, xilogravura e gravura em metal) e com pesquisa na área da fotografia.

Iniciou a carreira como ilustrador em Blumenau, quando fez as aquarelas do livro infantil A Vaca Minuciosa, junto com o autor Pochyua Andrade.

Seus trabalhos trazem a identidade da obra de Nestor, com referência às suas raízes como filho de pescador do município de Penha (SC). Por isso, os elementos marítimos, que são muito fortes para o estado, estão presentes em todos os seus trabalhos, ainda que muitas vezes dissolvidos em sensações e expressões das suas personagens. Os traços do artista mostram o lirismo de corpos que parecem flutuar.

José Carlos Moura

Começou sua preparação para o mundo das artes visuais cursando o Instituto de Arte da UFRGS. Paralelamente fez cursos extracurriculares com renomados artistas e professores no Brasil e exterior. Entre eles, curso de gravura em metal na Universidade de Urbino, cidade onde nasceu e viveu o pintor Rafael, na Itália. José Carlos Moura também morou na Alemanha por três anos, trabalhando em ateliês e participando do mercado de arte daquele país expondo em galerias. Participou de mostras coletivas e individuais no Brasil e no exterior, recebendo importantes prêmios em salões de arte.

Estilo artístico:

Moura se dedica a trabalhos sobre papel, que é a técnica de relevo de xilogravura e aquarela. Suas últimas obras, produzidas durante a pandemia, foram expostas no Piccolino Café, na rua Félix da Cunha em Porto Alegre.

Ado Malagoli

Araraquara, SP, 1906 - Porto Alegre, RS, 1994

Pintor, professor, restaurador e museólogo brasileiro. Em 1922, cursa artes decorativas na Escola Profissional Masculina do Brás, em São Paulo, onde é aluno de Giuseppe Barchita. Entre 1922 e 1928, cursa o Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo - Laosp, onde estuda com Enrico Vio (1874 - 1960). Nessa época, entra em contato com Alfredo Volpi (1896 - 1988) e Mario Zanini (1907 - 1971), com os quais costuma pintar paisagens dos arredores da cidade. Trabalha com Francisco Rebolo (1902 - 1980) na pintura de painéis decorativos. Muda-se para o Rio de Janeiro, e ingressa na Escola Nacional de Belas Artes - Enba, em 1928. Participa, ainda, da fundação do Núcleo Bernardelli, em 1931. Sua produção é predominantemente figurativa. Em 1942, recebe, no 48º Salão Nacional de Belas Artes - SNBA, o prêmio de viagem ao exterior, e vai para os Estados Unidos, onde permanece por três anos. Cursa história da arte e museologia no Fine Arts Institute, da Universidade de Colúmbia, e organização de museus no Brooklin Museum. Ao retornar ao Brasil, fixa-se em Porto Alegre, após um período de permanência no Rio de Janeiro. Ingressa como professor de pintura no Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul, no qual atua entre 1952 e 1976. Cria, em 1954, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul, inaugurado em 1957. Em 1997, em homenagem ao fundador, esse museu passa a chamar-se Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli.

Nelson Jungbluth

Taquara, RS, 1921 - Porto Alegre, RS, 2008

Pintor, gravador e publicitário gaúcho.

Iniciou sua carreira em 1936 através de histórias em quadrinhos e, em 1939, trabalha profissionalmente para O Guri e Suplemento juvenil, no Rio de Janeiro. Seu desenho torna-se internacionalmente conhecido através da criação dos calendários da VARIG, e, em 1972, se destaca como o melhor do mundo em arte publicitária entre as companhias de aviação.

Pelas palavras de Cézar Prestes:

“Como publicitário, ele conseguiu como ninguém reinterpretar as tradições gaúchas. Como artista, sensibilizou o meio publicitário para as artes visuais.”

Sua primeira individual foi na Galeria do IAB em Porto Alegre, 1974, com apresentação assinada pelo escritor Josué Guimarães (seu amigo pessoal) que assim se referiu:”[…] Nelson só agora resolve enfrentar o público como pintor, mas temeroso da decisão, revestido de modéstia, vacilante quanto ao valor de sua obra. Desenhista excepcional, estilo muito seu, técnica segura. Nelson não precisa abrir caminho”.

Participou de mostras coletivas e salões com regularidade. Realizou exposições periodicamente em Porto Alegre, está representado no acervo do MARGS, Porto Alegre, com Iemanjá, óleo sobre tela.

Em 1993 realiza exposição de pinturas com Alice Brueggemann, na Galeria Mosaico. Participa também de "A arte vê a moda", exposição coletiva na Galeria Xico Stockinger, Casa de Cultura Mário Quintana.

Em 1997 expõe Reencontros, série de pinturas, Galeria Mosaico, Porto Alegre, tentativa de resgate da figura paterna. Inspirando-se em Alziro Jungbluth, fotógrafo na cidade de Rio Grande, RS, através do retoque, criou, de acordo com suas palavras, uma pintura monocromática “sem o contraste violento de cores”, conforme depoimento para o Jornal Zero Hora, em 7 de maio deste mesmo ano.

Faleceu em 05 de abril de 2008 em Porto Alegre.

Rogério Baierle

Porto Alegre, RS

Conhecido artisticamente por Baierle.

Cursou publicidade e propaganda e Bela Arte trabalhou com publicidade até a década de 90.

Em 1990 iniciou a atividade de design de produtos em estúdio próprio, realiza projetos de criação e design gráfico. Desde 1996 dedica-se exclusivamente à escultura onde desenvolve estudos de comunicação/expressão tridimensional.

Peculiaridades das Obras do Artista:

Trabalha com metal, buscando nas formas o desejo de elaborar uma obra que tenha longevidade visual ( obra atemporal) . Usando o aço cortem ou aço carbono como material, tendo como princípio ativo em suas obras a geometria espacial e a oxidação, técnicas essas que já lhe deram o premio Latino Americano de escultura e o o projeto cultural SUR.

Nas obras mais recentes vem mostrando mais espiritualidade e religiosidade.

Mara Galvani

Antônio Prado, RS, 1972

É professora, artista visual e poeta. Doutora em Letras (UCS/UniRitter), Mestre em Educação (UFRGS), Especialista em Artes Visuais e em Ensino da Arte (UCS) e graduada em Educação Artística – Habilitação Artes Plásticas (UCS), vive e trabalha em Caxias do Sul, RS. Docente na Universidade de Caxias do Sul (UCS), desde 2006, atua no Ensino e na Extensão. Há mais de trinta anos participa de exposições coletivas no Brasil e no exterior, entre as mais recentes estão: UCS 45 anos – Homenagem desenhada, Galeria Gerd Bornheim/RS, 2013; I Bienal C, Chico Lisboa/RS, 2013; Arte + Arte: Visões da liberdade, Museu dos Direitos Humanos/RS, 2014; Útero Museu e Domesticidade: Gerações do feminino na arte, MARGS/RS, 2014; Professores-Artistas/Artistas-Professores, UERGS/Fundarte/Feevale/Campus 8/RS, 2014-2015; Livros: Tradição e Subversão, MusCap/RS, 2015/2016; Clara Pechansky e suas Amigas, Galeria Frida Kahlo/Universidade Autônoma de Sinaloa, México, 2019; Encontros Proximais, DMAE/RS, 2019; Fora da Cor, Casa dos Rosa, IEAVI/MAC/RS, Campus 8, 2020-2021; 2021 contemporâneas, Centro de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho/RS; Feições da imagem: A vida transformacional do retrato, Galeria Duque/RS, 2021; Mulheres em diálogos: Memória, tempo e movimento, UNESC/SC, 2021; Mulheres no Plural, Galeria Duque e Campus 8/RS, 2020-2021; Instantes no Tempo, Galeria Duque/RS, 2021. Desde 2010, participa do Projeto Internacional Miniarte, com coordenação geral de Clara Pechansky, sendo uma das coordenadoras regionais. Tem obras em acervos como AMARP e Campus 8/UCS.

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