Quando: de 04 de abril de 2024 a 27 de abril de 2024

Onde: Galeria Municipal de Arte Gerd Bornheim

Como: segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Aos sábados, das 10h às 16h.

No dia 04 de abril, às 19 horas, a Galeria Gerd Bornhein da Casa da Cultura recebe a Exposição “Sacro”, com obras da Coleção de José Antonio e Hieldis Martins. São desenhos, pinturas, esculturas e o\bjetos com poéticas referentes à Fé e à Religiosidade, independentes de correntes ou denominações.

Entre essas obras destacam-se pinturas de Alberto da Veiga Guignard, Décio Villares, Ado Malagoli, Anita Malfatti, além de uma pintura de Aldo Locatelli, nunca mostrada ao público, entre outras.

Para Ademar Roberto Sebben, um dos responsáveis pela mostra, junto com a colecionadora Hieldis Martins e a arquiteta Marcele Muraro, responsável pela expografia da exposição, “reunir obras de artistas consagrados e anônimos, foi um trabalho de fôlego que resultou nesse conjunto magnífico que esperamos encante a todos.

A exposição pode ser visitada de Segunda à Sexta das 8h ás 18h e nos sábados das 10h às 16h.

O tema sacro dominou totalmente a produção artística durante vários séculos. Foi de tal modo predominante que é raro encontrar outras expressões durante vários períodos. Essa temática religiosa obedecia aos princípios da contrarreforma (Concílio de Trento, 1545).

Para esta exposição, com obras do acervo de José Antônio e Hieldis Martins, foi reunido um conjunto expressivo de trabalhos com poéticas referentes à fé e à religião. Algumas obras apresentam o assunto de modo claro e explícito; outras aludem ao Sagrado por meio de metáforas.

Entre as criações aqui mostradas, destacam-se a pequena cabeça de Cristo , de Alberto da Veiga Guignado, de extraordinária riqueza cromática, e as igrejas, do mesmo autor, que parecem flutuar e que refletem a força espiritual de sua trajetória.

Outro destaque são as madonas, tão depuradas que chegam às suas essências. A virgem está sempre de frente, hierática e nobre, parecendo flutuar no infinito.

Se entendermos esta mostra como manifestações de poéticas do sagrado, do sobrenatural, como forças da natureza que inquietam a cultura em seus aspectos intangíveis, pressentiremos nas coisas e nas pessoas, uma expectativa de fé, independente de correntes ou denominações religiosas.

Reunir arte que retrate a fé, na produção de artistas consagrados e anônimos. foi um trabalho de fôlego da equipeenvolvida, mas que resultou nessa magnífica mostra que esperamos encante a todos.