Exposição "Mel de Cabaú", de Samir Tuffy

Quando: de 01 de março a 31 de março de 2024

Onde: Galeria de Artes do Centro Municipal de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho

Como: segunda, das 9h às 16h; terça a sexta, das 9h às 22h; finais de semana, das 16h às 22h.

Respeitando a classificação indicativa regulamentada pela Secretaria Nacional da Justiça, esta exposição tem Classificação Indicativa Livre.


A Galeria de Artes do Centro Municipal de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho recebe a exposição “Mel de Cabaú” do fotógrafo Samir Tuffy. A abertura da exposição acontecerá no dia 01 de março, às 19h, na Galeria de Artes, através de uma Visita Guiada com o fotógrafo e acompanhamento de Intérprete de LIBRAS.

"Mel de Cabaú" é uma meticulosa exposição fotográfica em preto e branco que visa imortalizar o espetáculo teatral ao ar livre mais grandioso do mundo, conforme descrito pelo folclorista Luís da Câmara Cascudo: "o maior espetáculo de teatro a céu aberto do mundo!" Este projeto nasce da necessidade de documentar essa expressão cultural profundamente enraizada e significativa.

Uma vez por ano, no segundo domingo de outubro, ocorre um encontro único em Laranjeiras, Sergipe. É a fusão dos Brasis, do Brasil colonial ao atual, do Brasil indígena e escravocrata. Uma encenação mágica transporta uma batalha histórica para os tempos atuais, lembrando-nos da importância de conhecer e preservar a História.

Estudantes, trabalhadores e pessoas de todas as idades e ocupações se transformam em personagens dessa batalha. Lambe-sujos e Caboclinhos, ao som dos maracatus, protagonizam um confronto que atrai visitantes e pesquisadores de todo o mundo para Laranjeiras, conhecida como um polo cultural de Sergipe. Essa batalha mágica representa os conflitos entre indígenas e negros, quando os primeiros eram convocados para capturar escravizados fugitivos em quilombos, em troca de recompensas materiais.

Os Lambe-sujos, representando os negros, pintam seus corpos com tinta do mel de cabaú, vestindo calções e gorros vermelhos, empunhando foices de madeira, símbolo de seu trabalho nos canaviais. Os Caboclinhos pintam seus corpos com tinta xadrez vermelha, usando cocares, saias de penas e adornos de pulseiras e colares, portando arcos e flechas.

As fotografias, capturadas em preto e branco, exaltam a emoção crua e a intensidade desta celebração anual. O preto e branco permite uma abordagem mais intensa e dramática ao assunto, destacando o contraste e a profundidade das expressões dos participantes, e enfatizando a persistência e resistência que a festa representa.

O AMARP PARA O FUTURO: Acessibilidade


A equipe da UAV preparou um material acessível da exposição, que facilitará a inclusão da Arte no cotidiano das pessoas que possuem deficiência. O intuito é ser um facilitador e tornar mais cristalino o  acesso às informações sobre as obras e os artistas do nosso acervo. Desde o ano de 2022, as exposições que envolvem obras do AMARP deverão ter os cuidados necessários para uma exposição acessível.

Esta ideia é possível através de uma parceria com a Coordenadoria de Acessibilidade vinculada à Secretaria Municipal de Segurança Pública e Proteção Social da Prefeitura de Caxias do Sul e com o apoio  da Imaginativa – Acessibilidade e Educação através da audiodescritora Milena Eich.

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