Artistas da Exposição "Pinacoteca 1975: A origem do Acervo Municipal de Artes Plásticas"

Bruno Segalla

Caxias do Sul, RS, 1922 – Caxias do Sul, RS, 2001

O escultor Bruno Segalla tornou-se um dos grandes artistas do Rio Grande do Sul. Foi casado com Almira Segalla com quem teve cinco filhos, sete netos e um bisneto. Faleceu aos 78 anos de idade, vítima de uma fibrose pulmonar. Em 1999, recebeu o título de Artista do Século XX para Caxias do Sul, uma homenagem da cidade em que nasceu e morreu.

Bruno Segalla começou a desenvolver o contato com modelagem e gravação em medalhas a partir do trabalho no setor artístico da empresa Eberle S.A., aos 13 anos. Permaneceu na empresa por 43 anos, desenhando, modelando e cunhando. Segalla desenvolveu milhares de medalhas comemorativas, condecorativas e religiosas.

Foi considerado um dos melhores medalhistas do país, fazendo trabalhos, inclusive, para a Casa da Moeda do Brasil. Cunhou, por exemplo, a medalha da Eco 92 e a medalha da inauguração do Banco do Brasil em Milão, além de medalhas para a Festa da Uva de Caxias do Sul. Profundo conhecedor da arte de gravação, esculpiu efígies de personalidades como Getúlio Vargas, Evita Perón, Ayrton Senna e escreveu frases com até 135 caracteres em cabeças de alfinetes, que podem ser vistas com microscópio.

David Ratti

Casale Monferrato, Alessandria, Itália 05 03 1909 - Caxias do Sul, data indefinida

Natural de Itália, David Ratti pertencia a uma família de Cremona que possuía tendencia ao desenho. David Ratti começou a estudar desenho e engenharia, diplomou-se em 1932 como professor primário, lecionava matemática e nas horas vagas desenhava. Seu primeiro professor foi Michele Rosso da Academia Albertina de Turim. Posteriormente estudou com Alfredo Ortelli, diplomou-se na Academia de Belas Artes de Veneza. Estudou ainda com o professor Dário Wolff diplomado pela Academia de Belas Artes de Santa Cecília em Roma, pintor de arte sacra na Reconstrução das Igrejas destruídas pela Primeira Guerra Mundial (1914-1918).

David Ratti veio para o Brasil em julho de 1948 onde radicou-se em Caxias do Sul contratado pela Metalúrgica Abramo Eberle na qual trabalhou como desenhista técnico e artístico durante 28 anos. Lecionou durante 25 anos para os operários da metalúrgica. Foi professor universitário de filosofia na UCS. Como artista Ratti era especialista em reproduções de quadros clássicos como os de Rafael Sanzio e Canaletto. O que acabava fazendo Ratti ter uma produção artística que primorava pelas paisagens detalhadíssimas; raramente participava de exposições. Doou para o AMARP a obra chamada: "Os Pioneiros" de 1974, evocando os imigrantes, que "de uma pequena semente, fizeram surgir uma grande planta; de uma pequena faísca, uma grande chama". Essa obra tem numeração AMARP 003 e participou da primeira exposição da antiga Pinacoteca Aldo Locatelli no Museu Municipal em 1975.

Faleceu em Caxias do Sul.


Elyr Ramos Rodrigues

Foi formada em Artes Plásticas e Pintura pela UFRGS. Pioneira no campo de ensino das Artes em Caxias foi professora fundadora da Escola de Belas Artes De Caxias do Sul. Primeira diretora dessa Escola que se tornou hoje o Curso de Artes Visuais da UCS. Também uma das primeiras artistas a compor obras para a Pinacoteca Aldo Locatelli participando da Inauguração da Pinacoteca.

Fez parte da comissão organizadora da Escola Municipal de Belas Artes da Universidade de Caxias do Sul. Realizou várias exposições na Escola de Artes e no Cristóvão de Mendonça.

Fez parte do Juri de escolha de cartazes da Festa da Uva.

Íris Abella Sobrera

Artista plástica uruguaia com residência permanente no Brasil. Retratos por encomenda a óleo e pastel seco, marinhas, naturezas-mortas, flores e ilustrações diversas - em óleo, aquarela, tinta acrílica e giz pastel seco - sobre tela, compensado ou papel verger. Faz aulas particulares de desenho e pintura.

Casada com Robinson Sobrera, Iris sempre procurou transmitir em suas telas, a religiosidade que viveu e conviveu com o homem. Seus quadros são quase sempre procissões, como a que doou à Pinacoteca, "Procissão" — onde vultos curvados sugerem uma meditação profunda e verdadeira, real.

Marisa Rossato Saretta

Participou da Primeira expoisção realizada pela antiga Pinacoteca Aldo Locatelli em 1975.

Artista que compôs comissão da Festa da Uva para carros alegóricos em 1978.

Professora trabalhava na SMED pela Prefeitura de Caxias do Sul.

Exposição:

1º Coletânea de Artes plásticas do Clube Juvenil em 1981.

Coletiva no NAVI de Caxias do Sul em 1991.

Coletiva na Taba Galeria de Artes em Natal (RN) no ano de 1992.

Campus Central da UCS (coletiva do NAVI estimulado pelo setor e biotecnologia da UCS) em 1993.

"A Casa Em Festa" (Coletiva NAVI) na Casa da Cultura em 1998.

"NAVI Mostra NAVI" na sede do NAVi em 1998.

Ação:

Artistas pintam no Museu da Casa de Pedra de Caxias do Sul em 1992.

"Vitrines do Varejo" Festa da Uva 2002.


Liliana Rossetti

Além de professora na Universidade de Caxias do Sul, Liliana tornou-se bastante conhecida pelos painéis que elaborou e expôs no Rincão da Lealdade. Foi uma das mais esforçadas artistas caxienses, pois procurava descobrir em técnicas e materiais diversos, o que de bom eles poderiam oferecer para uma composição plástica. Um exemplo disto é o trabalho que doou à Pinacoteca, "Paisagem", estilização gravada em metal, que, segundo ela, é uma "evocação dos primeiros contatos do homem com a paisagem brasileira". 

Exposições:

Coletiva na Casa da Cultura de Caxias do Sul em 1989.

Acervo I - XV Anos de Galeria de Arte de Caxias do Sul - 1998.

Nayr Menegotto Hoffmann

Formada pela primeira turma da Escola Municipal de Belas Artes de Caxias do Sul, estudou com Aldo Locatelli, Vasco Prado e Kotz. Foi professora de pintura, principalmente pintura em porcelana (onde inclusive tinha um curso onde ministrava aulas).

Nayr Menegotto participava de comissões de organização de Festas da Uva na década de 1960 (inclusive elaborando o desenho de carros). Já nas décadas de 1970, 1980 e 1990 ela fazia decorações para os clubes que existiam em Caxias do Sul em destaque principalemente o Clube Recreio Guarany.

Estilo Artístico:

Sua pintura era acadêmica, quase sempre paisagens evocativas ou de significado regional como é o caso do quadro doado à antiga Pinacoteca Aldo Locatelli em 1975, "Colônia de São Romédio".

Pedro Vicente Saretta

Caxias do Sul, RS, 20 10 1931 - Caxias do Sul, RS, 2012

Filho de Humberto Evaristo Saretta e Anzonia Canalli iniciou suas atividades profissionais em 1945 na firma Rossato e Calcagnotto que era uma fabrica de joia. Em 1962 fundou sua própria empresa a Metalúrgica Saretta. Não tinha estilo próprio.

Conhecido industrial, Pedro Saretta era autodidata, personal em seus trabalhos, o mesmo fez com gravuras e esculturas em argila a mesma força criativa que aparece em suas telas. Doou para a Pinacoteca Aldo Locatelli, a escultura "O Frade", que para ele "representa a crise atual da religião, a tortura das dúvidas".

Nelly Zatti Juchen

Nelly Maria Zatti Juchen

Caxias do Sul, RS, 06 02 1917 -

Nome civil de Nelly Maria Zatti Juchen, popularmente conhecida como “Dona Nelly”. Natural de Caxias do Sul nasceu em 06/02/1917 filha de Francisco Vergílio Zatti e Julia Pezzi Zatti. Pertencia a duas das famílias mais tradicionais de  Caxias - os Zatti  e os Pezzi -  foi, nas décadas de 1930 e 1940, uma das "beldades" de Caxias do Sul tendo participado de festividades, bailes e concursos. Casou com Valdemar Juchen e teve duas filhas e um filho.

Em 1948 se formou em Artes pelo Instituto de Belas Artes de Porto Alegre (UFRGS). Já em 1950 fez parte da comissão de formação da Escola de Belas Artes de Caxias do Sul onde foi professora juntamente com a Elyr Ramos Rodrigues e Clelia Manfro. Era professora de escultura do Ateliê Livre de Caxias do Sul (UCS) na década de 1970 ganhando até um prêmio RBS em fevereiro de 1977 por suas esculturas.

Nelly era servidora pública municipal com admissão na Prefeitura de Caxias do Sul em 1/08/1953 para o cargo de professora lotada na Secretaria de Educação E Cultura.

Em 07/03/1978, através da portaria 29.604, assumiu a direção do Museu Municipal de Caxias do Sul quando se deu a saída da Maria Clary Horn. No período no Museu Municipal em que Nelly dirigia o Museu ela fez uma reorganização no acervo da antiga Pinacoteca Aldo Locatelli, tendo retirado algumas peças que considerava "artesanato" e restituído as tapeçarias para os artistas que as haviam doado sob alegação de que estavam se deteriorando depressa. A antiga Pinacoteca não tinha sede própria e as obras eram conservadas longe das condições ideais.

Durante sua gestão no Museu, Nelly lutou pela preservação do prédio do antigo Hospital Carbone (atual prédio do Arquivo Histórico). Saiu da direção do Museu Municipal em 28/04/1981 através da portaria 31.815.

Além da escultura "Asas Do Progresso" (AMARP 016, obra de 1960), a artista também tem a obra “Justiça” (AMARP 076, obra de 1972), compondo o Acervo Municipal de Artes Plásticas de Caxias do Sul.

Robinson Sobrera

Natural do Uruguai, expôs em várias galerias de seu país natal e também aqui no Brasil em cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre chegando a Caxias do Sul. Nessa cidade da Serra Gaúcha conseguiu se impôr como retratista e ótimo pintor sendo suas telas apreciadas e sua técnica considerada a mais sofisticada, o que já lhe marcou bastante e possibilitou, além disto, um reconhecimento e admiração. Doou a obra: "Caxias Antiga".

Sally Cardoso da Luz

Formada pela Faculdade de Belas Artes de Caxias do Sul, realizou inúmeras exposições e obteve os prêmios como a Medalha de Ouro, (1º lugar em Retrato) conferido pelo artista Aldo Locatelli no 1º Salão Popular de Belas Artes de Caxias do Sul em 1959. Desde então tem foi uma figura conhecida no meio artístico pela sua capacidade de retratar pessoas. "Busco atingir sempre um maior aperfeiçoamento dentro da arte, procurando através dela e com ela, minha realização pessoal". Doou para o AMARP o quadro "La Noneta”, um rosto de mulher, que é a expressão de um povo, pela face encarquilhada de uma imigrante. Fazia a arte e o desenho dos carros alegóricos da Festa Da Uva, destaque para a edição de 1972.

Maria Soledad Sampaio Damiani

Porto Alegre, RS, 08 08 1935

Era advogada e casada com Terço Geraldo Damiani. Teve dois filhos (Mario Arnaud Sampaio e Regina Athanasio Sampaio).

Formação acadêmica:

Em 1965 fez o Curso Livre de Pintura com Iberê Camargo.

Depois fez cerâmica pré-colombiana com professor Jorge Fim.

Dionéia De Carli

Dionéia Cristina De Carli

Caxias do Sul, RS, 08 10 1938

Artisticamente conhecida como Dionéia De Carli. Desde que começou a se dedicar às artes, preferiu a gravura e a xilogravura, tendo feito cursos de técnicas com Danúbio Gonçalves, Armando Almeida, Paulo Meuten, entre outros. É uma das figuras mais constantes em exposições de artistas caxienses pois suas gravuras são bastante significativas. Definindo o que faz, ela explica que em seus trabalhos "as formas exiladas buscam um caminho, para que fique a possibilidade de um novo incêndio purificador".

Formação Acadêmica:

Formou-se na Escola de Belas Artes de Caxias do Sul em 2 de maio de 1961.

Formou-se em Licenciatura na Escola de Belas Artes de Caxias do Sul.

Em 1968 tornou-se regente da cadeira de gravura na Escola de Belas Artes.

Fez curso de Belas Artes em Porto Alegre.

Curso de Xilogravura com Danúbio Gonçalves no Atélie Livre de Porto Alegre em 1966.

Rosemary Spinato Scotti

Rosemary Alice Spinato Scotti

Participou da formação da Escola de Belas Artes. Licenciada em Desenho pela UCS, Rosemary também participou de outros cursos em São Paulo e em Porto Alegre. Costumava expor poucas vezes, mas conseguiu impor-se dentro de um estilo muito pessoal e criativo. Suas esculturas são frágeis e leves, com pequenos detalhes de grande efeito e beleza, como, por exemplo, dedos de mãos e roupas com dobras e textura delicadíssimos, podendo ser observada na "Madona", obra que doou à antiga Pinacoteca Aldo Locatelli (que virou o atual AMARP). Ela explicou sobre a obra que "procura alcançar novas formas e sintetizar em suas obras a beleza, o movimento, as cores".

Vera Zattera

Caxias do Sul, RS, 1946

É uma artista plástica, pesquisadora e professora brasileira licenciada em Desenho e Especialista em Vestuário Tradicional e Costumes pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), já lançou mais de vinte livros sobre os usos e costumes do Rio Grande do Sul e a colonização italiana no estado, alguns deles ilustrados pela autora. No campo do estudo e documentação visual da indumentária histórica gaúcha sua contribuição é pioneira. Também deixou contribuição relevante para o estudo da trajetória de Aldo Locatelli. Fundou e coordenou o Acervo Documenta Costume da UCS, onde dá aulas e ocupou posições administrativas, como assessora de Projetos Culturais, pró-reitora de Extensão, chefe do Departamento de Artes e membro do Colegiado Superior de Educação Artística e Habilitações. Participou da organização de várias edições da Festa da Uva como figurinista e projetista de carros alegóricos. Foi a homenageada da 32ª Feira do Livro de Caxias (2016) e recebeu mais de dez premiações pelo seu trabalho, onde se destacam a Honraria Especial Aldo Locatelli: 100 anos de História e Legado (Câmara de Vereadores de Caxias do Sul), a Medalha Homenagem à Docência Acadêmica (UCS), o Prêmio Propaganda (pelo livro “Traje Típico Gaúcho”), o prêmio Distinzione Ente Nazionale Italiano per il Turismo (Roma) e a Medalha Monumento Nacional ao Imigrante, a maior honraria concedida pela Prefeitura de Caxias do Sul).

Icléia Cattani

Icléia Maria Borsa Cattani

Crítica de Arte e pesquisadora em Critica e História da Arte. Foi docente orientadora do PPG-Artes Visuais do IA - UFRGS, linha de pesquisa "A Obra de Arte em seus elementos constitutivos", até março de 2020. Doutora em História da Arte - menção Arte Contemporânea, Universidade de Paris I - P. Sorbonne (1980).Professora Visitante, Università di Bologna, Italia, bolsa Capes (out. 2018-mar. 2019). Estágio Senior no Exterior, University of the Arts London, Inglaterra, bolsa Capes (junho 2010 -maio 2011). Pós-doutorado em Filosofia da Arte - Dep. de Estética da Univ. de Paris I ( set. 1993- dez.1994). Professora visitante na ECA - USP (1988); Pesquisadora visitante na UFR Arts Plastiques et Sciences de l'Art na Université de Paris I - Panthéon - Sorbonne (1995); Professora visitante no mesmo departamento (2002). Pesquisadora visitante nas universidades de Montreal e Laval (Québec), 2005. Editora da revista Porto Arte (1991-1999), da coleção "Estudos de Arte" (1990-1993) e da coleção "Visualidade" (1995-1999). Vice- Diretora do Instituto de Artes - UFRGS (1989-1993). Coordenadora do projeto de criação do PPG-Artes Visuais - Mestrado (1989-1991), coordenadora do programa (1995-1999) e membro da Comissão de criação do Doutorado(1998 - 1999) . Coordenadora de acordo CAPES-COFECUB com a Universidade de Paris I (1995-1999). Coordenadora da Bienal Interuniversitária, UFRGS - Universidade de Paris 1 Sorbonne, Pontificia Universidade Católica do Chile, de 1997 a 1999. Autora ou organizadora dos livros "Modernidade", col. Estudos de Arte no 2 PPGAVI/EDUFGRS,1992 (co-org.); "Espaços do Corpo". Porto Alegre, PPGAVI/EDUFGRS, 1995 (co-autoria); "Icleia Cattani". (org. de Agnaldo Farias). Rio de Janeiro, FUNARTE, 2004 (Col. Pensamento Crítico);"Mestiçagens na Arte Contemporânea". (org.) Porto Alegre, PPGAVI/EDUFRGS, 2007 (Col. Visualidade)."Paisagens de Dentro" Porto Alegre: Fundação Iberê Camargo, 2009. "Arte Moderna no Brasil". Belo Horizonte: C/Arte, 2011 (Col. Historiando a Arte Brasileira), "Artes Visuais na Universidade: 3 Ensaios" Porto Alegre: Instituto de Artes/ Editora da Universidade, 2012 (co-autora). "Iberê Camargo Século XXI" Porto Alegre: Fundação Iberê Camargo, 2014 (co-autora) "Pela Arte Contemporânea". (com Maria Amélia Bulhões) Porto Alegre, Ed. da UFRGS, 2017. "Néon: Pinturas de Gelson Radaelli". Porto Alegre: Bolsa de Arte, 2017. C, Ed. da UFRGS, 2019. Livro no prelo` "Repetições na arte moderna e contemporânea", (Organizadora). Publica capítulos de livros, textos em periódicos e textos em catálogos de exposições, no Brasil, na França, no Canadá. Membro do Conselho Editorial dos periódicos Cultura Visual (UFBA), Porto Arte (UFRGS) e The Journal of Contemporary Painting, Middlesex University e University of the Arts London (UK).

Atualmente, é líder do Grupo de Pesquisa CNPQ "Paradigmas, Teorias, Conceitos, Materiais, Poiéticas e Poéticas: Questões Constitutivas da Pintura Contemporânea." (em andamento). Membro do Conselho Consultivo do MARGS, 2009-2010. Membro do Conselho Curatorial da Fundação Iberê Camargo, 2011 - 2015. Membro da Comissão de Ética da ABCA, 2017 - 2018. Membro do Comitê Internacional da AICA, 2018 – 2019.

Beatriz Balen Susin

Caxias do Sul, RS, 1946

Pintora, desenhista e professora. Beatriz Balen Susin é graduada em artes plásticas e música, tendo estudado com Lucienne Ruschel, Ado Malagoli, Júlio Plaza, Mara Caruso e Tomoshige Kusuno, entre outros. Foi professora do Instituto de Artes da Universidade Caxias do Sul e do Núcleo de Artes Visuais, também nesta cidade. Ao longo de sua carreira, expõe em várias cidades do interior do Rio Grande do Sul.

Críticas:

"Cores vibrantes e figuras grotescas configuram uma heterogênea mescla de elementos de distintas naturezas, afastando o olho do espectador do mundo idealizado, a artista estabelece o abismal estremecimento de sentir-se sem suporte diante de um mundo pré-lógico em que as ordens ameaçam entrar em dissolução. Mesclando belo e sinistro numa fusão turbulenta, Beatriz inscreve sua expressão artística da densidade humana".

Ligia Cademartori


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