Artistas da Exposição "Desvio da Cor", com curadoria de Mara De Carli e Gilmar Marcílio

Alfredo Volpi

Lucca, Toscana, Itália 14/04/1896 - São Paulo, SP, Brasil 05/1988

Volpi foi um pintor ítalo-brasileiro considerado pela crítica como um dos artistas mais importantes da segunda geração do modernismo. Uma das características de suas obras são as bandeirinhas e os casarios.

Volpi mudou-se com os pais para São Paulo em 1897, ainda criança, estudou na Escola Profissional Masculina do Brás. Mais tarde trabalha como marceneiro, entalhador e encadernador. Em 1911, torna-se pintor decorador e começa a pintar sobre madeiras e telas. Na década de 1930 passa a fazer parte do Grupo Santa Helena com vários artistas, como Mário Zanini e Francisco Rebolo, entre outros. Em 1936, participa da formação do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo e integra, em 1937, a Família Artística Paulista - FAP. Sua produção inicial é figurativa, destacando-se marinhas executadas em Itanhaém, São Paulo. No fim dos anos de 1930, mantém contato com o pintor Emídio de Souza. Em 1940, ganha o concurso promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, com trabalhos realizados com base nos monumentos das cidades de São Miguel e Embu e encanta-se com a arte colonial, voltando-se para temas populares e religiosos. Realiza trabalhos para a Osirarte, empresa de azulejaria criada em 1940, por Rossi Osir. Sua primeira exposição individual ocorre em São Paulo, na Galeria Itá, em 1944. Em 1950, viaja para a Europa acompanhado de Rossi Osir e Mario Zanini, quando impressiona-se com obras pré-renascentistas. Passa a executar, a partir da década de 1950, composições que gradativamente caminham para a abstração. É convidado a participar, em 1956 e 1957, das Exposições Nacionais de Arte Concreta e mantém contato com artistas e poetas do grupo concreto. Recebe, em 1953, o prêmio de Melhor Pintor Nacional da Bienal Internacional de São Paulo, dividido com Di Cavalcanti; em 1958, o Prêmio Guggenheim; em 1962 e 1966, o de melhor pintor brasileiro pela crítica de arte do Rio de Janeiro, entre outros.

Alice Soares

Uruguaiana, RS, 17/07/1917 — Porto Alegre, RS, 21/03/2005

Foi uma pintora e desenhista brasileira. Filha de mãe uruguaia, Domingas Ardohain, e do médico baiano Deodoro Álvares Soares, incorporado ao Exército Brasileiro, Alice Soares morou em Santa Maria, Florianópolis, Rio de Janeiro e Recife.

O contato com a arte começou na infância, estimulada pelos pais, que lhe entregavam como distração o papel e o caderno de desenho. Diplomou-se em pintura em 1943, e em escultura em 1945, pelo Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). No mesmo ano da formatura começou a lecionar no Instituto de Artes e, em abril de 1980 recebeu o título de "professor emérito" da UFRGS.

Alice foi a primeira artista plástica a se profissionalizar no Rio Grande do Sul. Pertenceu à geração pioneira de mulheres que se dedicou de forma profissional à arte. Ela criou suas obras na maioria do tempo no ateliê que dividiu por mais de 40 anos com a colega e amiga da vida inteira Alice Brueggemann, localizado na rua Marechal Floriano, e depois passou a trabalhar em seu apartamento também no Centro, onde morava junto com a irmã mais nova. A parceria das duas artistas resultou na alcunha "as duas Alices".

A busca pelo aprimoramento foi um objetivo constante na trajetória da desenhista e pintora. Fez curso de cerâmica com Wilbur Olmedo, gravura em metal com Iberê Camargo e curso com Horácio Juarez, em Buenos Aires. Participou da 1ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo no início dos anos 1950 e realizou mostra individual de pinturas e desenhos no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, em 1959. Participou de salões e conquistou vários prêmios.

Foi presidente da Associação Rio-Grandense de Artes Plásticas Francisco Lisboa em 1963, e fundadora e primeira diretora da Escolinha de Artes da UFRGS em 1964.

Em 2003, Alice Soares recebeu o Prêmio Líderes & Vencedores, na categoria Expressão Cultural, oferecido pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.

Em mais de 60 anos de dedicação à arte, "as meninas" foram o tema constante de sua obra.

Ângela Raffin

Porto Alegre, RS, 1961

Ângela Raffin Pohlmann é artista plástica, professora e pesquisadora. É Bolsista de Produtividade (PQ-2) do CNPq. Professora Titular do Centro de Artes da Universidade Federal de Pelotas, onde atua como docente desde 1996; e é docente permanente do PPG Artes Visuais da UFPel, desde 2012, ministrando disciplinas de Gravura; Desenho; Arte e Tecnologia; Metodologia da Pesquisa em Arte; e Estilos de Escrita. Possui Bacharelado em Artes Plásticas: habilitação Desenho (UFRGS, 1979-1983); Mestrado em Artes Visuais (UFRGS, 1993-1995); Doutorado em Educação (UFRGS, 2001-2005, bolsa CAPES); Estágio de pesquisa na Universidade de Barcelona, Espanha, na área de Gravura, sob orientação da prof. Alicia Vela Cisneros (2004-2005, Bolsa CAPES); Pós-doutorado Sênior (Bolsa PDJ/CNPq) no PPG em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da UFRGS (2018), com pesquisa interdisciplinar em nanotecnologia para a caracterização e fabricação de materiais alternativos não-tóxicos para a gravura, sob orientação da professora Dra. Silvia Guterres. A tese de doutorado 'Pontos de Passagem: o tempo no processo de criação' trata da percepção do tempo a partir da sua experiência como artista no atelier de gravura, e como professora no atelier de gravura da universidade. Na dissertação de mestrado, comenta as 'Sincronias de espaço e tempo: a simultaneidade e a sobreposição na gravura em metal'. Atualmente desenvolve pesquisas teórico-práticas com ênfase na criação de artefatos artísticos interativos em projetos multidisciplinares com artistas e engenheiros eletrônicos, em contextos de criação coletiva e colaborativa. Trabalha com desenho e gravura; arte e tecnologia, criação de amplificadores e produção de áudios; processos alternativos não-tóxicos usados tanto na gravura artística como nas gravações de placas de circuito impresso; e também estuda a percepção do tempo nos processos de criação. Desde 1982, realiza exposições individuais e coletivas com trabalhos em Desenho e Gravura. Realizou exposições internacionais. 

Arcângelo Ianelli

São Paulo, SP, 18/07/1922 - São Paulo, SP, 26/05/2009

Pintor, escultor, ilustrador e desenhista. Inicia-se no desenho como autodidata. Em 1940, estuda perspectiva na Associação Paulista de Belas Artes e, em 1942, recebe orientação em pintura de Colette Pujol (1913-1999). Dois anos depois, freqüenta o ateliê de Waldemar da Costa (1904-1982) com Lothar Charoux (1912-1987), Hermelindo Fiaminghi (1920-2004) e Maria Leontina (1917-1984). Durante a década de 1950 integra o Grupo Guanabara juntamente com Manabu Mabe (1924-1997), Yoshiya Takaoka (1909-1978), Jorge Mori (1932), Tomoo Handa (1906-1996), Tikashi Fukushima (1920-2001) e Wega Nery (1912-2007), entre outros. A partir da década de 1940, produz cenas cotidianas, paisagens urbanas e marinhas, que revelam grande síntese formal e uma gama cromática em tons rebaixados. Por volta dos anos 1960, volta-se ao abstracionismo informal e produz telas que apresentam densidade matérica e cores escuras. No fim dos anos 1960, sua obra é ao mesmo tempo linear e pictórica, onde se destaca o uso de grafismos. Já a partir de 1970, volta-se à abstração geométrica e emprega principalmente retângulos e quadrados, que se apresentam como planos superpostos e interpenetrados. Atua ainda como escultor, desde a metade da década de 1970, quando realiza obras em mármore e em madeira, nas quais retoma questões constantes na obra pictórica. Em 2002, comemora os seus 80 anos com retrospectiva montada pela Pinacoteca do Estado de São Paulo (Pesp).

Arlete Santarosa

Bento Gonçalves, RS, em 1945

É licenciada em desenho e plástica pela Universidade de Caxias do Sul. Entre 1969 e 1994 lecionou artes e coordenou departamentos gráficos de escolas públicas. Recebeu vários prêmios em salões, entre eles o 1º prêmio em gravura do V Salão Latino Americano de Artes Plásticas de Santa Maria/RS, e Menção Honrosa em gravura no 16º Salão Chico Lisboa, MARGS, em 1993. Expôs individualmente na Galeria Cacco Zanchi, na Bélgica, em 1996, e na Espaço Institucional, na Casa de Cultura Mário Quintana, em Porto Alegre, em 1993. Em coletivas, teve várias participações no Brasil e exterior, como no Intercâmbio Internacional de Gravuras, em Haifa, Israel, em 1995.

Atualmente, reside em Porto Alegre, onde trabalha principalmente com xilogravuras no seu atelier particular e faz parte da diretoria do Núcleo de Gravura do RS.

Armando Almeida

Dom Pedrito, RS, 1939 - Porto Alegre, RS, 2013

Realizou estudos na então Escola de Artes da UFRGS de 1958 a 1962. Aprendeu técnicas de xilogravura com Xico Stockinger e serigrafia com Roberto Griecco. Aperfeiçoou-se em gravura em metal com José de Assunção Souza e em litografia com Quaglia. Participou de coletivas a partir de 1959, obtendo prêmios em salões. Lecionou no Instituto de Artes da UFRGS e no Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre. Nos anos de 1972 e 1973 integrou a direção do MARGS. Ao lado dos artistas Anestor, Peres, Brasil e Jair compôs, em 1977, o álbum "5 gravadores".

Astrid Linsenmayer

Porto Alegre, RS, 1936 - Porto Alegre, RS, 28/12/2021

Foi uma escultora, pintora e ceramista. Iniciou seus estudos com Vasco Prado em 1964, recebendo orientações posteriores com Stockinger, Porcella, Vilma Villaverde, Tom Hudson, Scliar e Norberto Stori. Também foram seus professores Chitti em Córdoba, Argentina, o escultor Rudolf Hoflehner e o ceramista Guenter Ulrich, na Akademie der Bildende Kunst Stuttgart, Alemanha.

Participou de inúmeras mostras a partir dos anos 1960, com diversas técnicas, em coletivas no Brasil e exterior. Em 1988 aceitou o cargo de presidente da AEERGS (Associação dos Escultures do Rio Grande do Sul). Coube ao MARGS abrigar sua retrospectiva em 1994, abrangendo 25 anos de trabalho em modelagem e pintura. O escritor Érico Veríssimo a referiu em 1972 como “uma artista de muitos talentos”.

Possuía obras nos museus de Florianópolis, Paraná, Rio Grande do Sul. Há obras dela no departamento de Cultura do Joinville, no Center Park Hotel, na Sudesul, no Banco Meridional de Brasília, na Embaixada do Chile, em espaços públicos do Rio Grande do Sul (como Colégio Bom Conselho, Hospital Moinhos de Vento) e em acervos particulares nos EUA, Alemanha, Uruguai, Argentina, Brasil, Canadá e Chile.

Beatriz Balen Susin

Caxias do Sul, RS, 1946

Pintora, desenhista e professora. Beatriz Balen Susin é graduada em artes plásticas e música, tendo estudado com Lucienne Ruschel, Ado Malagoli, Júlio Plaza, Mara Caruso e Tomoshige Kusuno, entre outros. Foi professora do Instituto de Artes da Universidade Caxias do Sul e do Núcleo de Artes Visuais, também nesta cidade. Ao longo de sua carreira, expõe em várias cidades do interior do Rio Grande do Sul.

Carlos Alberto Sartor

Participou de documentário sobre o Cine Opera:

“A Prefeitura de Caxias do Sul, por meio da Unidade de Cinema e Vídeo da Secretaria da Cultura, apresenta um dos maiores símbolos culturais de Caxias do Sul como o protagonista do filme CINE ÓPERA: Memória e Identidade. O documentário, dirigido por Robinson Cabral e produzido pela Varsóvia Educação e Cultura e De Guerrilha Produções, estreia na Sala de Cinema Ulysses Geremia com sessões nos dias 25 e 26 de maio, às 19h30min, com entrada franca.

A produção percorre a história da cidade a partir deste icônico cinema, desde os tempos onde ele se chamava Theatro Apollo em 1921, passando por sua reconstrução e alteração de nome para Cine Teatro Ópera em 1952 até seu trágico capítulo final na véspera do Natal de 1994, por meio de um incêndio. O documentário é apresentado como se fosse uma Ópera, através de vários “atos” para contar os momentos importantes desse espaço de cultura e convivência.

A apresentação fica por conta do vice-cônsul da Itália em Caxias do Sul, Massimo Menarosto, além de entrevistas com os arquitetos Nelson Vasquez, Carlos Alberto Sartor, jornalistas Dynarthe de Borba Albuquerque, Marlei Ferreira, André Costantin e Ivanete Marzzaro, além do historiador Marcelo Caon e da professora Maria Beatriz Pinheiro Machado.”

Cláudia Sperb

Novo Hamburgo, RS, 1965

Formada em Artes Plásticas pela Feevale-RS, fez várias especializações em artes visuais e história da arte no Brasil e no exterior. Hoje vive no seu ateliê-parque de mosaicos, no Caminho das Serpentes Encantadas, no município de Morro Reuter. Seus mosaicos coloridos, xilogravuras e outras técnicas são fruto de pesquisas. Já realizou exposições individuais e coletivas, no Brasil e no exterior, com o tema das serpentes e as múltiplas texturas criadas para peles imaginárias de serpentes, na técnica de xilogravura.

Cursou cerâmica em Valência/Espanha, realizou viagens de estudos à Índia, desde quando passou a se dedicar à gravura, especialmente a xilogravura. Residiu e trabalhou em São Paulo/SP e já expôs em diversos museus no país. Tem obras espalhadas pelo mundo e participou de exposições coletivas na Alemanha, Argentina, Austrália, Bélgica, China, Cuba, Japão, Egito, Estados Unidos, França, Polônia e Portugal. Suas obras estão também em acervos públicos e privados no Egito, Argentina (Buenos Aires), Índia (Calcutá) e Polônia (Biala). Entre as premiações que recebeu, destacam-se o Prêmio Açorianos de Artes Plásticas do RS – Destaque Gravura/ 2006; Prêmio Exposição, 16º Salão de Artes Plásticas da Câmara Municipal de Porto Alegre/RS; Prêmio Aquisição – Salão de Arte Pará/ 2004.

Daniel Garcia Salvatori

San Pedro, Buenos Aires, Argentina 17 09 1951

Era professor de Educação Plástica no Distrito Escolar de Buenos Aires. Dava aula de pinturas para as crianças e era especialista em educação infantil. Foi professor do Instituto Superior Argentino em 1986.

Daniela Magnabosco

Estudou pós-graduação em marketing.

Escultora. Frequentava com destaque o Clube Juvenil durante a juventude.

Exposição:

"Profundezas" no espaço josé Ghringuelli em 1998.

"Cor-Ação" no Shopping Iguatemi em 2002.

Arte Quadros em 2002.

Darcy Penteado

São Roque, SP, 30/04/1926 - São Paulo, SP, 3/12/1987 

Foi um artista plástico, desenhista, gravador, cenógrafo, figurinista, literato, autor teatral e pioneiro da militância gay. Distinguindo-se sempre pelos elegantes desenhos a bico de pena, trabalhou primeiro em publicidade e como figurinista, ilustrando revistas de moda, passando logo a trabalhar em teatro, como figurinista e cenógrafo, tendo participado, na década de 1950, do TBC. Participou de inúmeras exposições, ilustrou livros e foi uma figura presente na cena cultural da cidade de São Paulo entre a década de 1950 e década de 1980, quando morreu em decorrência de complicações causadas pela AIDS.

Filho de Ismael Victor de Campos e Francisca Penteado, após os dez anos de idade muda-se para São Paulo para seguir seus estudos. Distingue-se pelos desenhos que realiza, levando-o a trabalhar em agências de publicidade, de desenho industrial e como figurinista de magazines. Faz retratos e, tornando-se conhecido, destaca-se no meio profissional. Dedicou-se durante a década de 1950 a trabalhos na área de indumentária e cenografia, trabalhando com diretores representativos do período.

Dimitris

Grécia, 1930

Pintor grego expressionista focado na área social.

Fez curso de escultura e desenho no Atelie dos Artistas Unidos de Atenas e cursos de Letras clássicas na Áustria e de filosofia da arte em Viena.

Veio para o Brasil em 1954 participou da coletiva S.A.D.A e também frequentou o Iberê Camargo.

Exposição:

Individual em I.B.E.U.

Galeria da Aliança Francesa de Porto Alegre em 1961.

Galeria Espaço em 1965 (Porto Alegre).

Montrian em Porto Alegre no ano de 1966.

Instituto Cultural Brasileiro-Alemão em 1969.

Dionéia de Carli

Caxias do Sul, RS, 08/10/1938

Artisticamente conhecida como Dionéia De Carli. Desde que começou a se dedicar às artes, preferiu a gravura e a xilogravura, tendo feito cursos de técnicas com Danúbio Gonçalves, Armando Almeida, Paulo Meuten, entre outros. É uma das figuras mais constantes em exposições de artistas caxienses pois suas gravuras são bastante significativas. Definindo o que faz, ela explica que em seus trabalhos "as formas exiladas buscam um caminho, para que fique a possibilidade de um novo incêndio purificador".

Formação Acadêmica:

Formou-se na Escola de Belas Artes de Caxias do Sul em 2 de maio de 1961.

Formou-se em Licenciatura na Escola de Belas Artes de Caxias do Sul.

Em 1968 tornou-se regente da cadeira de gravura na Escola de Belas Artes.

Fez curso de Belas Artes em Porto Alegre.

Curso de Xilogravura com Danúbio Gonçalves no Atélie Livre de Porto Alegre em 1966.

Élcio Rossini 

Porto Alegre, RS, 1959

Artista plástico, ator, autor, cenógrafo, diretor teatral, dramaturgo e figurinista.

Formação acadêmica:

Professor Adjunto na Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Artes Cênicas. Graduado em Licenciatura em Educação Artística pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Possui Mestrado e Doutorado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Pós-Doutorado em Ciência da Informação - Museologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Tem larga experiência na área de Artes, com ênfase em Cenografia e Direção Teatral, Performance, Instalação e Expografia. Atualmente desenvolve a pesquisa Cenografia Expandida: invenção e instauração de espaços provisórios com financiamento Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Membro do NDE e do colegiado do curso de Bacharelado em Artes Cênicas também na UFSM.

Elizabeth Etzel

Gravadora. Trabalhava com gravuras e esculturas na década de 1980.

Litografa e desenhista, estudou com Tarsila do Amaral, Nilson Nóbrega e Sanson Flexor. Frequentou cursos de desenho em Zurique, e aulas livres de arte e História da Civilização na Inglaterra. Foi a grande vencedora do I Salão de Novos de 66. Participou do IX Bienal de São Paulo, II Salão Paulista de Arte Contemporânea e da expoisção Jovenes Grabadores Brasileños, na Galeria Juan Martins, no México.

Artista muito comentada nos jornais de Santos SP.

Francisco Stockinger

Traun, Áustria, 1919 - Porto Alegre, RS, 2009

Conhecido como Xico Stockinger. Escultor, gravador, desenhista, caricaturista, xilógrafo, professor. Vem para o Brasil em 1921. Em 1929, fixa-se em São Paulo e faz curso de desenho com Anita Malfatti (1889-1964) no Colégio Mackenzie. Em 1937, passa a viver no Rio de Janeiro e inicia estudos no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro em 1946. Trava contato com Bruno Giorgi (1905-1993), e freqüenta o ateliê do artista, no antigo hospício da Praia Vermelha, entre 1947 e 1950. Convive também com Oswaldo Goeldi (1895-961), Marcelo Grassmann (1925-2013) e Maria Leontina (1917-1984). Realiza caricaturas e charges políticas para jornais. Em 1954, transfere-se para Porto Alegre, para trabalhar na diagramação do jornal A Hora. Nesse período, começa a realizar xilogravuras. Em 1956, ano em que se naturaliza brasileiro, é eleito presidente da Associação Rio-Grandense de Artes Plásticas Francisco Lisboa, cargo que ocupa em 1957 e em 1978. É fundador e primeiro diretor do Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre, em 1961, e diretor do Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli - Margs e da Divisão de Artes do Departamento de Cultura da Secretaria de Educação e Cultura do Estado, em 1967. Ministra curso de escultura com modelo vivo com Vasco Prado (1914-1998), no Margs em 1985. Recebe, em 1994, o título de cidadão honorário de Porto Alegre e, em 1997, o prêmio do Ministério da Cultura na área de artes plásticas.

Gabriela Stagliotto

Caxias do Sul, RS, 26/03/1991

Curiosa pelos movimentos urbanos, a caxiense filha de Henio e Edite Stragliotto formada em Comunicação Social pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, em Porto Alegre, onde residiu por 12 anos. Atualmente, encara dia a dia as agitadas e populosas ruas e avenidas de São Paulo, cidade que tem sua admiração por conta da evolução constante e inovadora em suas múltiplas esferas. Hoje, ela combina a pintura com instalações em áudio, vídeo e texto. Suas obras são paisagens desconstruídas, frequentemente habitadas por personas figurativas contemplativas, e buscam investigar as experiências mais abstratas e subjetivas da vida contemporânea.

Giorgio Robutti

Alessandria, Piemonte, Itália Século XX - Albissola, Savona, Itália 2008

O artista Giorgio Robutti, de Alessandria de nascimento, mas de Albissola por adoção, faleceu com 62 anos. Engenheiro, ele foi para Savona com o objetivo de trabalhar, mas imediatamente se apaixonou pela cerâmica e pela cidade na foz do Sansobbia. Tomado pela paixão artística, começou a produzir obras que depois rodaram o mundo, da América do Sul à Ásia, com considerável sucesso.

O último sinal de amor por Albissola Marina tinha-se materializado na semana passada, quando doou o seu quadro à Câmara Municipal. Robutti deixa a esposa Maria Elena e o irmão Lorenzo.

Henrique Fuhro

Rio Grande, RS, 14 10 1938 - Porto Alegre, RS, 12 06 2006

Pintor, gravador, desenhista, professor.

Inicia aprendizado em pintura como autodidata em 1954, em Porto Alegre. Ainda nos anos 1950 dedica-se ao exercício da gravura, especialmente da linoleografia e da xilogravura, com a qual trabalha a partir de 1957 começando a sua carreira no Salão de Artes Plásticas da Associação Riograndense de Artes Plásticas Francisco Lisboa em 1957, fazendo sua primeira mostra individual em 1963. Estuda litografia com Danúbio Gonçalves em 1964. No ano seguinte, realiza sua primeira exposição individual na Galeria Candido Portinari, em Porto Alegre. Em 1967, recebe o 1º prêmio de gravura no Salão Cidade de Porto Alegre. A partir da década de 1970 dedica-se também ao desenho. Desde então apresentou seus trabalhos em importantes mostras locais e nacionais, destacando-se a sua participação na Bienal de São Paulo em 1967. Sua obra é marcada por fortes influências da cultura de massa, das histórias em quadrinhos, da publicidade e da Arte Pop.

Ilsa Monteiro

Porto Alegre, RS, 1925

Formação: 1957 - Porto Alegre RS - Cursa pintura no Instituto de Belas Artes. 1958 - Porto Alegre RS - Licenciatura em desenho pela UFRGS. 1973 - Porto Alegre RS - Curso de aperfeiçoamento na Escola de Artes da UFRGS. 1973 - Porto Alegre RS - Freqüenta o Atelier Livre da Prefeitura. Cronologia: Pintora 1972 - Porto Alegre RS - Destaque em Arte no RGS, pela TV Gaúcha, Jornal do Comércio e TV Difusora. Exposições: 26º Salão Paranaense - 19/12/1970 - 19/1/1969. 1º Salão de Arte da Eletrobrás Mostra de Arte Sesquicentenário da Independência e Brasil Plástica - 72 - 25/8/1972 - 30/9/1972. 4º Panorama de Arte Atual Brasileira - 10/10/1972 - 1972. 7º Panorama de Arte Atual Brasileira - 22/11/1975 - 1975.

O curador e ex-diretor do MARGS, Gaudêncio Fidelis, sublinha a diversidade da produção da artista, que trabalha desde questões de cor, matéria e luz comumente associadas ao movimento concretista até pinturas que se aproximam do surrealismo:

"O que a gente conhecia como estilo ou "assinatura" do artista se perdeu nos anos 1990. Agora entendemos as obras mais pelas questões que elas desdobram do que pela similaridade entre uma e outra. Ilsa é um exemplo disso, mas ela sofreu as cobranças de uma geração anterior, que relacionava o desenvolvimento formal à consistência artística.

Um destaque da exposição promete ser a escultura Temporalidade, exposta na Bienal Nacional de 1972 e depois perdida. O trabalho foi reconstruído a partir de fotografias de época."

Inos Corradin

Vogna Sotto, Piemonte, Itália, 1929

Pintor, cenógrafo, gravador, desenhista.

Estudou em Castelbaldo com Tardivello, e ao se mudar em 1950 para o Brasil fixou-se em Jundiaí. Desde 1952 participou de mostras coletivas como o Salão Paulista de Arte Moderna e o Salão Nacional de Arte Moderna, e entre 1954 e 1955 dedicou-se à cenografia. Já expôs individualmente na Itália, Israel, Alemanha, Suíça, Estados Unidos, Argentina, Uruguai, Holanda e Canadá, além de, naturalmente, em várias cidades brasileiras. É pintor de paisagens, figuras e naturezas-mortas, praticando uma arte jocosa e humorada, tendendo à estilização e com bons recursos cromáticos. Vogna, Itália, 14/11/1929. Em 1986, Inos expôs na Galeria Noelle em Zurique/Suíça, e na Galeria Supersaxo em Martigni, Suíça. Em 1987, alem da exposição na Galeria de Arte André, expôs na Galeria Munsterberg, em Brasília/suíça. Últimas mostras: São Paulo SP - Impressões: a arte da gravura brasileira, no Espaço Cultural Banespa-Paulista (1998) / São Paulo SP - 4 Décadas, na Nova André Galeria (2001) / São Paulo SP - Paisagens do Imaginário, na Nova André Galeria (2002).

Iolanda Gollo Mazzotti

Caxias do Sul, RS, 1952

Iolanda Gollo Mazzotti iniciou sua produção ainda na década de 1990, exibindo seu trabalho em museus como MAM São Paulo; MAM Rio de Janeiro; Paço Imperial do Rio de Janeiro; MAC Paraná; MAC Rio Grande do Sul e Itaú Cultural de São Paulo. Em sua pesquisa, a artista investiga questões relacionadas à luz e ao poder da imagem, através de uma aproximação com o universo da estatuária religiosa e da experimentação com a técnica da gravura em um campo expandido.

Filha e neta de artesãos marceneiros de altares e santos, Gollo Mazzotti cresceu rodeada de figuras religiosas, que, ao seu olhar, pareciam sempre perfeitas e inalcançáveis, distanciadas do plano terreno. Movida por essa inquietação e interessada pelos aspectos plásticos daqueles objetos escultóricos, a artista deu início a um trabalho – que já dura mais de vinte anos – de distorção e desmanche da Nossa Senhora da Luz, uma santa da Igreja Católica tradicionalmente invocada por pessoas com deficiência visual, que em sua imagem original carrega uma lamparina.

Sua curiosidade pelas questões do invisível a levou a associar a sua pesquisa sobre a imagética religiosa ao campo das percepções sensoriais, questionando a importância que havia sido socialmente atribuída ao sentido da visão para a experiência humana. Em meados da década de 90, Gollo Mazzotti acompanhou de perto o trabalho da APADEV - Associação dos Pais e Amigos dos Deficientes Visuais de Caxias do Sul, trocando experiências e reflexões com os associados em torno das potencialidades e limitações das pessoas videntes e das pessoas não-videntes. Essa vivência permitiu à artista refletir que nem sempre a luz possibilita uma apreensão da realidade, já que pode inibir outros sentidos e, quando em excesso, pode cegar. Retirando a lamparina das mãos da santa em seu trabalho, Gollo Mazzotti ressignifica a imagem da Nossa Senhora da Luz como uma maneira de explorar questões não somente filosóficas, como também plásticas. "Em meu trabalho, essa imagem tem a mão vazia porque a luz agora se apresenta de diferentes formas. Modelando, delimitando e se diluindo para gerar diferentes intensidades de sombras.", diz Iolanda.

Iris Abella Sobrera

Uruguai

Artista plástica uruguaia com residência permanente no Brasil. Retratos por encomenda a óleo e pastel seco, marinhas, naturezas-mortas, flores e ilustrações diversas - em óleo, aquarela, tinta acrílica e giz pastel seco - sobre tela, compensado ou papel verger. Faz aulas particulares de desenho e pintura.

Casada com Robinson Sobrera, Iris sempre procurou transmitir em suas telas, a religiosidade que viveu e conviveu com o homem. Seus quadros são quase sempre procissões, como a que doou à Pinacoteca, "Procissão" — onde vultos curvados sugerem uma meditação profunda e verdadeira, real.

Jane De Bhoni

São Marcos, RS, 1962

Artista plástica, de Bhoni também atua como designer e professora na Universidade de Caxias do Sul. Além disso, participa de diversas exposições individuais, coletivas e Salões de Artes Plásticas no Brasil e no exterior. Sua produção artística transita por diversas mídias, como desenho, pintura, gravura e escultura. Seu trabalho encontra-se em acervos particulares e públicos.

Marcam a obra da artista, mulheres belas e austeras, com características bastante expressivas, seja no cabelo trançado para o lado, no semblante forte e determinado ou em suas roupas minuciosamente estampadas, com belíssima harmonia de cores.

A suavidade do feminino, marcada nas flores dos vestidos de suas figuras, encontram um tom moderno na adição de tênis, meias ¾, vestimento com apelo fashion e força na expressão facial.

São mulheres que carregam austeridade e confiança, comenta a Galerista Marina Dal Ponte.

A beleza e força do feminino marcam o trabalho da artista de Bhoni.

José Carlos Moura

Redentora, RS, 1944

Começou sua preparação para o mundo das artes visuais cursando o Instituto de Arte da UFRGS. Paralelamente fez cursos extracurriculares com renomados artistas e professores no Brasil e exterior. Entre eles, curso de gravura em metal na Universidade de Urbino, cidade onde nasceu e viveu o pintor Rafael, na Itália. José Carlos Moura também morou na Alemanha por três anos, trabalhando em ateliês e participando do mercado de arte daquele país expondo em galerias. Participou de mostras coletivas e individuais no Brasil e no exterior, recebendo importantes prêmios em salões de arte.

Juventino Dal Bó

Bom Jesus, RS, 1952

Historiador, artista plástico, colecionador, professor e escritor. A casa em que Juventino cresceu, no interior de Bom Jesus, não tinha livros. Filho de serralheiro, não teve uma infância pobre, mas vivia-se a vida prática, voltada para o trabalho.

Uma rara obra literária comprada pelo pai foi uma edição em capa dura de “Os Lusíadas”, de Camões, guardada com carinho especial na biblioteca do historiador. Seduzido por histórias épicas, Juventino contrariou a vontade do pai, que queria vê-lo engenheiro florestal, e foi cursar História, na UCS. Pertenceu a uma geração que teve na professora Loraine Slomp Giron (1937 - 202) uma referência para além da profissão. Mais do que o conteúdo, naqueles anos de Regime Militar, Loraine ensinava os alunos a serem questionadores e a viver o ambiente acadêmico com entusiasmo.

Foi, contudo, já graduado, ao especializar-se em História da América Latina, que Juventino teve o primeiro contato com a Escola dos Annales, uma corrente de historiadores franceses que valorizava fontes não documentais, com um olhar mais atento à vida privada como fonte de pesquisa:

– Enquanto na faculdade aprendi as correntes que dão importância ao grandioso, ao oficial, naquela especialização aprendi que há uma linha de historiadores que defendem que se pode fazer História com o piso da casa, investigando de onde veio o tijolo, quem foi que fez o ladrilho. Cada copo, cada cadeira carrega um pouquinho de história da humanidade.

Juventino ainda estava fisgado por essa abordagem quando começou a trabalhar no Museu Municipal, dando início a uma carreira de 30 anos como servidor municipal (além do próprio Museu, também dirigiria mais tarde o Arquivo Histórico João Spadari Adami). Além de ter acesso às casas das pessoas que guardavam a história em seus sótãos e porões, como museólogo fez parte de uma turma que ajudou a mudar a forma como Caxias olhava para si mesma:

– Ajudei a montar uma equipe muito legal, que se lançou para a educação patrimonial e preservação da arquitetura, algo que não existia em Caxias. Considero o ano de 1975 um marco para a cidade, porque a comemoração do centenário da imigração italiana no Estado motivou muita pesquisa, e a partir dali surgiram muitas publicações. Nos anos 1980 produzimos muitos vídeos e boletins, tivemos uma coluna semanal no Pioneiro feita pelo Museu, que rendeu mais de 200 páginas de memória da cidade. Era um time que tinha Tânia Tonet, Liliana Alberti, Sônia Storchi, entre outras pessoas que marcaram época.

Da atuação como museólogo para finalmente explorar a veia artística foi um caminho natural, que começou a trilhar treinando o traço nos convites artesanais para eventos relacionados ao Museu. Nos anos 1990 participou das primeiras exposições coletivas, até realizar a primeira individual, com 50 ilustrações e colagens em alusão a Frida Kahlo. Já nos anos 2000, firmou pé na colagem, com exposições inspiradas em caixas de memória – costume alemão de preservar a memória de casais com objetos utilizados no casamento, trazido para o Brasil com os imigrantes – e malas de viagem recheadas com objetos que criam viagens imaginadas.

Kenichi Kaneko

Yokohama, Kanagawa, Japão, 30/03/1935

É um ator e artista plástico japonês naturalizado brasileiro. É membro da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa. Ken Kaneko participou de novelas na TV Globo, TV Bandeirantes, TV Cultura, também faz Teatro e Cinema.

Remanescente do Grupo Seibi, fundado por artistas japoneses como Tomie Ohtake e Manabu Mabe, o ator e artista plástico Kenichi Kaneko conhecido do grande público pela participação em novelas e minisséries da TV Globo como “Cobras e Lagartos” .

Formado pela Escola de Belas Artes Chuô Bijutu Gakuem em Tóquio no Japão.

Lídia de Carvalho

Caxias do Sul, RS

Ceramista. Possui curso de linguagens gráficas.

Obras:

Troféu Empresarial de Caxias do Sul 1987.

Pinturas de Murais nas ruas da Cidade de Caxias do Sul para a Festa da Uva 1991.

Trabalhos:

Armazém de Artes Cores E Misturas (escola de cursos) - 1987

25 carros do Corso Alegórico da Festa da Uva 1998.

Lidia Kaefer

Canoas, RS, 23/12/1935

Filha de Balduino Breyer e Paulina Beryer. Artista Plástica. Iniciou sua formação na Escola de Belas Artes De Caxias do Sul e concluiu em Santa Maria. Participou do 1° Salão Universitário de Belo Horizonte e do 1° Salão de Arte Jovem de Porto Alegre.

Exposições:

1972 – Galeria do DCE Santa Maria.

1973 – Galeira Ricardo Montenegro RJ.

1973 – Galeria Gerdau Pará.

1973 – Galeria do Banco ítalo Belga.

1973 – Centro Cultural Estados Unidos – Brasil.

1976- Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco.

1976 – Convidada pelo Sr. Comandante do 7.

19706 – BIB de Santa Maria RS para Decoração do Cassino dos Oficiais E sargentos daquela unidade.

Lou Borguetti

Chapada, RS, 1955 - Porto Alegre RS, 2020

Estudou com Danúbio Gonçalves, Fernando Baril, Renina Katz, Katie Van Sherpenberg e Plínio Bernhardt. Frequentou o Atelier Livre da Prefeitura Municipal entre 1973 e 1980, onde estudou entalhe com Anestor Tavares, escultura com Claudio Martins Costa, desenho e litografia com Danúbio Gonçalves, Teoria da Arte e aquarela com Fayga Ostrower. Frequentou, como aluna e assistente, o atelier de Iberê Camargo e a oficina de Marco Túlio Resende em Belo Horizonte. Realizou workshop de aquarela na Universidade de Belas Artes de Sevilha e Florença.

No Brasil, expunha desde o início dos anos 1990, e teve seus trabalhos apresentados fora do país. Esteve à frente de mostras na Picasso Galery, em Washington, nos Estados Unidos, e no México – ela participou da II Bienal Internacional de Aquarela. Suas obras integram acervos de instituições como o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs) e o Museu de Arte Contemporânea do RS (MAC-RS), além da Fundação Federico Garcia Lorca, em Madrid.

Lucí Barbijan

Lages, SC, 1947

É filha de Lodovino Barbizan e Paschoalina Barbizan. Formou-se em Matemática e Física. É pós-graduada pelo trabalho “O Processo das Produções Simbólicas: Análise e Crítica”. Artista plástica, com obras premiadas. Entre 1987 a 1992 foi dirigente do Grupo de Teatro Atrás do Pano. Entrou para a UBT (União Brasileira de Trova Literária), seção Caxias do Sul. Por quatro anos, foi Presidente do Circolo Trentino di Caxias do Em 2008, assumiu a cadeira nº 22 da Academia Caxiense de Letras. A partir do momento que entrou para a UBT, seção Caxias do Sul, participou de várias antologias, lançou seu primeiro livro (solo) e bilíngue (português e italiano) “Transformação/Trasformazione”, foi por um biênio Presidente da UBT, seção Caxias do Sul e junto com a trovadora Alice Brandão, lançou “O Pequeno Príncipe”, adaptação em trovas. Em 2015, ilustrou o livro da escritora Iracema “O Gato Pardo conta sua História”.

Tomou posse na Academia de Artes Literárias e Culturais do Estado do Rio Grande do Sul, e teve como Madrinha a Acadêmica Ilda Brasil. O evento aconteceu na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, no dia 24 de novembro de 2017. Luci vai ocupar a Cadeira nº 41 e disse que aqueles momentos da posse foram inesquecíveis. Ela se dedica à poesia desde muito tempo. Faz parte da Academia Caxiense de Letras e tem muitas poesias publicadas em diversas obras.

Luci Barbijan participa do Ponto de Cultrura Casa das Etnias, que expressa sua satisfação e orgulho por abrigá-la em seus quadros.

Luiza Fátima Corrêa

Caxias do Sul, RS, 31 01 1960

Cursou litografia promovido pela FUNARTE e pela reitoria de expansão universitária da UCS. Foi professora do Ateliê Livre.

Exposições:

1° Gearte – agosto 1976.

Mostras temáticas de 1979 à 1982 no departamento de artes da UCS.

1° Encontro Literário de Caxias do Sul.

Salão de Artes de 1981 em Caxias do Sul.

Luiza Fontoura

Porto Alegre, RS, 10/07/1931

É desenhista e pintora com incursões na escultura xilo e serigrafia. Conhecida no meio artístico, com várias individuais coletivas e salões, participando sempre com grupos de arte na rua.

Formação:

1971/1976 - Porto Alegre RS - Estuda no Atelier Livre da Prefeitura

Exposições:

2º Salão Nacional de Artes Plásticas

15/12/1980 – 15/1/1979

5ª Mostra do Desenho Brasileiro

10/8/1983 – 11/9/1983

15 Desenhistas Gaúchos

9/11/1983 – 4/12/1983

Museu de Artes Visuais Ruth Schneider: exposição inaugural

18/5/1996 – 4/8/1996

Me Dejas Loco America

3/10/1997 - 30/10/1997

Lyria Palombini

Itanhandu, MG, 1939

Mineira, é desenhista, gravadora e entalhadora. Iniciou seus estudos artísticos no Instituto de Belas Artes do Rio de Janeiro, sob a orientação de Deveza, Teruz e Aurélio DAlincourt. Aperfeiçoou-se em xilo, ainda no Rio, com Maria de Lourdes Mader Pereira, Vitor Gerhard e José de Lima, cujos trabalhos tiveram grande sucesso nas exposições, levando Walmir Ayala fazer a seguinte observação sobre a artista: "Liria Palombini é a mais nova revelação de gravadora no Rio de Janeiro. Em seu trabalho define-se uma artista que sobrepõe à sensibilidade, sem descuidar-se dela, a inteligência." (1974). Participou de inúmeras exposições coletivas e individuais obtendo 13 prêmios, 05 Bienais e 2 panoramas, em 74 e 76.

Mara Beatriz Caruso

Erechim, RS, 1948

Nasceu em Erechim, mas iniciou sua vida profissional como artista em Porto Alegre. Graduou-se pelo Instituto de Artes da UFRGS e nessa época fez diversos cursos de especialização em artes visuais. Lecionou na Universidade de Caxias do Sul e depois no Atelier Livre, nesse permanecendo de 1980 a 2014. Orientou diversas oficinas de eletrografia, arte digital e livro de artista, dedicando-se ao “Projeto Arte Postal” por muitos anos. A oficina “Luz, Cor e Movimento - performance e intersemiótica”, por ela ministrada, teve duração de 20 anos.

Participa de exposições nacionais e internacionais de livros de artista, arte digital e arte postal desde 1972. Coordena o Grupo “Gralha Azul”, formado por quinze artistas do Rio Grande do Sul.

Maria do Carmo Verdi

Caxias do Sul, RS, 04/10/1958

Filha de Ênio Favaro e de Carmem Maria Wisintainer Favaro. A mãe era professora de desenho no atual Instituto Estadual de Educação Cristóvão de Mendoza e a ela coube o sustento e a educação dos filhos.

Maria do Carmo estudou no Colégio São José, no Colégio Madre Imilda e realizou o Científico no Instituto Estadual de Educação Cristovão de Mendoza. Cursou Artes no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Graduada em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pós graduada em Produções Simbólicas pela Universidade de Caxias do Sul.

Atividade Docente:

1992 a 2013 – Professora de pintura e arte têxtil em atelier, São Paulo, SP.

1982 a 1989 – Professora do Departamento de Artes da Universidade de Caxias do Sul, RS.

Marilia Rodrigues

Belo Horizonte, MG, 1937 - Rio Acima, MG, 2009

Gravadora, desenhista e professora.

Estuda desenho com Haroldo Mattos (1926) na Escola de Belas Artes, em Belo Horizonte, na qual, mais tarde, trabalha com xilogravura. Consegue bolsa para estudar gravura em metal no Ateliê de Gravura do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ), com Edith Behring (1916-1996), Anna Letycia (1929) e Rossini Perez (1932), entre 1959 e 1962. Estuda também com Oswaldo Goeldi (1895-1961), na Escola Nacional de Belas Artes (Enba). Em 1963, leciona gravura em metal na Escolinha de Arte do Brasil, no Rio de Janeiro, até 1965, e na Universidade de Brasília (UnB), pela qual se aposenta em 1993. Em 1983, leciona na Escola Guignard e, entre 1985 e 1986, na Oficina de Gravura Sesc Tijuca, no Rio de Janeiro.

Mario Conceição

Arroio Grande, RS, 1958

Em 1985 iniciou os trabalhos artísticos com policromatismo, passou a trabalhar com três gravuras, o que exige mais tempo. Nas gravuras policromáticas usou até 10 matrizes. Além disso usava a sobreposição nas gravuras (técnica que predispõe o artista a jogar em espaços em branco).

Exposição:

"Leitura de Revista" 1985 em Porto Alegre

"Aquarelas" em 1986 em Porto Alegre.

1° Prêmio der Desenho, Salão COPESUL / MARGS em 1991.

37° Salão de arte de Pernanbuco em 1991.

"Atitudes Contemporâneas" (coletiva) em Porto Alegre em 1991.

Galeria Municipal de Arte na Casa da Cultura de Caxias do Sul em 1992.

Marisa Rossato Saretta

Caxias do Sul, RS

Participou da Primeira expoisção realizada pela antiga Pinacoteca Aldo Locatelli em 1975.

Artista que compôs comissão da Festa da Uva para carros alegóricos em 1978.

Professora trabalhava na SMED pela Prefeitura de Caxias do Sul.

Exposição:

1º Coletânea de Artes plásticas do Clube Juvenil em 1981.

Coletiva no NAVI de Caxias do Sul em 1991.

Coletiva na Taba Galeria de Artes em Natal (RN) no ano de 1992.

Campus Central da UCS (coletiva do NAVI estimulado pelo setor e biotecnologia da UCS) em 1993.

"A Casa Em Festa" (Coletiva NAVI) na Casa da Cultura em 1998.

"NAVI Mostra NAVI" na sede do NAVi em 1998.

Matheus Montanari

É artista visual e pesquisador das relações entre arte e tecnologia. Bacharel em Tecnologias Digitais (UCS), Mestre em Artes Visuais (USP), membro do grupo de pesquisa Poéticas Digitais. Atualmente, desenvolve sua pesquisa de doutorado na Universidade de São Paulo e no Laboratório de Antropologia Multimídia da University College London. O projeto “Paisagens Algorítmicas” faz parte da sua investigação de mestrado, já foi exibido na galeria.art no ars electronica, Áustria, no seminário “emergências*, em São Paulo, e premiado pelo 67º Salão Paranaense de Arte Contemporânea.

Nelson Jungbluth

Taquara, RS, 1921 - Porto Alegre, RS, 2008

Pintor, gravador e publicitário gaúcho.

Iniciou sua carreira em 1936 através de histórias em quadrinhos e, em 1939, trabalha profissionalmente para O Guri e Suplemento juvenil, no Rio de Janeiro. Seu desenho torna-se internacionalmente conhecido através da criação dos calendários da VARIG, e, em 1972, se destaca como o melhor do mundo em arte publicitária entre as companhias de aviação.

Pelas palavras de Cézar Prestes:

“Como publicitário, ele conseguiu como ninguém reinterpretar as tradições gaúchas. Como artista, sensibilizou o meio publicitário para as artes visuais.”

Sua primeira individual foi na Galeria do IAB em Porto Alegre, 1974, com apresentação assinada pelo escritor Josué Guimarães (seu amigo pessoal) que assim se referiu:”[…] Nelson só agora resolve enfrentar o público como pintor, mas temeroso da decisão, revestido de modéstia, vacilante quanto ao valor de sua obra. Desenhista excepcional, estilo muito seu, técnica segura. Nelson não precisa abrir caminho”.

Participou de mostras coletivas e salões com regularidade. Realizou exposições periodicamente em Porto Alegre, está representado no acervo do MARGS, Porto Alegre, com Iemanjá, óleo sobre tela.

Em 1993 realiza exposição de pinturas com Alice Brueggemann, na Galeria Mosaico. Participa também de "A arte vê a moda", exposição coletiva na Galeria Xico Stockinger, Casa de Cultura Mário Quintana.

Em 1997 expõe Reencontros, série de pinturas, Galeria Mosaico, Porto Alegre, tentativa de resgate da figura paterna. Inspirando-se em Alziro Jungbluth, fotógrafo na cidade de Rio Grande, RS, através do retoque, criou, de acordo com suas palavras, uma pintura monocromática “sem o contraste violento de cores”, conforme depoimento para o Jornal Zero Hora, em 7 de maio deste mesmo ano.

Faleceu em 05 de abril de 2008 em Porto Alegre.

Orlando Pedroso

São Paulo, SP, 14/02/1959

Em 1978, publicou seus desenhos pela primeira vez, já na época da abertura política, no jornal Em Tempo. Morou na Europa por três anos e meio. De volta, em 1985, passou a colaborar com o jornal Folha de S.Paulo e com as melhores e piores publicações da cidade. Em 1997 expôs no Espaço Unibanco de Cinema de São Paulo e do Rio os desenhos de Como o Diabo Gosta. Em 2001, no Espaço Ophicina, em São Paulo, expôs Olha o Passarinho! Em 2002, organizou o livro Dez na Área, Um na Banheira e Ninguém no Gol, Prêmio HQMix de melhor ilustrador de 2001. É pai de duas meninas, leitoras vorazes. Quando eram pequenas, ficava pensando em quando conseguiria desenhar tão bem quanto elas.

Regina Silveira

Porto Alegre, RS, 1939

Graduada em Artes Plásticas pelo Instituto de Artes da UFRGS (1959); Mestrado (1980) e Ph.D. (1984) na Escola de Comunicação e Artes da USP - Universidade de São Paulo, Brasil. Professora do Instituto de Artes da UFRGS (1964-69), Universidad de Puerto Rico, Campus de Mayaguez (1969-1973), FAAP - Fundação Armando Alvares Penteado, São Paulo (1973-85) e Escola de Comunicação e Artes, USP, desde 1974.

Entre outros, recebeu os prêmios Prêmio MASP (2013), Prêmio APCA pela trajetória (2011) e Prêmio Fundação Bunge (2009). O artista também recebeu bolsas da Fundação John Simon Guggenheim (1990), Fundação Pollock-Krasner (1993) e Fundação Fulbright (1994).

Seu trabalho está representado em muitas coleções públicas, algumas delas como: Banco de la República de Bogotá, Bogotá, Colômbia; Coleção Itaú, São Paulo, Brasil; Coleção SESC, São Paulo, Brasil; El Museo del Barrio, Nova York, EUA; Museu de Belas Artes, Houston, TX, EUA; MAC - Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Brasil; MASP - Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand- São Paulo, Brasil; MAM - Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil; MAM - Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil; Pinacoteca do Estado de São Paulo, Brasil; Agnes Etherington Art Centre, Kyngston, Canadá; Museu de Arte Contemporânea de San Diego, La Jolla, EUA; Museu de Belas Artes de Taipei, Taiwan; Museu de Arte Moderna, Nova York, EUA; Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, Brasil; Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madrid, Espanha.

Renina Katz

Rio de Janeiro, RJ, 1925

Gravadora, desenhista, ilustradora, professora.

Renina Katz Pedreira cursa a Escola Nacional de Belas Artes - Enba, no Rio de Janeiro, entre 1947 e 1950. Tem como professores, entre outros, Henrique Cavalleiro (1892 - 1975) e Quirino Campofiorito (1902 - 1993). Licencia-se em desenho pela Faculdade de Filosofia da Universidade do Brasil. Inicia-se em xilogravura com Axl Leskoschek (1889 - 1975) , em 1946. Incentivada por Poty Lazarroto (1924 - 1998), ingressa no curso de gravura em metal, oferecido por Carlos Oswald (1882 - 1971) no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. Muda-se para São Paulo em 1951, e leciona gravura no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - Masp e, posteriormente, na Fundação Armando Álvares Penteado - Faap, até a década de 1960. Em 1956, publica o primeiro álbum de gravuras, intitulado Favela. A partir dessa data, é docente da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo - FAU/USP, onde permanece por 28 anos, e na qual apresenta teses de mestrado e doutorado.

Rosário Rodrigues

Pintora.

Selma Daffré 

São Paulo, SP, 1951

Graduada em artes plásticas (Faap), é aquarelista, gravadora, pintora e professora. Entre 1969 e 1975, estuda desenho e gravura com Savério Castellano (1934), cursa artes plásticas na Fundação Armando Álvares Penteado – Faap e freqüenta a San Martin School, em Londres, Inglaterra. Ministra cursos de gravura em metal na Oficina de Gravura 76, entre 1976 e 1979. Nesse mesmo período, publica um álbum de gravuras em metal, juntamente com José Tarantino (1951), Fábio Magalhães (1942) e Guyer Salles (1942), além de estudar aquarela com Nelson Nóbrega (1900-1997). Edita a imagem da gravura Terra Brasilis, ao lado de artistas da Cooperativa de São Paulo; e lança o livro O Desenho como Instrumento.

Sérgio Lopes

Caxias do Sul, RS, 10/03/1965

Sergio Lopes é um dos mais atuantes e produtivos artistas de sua geração. Suas obras possuem uma forte característica de pesquisa, conceito e apuro técnico. Sua produção contemporânea possui grandes influências do período renascentista e a figura humana é o grande foco explorado.Seu trabalho ultrapassa os limites do Rio Grande do Sul possuindo obras em coleções nacionais e internacionais.

Gaúcho, caxiense, nascido em 1965. Formado em Licenciatura Plena em Educação Artística pela Universidade de Caxias do Sul com Especialização em Criatividade na Educação é professor titular das disciplinas de Desenho, Pintura e Laboratório de Criatividade da Universidade de Caxias do Sul.

Tânia Oliveira

Esteio, RS

Graduada em Artes Visuais pela Universidade Feevale, participou de diversos cursos e atividades como: Arte Renascentista na Itália com Juliana Rodrigues (Milão, Veneza, Florença e Roma); Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre, com orientação de Dayse Viola; Atelier Mirela Luz do Amarante, no Rio de Janeiro; e Pintura com Paulo Lacerda, em Porto Alegre.

Exposição:

"Afinidades" na Galeria de Artes do Centro de Cultura Ordovás em 2016. Exposição teve curadoria de C.G.Hünninghausen.

Estilo artístico:

"Faço um trabalho figurativo abstrato: monto um personagem, levo-o para a tela e depois o visto e desnudo. Procuro passar emoção aos personagens. Sempre trabalhei muito com a emoção, preciso dela" resume Tânia.

Para o curador, essa emoção é o diferencial da artista:

"Tânia não é cerebral, é emoção, é muito intensa. E isso é algo em falta no circuito das artes hoje, no Brasil ainda se está geralmente numa obra muito dura, de meados dos anos 1990.

Thiago Quadros

Caxias do Sul, RS, 1986

Formado em Design de Produto pela Faculdade da Serra Gaúcha. Acadêmico de Artes Visuais na Universidade de Caxias do Sul. Cursou Historia da Arte no Núcleo de Artes Visuais de Caxias do Sul, com Jailton Moreira (Ex-Torreão, POA-RS), de 2006 à 2009. Atua na área de criação gráfica, dialogando com a arte e o design.

Desde 2012 participa de exposições dentre as quais se destacam o 23° Salão de Artes da Câmara de Porto Alegre, Futurama 2 no MAC-RS e o 1° Lugar no VII Salão de Artes da UCS.

Thiago Quadros participou de diversas exposições no estado do Rio Grande do Sul e Santa Catarina dentre as quais se destacam o 20° e o 23° Salão de Artes da Câmara de Porto Alegre, Futurama 2 no Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul e o Primeiro Lugar no VII Salão de Artes do Campus 8 da Universidade de Caxias do Sul. Licenciado em Artes Plásticas pela Universidade de Caxias do Sul e Bacharel em Design de Produto pelo Centro Universitário da Serra Gaúcha. Atualmente é membro do Grupo de Estudos em Arte Contemporânea mediado pela Curadora Ana Zavadil (Ex- MARGS, Ex-MAC-RS, POA-RS).

Seu trabalho lança mão das linguagens da pintura, arte-objeto e performance. Por em causa o contexto existencial em uma pesquisa centrada na ativação do Eu do expectador por meios de estratagemas de espelho no qual as obras que vemos nos devolvem o olhar para nos vermos construindo cisões existenciais no Eu do público. Atualmente ministra cursos no Atelier Livre de Vacaria-RS, na Extensão da Universidade de Caxias do Sul, no Ateliê Susan Mendes em Porto Alegre, nos quais desenvolve atividades de formação em Pintura e Processos de Criação em Arte Contemporânea.

Valdir dos Santos

Júlio de Castilhos, RS, 08/10/1952

Filho de Juracy dos Santos e Ambrosina dos Santos. Poeta e artista plástico. Fez criação e confecção de vários modelos, vestidos e fantasias para o carnaval de Caxias do Sul e candidatas a rainha da Festa da Uva. Foi redator do Jornal do Comércio.

Atua em vários segmentos das artes, tendo mais de trinta premiações em concursos literários e cerca de dez prêmios em artes plásticas. Suas obras estão em coleções particulares do Brasil e também no exterior. Valdir dos Santos já realizou mais de trinta exposições individuais e coletivas e foi curador de diversos projetos culturais e artísticos. Além disso, foi jurado de diversos concursos musicais, literários e culturais da Serra Gaúcha.

Valdir trabalhou durante muitos anos na Universidade de Caxias do Sul, na equipe de Assessoria de Comunicação, onde exerceu várias funções nas áreas de criação, planejamento e logística de eventos. Trabalhou também nos jornais Pioneiro, Jornal de Caxias, Correio do Povo, Folha da Manhã e Jornal do Comércio. Além da criação de cartazes, convites, programas de arte e capas de livros, Valdir também criou o cartaz da Festa da Uva de 1986 e o carro alegórico do Shopping Iguatemi Caxias para a Festa da Uva de 2002.

Valdir considera seu trabalho mais do que obras de puro fruir estético, mas pequenos cortes na memória que se transformam em depoimentos visuais. Sua trajetória artística passa por atividades onde explora a criatividade, a pesquisa e a determinação de alcançar os melhores resultados.

Vasco Prado

Uruguaiana, RS, 16/04/1914 - Porto Alegre, RS, 9/12/1998

Foi um escultor e gravador brasileiro. Filho de pai militar, morou com família em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, antes de voltar ao Rio Grande do Sul, aos 14 anos de idade. Estudou no Colégio Militar de Porto Alegre, onde concluiu o curso em 1936. Em 1946 concorreu a deputado estadual pelo Partido Comunista Brasileiro, sem sucesso. Foi casado três vezes, em 1938 casou com a ceramista Luiza Prado. Em 1959 se uniu a artista plástica Zoravia Bettiol, com quem teve três filhos Fernando, Eleonora e Eduardo E em 1985 manteve matrimônio com a artista e fisioterapeuta Susana Cazarré, com quem teve uma filha, Pilar.

Lecionou escultura e desenho em seus ateliês, no Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre, na Universidade de Caxias do Sul e no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS).

Vasco Prado é um dos escultores mais importantes do Brasil e certamente um dos mais influentes em sua terra natal, tendo formado gerações de novos artistas e inseminando o trabalho de muitos outros.

Vera Martini

Caxias do Sul, RS, 1941

Formou-se em Artes pela Universidade de Caxias do Sul. Faz parte do NAVI (Núcleo de artes visuais de Caxias do Sul). Artista de destaque que realiza exposições principalmente em Caxias do Sul e região.

Exposições:

3ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul

15/10/2001 - 16/12/2001

3ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul

15/10/2001 - 16/12/2001

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