Artistas da Exposição "DISSIDENTES, É possível ter uma leitura diversa sobre o AMARP?"

Beatriz Balen Susin

Caxias do Sul, RS, 1946

Pintora, desenhista e professora. Beatriz Balen Susin é graduada em artes plásticas e música, tendo estudado com Lucienne Ruschel, Ado Malagoli, Júlio Plaza, Mara Caruso e Tomoshige Kusuno, entre outros. Foi professora do Instituto de Artes da Universidade Caxias do Sul e do Núcleo de Artes Visuais, também nesta cidade. Ao longo de sua carreira, expõe em várias cidades do interior do Rio Grande do Sul.

Douglas Trancoso

Douglas Trancoso desde 1998 atua como fotógrafo profissional e desde 1996 como músico profissional. Desde 2004 tem se dedicado à criação artística através das artes visuais, especializado em eco escultura, pintura mural, fotografia, videoarte e design. Também é escritor e ator de teatro, propaganda e curta metragens. Ministra também oficinas, vivências e cursos de arte, criatividade e natureza para professores e pessoas de todas as idades, promovendo a exploração criativa e a conexão com a natureza.

Doug é graduado em Licenciatura Plena e Habilitação em Artes Plásticas pela Universidade de Caxias do Sul e têm ampla experiência com ilustração de livros, exposições artísticas e projetos culturais de múltiplas linguagens.

Ao lado de Giovana Mazzochi, desde 2009, é proprietário do Estúdio de Criatividade Gio e Doug Artes. Até o momento, 2023, Gio e Doug ilustraram 18 livros para outros autores e lançaram três livros de autoria própria: "Voos da Alma", "Lova" e "Da Pureza: uma viagem pelo mundo do simples".

Desde 2004, participa de exposições de arte coletivas e individuais em várias cidades brasileiras. Até o momento (2023), Doug participou de 53 mostras. Como escritores, eles se apresentaram em 54 escolas da Serra Gaúcha, compartilhando seus relatos, histórias, músicas autorais e ilustrações ao vivo, abordando temas como o brincar, a criatividade e a ecologia. Até 2023, seus livros resultaram em 27 exposições, quatro músicas e um espetáculo teatral. Como dupla, eles participaram de 37 exposições de diversas técnicas.

Élcio Miazaki

São Paulo, SP, 1974

Formado em arquitetura e urbanismo pela Universidade de São Paulo, o artista dedica-se a projetos artísticos cujas criações lidam com corpos (ou indicativos dos mesmos) além de limites de suportes. Como temas, a memória, o patrimônio, o cotidiano e a ausência são recorrentes em diferentes graus e combinações. Demonstra a importância e a dependência do ‘outro’ para que seus trabalhos passem a existir. E tem sido recorrente também a preocupação em ‘reconstituir um contexto’ por meio de materiais de época (principalmente das décadas de 1970 e 1980), nas quais o Brasil passou pela ditadura militar e posterior redemocratização, que coincidem com os anos de infância e adolescência do artista. Ao abordar as Forças Armadas, não apenas nas questões políticas, mas nas questões que envolvem o arquétipo masculino, tão mal resolvido que pode ser uma das causas das incongruências atuais.

Francisco Stockinger

Traun, Áustria, 1919 - Porto Alegre, RS, 2009

Conhecido como Xico Stockinger. Escultor, gravador, desenhista, caricaturista, xilógrafo, professor. Vem para o Brasil em 1921. Em 1929, fixa-se em São Paulo e faz curso de desenho com Anita Malfatti (1889-1964) no Colégio Mackenzie. Em 1937, passa a viver no Rio de Janeiro e inicia estudos no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro em 1946. Trava contato com Bruno Giorgi (1905-1993), e freqüenta o ateliê do artista, no antigo hospício da Praia Vermelha, entre 1947 e 1950. Convive também com Oswaldo Goeldi (1895-961), Marcelo Grassmann (1925-2013) e Maria Leontina (1917-1984). Realiza caricaturas e charges políticas para jornais. Em 1954, transfere-se para Porto Alegre, para trabalhar na diagramação do jornal A Hora. Nesse período, começa a realizar xilogravuras. Em 1956, ano em que se naturaliza brasileiro, é eleito presidente da Associação Rio-Grandense de Artes Plásticas Francisco Lisboa, cargo que ocupa em 1957 e em 1978. É fundador e primeiro diretor do Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre, em 1961, e diretor do Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli - Margs e da Divisão de Artes do Departamento de Cultura da Secretaria de Educação e Cultura do Estado, em 1967. Ministra curso de escultura com modelo vivo com Vasco Prado (1914-1998), no Margs em 1985. Recebe, em 1994, o título de cidadão honorário de Porto Alegre e, em 1997, o prêmio do Ministério da Cultura na área de artes plásticas.

Giovana Mazzochi

Giovana Mazzochi atua como artista visual desde 2005. Têm se dedicado à criação artística através das artes visuais, do teatro, da literatura, da ilustração, eco escultura, pintura mural, fotografia, videoarte e design. Ministra também oficinas, vivências e cursos de arte, criatividade e natureza para professores e pessoas de todas as idades, promovendo a exploração criativa e a conexão com a natureza.

Gio é graduada em Licenciatura Plena e Habilitação em Artes Plásticas pela Universidade de Caxias do Sul e têm ampla experiência com ilustração de livros, exposições artísticas e projetos culturais de múltiplas linguagens.  

Ao lado de Douglas Trancoso, desde 2009, é proprietária do Estúdio de Criatividade Gio e Doug Artes. Até o momento, 2023, Gio e Doug ilustraram 18 livros para outros autores e lançaram três livros de autoria própria: "Voos da Alma", "Lova" e "Da Pureza: uma viagem pelo mundo do simples”.

Desde 2005, participa de exposições de arte coletivas e individuais em várias cidades brasileiras. Até o momento (2023), Gio já participou de 71 exposições. Como escritores, Gio e Doug se apresentaram em 54 escolas da Serra Gaúcha, compartilhando seus relatos, histórias, músicas autorais e ilustrações ao vivo, abordando temas como o brincar, a criatividade e a ecologia. Seus livros resultaram em 27 exposições, quatro músicas e um espetáculo teatral. Como dupla, eles participaram de 37 exposições de diversas técnicas.

Glauco Pinto de Moraes

Passo Fundo, RS, 1928 - São Paulo, SP, 05 05 1990

Pintor, desenhista, gravador e advogado. Inicia suas atividades artísticas no fim da década de 1940. Em paralelo, exerce a advocacia entre 1950 e 1968, em Porto Alegre, onde realiza sua primeira individual na Galeria Yázigi, em 1973. É premiado pela Associação Brasileira de Críticos de Arte - ABCA, pela melhor exposição de pintura, em 1977. No ano seguinte, recebe prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna, no Rio de Janeiro. Moraes integra o Conselho de Arte e Cultura da Bienal Internacional de São Paulo e é fundador e conselheiro da Associação Profissional de Artistas Plásticos - Apap. Atua também como assessor especial de artes plásticas da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. Em suas obras, explora o universo das engrenagens e do maquinário ferroviário.

Gregory Fink

Londres, Inglaterra, 1946

Nascido em Londres, Gregory Fink se mudou para o Brasil ainda adolescente, com apenas 14 anos, acompanhando sua família. “Meu pai veio ao Brasil a trabalho e se encantou com o país e com a possibilidade de abrir uma galeria de arte por aqui. Ele sempre se interessou por artes, era um intelectual.” Assim que firmaram residência em São Paulo, abriram uma das primeiras galerias de arte da cidade, na região dos Jardins, área nobre paulistana, a Chelsea Art Gallery, que funcionou até meados dos anos 1980.

Dado o trânsito dos pais pelo universo da arte, Gregory, quando jovem, teve a sorte de conviver com grandes nomes do cenário artístico brasileiro, como Tarsila do Amaral, uma de suas principais influências. “Eu levava meus quadros e mostrava para ela, que sempre me dava sua opinião e muito apoio. Mas, sobretudo, o que eu achava mais fascinante, e que foi memorável na minha vida, é que Tarsila me contava sobre sua vida como artista, tanto no Brasil quanto em Paris, falava como aconteceu o movimento da Antropofagia, sobre Oswald de Andrade… Ela gostava muito de conversar”, relembra.

Acostumado a pintar desde novo, o artista – que já se aventurou em fazer algumas esculturas também – conta que a mistura das culturas britânica e brasileira acabou influenciando diretamente seu trabalho. “O Brasil me inspira com suas cores vivas, suas lindas paisagens. Já a Inglaterra, com suas estações do ano bem marcadas, seus grandes museus e toda sua história universal. Inconscientemente, acabo levando tudo isso para meus quadros.” Uma das principais características de suas obras, no entanto, é o uso de folhas de ouro e de prata, que se fundem com as tintas e iluminam as figuras de maneira ímpar, quase que hipnotizando o olhar dos espectadores de seus quadros.

Henrique Fuhro

Rio Grande, RS, 14 10 1938 - Porto Alegre, RS, 12 06 2006

Pintor, gravador, desenhista, professor.

Inicia aprendizado em pintura como autodidata em 1954, em Porto Alegre. Ainda nos anos 1950 dedica-se ao exercício da gravura, especialmente da linoleografia e da xilogravura, com a qual trabalha a partir de 1957 começando a sua carreira no Salão de Artes Plásticas da Associação Riograndense de Artes Plásticas Francisco Lisboa em 1957, fazendo sua primeira mostra individual em 1963. Estuda litografia com Danúbio Gonçalves em 1964. No ano seguinte, realiza sua primeira exposição individual na Galeria Candido Portinari, em Porto Alegre. Em 1967, recebe o 1º prêmio de gravura no Salão Cidade de Porto Alegre. A partir da década de 1970 dedica-se também ao desenho. Desde então apresentou seus trabalhos em importantes mostras locais e nacionais, destacando-se a sua participação na Bienal de São Paulo em 1967. Sua obra é marcada por fortes influências da cultura de massa, das histórias em quadrinhos, da publicidade e da Arte Pop.

Humberto da Costa

Rio de Janeiro, RJ, 1941

Humberto da Costa nasceu em 1941, no Rio de Janeiro. Após o curso secundário, fez desenho artístico e publicitário no Instituto Nacional de Ensino. Entrou como contínuo no "Jornal À Noite", onde foi também auxiliar de desenhista. Executou várias aquarelas e muito desenho a carvão no período de 1956 a 1962. Ainda na década de 60, participou, no Museu da Imagem e do Som, do concurso de pintura "CAROLINA". Em 1968 estudou no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, com o Prof. e pintor Aloísio Carvão. Realizou sua primeira exposição individual na Galeria Loggia, no Rio de Janeiro, em 1969. A partir de então vive exclusivamente da sua pintura, participando de diversas coletivas e individuais, obtendo premiações em vários salões oficiais realizados no Brasil e no exterior. Leciona Técnica de Pintura entre os anos de 1991 a 1994, no Centro de Arte de Copacabana, bem como em seu próprio Atelier, na Tijuca, Rio de Janeiro.

Icléia Cattani

Crítica de Arte e pesquisadora em Critica e História da Arte. Foi docente orientadora do PPG-Artes Visuais do IA - UFRGS, linha de pesquisa "A Obra de Arte em seus elementos constitutivos", até março de 2020. Doutora em História da Arte - menção Arte Contemporânea, Universidade de Paris I - P. Sorbonne (1980).Professora Visitante, Università di Bologna, Italia, bolsa Capes (out. 2018-mar. 2019). Estágio Senior no Exterior, University of the Arts London, Inglaterra, bolsa Capes (junho 2010 -maio 2011). Pós-doutorado em Filosofia da Arte - Dep. de Estética da Univ. de Paris I ( set. 1993- dez.1994). Professora visitante na ECA - USP (1988); Pesquisadora visitante na UFR Arts Plastiques et Sciences de l'Art na Université de Paris I - Panthéon - Sorbonne (1995); Professora visitante no mesmo departamento (2002). Pesquisadora visitante nas universidades de Montreal e Laval (Québec), 2005. Editora da revista Porto Arte (1991-1999), da coleção "Estudos de Arte" (1990-1993) e da coleção "Visualidade" (1995-1999). Vice- Diretora do Instituto de Artes - UFRGS (1989-1993). Coordenadora do projeto de criação do PPG-Artes Visuais - Mestrado (1989-1991), coordenadora do programa (1995-1999) e membro da Comissão de criação do Doutorado(1998 - 1999) . Coordenadora de acordo CAPES-COFECUB com a Universidade de Paris I (1995-1999). Coordenadora da Bienal Interuniversitária, UFRGS - Universidade de Paris 1 Sorbonne, Pontificia Universidade Católica do Chile, de 1997 a 1999. Autora ou organizadora dos livros "Modernidade", col. Estudos de Arte no 2 PPGAVI/EDUFGRS,1992 (co-org.); "Espaços do Corpo". Porto Alegre, PPGAVI/EDUFGRS, 1995 (co-autoria); "Icleia Cattani". (org. de Agnaldo Farias). Rio de Janeiro, FUNARTE, 2004 (Col. Pensamento Crítico);"Mestiçagens na Arte Contemporânea". (org.) Porto Alegre, PPGAVI/EDUFRGS, 2007 (Col. Visualidade)."Paisagens de Dentro" Porto Alegre: Fundação Iberê Camargo, 2009. "Arte Moderna no Brasil". Belo Horizonte: C/Arte, 2011 (Col. Historiando a Arte Brasileira), "Artes Visuais na Universidade: 3 Ensaios" Porto Alegre: Instituto de Artes/ Editora da Universidade, 2012 (co-autora). "Iberê Camargo Século XXI" Porto Alegre: Fundação Iberê Camargo, 2014 (co-autora) "Pela Arte Contemporânea". (com Maria Amélia Bulhões) Porto Alegre, Ed. da UFRGS, 2017. "Néon: Pinturas de Gelson Radaelli". Porto Alegre: Bolsa de Arte, 2017. C, Ed. da UFRGS, 2019. Livro no prelo` "Repetições na arte moderna e contemporânea", (Organizadora). Publica capítulos de livros, textos em periódicos e textos em catálogos de exposições, no Brasil, na França, no Canadá. Membro do Conselho Editorial dos periódicos Cultura Visual (UFBA), Porto Arte (UFRGS) e The Journal of Contemporary Painting, Middlesex University e University of the Arts London (UK).

Atualmente, é líder do Grupo de Pesquisa CNPQ "Paradigmas, Teorias, Conceitos, Materiais, Poiéticas e Poéticas: Questões Constitutivas da Pintura Contemporânea." (em andamento). Membro do Conselho Consultivo do MARGS, 2009-2010. Membro do Conselho Curatorial da Fundação Iberê Camargo, 2011 - 2015. Membro da Comissão de Ética da ABCA, 2017 - 2018. Membro do Comitê Internacional da AICA, 2018 – 2019.

José Carlos Moura

Redentora, RS, 1944

Começou sua preparação para o mundo das artes visuais cursando o Instituto de Arte da UFRGS. Paralelamente fez cursos extracurriculares com renomados artistas e professores no Brasil e exterior. Entre eles, curso de gravura em metal na Universidade de Urbino, cidade onde nasceu e viveu o pintor Rafael, na Itália. José Carlos Moura também morou na Alemanha por três anos, trabalhando em ateliês e participando do mercado de arte daquele país expondo em galerias. Participou de mostras coletivas e individuais no Brasil e no exterior, recebendo importantes prêmios em salões de arte.

Lídia Stangherlin

Caxias do Sul, RS, 22 03 1940

Formada em Artes Plásticas pela UCS. Professora de técnica e Artes Industriais da mesma instituição. Cursou história da Arte com Armindo Trevisan, Loraine Slomp Giron, Luis Carlos Nehjar e Luis Paulo Vasconcelos.

Festa Da Uva de 1991 - pintura de Murais:

“Murais em homenagem à Festa da Uva embelezaram Caxias há 30 anos

Um resgate do projeto Pinte os Muros, de 1991, que espalhou arte pelas ruas centrais.

Na Rua Os Dezoito do Forte, Remy Soares e Lídia Stangherlin pintaram, com outros quatro artistas não identificados, Casamento, de 75 metros quadrados, “uma síntese da cerimônia em uma pequena cidade”

Em 2021 doou uma obra ao Jornal Pioneiro:

“Assinante caxiense presenteia o Pioneiro com quadro feito em 1999

 A artista Lidia Abel Stangherlin, 81 anos, resolveu doar o quadro que produziu há 22 anos

Na comemoração dos 73 anos de fundação, nesta quinta-feira (4), o jornal Pioneiro foi presenteado com um quadro produzido pela caxiense Lidia Abel Stangherlin, 81 anos, que é professora de Artes aposentada. A obra foi concebida há 22 anos durante  a realização de um projeto para homenagear o Pioneiro no Núcleo de Artes Visuais (NAVI) de Caxias do Sul. Na época, houve uma exposição com os trabalhos de todos os artistas que participaram.

Lucí Barbijan

Lages, SC, 1947

É filha de Lodovino Barbizan e Paschoalina Barbizan. Formou-se em Matemática e Física. É pós-graduada pelo trabalho “O Processo das Produções Simbólicas: Análise e Crítica”. Artista plástica, com obras premiadas. Entre 1987 a 1992 foi dirigente do Grupo de Teatro Atrás do Pano. Entrou para a UBT (União Brasileira de Trova Literária), seção Caxias do Sul. Por quatro anos, foi Presidente do Circolo Trentino di Caxias do Em 2008, assumiu a cadeira nº 22 da Academia Caxiense de Letras. A partir do momento que entrou para a UBT, seção Caxias do Sul, participou de várias antologias, lançou seu primeiro livro (solo) e bilíngue (português e italiano) “Transformação/Trasformazione”, foi por um biênio Presidente da UBT, seção Caxias do Sul e junto com a trovadora Alice Brandão, lançou “O Pequeno Príncipe”, adaptação em trovas. Em 2015, ilustrou o livro da escritora Iracema “O Gato Pardo conta sua História”.

Tomou posse na Academia de Artes Literárias e Culturais do Estado do Rio Grande do Sul, e teve como Madrinha a Acadêmica Ilda Brasil. O evento aconteceu na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, no dia 24 de novembro de 2017. Luci vai ocupar a Cadeira nº 41 e disse que aqueles momentos da posse foram inesquecíveis. Ela se dedica à poesia desde muito tempo. Faz parte da Academia Caxiense de Letras e tem muitas poesias publicadas em diversas obras.

Luci Barbijan participa do Ponto de Cultrura Casa das Etnias, que expressa sua satisfação e orgulho por abrigá-la em seus quadros.

Luiza Fátima Corrêa

Caxias do Sul, RS, 31 01 1960

Cursou litografia promovido pela FUNARTE e pela reitoria de expansão universitária da UCS. Foi professora do Ateliê Livre.

Exposições:

1° Gearte – agosto 1976.

Mostras temáticas de 1979 à 1982 no departamento de artes da UCS.

1° Encontro Literário de Caxias do Sul.

Salão de Artes de 1981 em Caxias do Sul.

Marcelo Monteiro

Lages, SC, 1947

Artista Visual. Videomaker, Diretor de Arte do Estúdio Hybrido. Coordenador de Montagem de Exposições de Arte. Professor de Litografia e Xilogravura.

Estudou desenho, modelo vivo, pintura, xilogravura, monotipia, calcografia e litografia no Atelier Livre no período de 1998 a 2008. Trabalha com xilogravura, litografia, calcografia, desenho, fotografia e vídeo. Ministra cursos de gravura. Atua na produção de videoarte, videodança, experimental, documentários e videoclip. Administra e produz o estúdio Hybrido.

Da parceria entre o casal Marcelo Monteiro e Vanessa Berg nasceu o Estúdio Hybrido, em 2011 e, um ano antes o Téo, filho deles. A principal matéria prima de ambos é a criatividade. Ela, designer de moda, com foco na pesquisa de materiais alternativos, que possam contribuir com a diminuição da produção de lixo de difícil degradação. Ele, prestes a completar 40 anos, é um artista de mão, e mente, cheias. Seu trabalho envolve xilogravura, litografia, calcografia, desenho, fotografia e vídeo.

Marcelo tem sua formação toda em Porto Alegre. Ao custo de que só quem vive da arte entende, conseguiu estabelecer uma carreira no cenário cultural da cidade. Estudou no Atelier Livre da capital e lá aperfeiçoou sua técnica, mas sempre teve, desde a infância, um desenho refinado e um olhar especial para o cinema.

Em 2008, foi primeiro lugar na premiação Descobrindo Talentos, do SESI. Até aqui, já tivera seu trabalho exposto no Núcleo de Gravura do RS, no MARGS e também participou do Grupo Pelosmuros, um coletivo que produzia xilogravuras em grandes formatos para intervenção urbana. Ao longo da carreira, sua arte já esteve em Porto Alegre, em São Paulo, em livros, em oficinas, em galerias, nas ruas, em mostras de vídeos.

Margarete Zanchin

Margarete Zanchin é professora de artes na UCS atuante na comunidade de Caxias do Sul.

Concentrando o olhar e o poder criativo na imagem de um velho e amarrado sapato a artista iniciou uma trajetória profissional que inclui cursos com expressivos nomes do mercado artístico nacional, entre eles se destacam Renina Katz, Carlos Fojardo, Danúbio Gonçalves, Otávio Roth e outros mestres.

Em 1982 ela participava da VI feira de Gravura da Associação Rio Grandense de Artes Plásticas Francisco Lisboa em Porto Alegre. Um ano mais tarde ela conquistava espaço no 1° Intercambio Internacional de Obras de Arte sobre papel.

Em 1985 ela participava da Mostra do Núcleo de Gravura do RS - Casa da Cultura Mário Quintana e foi selecionada para o II Salão Nacional de Artes Plásticas de Goiânia.

Mirian Gazola

É formada em Comunicação Social. Tem formação em balé clássico, dança criativa, violão clássico, canto lírico, desenho artístico, desenho publicitário, animação para filmes. Diretora da Brasil Studio, é áudio designer sendo criadora, roteirista e produtora de diversas histórias voltadas para o publico infanto-juvenil como o Castelo Misterioso, A Poção Mágica do Caldeirão, A Pluminha Fujona, O Descobrimento do Brasil e A Tabuada Cantada. Roteirizou e produziu em áudio A Verdadeira Historia do Mini Mundo, Uma Historia de Natal no Mini Mundo e o Monstro do Bueiro.

Foi apresentadora da RBS Caxias do Sul na década de 1980 e trabalhou no antigo atelie Ninho de decorações com sua irmã Mara Gazola.

Mozart Fernandes

Artista e designer com carreira reconhecida internacionalmente tem entre seus trabalhos 3 séries de pinturas chamadas FODA‐ME COM AMOR (nome de um poema também seu), ISSO NÃO É POESIA e TANTO FAZ. coladas em mais de 20 países: França, Alemanha, Suíça, Suécia, Espanha, México, China, Inglaterra, Estados Unidos, entre outros.

Em Lisboa, criou uma série exclusiva para o Restaurante Chimera.

Em 2015, em turnê pela Europa, participou de uma residência artística em Bruxelas onde expôs o resultado dos trabalhos. Nesta residência artistas da Itália e Monica Rodrigues Fernandes “Estado Transitório” – Dia 21 de novembro de 2014, abriu uma exposição individual na Mono Galeria, com curadoria de Henrique Pela primeira vez, o universo masculino é retratado pelo artista.

“Não Linear”, em abril de 2013, abriu um espaço antes restrito para a arte contemporânea, a Galeria “A Hebraica”, localizada no Clube Hebraica.

Mozart mostrou nesta exposição seu universo pessoal, declaradamente instável, intenso, provocador, e, portanto, nada linear. Dando continuidade à experiência com esta linguagem, dirigiram e produziram, junto ao músico, poeta e compositor Lira, vídeos que show enquanto Mozart Fernandes pinta.

Em novembro de 2007 realizou a exposição “Átimo: Profanus”, que propunha uma incursão pelos breves instantes em que o profano comunica através de suas pinturas e das xilogravuras de Helder Santos, trazendo à tona reflexões e a contraposição do mundano abertura da Galeria 600, em São Paulo.

Criou o projeto MorteVida com o artista colombiano Alberto Lizarazo. O projeto questiona a duração valor das obras de arte. da criação e sobreposição das artes em ambientes que serão modificados ou demolidos.

Participou das apresentações do poeta, compositor, escritor e musico Lira pintando painéis de aprox. 20m2 durante os shows em Brasil.

Foi convidado a pintar grandes muros em galerias de fotografia como a Leica Gallery, galeria Porão e a loja Uma, da estilista Raquel estão expostas obras de Regina Silveira, Macaparana entre outros.

Nestor Jr.

Itajaí, SC, 23 08 1983

Artista Visual e Ilustrador, se formou em Comunicação pela Universidade Leonardo Da Vinci, no ano de 2008.

Como artista plastico, colaborou com diversas expressão culturais, tais como capas de livros e cds, além de participar de exposições individuais e coletivas por todo o Brasil, em Portugal, França e Espanha.

Além das pinturas em aquarela, trabalha com gravura (linogravura, xilogravura e gravura em metal) e com pesquisa na área da fotografia.

Iniciou a carreira como ilustrador em Blumenau, quando fez as aquarelas do livro infantil A Vaca Minuciosa, junto com o autor Pochyua Andrade.

Seus trabalhos trazem a identidade da obra de Nestor, com referência às suas raízes como filho de pescador do município de Penha (SC). Por isso, os elementos marítimos, que são muito fortes para o estado, estão presentes em todos os seus trabalhos, ainda que muitas vezes dissolvidos em sensações e expressões das suas personagens. Os traços do artista mostram o lirismo de corpos que parecem flutuar.

Pedro Henrique Silva

RJ, Brasil, 25 05 1998

É artista visual e atua na área desde 2018. O artista utiliza de diferentes materiais para tratar na sua produção sobre temas relacionados ao autoconhecimento, vivência e o pertencimento do indivíduo ao coletivo maior que chamamos de sociedade. Por mais que atualmente Pedro Henrique tenha sua produção voltada para a área da ilustração digital, o mesmo utiliza-se também de espaços do perímetro urbano, galerias e peças do vestuário como extensões do seu trabalho. Durante sua trajetória pelo município de Caxias do Sul, o artista participou de diversas exposições coletivas e também realizou exposições individuais, sendo uma delas realizada na Galeria do Centro Cultural Dr. Henrique Ordovás Filho. Recentemente, Pedro Henrique teve participação no Pixel Show Combate, Noite dos Museus de 2022, realizou parcerias com as marcas Vivant Wines e Afirme, além de também ter produzido as artes de capa e contra capa do álbum intitulado “PELE” da rapper carioca Nina do Porte.

Rafael Dambros

Gaúcho e artista plástico, viveu no Rio de Janeiro por 7 anos onde trabalhou para a REDE RECORD de Rádio e Televisão e também como professor de desenho e pintura artística em escolas profissionalizantes e ONGs. Atualmente mora em Caxias do Sul onde ministra aulas de desenho artístico em seu atelier. Em 2006 realizou sua primeira exposição individual, intitulada “Efeitos” no Rio de Janeiro com seus primeiros desenhos em caneta BIC, e em 2011 com parceria da Curadoria Independente de Mona Carvalho, realizou a exposição “Olhos nos Olhos” em Caxias do Sul com desenhos em nanquim. Desenvolveu durante o passar dos anos, desde a época da exposição “Efeitos”, um processo de desenho com caneta BIC, inspirado em outros artistas contemporâneos e com o qual vem desenvolvendo um trabalho maduro. Sua pintura busca referências na POP arte e nos traços das histórias em quadrinhos da chamada “era de ouro”. Foi com esta pintura viva e provocante que o artista participou da terceira edição do Projeto Circulação da Arte em Caxias do sul no ano de 2013. Atualmente segue com suas produções com inúmeros projetos em andamento.

Sandro Ka

Porto Alegre, RS, 1981

Artista visual e pesquisador, professor de Artes Visuais (EBA/UFMG). Doutor e mestre em Artes Visuais (PPGAV/UFRGS). Vive e trabalha em Belo Horizonte/MG.

Desde 2003, realiza exposições individuais e participa de mostras coletivas no Brasil e no exterior, desenvolvendo produções nos campos da escultura, desenho, instalação e intervenção urbana, entre as quais destacam-se o projeto de intervenção urbana Piscina (Praça da Alfândega, Porto Alegre, 2015), as exposições individuais Sobre o que Sonha (Fundação ECARTA, Porto Alegre, 2022), Antes que a Noite Acabe (Casa de Cultura Mario Quintana, Porto Alegre, 2022), Paisaje Común (EAC, Montevideu, 2018), Paisagem Comum (Museu do Trabalho, Porto Alegre, 2018), Tanto Barulho por Nada (MARGS, Porto Alegre, 2017), Sorria! Você está Sendo Abençoado (Centro Mun. de Cultura Dr. Henrique Ordovás F., Caxias do Sul/RS, 2014), Deixa Estar (MACRS, Porto Alegre, 2013), Relações Ordinárias (Centro Municipal de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho, Caxias do Sul/RS, 2009 e Paço Municipal, Porto Alegre, RS, 2008); e as coletivas Sem Metáfora (Fundação Vera Chaves Barcellos, Viamão, 2023), Eloquência e Eficácia (Fundação Vera Chaves Barcellos, Viamão, 2023), Salão Nacional de Arte Contemporânea de Goiás (MAC-GO, Goiânia, 2022), Brasil: Vermelho como Brasa (Museu da UFRGS, Porto Alegre, 2022), Arte Contemporânea.RS (MACRS, Porto Alegre, 2021), A Condição Básica (Fundação Vera Chaves Barcelos, Viamão, 2018), Queermuseu: Cartografias da Diferença na Arte Brasileira (Santander Cultural, Porto Alegre, 2017 e Parque Lage, 2018), Prêmio Aliança Francesa de Arte Contemporânea (Paço Municipal, Porto Alegre, 2017), Mostra SESC Cariri de Culturas (Juazeiro do Norte, 2014, 2015 e 2017), O Triunfo do Contemporâneo (Santander Cultural, Porto Alegre, RS, 2012) e VIII Bienal do Recôncavo Baiano (Centro Cultural Dannemann, São Félix, BA, 2006), entre outras.

Vencedor do Prêmio Aliança Francesa de Arte Contemporânea (2017) e do Prêmio Açorianos de Artes Plásticas: Destaque em Textos, Catálogos e Livros Publicados (2009), sendo indicado nas edições 2009, 2014, 2015, 2018 e 2023.

Possui obras em coleções particulares e públicas, como MARGS (POA/RS), MACRS (POA/RS), Pinacoteca Aldo Locatelli (POA/RS), UFCSPA (POA/RS), AMARP (Caxias do Sul), MAVRS (Passo Fundo/RS), FVCB (Viamão/RS) e Sesc Juazeiro (Juazeiro do Norte/CE).

Sérgio Lopes

Caxias do Sul, RS, 10 03 1965

Sergio Lopes é um dos mais atuantes e produtivos artistas de sua geração. Suas obras possuem uma forte característica de pesquisa, conceito e apuro técnico. Sua produção contemporânea possui grandes influências do período renascentista e a figura humana é o grande foco explorado.Seu trabalho ultrapassa os limites do Rio Grande do Sul possuindo obras em coleções nacionais e internacionais.

Gaúcho, caxiense, nascido em 1965. Formado em Licenciatura Plena em Educação Artística pela Universidade de Caxias do Sul com Especialização em Criatividade na Educação é professor titular das disciplinas de Desenho, Pintura e Laboratório de Criatividade da Universidade de Caxias do Sul.

Suzane Wonghon

São Leopoldo, RS, 04 01 1952

Bacharelado em Artes Plásticas e Licenciatura em Educação Artística – IA/UFRGS. Artista plástica e arte-educadora. Atua nas duas funções há mais trinta anos.

Em 2006 teve sua produção como tema do Projeto Metalinguagens da Arte, promovido pela Instituição Evangélica de Novo Hamburgo, desenvolvido pela disciplina de Educação Artística da mesma instituição.

Em 2007 obteve Menção Honrosa, Medalha de Prata, na I Bienal de Sorocaba, São Paulo.

Em 2008 participou do Projeto Pintores, desenvolvido pela Escolinha Caracol, de Educação Infantil, de Porto Alegre, onde os alunos do Jardim B realizaram releituras de sua obra e da obra dos artistas Eduardo Vieira da Cunha e Ibere Camargo e conquistou o segundo prêmio no 1º Salão Municipal de Artes Visuais de São Leopoldo, categoria profissional, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura, com a obra “Três Cavalinhos”, em papier maché.

Verlu Macke

Rolante, RS, 1976

Ela é artista visual pós-graduada na Universidade de Caxias do Sul/RS (UCS/RS) em 2013, com ênfase em desenho, pintura, gravura e fotografia. Com várias exposições individuais, sendo a última chamada “Diário do esquecimento: como revelar e apagar uma infância”, no Centro Municipal de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho, Caxias do Sul/RS, em 2018. Participou de inúmeras exposições coletivas (sendo Instantes do Tempo, na Galeria Duque, Porto Alegre/RS, ainda acontecendo, a mais recente) e salões de arte (como nos 22°, 21°e 20° Salão de Artes Plásticas da Câmara Municipal de Porto Alegre/RS). Recebeu o prêmio de incentivo à Produção do 19° Salão da Associação Francisco Lisboa, Porto Alegre/RS, 2016. Tem obras no acervo do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS), no Acervo Municipal de Artes Plásticas de Caxias do Sul (AMARP/RS) e na Universidade de Caxias do Sul. Realizou residência em arte contemporânea (ROLEPLAY/Sistema de arte contemporâneo), em Taxco/México, 2015.

Viviane Pasqual

Caxias do Sul, RS, 1966

Na década de 1990 se destacou por ser flautista e atuar na área musical. A partir dos anos 2000 foi para as artes visuais. Sua marca artística é marcada pelo estilo pop.

Estilo artístico a partir de 2014:

"A artista, que nasceu em Caxias do Sul (1966), onde também vive e trabalha, começou a retratar em 2014 os negros que vinham atuando no comércio informal da Praça Dante Alighieri, no centro da cidade, sobretudo os senegaleses. Os desenhos, quase todos em caneta hidrográfica sobre papel, alguns poucos em pastel oleoso, são feitos a partir de fotografias, sempre posadas, com tomadas frontais, captadas pela própria Viviane, sempre com a anuência dos retratados. O desenho, malgrado o esquematismo e as deformações tão marcantes, próprias de Viviane Pasqual, não é exatamente caricatural. A artista não distorce por gosto. Ela trabalha sempre a partir da observação do mundo e dos acontecimentos, reelaborando o que vê a partir de uma ótica pessoal, essa, sim, meio torta e muito singular. Suas limitações representativas, sua incompreensão das convenções da perspectiva e sua interpretação pessoal da anatomia humana – tosca, digamos – asseguram o que seria o sabor mesmo e a força de sedução dessas imagens. Alguém, com pertinência, haveria de objetar que há, ali, uma deturpação demasiada. Os personagens resultam algo feios; seus traços, desproporcionais. Viviane, porém, posiciona-se no extremo oposto das ilustrações do século XIX que tantas vezes trataram os negros de forma grotesca ou jocosa. Prevalece, no caso de seus retratos de senegaleses, uma inclinação afetuosa. O depoimento da artista, rememorando seus primeiros contatos com os novos imigrantes, reitera essa disposição: “Era muito emocionante ver aqueles homens negros, magros e muito altos andando por Caxias. Eu sempre tinha a impressão de que estava vendo reis. Comecei a cumprimentar, e a devolução era sempre muito simpática e sorridente, coisa rara por aqui”.

Wellington Damin

Caxias do Sul, RS, 19 07 1994

Atua profissionalmente como fotográfico.

Wéllington Damin é estudante de Fotografia na Universidade de Caxias do Sul e conta com a Curadoria Independente de Mona Carvalho. Teve suas obras expostas no Tom de Outono, na Level Cult e da mostra na Casa Paralela, na cidade de Caxias do Sul. Fez parte da exposição coletiva de fotografia “Antropolétrico em: Lentes”, um movimento artístico que tem como intuito aproximar a arte do público através de espaços alternativos e oportunizar jovens artistas e justapor com outros mais conhecidos e atualmente é artista participante da exposição “Arte + Arte – Visões da Liberdade”, que está em cartaz no Museu de Direitos Humanos do Mercosul em Porto Alegre realizado pela Associação Chico Lisboa.

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