Exposição "A Arte Sonora: Reflexões das linguagens contemporâneas"

com obras do AMARP

ìcone de Fone de Ouvido

Audiodescrição

Ícone de pessoa

Artistas

Ícone de lista

Lista de Obras

Quando: de 01 de março a 31 de fevereiro de 2024

Onde: Sala de Exposições do Centro Municipal de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho

Como: segunda, das 9h às 16h; terça a sexta, das 9h às 22h; finais de semana, das 16h às 22h.

Respeitando a classificação indicativa regulamentada pela Secretaria Nacional da Justiça, esta exposição tem Classificação Indicativa Livre.


A intersecção entre a arte sonora e as artes visuais no Brasil tem sido um campo fértil para a experimentação artística e a criação de experiências multisensoriais que desafiam as fronteiras tradicionais entre diferentes formas de expressão artística.

A arte sonora, que explora o som como meio de expressão artística em si mesmo, tem se destacado cada vez mais como uma prática interdisciplinar que se entrelaça com diversas manifestações visuais, como instalações, performances, vídeos e esculturas.

Meireles* e inúmeros outros artistas brasileiros contemporâneos tem contribuído significativamente para o diálogo entre Arte Sonora e Artes Visuais. Marcelo Armani, por exemplo, artista do sul do Brasil, de Carlos Barbosa (RS), cria instalações que exploram as interações entre som e imagem.

“Sou artista sonoro, músico/compositor eletroacústico e profissional de áudio atuando como técnico de som direto em projetos cinematográficos e cênicos. Minha pesquisa artística surge de um profundo interesse que investiga o campo sonoro e sua transversalidade em múltiplas linguagens e suportes, resultando na produção de peças e instalações sonoras multicanais hibridas. Conduzo a minha trajetória artística, abordando o material sonoro não apenas como um elemento estético que tem relações na eletroacústica, no ruído, na música concreta e contemporânea, mas também como elemento que amplifica características e qualidades físicas do objeto sonoro em suas múltiplas propostas sensoriais e, por vezes, atua como um elemento para a reflexão, a denúncia e a crítica aos fantasmas sociais presentes em modelos e discursos sociais que caracterizam os sistemas do Estado de exclusão.”

No último ano, o artista, um pouco antes de seguir para mais uma residência artística, desta vez, na China, realizou a exposição “Ruidógrafo” na Galeria de Artes do Centro Municipal de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho, em Caxias do Sul. E, além da experiência que sua exposição proporcionou, Armani trouxe, junto a sua obra, um despertar no ato de refletir e pensar sobre as linguagens contemporâneas dentro das Artes Visuais, Plásticas e Sonora, principalmente dentro do nosso acervo.

E este é o convite desta exposição realizada pela equipe da Unidade de Artes Visuais, com curadoria de Mona Carvalho em diálogo com o artista que abrirá às 18h30min no dia 01 de março, sexta-feira, mediada pela coordenadora da UAV, Mona Carvalho e com a participação de intérprete de LIBRAS. 

“Reapresentar o trabalho de Marcelo Armani vem com intuito de convidarmos a todos para refletir sobre a ampliação do conceito de Arte, da inclusão e da interdisciplinaridades das linguagens contemporâneas possíveis na arte.” - cita Mona.

A expressão "Artes Plásticas" é uma terminologia que historicamente se referia às formas de arte visual que envolvem a manipulação de materiais para criar obras tridimensionais ou bidimensionais, como pintura, escultura, gravura, cerâmica, entre outras. No entanto, o termo tem sido cada vez menos utilizado em alguns contextos contemporâneos por inúmeras razões, como o desenvolvimento da arte contemporânea, as próprias definições de arte se tornaram mais amplas e inclusivas, não se limitando a únicas mídias e/ou técnicas. À medida que os artistas continuam a explorar e ampliar linguagens, como possibilidades dessa fusão entre som e imagem, podemos esperar ver ainda mais obras fascinantes e provocativas que desafiam nossas percepções e nos convidam a repensar o papel do som na arte contemporânea brasileira.

O Acervo Municipal de Artes Plásticas da cidade está em ano de aniversário, celebrando vinte anos de sua história em maio de 2024 como acervo (e quase cinquenta anos desde sua criação como Pinacoteca Aldo Locatelli - 1975). As exposições que acontecerão durante todo ano trarão diversos olhares, provocações e questionamentos, que mune de informações aos visitantes para começarmos a (re)pensar o AMARP do futuro em constância fruição e inovação com relação aos diálogos e atuações com nosso acervo.

*Cildo Meireles é um escultor e pintor brasileiro. Conhecido internacionalmente, Cildo cria os objetos e instalações que diretamente levam o observador em uma experiência sensorial completa, questionando, entre outros temas, a ditadura militar no Brasil e a dependência do país na economia global.

O AMARP PARA O FUTURO: Acessibilidade


A equipe da UAV preparou um material acessível da exposição, que facilitará a inclusão da Arte no cotidiano das pessoas que possuem deficiência. O intuito é ser um facilitador e tornar mais cristalino o  acesso às informações sobre as obras e os artistas do nosso acervo. Desde o ano de 2022, as exposições que envolvem obras do AMARP deverão ter os cuidados necessários para uma exposição acessível.

Esta ideia é possível através de uma parceria com a Coordenadoria de Acessibilidade vinculada à Secretaria Municipal de Segurança Pública e Proteção Social da Prefeitura de Caxias do Sul e com o apoio  da Imaginativa – Acessibilidade e Educação através da audiodescritora Milena Eich.

INSTRUÇÕES PARA OBRA INTERATIVA

GALERIA DE FOTOS

VISITA VIRTUAL

VISITAS

REGISTRE SUA VISITA


O registro da sua visita digital é muito importante para o nosso controle, além de ser muito fácil! Através da comprovação de frequência nas exposições virtuais, conseguimos avaliar que tipo de exposição proporciona uma visita mais assídua de pessoas. O registro de Visita também ajuda a reunir o feedback do público, assim podendo auxiliar a produção e organização de futuras mostras, exposições e projetos.