Exposição “Ruidógrafo” de Marcelo Armani

Quando: de 23 de junho a 23 de julho de 2023

Onde: Galeria de Artes do Centro Municipal de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho

Como: segundas, das 9h às 16h; terças a sextas, das 9h às 22h; finais de semana, das 16h às 22h.

Respeitando a classificação indicativa regulamentada pela Secretaria Nacional da Justiça, esta exposição tem Classificação Indicativa Livre.


Selecionado pela Convocatória de Arte – Exposições 2023, Armani abre o calendário expositivo dos projetos selecionados pelo edital que visa a democratização e transparência na ocupação da Galeria de Artes do Centro de Cultura Ordovás.

Ruidógrafo é uma instalação sonora criada pelo artista Marcelo Armani durante a sua participação no programa de Residência Artística Sala Taller IV no Espaço de Arte Contemporâneo, Montevidéu / URU. 

O projeto transita pelos processos e técnicas presentes no campo da Arte Sonora e no Expressionismo Abstrato. As estruturas que compõem esse trabalho são utilizadas para produzir uma série de desenhos/pinturas por meio de processos vibratórios gerados por ondas sonoras de frequências médio/graves. Esses movimentos, de ordens aleatórias, compõem traços, massas e diluições que expressam as relações entre as variações do tempo, das frequências e do próprio silêncio. Nesse contexto, o artista introduz a Ruidografia como referência técnica desses resultados. Explora cruzamentos e aspectos multidisciplinares com outros campos. Redes e agrupamentos. Levezas e densidades. Traços e movimentos de ordem aleatória que formam conjuntos, composições. Retrata sons e ruídos em formas abstratas como ativador de percepções lúdicas. Exprime uma releitura do desenho e do próprio som, partindo da interpelação entre ambas as linguagens. 

O som compondo a própria “partitura”. Ruidógrafo traça um paralelo com elementos da Música Contemporânea e Eletroacústica. Nos remete aos trabalhos e pesquisas de compositores e artistas como Karlheinz Stockhausen, na obra Artikulation de György Ligeti, em Oramics Machine de Daphne Oram, nas pinturas de Wassily Kandinsky, Paul Klee, Helen Frankenthaler, Jackson Pollock e Joan Mitchell.

Marcelo Armani é artista sonoro, técnico de som direto em projetos cinematográficos, compositor e músico improvisador eletroacústico. Sua trajetória artística se insere no campo da arte sonora, transitando por múltiplas linguagens com a produção de dispositivos híbridos, peças e instalações sonoras multicanais. Seu campo de pesquisa reside na ação escultórica do som, compondo texturas e camadas com o uso de novas tecnologias. Sua prática parte de processos experimentais num diálogo entre interfaces digitais e analógicas como ferramentas de manipulação e reedição de fragmentos sonoros captados em tempo real. Armani tem participado de mostras, conferências, residências e festivais em países da América Latina, Europa, África, Ásia e América do Norte. Possui material fonográfico editado por selos de diferentes nacionalidades e organiza o programa de webrádio Ambiente Aberto como artista convidado pela CAMP Radio, França. Atualmente vive e trabalha na cidade de Canoas, RS. 


Workshop:  “Sons Operando a Matéria: Notas Sobre Algo que Ainda me faz Respirar” 

No sábado, dia 24 de junho, às 15h, haverá um workshop com o artista intitulado “Sons Operando a Matéria: Notas Sobre Algo que Ainda me faz Respirar” que se trata de um worshop e/ou encontro com Marcelo Armani  onde o artista irá compartilhar de suas experiências no campo sonoro. Essa prática será fundamentada por materiais audiovisuais focadas nas produções do próprio artista. Os participantes passam a ter contato direto com peças sonoras, equipamentos e softwares utilizados tanto para a composição, manipulação, edição e  finalização de material sonoro artístico para instalações sonoras multicanais, trazendo elementos tecnológicos digitais e analógicos. As atividades abordam conceitos, poéticas e práticas da linguagem presentes em movimentos contemporâneos como a música eletroacústica e concreta, o ruído, paisagem sonora e instalações. O artista propõe uma imersão à escuta e suas correlação com situações sônicas presentes no campo social, geográfico, antropológico e histórico. A apreciação de sons e ruídos como elementos de ativação de questionamento do campo humano. A estética do objeto. A cidade objeto. A mecanização e o confinamento dos processos humanos destinados à aposentadoria dos anseios.


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