Artistas “AMARP RETRÔ 2022"

Vera Zattera

É uma artista plástica, pesquisadora e professora brasileira licenciada em Desenho e Especialista em Vestuário Tradicional e Costumes pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), já lançou mais de vinte livros sobre os usos e costumes do Rio Grande do Sul e a colonização italiana no estado, alguns deles ilustrados pela autora. No campo do estudo e documentação visual da indumentária histórica gaúcha sua contribuição é pioneira. Também deixou contribuição relevante para o estudo da trajetória de Aldo Locatelli. Fundou e coordenou o Acervo Documenta Costume da UCS, onde dá aulas e ocupou posições administrativas, como assessora de Projetos Culturais, pró-reitora de Extensão, chefe do Departamento de Artes e membro do Colegiado Superior de Educação Artística e Habilitações. Participou da organização de várias edições da Festa da Uva como figurinista e projetista de carros alegóricos. Foi a homenageada da 32ª Feira do Livro de Caxias (2016) e recebeu mais de dez premiações pelo seu trabalho, onde se destacam a Honraria Especial Aldo Locatelli: 100 anos de História e Legado (Câmara de Vereadores de Caxias do Sul), a Medalha Homenagem à Docência Acadêmica (UCS), o Prêmio Propaganda (pelo livro “Traje Típico Gaúcho”), o prêmio Distinzione Ente Nazionale Italiano per il Turismo (Roma) e a Medalha Monumento Nacional ao Imigrante, a maior honraria concedida pela Prefeitura de Caxias do Sul).

Vinicius Libardoni

Vinicius Libardoni é arquiteto e artista plástico. Graduado Arquiteto e Urbanista pela Universidade Federal de Santa Catarina em 2012, recebeu o título de Mestre em Belas Artes (MFA) com especialização em Gravura pela Academia de Arte e Design da Breslávia em 2019, onde atualmente é aluno de doutorado e assistente de laboratório no ateliê de gravura em metal. Radicado na Polônia deste 2017, ele decidiu conscientemente afastar-se da prática profissional, abdicando do seu direito de construir para dedicar-se à uma arquitetura outra. Através de seu posicionamento crítico ele nos convida a refletir sobre o papel do arquiteto como um profissional autônomo na sociedade hoje. Em sua obra não-construída o arquiteto se dedica a refletir sobre a atual condição da arquitetura contemporânea, focando em estruturas esquecidas, abandonadas e negligenciadas—suspensas entre as glórias do passado e as incertezas do futuro.


Graça Craidy

É conhecida por sua atuação na causa pelo fim da violência contra a mulher, é graduada e mestre em Comunicação, estudou Desenho e Pintura no Atelier Livre de Porto Alegre, e na Itália, em Roma e Florença; foi professora de Processo Criativo na ESPM-Sul, e trabalhou por muitos anos como criadora publicitária em agências de propaganda em Porto Alegre e São Paulo.

A artista já montou mais de 20 mostras individuais, inclusive na Itália, na Galeria Adelinda Allegretti, em Gualdo Tadino e na Úmbria, também em Porto Alegre, no Espaço Cultural Correios, no Centro Cultural Força e Luz (antigo CCC Erico Veríssimo), ainda na Assembleia Legislativa, em Gramado; no Centro Municipal de Cultura Arno Michaelsen e na Galeria Olivas de Gramado, entre outros locais. Participou de mais de 40 exposições coletivas, inclusive no México, na Galeria Frida Kahlo, na Universidade de Sinaloa, em Culiacán e na Casa Hass, em Mazatlán.

Atualmente está em cartaz na Galeria Mario Quintana, na Estação Mercado do Trensurb, na coletiva Coletâneas dos Artistas Gaúchos, em Porto Alegre, e no maior museu da América Latina, Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba, na mostra feminista “Fora das Sombras”. Além disso, possui obras no acervo do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS).

Apaixonada por retratos, em todas as suas técnicas - óleo, acrílica, aquarela, carvão, nanquim, guache, grafite e digital, a artista confessa que a sua paixão vem do sentimento de desvendar a alma do retratado, "cada vez que desenho um rosto é como se acariciasse o mais profundo humano que habita aquela criatura, suas dores, seus anseios, seus sonhos," ressalta Graça Craidy.

Mirian Garcia

Sua formação acadêmica é em Ciências Naturais, pela Universidade de Caxias do Sul.

Lecionou a disciplina de Química durante alguns anos, em escolas particulares e estaduais.

Teve a sua trajetória no universo das artes, inicialmente apenas por curiosidade e aptidão nata, depois como profissão. Para tal, realizou diversos cursos de aperfeiçoamento com renomados mestres nacionais e internacionais.

Sua obra sempre se destacou pela transparência, leveza e sutileza de cores. Em seus trabalhos iniciais, cujo tema era figurativo, o uso do pastel seco muito auxiliou na realização dessas características. Em suas obras posteriores e até mais recentes, expandiu sua técnica com o acréscimo da tinta acrílica, colagens e texturas, especialmente nos temas abstratos.

Sua inspiração baseia-se principalmente na percepção da COR, em qualquer tema, tanto figurativo (florais, naturezas mortas, paisagens e nus) como abstrato.

A artista apresenta em seu currículo 13 exposições individuais (entre elas “Tempo – um desafio para a beleza” e “ A cor do Tempo “ , ambas na Casa de Cultura Gerd Bornhein, em Caxias do Sul ) , e 44 exposições coletivas ( muitas delas na Galeria Arte Quadros , também em Caxias do Sul ) . Apresenta algumas publicações em livros e CDs de arte, bem como uma obra sua escolhida para compor o cenário do filme “Se eu fosse você II”.

Possui obras em acervos particulares nos Estados Unidos, Itália, Espanha e Portugal.

Annemarie Brugger

A médica Annemarie Brugger Speer, filha de José Brugger (in memoriam) e Rita Brugger, foi Rainha da Festa Nacional da Uva em 1978 e viu sua filha Julia receber o mesmo título de soberana em 2006. Casada com Dietmar Speer é a dedicada mãe de Fernando e Julia De Carli e Andrea Speer. Formada pela Fundação Católica de Medicina de Porto Alegre, Annemarie vive os dias entre o consultório de Ginecologia e sua outra paixão, a fotografia, com o Clube do Fotógrafo. Criativa desde a infância por influência da mãe, a renomada artista plástica Rita Brugger, nossa entrevistada ama a família, as viagens e a profissão.




Élcio Miazaki

Formado em arquitetura e urbanismo pela Universidade de São Paulo, o artista dedica-se a projetos artísticos cujas criações lidam com corpos (ou indicativos dos mesmos) além de limites de suportes. Como temas, a memória, o patrimônio, o cotidiano e a ausência são recorrentes em diferentes graus e combinações. Demonstra a importância e a dependência do ‘outro’ para que seus trabalhos passem a existir. E tem sido recorrente também a preocupação em ‘reconstituir um contexto’ por meio de materiais de época (principalmente das décadas de 1970 e 1980), nas quais o Brasil passou pela ditadura militar e posterior redemocratização, que coincidem com os anos de infância e adolescência do artista. Ao abordar as Forças Armadas, não apenas nas questões políticas, mas nas questões que envolvem o arquétipo masculino, tão mal resolvido que pode ser uma das causas das incongruências atuais.

Mara Galvani

É professora, artista visual e poeta. Doutora em Letras (UCS/UniRitter), Mestre em Educação (UFRGS), Especialista em Artes Visuais e em Ensino da Arte (UCS) e graduada em Educação Artística – Habilitação Artes Plásticas (UCS), vive e trabalha em Caxias do Sul, RS. Docente na Universidade de Caxias do Sul (UCS), desde 2006, atua no Ensino e na Extensão. Há mais de trinta anos participa de exposições coletivas no Brasil e no exterior, entre as mais recentes estão: UCS 45 anos – Homenagem desenhada, Galeria Gerd Bornheim/RS, 2013; I Bienal C, Chico Lisboa/RS, 2013; Arte + Arte: Visões da liberdade, Museu dos Direitos Humanos/RS, 2014; Útero Museu e Domesticidade: Gerações do feminino na arte, MARGS/RS, 2014; Professores-Artistas/Artistas-Professores, UERGS/Fundarte/Feevale/Campus 8/RS, 2014-2015; Livros: Tradição e Subversão, MusCap/RS, 2015/2016; Clara Pechansky e suas Amigas, Galeria Frida Kahlo/Universidade Autônoma de Sinaloa, México, 2019; Encontros Proximais, DMAE/RS, 2019; Fora da Cor, Casa dos Rosa, IEAVI/MAC/RS, Campus 8, 2020-2021; 2021 contemporâneas, Centro de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho/RS; Feições da imagem: A vida transformacional do retrato, Galeria Duque/RS, 2021; Mulheres em diálogos: Memória, tempo e movimento, UNESC/SC, 2021; Mulheres no Plural, Galeria Duque e Campus 8/RS, 2020-2021; Instantes no Tempo, Galeria Duque/RS, 2021. Desde 2010, participa do Projeto Internacional Miniarte, com coordenação geral de Clara Pechansky, sendo uma das coordenadoras regionais. Tem obras em acervos como AMARP e Campus 8/UCS.

Hidalgo Adams

Autodidata. Trabalha com arte desde 1973, e suas atividades artísticas iniciaram-se através da madeira, nas formas de entalhe e relevo. Reside em Porto Alegre desde 1982 e, em 1984 faz estágio no Atelier do escultor GUMA, com o qual aperfeiçoa-se em escultura em madeira, bronze, terracota e pedra sabão. A partir de 1986 inicia participações em mostras coletivas, saldes de arte e artesanato no Estado e no país. Em 1988, ingressa no Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre, onde foi aluno do escultor CLÁUDIO MARTINS COSTA. Entre 1991 e 1995 faz aprimorações técnicas e reestrutura. fisicamente o seu atelier do bairro Cascata. Em 1997/98, freqüenta o Atelier Vila Nova, onde recebe orientações e ensinamentos do escultor FRANCISCO (XICO) STOCKINGER. Verbete no Dicionário de Artes Plásticas no Rio Grande do Sul, de Renato Rosa & Décio Presser, Editora da UFRGS - Porto Alegre /RS.


Dedicando-se há 35 anos exclusivamente à escultura, Hidalgo Adams apresenta dois monumentos em praças públicas no estado do Rio Grande do Sul. Nos últimos anos, ampliou a sua estrutura para atender à demanda por esculturas de grande porte para empreendimentos e coleções privadas.

Principais exposições individuais: “Do Abraço à Expansão” na Sala Augusto Meyer da Casa de Cultura Mário Quintana e “A Pedra em Processo” no Centro Municipal de Cultura de PoA.

Exposição “Artistas Gaúchos na Fundação Iberê” na Fundação Iberê Camargo é uma das inúmeras coletivas que participou.

Seu trabalho engloba o figurativo e abstrato, sendo atualmente uma das referências do Brasil na técnica de escultura em pedra.


PRÊMIOS, CONCESSÕES E HONRARIAS SELECIONADAS


Medalha de Prata - 2º Salão RBS - Rede Brasil Sul de Comunicações - Porto Alegre/RS2002

Medalha de Prata - Salão Canoense de Arte - “Flame Blue”, escultura em granito azulbahia - Canoas/RS2003

Comenda Pedro Weingärtner - Câmara Municipal de Porto Alegre - Porto Alegre/RS2005

Medalha de Ouro - II Salão de Artes Plásticas da Região dos Vinhedos - “AbraçoHiroshima”, escultura em ágata - Bento Gonçalves/RS2009

Medalha de Prata - II Salão de Inverno na Galeria de Arte Mali Villas Boas/AssociaçãoPaulista de Arte - “Abraço Hiroshima”, escultura em ágata - São Paulo/SP

Rogério Baierle

Conhecido artisticamente por Baierle.

Cursou publicidade e propaganda e Bela Arte trabalhou com publicidade até a década de 90.

Em 1990 iniciou a atividade de design de produtos em estúdio próprio, realiza projetos de criação e design gráfico. Desde 1996 dedica-se exclusivamente à escultura onde desenvolve estudos de comunicação/expressão tridimensional.

Peculiaridades das Obras do Artista:

Trabalha com metal, buscando nas formas o desejo de elaborar uma obra que tenha longevidade visual ( obra atemporal) . Usando o aço cortem ou aço carbono como material, tendo como princípio ativo em suas obras a geometria espacial e a oxidação, técnicas essas que já lhe deram o premio Latino Americano de escultura e o o projeto cultural SUR.

Nas obras mais recentes vem mostrando mais espiritualidade e religiosidade.

Carlos Gandara

Gandara é cirurgião pediátrico, membro do Clube do Fotógrafo de Caxias do Sul e presidente da Confederação Brasileira de Arte Fotográfica (Confoto). Dedica-se à fotografia desde 2001 e já passou por mais de 40 países registrando os mais diversos cenários e situações.

Carlos se formou em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Em 1994, foi convidado para trabalhar em Caxias do Sul, onde atuou, inicialmente, como cirurgião pediatra nos hospitais Pompéia (HP) e Saúde. No ano seguinte, ingressou no Hospital do Círculo, onde foi um dos idealizadores do centro que atende pessoas portadoras de fissura labiopalatina. A atuação do médico nessa área rendeu, neste ano, o título de sócio-diretor da Associação Latino-Americana de Cirurgia Craniofacial.

Hoje, Gandara é diretor técnico do Hospital Unimed. Para ele, ser reconhecido como cidadão caxiense é uma realização que jamais imaginou. Salienta que a cidade proporcionou que pudesse trabalhar na área que escolheu da melhor forma possível.

Além da medicina, a fotografia é outra paixão de Gandara. Atualmente, ele é o presidente do Clube do Fotógrafo de Caxias do Sul. O público pode conhecer a veia artística dele por meio da mostra fotográfica “Cuidado Frágil”, que está no Espaço Cultural Mário Crosa, subsolo da Câmara de Vereadores, até o dia 22 de junho. A exposição traz imagens que foram capturadas durante anos de trabalho como cirurgião pediátrico.

Wagner Mello

Wagner Mello vem se dedicando às artes desde 2008. Seu trabalho é inspirado no imaginário infantil, na mitologia e no folclore.

Wagner Mello é artista-educador e ilustrador, natural de Porto Alegre/RS. Em sua poética, exercita o experimento gráfico como construtor de narrativas. Transita entre técnicas e práticas: do desenho, passando pela colagem, à gravura. Também vem investigando as linguagens audiovisuais. É produtor no selo Trilhas Pretas e co-criador no Estúdio Mar. Medeia atividades relacionadas à difusão da publicação independente e participa do circuito latino-americano de feiras de artes gráficas.

Beatriz Balen Susin

Pintora, desenhista e professora. Beatriz Balen Susin é graduada em artes plásticas e música, tendo estudado com Lucienne Ruschel, Ado Malagoli, Júlio Plaza, Mara Caruso e Tomoshige Kusuno, entre outros. Foi professora do Instituto de Artes da Universidade Caxias do Sul e do Núcleo de Artes Visuais, também nesta cidade. Ao longo de sua carreira, expõe em várias cidades do interior do Rio Grande do Sul.


Críticas:

"Cores vibrantes e figuras grotescas configuram uma heterogênea mescla de elementos de distintas naturezas, afastando o olho do espectador do mundo idealizado, a artista estabelece o abismal estremecimento de sentir-se sem suporte diante de um mundo pré-lógico em que as ordens ameaçam entrar em dissolução. Mesclando belo e sinistro numa fusão turbulenta, Beatriz inscreve sua expressão artística da densidade humana".

Ligia Cademartori

Matheus Montanari

É artista visual e pesquisador das relações entre arte e tecnologia. Bacharel em Tecnologias Digitais (UCS), Mestre em Artes Visuais (USP), membro do grupo de pesquisa Poéticas Digitais. Atualmente, desenvolve sua pesquisa de doutorado na Universidade de São Paulo e no Laboratório de Antropologia Multimídia da University College London. O projeto “Paisagens Algorítmicas” faz parte da sua investigação de mestrado, já foi exibido na galeria.art no ars electronica, Áustria, no seminário “emergências*, em São Paulo, e premiado pelo 67º Salão Paranaense de Arte Contemporânea.

Cristina Lisot

Trabalha de modo transversal entre as artes do espetáculo, as visuais e as ciências do corpo, dando as mãos a saberes, entre os campos, experimentando vocabulários desconhecidos. É bailarina, figurinista, artista têxtil e bioquímica, além de reunir diversas criações na produção vestível e de objetos, onde atua borrando as fronteiras entre artesanato, arte e design, reciclando materiais e buscando novo significado ao aplicá-los em diferentes contextos, unindo sua visão plástica à produção artesanal em pequena escala. Desenvolve projetos nas interfaces da moda, dança, teatro, saúde e cultura em geral. Iniciou sua carreira na dança contemporânea em 1998 e participou de várias oficinas e espetáculos a partir de então, tendo integrado o elenco da Cia. Municipal de Dança de Caxias do Sul, sempre contribuindo para a produção de figurinos.

Seu interesse pelas artes têxteis e pelo movimento figuram como seu recorte de pesquisa.

Paralelamente à formação estrita em Bioquímica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFRGS, cursou cadeiras de graduação em Artes Plásticas, Artes Dramáticas e Educação Física, estruturando currículo próprio e híbrido. É mestre pela mesma universidade, onde dissertou sobre identidade biológica-cultural em área de colonização italiana, pós-graduada em Corpo e Cultura: Ensino e Criação pela Universidade de Caxias do Sul-UCS, onde teve o figurino e a dança como tema de estudo, além de residente no American Dance Festival-ADF, na Duke University-EUA. No período de residência no ADF, em 2019, dando sequência à investigação corpo e têxteis, desenvolveu o objeto ○, que foi exposto na I Bienal de Arte Têxtil-2019 e selecionado por Ventura Expose, Fuorisalone, Semana de Design de Milão-2020 (postergada por força da pandemia) que aconteceu então, junho de 2022, por Certosa Initiative. Em 2021 foi artista residente no Flow Festival –Arte e Tecnologia, onde, em colaboração com Vinicius Guerra e Aurora DÁrrigo, retomou experimentos de seu trabalho Florescer-2009 nas linguagens de imagem em movimento, que resultaram no videomaping Vaporizada. Integrou a exposição coletiva Romper a Superfície é Abrir um Rio para Dentro, que aconteceu na galeria foNTE, em São Paulo, entre 10 de março a 09 de abril de 2022.

Recentemente seus trabalhos plásticos foram selecionados pela Unidade de Artes Visuais da Secretaria Municipal de Cultura de Caxias do Sul para exposição individual na Galeria de Artes do Centro Municipal de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho, com vernissagem em maio de 2022 e irá expor a integralidade de seu trabalho na Casa de Cultura Mario Quintana, na galeria Vitrine, nos meses de outubro e novembro deste ano.

Filha de um alfaiate de uma professora de artes, desde pequena, distraía-se com as plantas que cresciam nos terrenos baldios e nas frestas das calçadas, ato que ainda hoje lhe acompanha, inspira e provoca sentimentos que a faz derivar. Cresceu com um olhar próprio sobre as coisas. A inquietação e o gosto pelas flores, alinhados a uma formação que articula as ciências biológicas e humanas, definem a artista. Este relicário de memórias, areja a própria presença na biografia que acrescenta nova camada a cada vivência. Sua trajetória é marcada por essa mistura que imprime os territórios de passagem.

Atualmente participa do grupo de acompanhamento do atelier Hermes Artes Visuais-SP, orientada pelos artistas Nino Cais e Carla Chain; desenvolve trabalhos autônomos nas artes têxteis e do movimento, continua bioquímica e, eventualmente atua como professora/facilitadora.

José Antônio Fernandes Martins

Conhecido como "Seu Martins". José Antonio Fernandes Martins foi vice-presidente de relações institucionais da Marcopolo durante 53 anos, atuando como executivo na companhia desde 1966.

Desde 2019 se dedica exclusivamente ao ramo de medicina nuclear tendo fábrica em Porto Alegre e unidades em São José do Rio Preto (SP), Rio de Janeiro e, mais recentemente, no Paraná, o empresário volta atenção na fabricação de fármacos para diagnósticos avançados de câncer.

Martins é um das figuras mais representativas do empresariado caxiense. Atualmente, ele ocupa a função de Diretor Institucional da CIC Caxias Do Sul. Martins também é presidente do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre), presidente da Associação do Aço do Rio Grande do Sul e vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Junto com sua esposa (Hieldis Martins) mantém a Pinacoteca de José Antonio e Hieldis Martins, onde guarda um importante acervo de obras de arte.

Paulo Vega Jr

Artista visual, pesquisador e professor. Reside e trabalha em Brasília/DF desde 2011. Doutor em Artes pelo Programa de Pós-Graduação em Artes (PPG-ARTES) da Universidade de Brasília (UnB), fez Estágio Doutoral na Universidade de Varsóvia (UW), na Polônia, com financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Mestre em Artes pelo Programa de Pós-Graduação em Artes (PPG-ARTES) da Universidade de Brasília (UnB). Possui Licenciatura Plena em Educação Artística - Habilitação em Artes Plásticas pela Universidade de Caxias do Sul abril de 2022. Pesquisador membro do GEPPA - Grupo de Estudos, Pesquisas e Práticas Artísticas da Universidade de Brasília (UnB). Seus principais temas de interesse, em termos de produção prática e teórica, são: Arte Conceitual - anos 1960/1970; Arte Contemporânea; Arte Neo-Conceitual/Pós-Conceitual; Autobiografia; Identidade; Memória.

Utiliza-se de diversas linguagens artísticas e suportes criativos como, por exemplo, desenho, fotografia, instalação, livro de artista, performance e vídeo.

Gustavo Prata

É formado em Comunicação Social pela ESPM, pós graduado em Design Gráfico pela Miami Ad School e cursou História da Arte na Enforex em Barcelona. Participou de exposições coletivas no Wesley Duke Lee Art Institute, Ricardo Camargo Galeria, Ateliê 397, Galeria Rabieh, entre outros. Nos anos de 2019 e 2021 foi artista residente da Kaaysá Art Residency. Em 2021 apresenta a individual “O dentro é o fora” no Hermes Artes Visual em São Paulo, resultado de uma residência artística de 5 meses no mesmo e, posteriormente, a individual “A Mancha dos Dias” no Salão Angelim em Blumenau. Em sua pesquisa, se debruça sobre itens cotidianos para desestruturá-los e lhes conceder papéis orgânicos e simbióticos dentro de sua vivência. Assim, remove sua artificialidade e os confere corpos híbridos, congelando estados emocionais no tempo para transformar sensações em objetos e vice-versa.



Coletivo UN

Coletivo UN (Um Nada).

Surgiu no ano de 2018 a partir da aproximação de três artistas, Marina Rombaldi, Nicole Martinato e Nilton Dondé, que se conectaram por suas temáticas e pesquisas em arte, e que atuam, desde então, de forma coletiva e experimental, buscando subverter as fronteiras, torcer os limites do sistema e espaços de arte e estreitar as distâncias entre arte e público. Em suas proposições artísticas dedicam-se a pensar a arte enquanto vivência e potência questionadora, estabelecendo laços afetivos entre o público e suas proposições, e também com os espaços - sejam eles públicos ou privados. Deslizam entre diferentes plataformas, sendo experimentais em sua essência, se utilizando de fotografias, desenho, pintura, colagens, performance, vídeo arte, arte sonora e ações no espaço urbano. Pelo viés da intervenção, transgressão e apropriação, mesclam conceitos e técnicas, propondo projetos artísticos que interrogam, também, o estado e a posição do artista e da arte no campo comum.