Exposição "Tum Tum 10 anos: Imagens e Multimídia", com curadoria de Pepe Pessoa

Quando: de 18 de Junho a 11 de Julho

Onde: Sala de Exposições do Centro de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho e Zarabatana Café (Rua Luiz Antunes, 312 – Panazzolo)

Como: segunda, das 9h às 16h; terça a sexta, das 9h às 22h; finais de semana, das 16h às 22h.

O lugar não poderia ser outro. Dez anos depois de ser idealizada em uma mesa do Zarabatana, dentro do Centro de Cultura Ordovás, a Tum Tum Produtora volta ao seu berço com uma exposição contemporânea sobre a sua primeira década. De 18 de junho de 2021 a 11 de julho, fotografias, áudios e objetos do acervo da produtora materializam lembranças de shows, bandas, público e parceiros. Por trás, estão eventos e histórias que contribuíram significativamente para o desenvolvimento da cultura e da música em Caxias do Sul. A exposição Tum Tum 10 anos: Imagens e Multimídia tem financiamento da Lei de Incentivo à Cultura (LIC) de Caxias do Sul, com apoio cultural de Go Image e apoio de Copihel e Metadados.

A diretora executiva da Tum Tum, Juliana Pandolfo, explica que a exposição abre em 2021, apesar de a primeira década ter sido completada em 2020, porque foi preciso esperar os desdobramentos da pandemia da Covid-19 para decidir o que poderia ser feito com segurança. “Antes de o coronavírus entrar na nossa vida, a ideia era fazer uma grande festa para marcar o aniversário, mas precisamos nos adaptar. Encontramos uma forma de não deixar a data passar em branco e também respeitar o isolamento”, explica.

Para fazer a curadoria de um acervo definido como “gigantesco”, Juliana convidou o produtor artístico Pepe Pessoa. Eles trabalharam por quase seis meses meses ao lado da historiadora Geovana Erlo e do diretor artístico da Tum Tum, Beto Scopel. “Serão cinco módulos dispostos no Zarabatana e junto ao Núcleo de Artes do Ordovás. Teremos também lembranças em áudio rodando em looping e um varal interativo”, explica Pepe.

Ao redor do Zarabatana, será montado um varal com fotos do público. Se você se encontrar na imagem, pode levá-la e, em troca, deixa um bilhete com um recadinho para a Tum Tum. Os cartões e as canetas estarão à disposição das pessoas juntamente com o álcool em gel. “Essas fotos serão impressas em tamanho postal com borda branca, para darmos uma cara realmente de recordação”, completa o curador, reforçando a preocupação de dar um destaque especial ao público na exposição: "Sem ele, a Tum Tum não tem razão de ser”.

Ainda no Zarabatana, haverá um módulo junto ao palco. Ali estarão fotos de artistas no encerramento do show, o emocionante momento da reverência. Na Sala de Exposições do Ordovás, estarão a parte artística e a Tum Tum de Verão, com imagens de shows. Atrás do palco, estará o módulo Museu, com objetos do acervo, como camisetas, canecas, material de divulgação e dos parceiros. “No Museu, teremos som em looping de spots gravados por bandas, falas da Juliana apresentando shows e outros momentos importantes que temos registrados em áudio”, completa Pepe. A edição desse material é assinada por Beto Scopel.

Ao final do trabalho, foram curadas 629 fotos. Dessas, 456 estarão no varal, o que reforça o zelo em valorizar quem assiste aos shows. “Quando recebi o convite para fazer a curadoria, fiquei muito honrado, mas, ao mesmo tempo, um pouco assustado com a magnitude dessa missão. Trata-se de um acervo nobre da história cultural de Caxias do Sul. Na primeira reunião, porém, o susto virou um boom de satisfação, porque a Juliana tem muita memória, lembra dos detalhes e trouxe a Geovana, que é muito competente, e o Beto, que nos deu muito suporte. Foi uma deliciosa acolhida e um trabalho muito gratificante”, conta o curador.

A escolha do nome de Pepe Pessoa se deve, segundo Juliana, a diversos fatores. “Há uma reciprocidade, porque eu fiz a curadoria dos 30 anos do Pepe em Caxias, e também um respeito muito grande pela competência dele como fotógrafo e produtor artístico. Além disso, o Pepe sempre esteve muito presente na Tum Tum, é um parceiro de muito tempo. Eu acreditava que ele conseguiria dar um olhar contemporâneo para a exposição”. E falando em contemporaneidade, esse trabalho de dois meses, além de levar Juliana de volta ao passado, também a fez refletir sobre o futuro: “Pensei muito em como começamos, onde estamos e como seguiremos em frente. Foi muito bom”.

Geovana foi responsável pela expografia e conta que também se assustou ao ver o tamanho do acervo. Agora, com o trabalho concluído, sente-se gratificada pela equipe ter conseguido reunir um material que representa a história da Tum Tum. “Foi um desafio trabalhar com um acervo tão grande. Começamos com catalogação e organização e acabamos trabalhando de forma quantitativa e qualitativa ao mesmo tempo. Conforme fazíamos o levantamento do que existia, já buscávamos compreender o sentido e a importância daquele acervo para a importância da produtora”, explica Geovana.

Ela destaca o varal com as fotos do público trocadas por bilhetes e a parte destinada aos artistas com alguns dos pontos altos da exposição. “A Tum Tum é feita de pessoas, então se não houvesse um destaque aos artistas e ao público, a produtora não estaria cumprindo o que se propôs. Nas fotos, os artistas estão agradecendo ao público; na exposição, nós estamos agradecendo a eles por terem participado da Tum Tum”, reforça.

Quem quiser saber mais sobre os bastidores desse trabalho pode participar de um bate-papo virtual com Juliana, Pepe e Geovana. Eles falarão sobre o processo de criação e produção da exposição no dia 5 de julho, às 19h, na plataforma Google Meet.

Em um período difícil para todos e, especialmente, para o setor cultural, a exposição chega também como um sopro de esperança. Neste momento em que o público não pode estar reunido em frente a um palco, a Tum Tum traz imagens de quando essa energia acontecia, oferecendo força para que todos aguentem mais um pouco. A segunda década vai começar.

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